domingo, 31 de janeiro de 2010

sábado, 30 de janeiro de 2010

Acidente na Serra de Bornes


Um despiste com um camião ontem, por volta das 18h30, causou um morto...
O camião acabou por ficar imobilizado a mais de 250 metros da estrada que liga Alfândega da Fé a Macedo de Cavaleiros, numa zona com inclinação extrema trazendo dificuldades acrescidas no socorro e na remoção do cadáver que acabou por ser resgatado numa maca de cesto e com recurso à grua do VSAE.
No local estiveram, uma equipa GIPS, que accionou os meios de socorro, a SIV de Mirandela, a VMER de Bragança e os veiculos dos Bombeiros de Macedo: ABSC03, VETA01, VSAE01, VCOT01 e a ABTD05, com cerca de 20 Bombeiros.
Só quem esteve no local é que sentiu as dificuldades e a necessidade que continua a fazer uma Ambulância Todo Terreno nos Bombeiros de Macedo!
( não precisava de ser como esta, mas aqui fica uma ideia...)

CB Bragança: Entrevista ao Comandante




Quando iniciamos a nossa conversa com o Major Fernandes, constatamos de imediato que estavamos perante o verdadeiro líder de homens, em toda a ascensão da sua palavra.

Homem respeitado pelos corredores do quartel, e de um inqualificável respeito pelas fardas... não hesita um segundo que seja, quando se trata de defender os seus bombeiros, “quando aqui cheguei, faz agora 5 anos, e fui para um acidente apercebi-me que o GNR, era o Senhor GNR, que o PSP era o Senhor PSP, e os técnicos do socorro eram os básicos do acidente. Fui forçado a chama-los á razão e dizer-lhes que eles estariam no mínimo dos mínimos em situação de igualdade com todos os outros intervenientes do socorro”, e prossegue visivelmente incomodado com o que se passava, “hoje as mentalidades são diferentes e tudo mudou...”

Foi desta forma que o Comandante dos Voluntários de Bragança nos recebeu no seu amplo gabinete, e de onde se tem, através de uma vasta janela, uma vista privilegiada da avenida principal de Bragança. Em todos os pormenores do gabinete exibe-se uma exigência suprema por cada objecto no seu devido lugar, denotando assim, que atrás daquela secretaria estaria uma pessoa de rigor, ordem e exigência no trabalho.

Sem papas na língua, “e sem nada que o amedronte”, o Major Fernandes, homem de estatura media, cabelo grisalho e de uma postura afável mas não menos respeitadora e forte, dispara sem hesitar, quando se fala nas áreas de intervenção, “Eu sou contra as companhias destacadas, os bombeiros em Portugal estão demasiado partidos, demasiado fragmentados, e os próprios comandantes com essa situação perdem poder, coesão e liderança. Quanto mais dividirmos, menos reinamos”, e avança em tom intimidatório, “não me repugnava nada, se Izeda fosse uma secção de Bragança, mas as pessoas são muito bairristas e gostam de ter os seus bombeiros.”

O corpo de bombeiros de Bragança “dispõem de 124 elementos e 33 viaturas de combate a incêndios e saúde, que chegam perfeitamente para as nossas necessidades, embora nós “consumimos” duas ambulâncias por ano… aliás eu costumo dizer que aos dias úteis nos vamos sempre até Moscovo, porque na verdade fazemos 5000 Km/dia, e perfazemos um total anual de 1 500 000 Km.”

Quando entramos no gabinete do comandante não tínhamos em mente aborda-lo acerca da colaboração mútua com os vizinhos Espanhóis, porem, face a duas bandeiras que se encontravam lado a lado em cima de uma pequena mesa do gabinete, puxamos a questão para a entrevista, “se nós virmos um incêndio vamos, se eles virem também vão, quando se trata de incêndios na fronteira estão sempre os dois lados."
No que toca aos incêndios urbanos e industrias temos acordos com cinco alcaides (Presidentes de Câmara) da região, onde a primeira intervenção e mesmo a extinção é da nossa responsabilidade, com os custos ressarcidos por parte dos respectivos alcaides. Mais, o Alcaide de Zamora queria fazer um protocolo muito mais alargado, só que nós entendemos que aí estaríamos a comprometer o nosso Concelho, pelo que nos vimos forçados a declinar o convite.”

