terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ligações aéreas Bragança-Lisboa suspensas

Hoje é o último dia em que se realizam as ligações aéreas Bragança – Lisboa.A partir de amanhã, a Aerovip suspende a carreira regional entre a Capital e o Nordeste Transmontano, depois de o Governo não ter lançado o concurso público internacional para concessionar esta linha. 

O presidente da Câmara de Bragança reuniu, na passada sexta-feira, com o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro. Jorge Nunes trouxe a notícia da suspensão do serviço.“A partir do dia 27 é suspenso o serviço, porque o actual modelo de subvenção não pode ser mantido, pelo que o Governo está a delinear um modelo alternativo, cujo financiamento seja ao passageiro, transferindo parte do risco deste processo para os operadores”, realça o autarca.O presidente da Câmara de Bragança teme que este seja o início do fim das ligações aéreas entre o Nordeste Transmontano e a Capital.“Existe algum receio atendendo às circunstâncias e às limitações do mercado aeronáutico no nosso País e também ao mercado em termos regionais, no que diz respeito aos utilizadores, estar perante um início de fim da ligação aérea, o que seria uma situação completamente incompreensível e um retrocesso de mais de 15 anos”, sublinha Jorge Nunes.

A Aerovip já estava a operar nesta linha fruto de um prorrogamento do contrato com o Governo, desde o início do ano, altura em que expirou a última concessão.O consultor da Aerovip, Carlos Amaro, considera estranho que cerca de nove meses depois, o Governo não só não tenha aberto concurso público, como anuncia que está a estudar um novo modelo de subvenção para esta ligação aérea.“É estranho deixar acabar a linha, que só por si torna esta empresa menos competitiva para concorrer a outro tipo de concurso e, naturalmente, com prejuízo para o Estado, que ainda está a estudar um novo modelo, quando este contrato com a Aerovip já foi feito numa situação dita extraordinária”, realça o advogado.O fim das ligações aéreas já motivou reacções. 

Os passageiros que aterraram ontem à tarde no aeródromo de Bragança ficaram surpreendidos com a notícia de que este serviço vai ser suspenso e enaltecem a comodidade do avião.O deputado socialista Mota Andrade também se insurge contra esta medida do Governo e lembra que o meio aéreo era muito utilizado por empresários e, até, por turistas.Para Mota Andrade, esta decisão do Governo põe em causa o projecto que a Câmara de Bragança tinha para a transformação do aeródromo num aeroporto regional.“Toda a estrutura do aeródromo municipal só se justifica com a existência desta carreira”, realça o deputado.

A Brigantia também tentou ouvir os deputados do PSD eleitos por Bragança, mas Adão Silva e Maria José Moreno não quiseram prestar declarações sobre este assunto enquanto o Governo não delinear o novo modelo de subvenção para retomar as ligações aéreas Bragança-Lisboa. Para já, o último avião parte hoje de Lisboa às 15:50 horas e chega a Bragança às 17:20 horas. 

Escrito por Brigantia

Liga e INEM fecham acordo: Aumento de 1,2 milhões de euros

Foi longa a negociação entre a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) mas fazendo as contas ao acordo alcançado, os bombeiros portugueses vão receber mais 1,2 milhões de euros. Num ano de austera contenção orçamental, a Liga “congratula-se” por ter conseguido a atualização do Acordo de Cooperação, existente desde 2008 e até hoje “nunca revisto”.

Segundo números oficiais, regista-se um acréscimo global de 8,2 por centos nos PEM e de 2,9 por cento nos Postos de Reserva. Quanto ao Subsídio Trimestral Fixo, haverá um acréscimo de 1,600 euros/ano para todos os escalões, um acréscimo de 5,44 por cento. Já relativamente ao Subsídio de Consumíveis, o mesmo passará para 2 euros por serviço, ou seja, um aumento de 100 por cento. Este foi o acordo “possível” sublinha a Liga que vai continuar a “insistir com o INEM, no sentido de se encontrar uma forma de compensação pelos incomportáveis custos com o oxigénio”.

Fonte: BP

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

FICHA DE SEGURANÇA - Ajuda quem SOCORRE...