Confesso, que na viagem para Bragança, se comentou a viva voz, como seria um Comandante Militar no activo á frente de um corpo voluntário. Nesse sentido, foi textualmente essa a pergunta que colocamos ao Ex. Mo Sr. Comandante de Bragança, á qual obtivemos a seguinte resposta: “Sim, sou o único militar no activo á frente de um corpo de bombeiros voluntários, o convite surgiu da câmara municipal e dos próprios bombeiros, e como é a minha terra, não hesitei por um segundo e decidi aceitar, e vou-lhe dizer isto vicia! Na minha profissão, chegamos ás 17 h de sexta-feira e após a formatura desligava o telemóvel e a guerra acabava. Depois só começava na segunda-feira ás 08h… aqui a guerra trava-se 24 h por dia, 365 dias por ano… por vezes fico sem rede no telemóvel 5 minutos e penso logo que poderá ser nesse momento que alguma coisa acontecerá...”

Quando confrontamos o Major Fernandes com as suas primeiras decisões após a chegada ao CB, ele olhou para nós, parou uns segundos... hesitou, pegou na caneta e começou a esboçar num calendário de mesa uns pequenos rabiscos, como que a ganhar tempo para ponderar a resposta... olhou novamente para nós e disparou: “o que mais me fez confusão quando cheguei, é que perante um incêndio saía um carro, chegava ao teatro de operações viam que não chegava, ia outro, depois esse não chegava, ia outro, depois não chegava, iam os meios aéreos, e um pequeno foco que poderia demorar 30 minutos a debelar prolongava-se pela tarde inteira”, mas no seu tom calmo e ponderado, ajeitando o cabelo com a mão direita prosseguiu, “esse foi o primeiro grande desafio, tínhamos de passar actuar em massa, em força, e a doutrina nacional hoje dá-me razão."

Quando interrogado sobre a sua ascensão a CODIS, avança que uma rapidez implacável "eu quero dizer a todos, e aproveito esta oportunidade dada por vocês, que eu quando sair daqui, vou para casa ou para a reserva do exercito, quando deixar de ser comandante não vou ser mais nada...”

Acerca dos GIPS da GNR e da FEB o Comandante foi pragmático, não deixando margem para duvidas quanto á sua opinião, “o espaço é só um, quando uns não o querem, vem outros, e a imagem e vontade dos bombeiros era má... depois apareceu alguém com rigor e disciplina que esta a tentar impor-se, só que falta-lhes meios humanos e materiais, e há uma coisa que eles não tem... é a vontade e espírito da comunidade dos voluntários.”
Mas quando interrogado sobre o crescimento dos GIPS, o nosso interlocutor é honesto e directo, sem ponderar a resposta, “os GIPS já estão na curva descendente”.
Quanto á relação com aquela força, a mesma “tem sido excelente, até porque eu costumo dizer que se não me querem ouvir como comandante do CB, então eu falarei com eles enquanto Major”, mas afiança, “até ao dia de hoje não foi necessário”.
De trás da sua secretária, e com a caneta na mão, atira mais uma vez sem medo, “o Governo esta apoia-los muito mais do que aos bombeiros, mas dêem-nos os meios que eles tem e vão perceber que fazemos melhor.”

Ainda neste domínio, há uma afirmação que importa reter, “a estrutura dos bombeiros tem culpa do aparecimento dos GIPS, inclusivamente a LBP. Repare, se você contratar um funcionário, paga-lhe e ele tem que fazer, nos bombeiros isso não se passava, ou seja ia-mos reivindicar viaturas, material e apoios, depois quando o estado precisava de nós, alguns comandantes limitavam-se a dizer que não iam porque o material era deles, claro que o estado teve necessidade de criar mecanismos de protecção própria, os GIPS foram a solução para este problema.”