Uma das grandes dificuldades com que as equipas de socorro se deparam frequentemente em ações de desencarceramento é a dificuldade em saber onde “cortar” a viatura. Os 10 minutos necessários até há pouco tempo atrás para abrir um automóvel e retirar um ferido são agora muitos mais com os automóveis de última geração, já que é preciso ter muita informação para o poder fazer de forma segura: onde se encontram os componentes de alta tensão, as cargas dos airbags, que tipo de combustível utiliza a viatura, quais os melhores pontos de corte da carroceria. O tempo é de ouro quando se trata de resgatar um ferido grave encarcerado num automóvel. Uns minutos podem fazer a diferença entre a vida e a morte. 


1 -O que é a ficha de segurança A Ficha de Segurança é uma folha com informação técnica para as equipas de socorro na intervenção em acidentes rodoviários. Tem um formato standard e é válida para toda a Europa. Permite ganhar tempo e segurança na prestação de socorro a vítimas encarceradas. 

2 - Taxa de mortalidade em acidentes rodoviários por tempo decorrido 1ª Fase: As mortes que ocorrem durante os primeiros minutos após o acidente são, na sua maioria, impossíveis de evitar. Representam 10% do total de mortes e ocorrem devido a lesões graves. Apenas podem ser reduzidas através de uma adequada prevenção rodoviária. 2ª Fase: As mortes que ocorrem nas primeiras horas após o acidente representam 75% do total. Esta é a fase em que se pode salvar vidas com a prestação do socorro adequado, de forma rápida e segura. O factor mais importante para a sobrevivência das vítimas é o período de tempo (”GOLDEN HOUR”) entre a ocorrência do acidente e o início da prestação dos cuidados de emergência adequados. 3ª Fase: Decorre nas semanas seguintes ao acidente e representa 15% das mortes, devido a complicações posteriores ao socorro inicial. São necessários muitos esforços e recursos para reduzir a mortalidade nesta fase. 

3 -Principais problemas do desencarceramento A crescente inovação tecnológica na construção dos veículos dificulta o trabalho das equipas de socorro (diferentes tipos de combustível, airbags, materiais de construção, etc.). 40% dos desencarceramentos em veículos com 20 anos concretiza-se até 50 minutos. Já nos veículos fabricados há 5 anos, esse tempo é superior a 1 hora. 


Para as equipas de socorro é fundamental conhecer a marca, o modelo e o ano de fabrico do veículo para compreenderem os detalhes técnicos que afetam o desencarceramento. Em 25% dos desencarceramentos não se identifica ou identifica-se mal o fabricante, em 45% o modelo e em 65% o ano de fabrico. 


Cerca de 63% dos problemas com que se deparam as equipas de socorro podem resolver-se mais rapidamente com a Ficha de Segurança (identificar o veículo, sistemas de segurança passiva e a extracção da vítima). 

4 - Campanha ACP para o uso da ficha de segurança Apelar e sensibilizar os condutores para colocarem a Ficha de Segurança no interior de cada veículo; A Ficha de Segurança tem um formato standard, fácil de interpretar por qualquer equipa de socorro; Onde conseguir a Ficha de Segurança? Internet: http://www.acp.pt/ficha-de-seguranca/descarregue-a-sua-ficha Delegações do ACP 

5 - Como se coloca a Ficha de segurança? Imprima em formato A4 a Ficha de Segurança do veículo (marca, modelo e ano exato de fabrico); Dobre a Ficha em 3 e coloque-a na pala do automóvel no lado do condutor; Cole o autocolante identificativo no vidro do automóvel, de forma a que, em caso de emergência, as equipas de resgate saibam que dispõe desta informação.



Porque? 
Uns minutos podem fazer a diferença entre a vida e a morte.



quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Socorro pré-hospitalar: Bombeiros garantiram 80 por cento na última década

Nos últimos 10 anos, entre 2001 e 2011, as associações e corpos de bombeiros portugueses foram responsáveis por 80 por cento das intervenções de socorro pré-hospitalar accionadas através do 112/centros de orientação de doentes urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Para o presidente do conselho executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), comandante Jaime Soares, ”os números atestam a importância que os bombeiros detém e que tem vindo a aumentar no seio da sociedade portuguesa pese embora a crise a que também tem tido que responder”.

Mais de 4,7 milhões de intervenções (2001/2011) foram asseguradas pelos bombeiros contra os 1,2 milhões que couberam directamente às estruturas do INEM.

Para responderem a um tão grande número de pedidos de socorro pré-hospitalar os bombeiros socorreram-se sempre de meios humanos próprios.

Para o comandante Jaime Soares, “essa capacidade e qualidade de resposta atesta o nível crescente de competência que os bombeiros adquiriram ao longo de anos no domínio do pré-hospitalar, apesar das falhas ocorridas no domínio da oferta de formação”. “São também exemplo da competência e preparação técnica dos bombeiros os inúmeros partos que têm feito com êxito total nas suas ambulâncias nos últimos anos”, sublinha o presidente da LBP.

Das 4,7 milhões de intervenções dos bombeiros, 3,6 milhões foram realizadas com as 228 ambulâncias INEM distribuídas pelas associações e corpos de bombeiros, reforçadas também com as ambulâncias próprias dos bombeiros, no âmbito dos chamados Postos de Emergência (PEM) protocolados entre o Instituto e as entidades detentoras de bombeiros.

No universo dos bombeiros com PEM os pedidos de intervenção duplicaram na última década. Os restantes 1,1 milhões de intervenções realizadas por bombeiros inserem-se no protocolo existente entre o INEM e 205 associações e corpos de bombeiros como Postos de Reserva (Reserva).

Neste caso, todas as ambulâncias utilizadas são propriedade das associações e corpos de bombeiros e, na última década (2001/2011) o número de pedidos triplicaram.

Fonte: Bombeiros de Portugal

Governo aumenta liberdade de organização dos corpos dos bombeiros

O novo regime jurídico dos bombeiros, que visa aumentar a sua “liberdade de organização” e flexibilizar a constituição de forças conjuntas e de agrupamentos, deixando o município de limitar a sua criação, foi hoje publicado em Diário da República.

O decreto-lei hoje publicado e que entra em vigor a 26 de novembro faz algumas alterações ao decreto-lei n.º 247/2007, de 27 de junho, que estabelece o regime jurídico aplicável à constituição, organização, funcionamento e extinção dos corpos de bombeiros em Portugal continental. 

“Decorridos mais de cinco anos sobre a vigência do diploma, constata-se a necessidade de se proceder a alguns reajustamentos, fundamentalmente, no âmbito da organização e funcionamento dos bombeiros, essenciais ao eficaz cumprimento da sua missão, com vista a garantir a melhoria da qualidade da prestação do socorro às populações e das ações de proteção civil”, refere o diploma do Ministério da Administração Interna (MAI). Das várias alterações introduzidas, o MAI destaca “o aumento da liberdade de organização dos corpos de bombeiros”, que visa uma “maior eficiência operacional e de gestão dos corpos de bombeiros”. 

 Relativamente à definição das áreas de atuação dos corpos de bombeiros, o diploma refere que se existirem diferentes corpos de bombeiros no mesmo município, a respetiva área de atuação pode não coincidir necessariamente com as fronteiras das freguesias. Ao mesmo tempo, prevê que, na falta de acordo entre os corpos de bombeiros, a Autoridade Nacional de Proteção Civil possa fixar áreas de atuação não coincidentes com os limites das freguesias. 

 No que diz respeito às forças conjuntas e aos agrupamentos, do ponto de vista geográfico, o concelho deixa de constituir o limite à respetiva criação. “A única limitação geográfica passa a ser a da contiguidade das áreas de atuação dos corpos de bombeiros em causa”, refere o diploma, que prevê ainda a possibilidade de agrupamentos não só entre associações humanitárias de bombeiros, mas também entre quaisquer entidades detentoras de corpos de bombeiros. 

 Segundo a legislação, a ANPC pode suspender total ou parcialmente a atividade de um corpo de bombeiros detido por uma associação humanitária de bombeiros, em caso de “manifesta carência de recursos materiais ou de recursos humanos qualificados necessários para o cumprimento das suas missões” ou em “caso de grave e reiterado incumprimento dessas missões ou das normas aplicáveis à atividade dos corpos de bombeiros”. 