A recente Portaria que veio regulamentar que cada bombeiros tem que ter como minímo de serviço e formação 270 horas anuais, foi o tema seguinte da nossa conversa, e aí o comandante é unânime com os restantes presentes no gabinete, “tínhamos de acabar com os bombeiros de papel, e penso que esse numero de horas não é exagerado, e nem vejo que isso seja o fim do voluntariado”
Quanto o BPS lhe deu a novidade de que se projecta alterar a Portaria para 605 operacionais, obtivemos apenas esta resposta: “a corda não pode ser muito esticada, porque senão o bombeiro pondera se as horas que abdica do seu bem-estar familiar de lhe compensa, e vai acabar por nos dizer “até amanha, mas eu não estou disposto”, e talvez acabemos com a operacionalidade comprometida!”

A conversa corria em tom agradável, e onde salientamos a franqueza e a honestidade do comandante, quando em cima da mesa metemos a palavra INEM, e também nesse campo fomos premiados com algo que todos sabemos, “o INEM não assume todo o socorro pré hospitalar porque não tem dinheiro. Depois é lamentável o exibicionismo e as campanhas de marketing que o INEM faz. Um exemplo, é a SIV de Mirandela, quando é a velhinha vai lá a SBV dos bombeiros, a seguir há uma outra velhinha nas mesma condições, mas com a televisão á porta e já vai a SIV, posso-lhe dizer que enquanto eu for Comandante desta casa isso não vai acontecer em Bragança, se querem assim, vem buscar o carro e asseguram eles o socorro no Concelho.”

E prossegue em tom critico, levando ligeiramente a voz, “o marketing do INEM, vai ao ponto de ter as ambulâncias amarelas, e mais… não é por acaso que a VMER quando sai, ligam a sirene em qualquer lado a qualquer hora... é que se levarem só os strobes podem não ser vistos, com as sirenes, todos vão olhar para um carro em alta velocidade que diz “INEM” de lado”, e deixa uma interrogação no ar, “isto não é marketing?”
Também no que toca ao CODU, o Major Fernandes é muito critico, “essas centrais deveriam ser integradas, com elementos de vários sectores do socorro, e distritais, porque repare, a realidade social do Porto é muito diferente de a de Bragança. Eu não posso admitir que a ambulância seja accionada na nossa central 6/7 minutos depois de a chamada chegar ao CODU, e eu sei do que estou a falar... porque já fizemos esse teste...”

Para finalizar, pedimos ao comandante para deixar uma mensagem aos bombeiros Portugueses. O Major, olhou para mais uma vez para nós, como que inadvertidamente, criou-se um brilho nos seus olhos, e avançou, “espero que todos os bombeiros deste país tenham orgulho na farda que envergam, porque na verdade, quem é bombeiro uma vez, é bombeiro a vida inteira...”

Presente estava também o 2.º comandante Carlos Martins, pessoa reservada, mas de aspecto serio, impecável, e devidamente talhado para a função que exerce, deixando bem patente a confiança mútua entre comandantes, e foi precisamente a ele que lhe pedimos uma palavra acerca do BPS, onde orgulhosamente nos disse “que o blog esta a fazer um trabalho de muito valor, dando voz a quem não a tinha, e acima de tudo o importante é que não deixem que se cai em exageros.”

Fonte: Bombeirosparasempre

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Resgate de cão envolve 50 bombeiros em Los Angeles




O resgate de um pastor alemão que havia caído em um rio mobilizou 50 homens e um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, na última sexta-feira.

O salvamento foi transmitido ao vivo pelas emissoras de TV a cabo em todos os Estados Unidos.

Joe St. Georges, responsável por ter retirado o cão da margem do rio, foi mordido na mão e sofreu uma fratura no polegar.

Mesmo chamado de heróis, os bombeiros foram bastante criticados pelo tamanho da operação.

Mas o capitão Steve Ruda defendeu o resgate, dizendo que "toda forma de vida é importante" e que o salvamento não retirou homens de outras operações nem gasto mais dinheiro do contribuinte americano.

Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Macedo de Cavaleiros uma vez mais no bombeirosparasempre pelas piores razões...

Aqui

Aqui deveria estar o Heli-SIV do INEM, que foi prometido á mais de um ano!

Aqui deveria estar um meio aéreo desde Outubro!

Aqui deveria estar uma tripulação pronta a socorrer os transmontanos!

Aqui deveria estar alguém que fosse o ponto de partida para salvar uma vida!