 O MAI pretendeu reunir num mesmo diploma a regulamentação dos quadros de pessoal dos corpos de bombeiros pertencentes a municípios, prevendo quadros distintos para bombeiros voluntários e profissionais e a carreira de bombeiro especialista. O decreto-lei cria ainda a obrigação de as entidades detentoras de corpos de bombeiros atualizarem permanentemente a informação necessária dos beneficiários do seguro de acidentes pessoais, via Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses.

Fonte: Jornal i / Lusa

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Passeio BTT reverte com 500 euros para Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros

O passeio BTT organizado pela Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros ficou aquém das expetativas.

Eram esperados cerca de 100 participantes, no entanto, só compareceram trinta ciclistas. Apesar da aposta na divulgação por todo o distrito, o presidente da Secção Desportiva, Vasco Costa diz que a corporação não vai desanimar, e prometem continuar empenhados em conseguir verbas para melhorar as infraestruturas do quartel.

 “Correu bem, podia ter corrido melhor, para o primeiro. Tivemos 30 participantes, estávamos à espera de mais, houve várias falhas de muitas equipas. Não pudemos desanimar com o primeiro. Todos os lucros que se obtiverem, não só deste passeio mas de todos os eventos que nós fazemos, é tudo para criar novas infraestruturas para os bombeiros, criar condições melhores.” 

 Com o primeiro passeio BTT a reverter para a Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, os soldados da paz amealharam de cerca de 500 euros.

 Fonte: Rádio Onda Livre

domingo, 18 de novembro de 2012

sábado, 10 de novembro de 2012

Ministro da Administração Interna elogia capacidade do dispositivo de combate a incêndios

O ministro da Administração Interna destacou hoje a capacidade de resposta do dispositivo de combate aos incêndios florestais, num ano "muito difícil" do ponto de vista do clima, tendo reconhecido que houve problemas.

 "Do ponto de vista climatérico, foi uma situação muito difícil, a capacidade de resposta do dispositivo foi positivo, sem esquecer que, aqui e ali, houve problemas e a identificação desses problemas são muito importantes para que não voltem a ocorrer", disse aos jornalistas Miguel Macedo. 

 Na cerimónia de avaliação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), o ministro realçou a capacidade de resposta dos meios aéreos e terrestres. Segundo Miguel Macedo, os meios aéreos levaram, em média, no mês de agosto, menos de sete minutos a chegar ao terreno, e os meios terrestres chegaram em 16 minutos. O ministro referiu também que 87 por cento dos incêndios em Portugal estão extintos nos primeiros 45 minutos da sua ocorrência, o que demonstra "bem a dimensão da eficácia deste dispositivo".

 "O que correu mal foi, aqui ou ali, algumas situações que, na avaliação da própria proteção civil, ou do dispositivo no terreno, se verificou que as coisas podiam ter andado de outra de forma e se poderia ter respondido de outra forma", sublinhou, sem apontar os problemas. 

Adiantou, porém, que um dos aspetos que "menos correu bem" foi no Algarve, com o incêndio que deflagrou em "condições muito difíceis, atípicas e quase únicas". 

 Também presente na cerimónia, a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, destacou a aposta que tem de ser feita na prevenção dos incêndios florestais, tendo enumerado algumas das iniciativas legislativas. 

 Segundo a avaliação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), que hoje foi feita em Lisboa, a área ardida aumentou 55 por cento, e as ocorrências de fogo diminuíram cinco por cento este ano, em relação a 2011. 

 Os dados referem que, entre 01 de janeiro e 15 de outubro, se registaram 20.969 ocorrências de fogo, menos 1.234 do que no mesmo período do ano passado, quando deflagraram 22.203. Já a área ardida aumentou 55 por cento, tendo os 20.969 incêndios consumido 105.016 hectares de floresta, enquanto em 2011 arderam 67.594 hectares. O maior fogo de 2012 teve início a 18 de julho, no distrito de Faro, e afetou 21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 20 por cento da área florestal ardida este ano.

Fonte: Lusa/SIC

Detenções pelo crime de incêndio florestal aumentam mais de dois terços este ano

Oitenta e oito pessoas foram detidas este ano pelo crime de incêndio florestais, representando um aumento de mais de dois terços em relação a 2011, foi hoje anunciado durante a cerimónia de balanço da época de fogos. Segundo os dados revelados, a Polícia Judiciária deteve 58 pessoas e a GNR realizou 30 detenções em flagrante delito, totalizando 88, mais 69% do que em 2011, quando foram detidas 52 pelo crime de incêndio florestal. Este ano foram ainda elaborados 1.298 inquéritos por crime de incêndio florestal. Na cerimónia, o adjunto do comando operacional da GNR, major general Rui Moura, adiantou que a corporação identificou 1.010 suspeitos de atear incêndios florestais, mais 587 do que em 2011, tendo também aumentado de 3.700 para 5.799, o número de contra ordenações. De acordo com Rui Moura, a maioria dos fogos em floresta tem origem negligente (48 por cento), seguindo-se causas desconhecidas (27 por cento) e intencionais (18 por cento). Segundo a avaliação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), que hoje foi feita em Lisboa, a área ardida aumentou 55 por cento e as ocorrências de fogo diminuíram cinco por cento este ano em relação a 2011. Os dados referem que, entre 1 de Janeiro e 15 de Outubro, se registaram 20.969 ocorrências de fogo, menos 1.234 do que no mesmo período do ano passado, quando deflagraram 22.203. Já a área ardida aumentou 55 por cento, tendo os 20.969 incêndios consumido 105.016 hectares de floresta, enquanto em 2011 arderam 67.594 hectares. O maior fogo de 2012 teve início a 18 de Julho, no distrito de Faro, e afectou 21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 20% da área florestal ardida este ano. Outros fogos com mais área florestal ardida ocorreram no início do mês de Setembro, e deflagraram nos concelhos de Ourém (4.130 hectares), Seia (2.480) e Viseu (2.000). De acordo com os dados provisórios, o maior número de ocorrências verificou-se este ano no distrito do Porto, com 4.794 registos, enquanto o distrito de Faro é o que apresenta maior área ardida (22.181 hectares), sendo que 97% resulta do incêndio de Tavira. Os incêndios florestais consumiram ainda, nos distritos de Viseu e Bragança, 11.880 e 13.406 hectares de floresta, respectivamente. Portugal Continental esteve, em grande parte do período de Janeiro a Abril, em situação de seca, o que contribuiu, em parte, para os elevados valores do número de ocorrências e área ardida, registados nesses meses. No entanto, foi no mês de Setembro que se registou o maior número de ocorrências e de área ardida. Na cerimónia, que decorreu no Laboratório Nacional de Engenharia de Civil (LNEC), estiveram presentes os ministros da Administração Interna, Miguel Macedo, e da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas. Fonte:dnoticias.pt

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Área ardida aumentou 55 por cento

A Autoridade Nacional de Protecção Civil faz hoje um balanço da época de incêndios florestais, num ano em que a área ardida aumentou 55 por cento e as ocorrências de fogo diminuíram cinco por cento.

O último relatório provisório de incêndios florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indica que, entre 1 de Janeiro e 15 de Outubro, se registaram 20.969 ocorrências de fogo, menos 1.234 do que no mesmo período do ano passado, quando deflagraram 22.203.

Já a área ardida aumentou 55 por cento, tendo os 20.969 incêndios consumido 105.016 hectares de floresta, enquanto em 2011 arderam 67.594 hectares, segundo os dados provisórios.

O documento sublinha que o maior fogo de 2012 teve início a 18 de Julho, no distrito de Faro, e afectou 21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 20 por cento da área florestal ardida este ano.

Outros fogos com mais área florestal ardida ocorreram no início do mês de Setembro e deflagraram nos concelhos de Ourém (4.130 hectares), Seia (2.480) e Viseu (2.000). O ICNF refere também que deflagraram, até 15 de Outubro, 133 grandes incêndios (aqueles em que a área afectada é igual ou superior a 100 hectares), correspondendo a 70 por cento da área ardida.

De acordo com os dados provisórios, o maior número de ocorrências verificou-se este ano no distrito do Porto, com 4.794 registos, enquanto o distrito de Faro é o que apresenta maior área ardida (22.181 hectares), sendo que 97 por cento resulta do incêndio de Tavira.

Os incêndios florestais consumiram ainda, nos distritos de Viseu e Bragança, 11.880 e 13.406 hectares de floresta, respectivamente.

O relatório salienta que Portugal Continental esteve, em grande parte do período de Janeiro a Abril, em situação de seca, o que contribuiu, em parte, para os elevados valores do número de ocorrências e área ardida, registados nesses meses.

No entanto, foi no mês de Setembro que se registou o maior número de ocorrências e de área ardida.

Fonte: Correio da Manhã

Autarca assume falhas no maior incêndio do ano

A Câmara de São Brás de Alportel deixou de fazer a manutenção dos acessos a pontos de água, o que impediu o abastecimento dos veículos dos bombeiros durante o incêndio de julho, admitiu hoje o presidente da autarquia.

"Deixou-se de fazer a manutenção, porque os bombeiros preferem fazer o abastecimento na rede pública", justificou o presidente da Câmara de São Brás, António Eusébio (PS), durante a sua audição na Comissão Parlamentar de Agricultura.

Os presidentes das câmaras de São Brás de Alportel e de Tavira, respetivamente, António Eusébio e Jorge Botelho, foram hoje ouvidos na comissão sobre a forma como decorreu o combate ao fogo que atingiu aqueles municípios algarvios entre 18 e 22 de julho.

De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o fogo consumiu 21.437 hectares de espaços florestais. Um relatório sobre os incêndios no Algarve concluiu que houve falta de meios de combate e de aceiros, bem como falhas do comando na perceção da localização do fogo e na previsão da evolução das chamas.

Perante os deputados da Comissão Parlamentar, os dois autarcas criticaram a forma "como decorreu o combate inicial ao fogo, com alguns atrasos no posicionamento dos meios". Segundo os autarcas, foram constatadas situações onde as populações "estiveram duas horas à espera de meios dos bombeiros, mas ressalvaram "o empenhamento no combate". "Dadas as dimensões e a forma como o fogo se propagava, era visível a dificuldade em combater as chamas", observou Jorge Botelho. "Reconheço que era difícil estar em todo o lado ao mesmo tempo", sublinhou.

Segundo os autarcas, as populações têm recebido apoio social, "prevendo-se para muito breve a reconstrução das casas destruídas". O Governo oficializou uma ajuda financeira no valor de 1,5 milhões de euros para os dois municípios, verba disponibilizada através de um Contrato Local de Desenvolvimento Social.

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Foto da Semana 44 de Novembro de 2012

Rede de fibra óptica vai cobrir o distrito de Bragança

No próximo ano, o distrito de Bragança vai ficar totalmente coberto com rede de fibra óptica. Trata-se de um projecto da DSTELECOM, pioneiro em Portugal, e o maior de banda larga de âmbito rural.Os concelhos de Bragança e Mirandela foram os únicos do distrito que ficaram de fora, por já haver um serviço idêntico, prestado por outras operadoras.

O presidente executivo da DSTELECOM diz que a implementação desta rede “vai ser fundamental para os empreendedores que queiram criar empresas” na região, pois vai permitir aos empresários “venderem os seus produtos para qualquer lugar do mundo, pela internet, sem estarem limitados nessa perspectiva”. “Vai também possibilitar “a fixação da população e do talento”, frisou o responsável.

Xavier Martin revela que, apesar do concelho de Bragança não fazer parte deste projecto, a empresa está em conversação com a Câmara da capital de distrito para instalar uma infra-estrutura digital complementar. “Estamos a trabalhar com a Câmara Municipal para conseguirmos instalar uma infra-estrurura digital complementar, de forma a poder levar a concelhos que estão de fora desta rede”, concluiu.Para além dos 10 concelhos do distrito de Bragança, existem mais 69 municípios do País, que vão ser cobertos por esta Rede de Nova Geração.

O projecto representa um investimento de cerca de 100 milhões de euros para a implementação de 9 mil quilómetros de fibra óptica, de Norte a Sul do País.

Escrito por Brigantia

sábado, 3 de novembro de 2012

A divulgar