Mas em vez disso tudo!

Aqui esta um heliporto que mais não é do que um pedaço de alcatrão!

Aqui esta um heliporto deitado ao abandono!

Aqui está um heliporto esquecido pelo tempo, e abandonado por Lisboa!

Aqui esta um hangar que o frio de Macedo de Cavaleiros tratará de aprodecer!

Aqui caros leitores, há heliporto, há instalações, há condições... só não há um heli pronto a intervir...

Aqui morre o nosso socorro!

Nota:
A equipa do bombeirosparasempre esteve em Macedo no passado sabado a tomar contacto com esta realidade

Fonte: www.bombeirosparasempre.blogspot.com

10 milhões de euros para a Protecção Civil


O Programa Operacional Regional do Norte disponibilizou dez milhões de euros para a Protecção Civil, repartidos pelos planos municipais e intermunicipais de emergência, sistemas de georeferênciação e equipamento individuais para bombeiros.
O anúncio foi feito depois de uma reunião em Vila Real entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e representantes dos governos civis de Bragança, Vila Real, Porto, Braga, e Viana do Castelo.

Carlos Lage, da CCDR, refere que este investimento é uma “aposta na protecção directa das pessoas, relativamente a incêndios, catástrofes, riscos naturais ou tecnológicos que são situações a que a modernidade nos expõe. Há outros que têm carácter naturais, como os incêndios, mas não é propriamente a vocação do Programa Operacional da Região Norte”.
Neste encontro foram ainda anunciados fundos para plataformas de um Sistema de Georeferênciação. Um sistema que já existe no Porto mas que será alargado aos restantes distritos.
Um sistema informático onde ficarão referenciados todos os pontos de risco.
Na passada semana foram aprovados um conjunto de 20 candidaturas para a elaboração de Planos Municipais e Intermunicipais de Emergência de Riscos Naturais e Tecnológicos, que envolvem 83 concelhos da Região do Norte, garantindo assim a cobertura de toda a região com planos de emergência de riscos.

Fonte: RBA
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A ver vamos como vai ser distribuido o dinheiro e no que vai ser gasto. Esperamos que quem de direito seja um pouco mais ambicioso do que pedir SÓ VLCIs para o Distrito...Esta treta da georeferênciação é que já chateia, pelo que li, já foram gastos um milhão e 300 mil euros e os resultados estão à vista, ou seja, não se vê nada...

150 mil mortos confirmados no Haiti

Marie-Laurence Jocelyn Lassegue disse à agência noticiosa norte-americana AP que aquele número tem por base a contagem de corpos na capital e áreas periféricas feita pela CNE, uma empresa estatal que tem estado a recolher corpos e a enterrá-los numa vala comum a norte de Port-au-Prince.
Não inclui outras cidades afectadas, como Jacmel, onde se crê existirem milhares de mortos, nem contabiliza os corpos queimados por familiares.
O Ministério do Interior haitiano divulgou sábado um balanço das vítimas do sismo de magnitude 7.0 com 112.226 mortos e 194.000 feridos.
"Ninguém sabe quantos corpos estão enterrados nos escombros - 200.000, 300.000?", disse Lassegue, continuando a questionar: "Quem saberá o número total de mortos?".
Os especialistas dizem que são poucas as hipóteses de ainda encontrar sobreviventes nos escombros, embora as equipas de socorro tenham retirado sábado um homem, que estava enclausurado há 11 dias.
O balanço do Ministério do Interior dava ainda conta de metade das casas destruídas em Port-au-Prince, Jacmel e Léogâne, as três cidades de Haiti mais afectadas pelo sismo.
Adiantava que "pelo menos 23 centros hospitalares privados ruíram enquanto escolas, bancos, indústria e o comércio foram bastante afectados".
Entretanto a missão portuguesa no Haiti começou ontem a montagem, na capital do país, de um campo de desalojados com capacidade para 615 pessoas, cerca de 84 famílias, e apoio à população circundante.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estima que o sismo que atingiu o Haiti a 12 de Janeiro fez, pelo menos, 500 000 desalojados só na capital, Port-au-Prince, onde ocupam 447 acampamentos improvisados. "Parc Colofer Delmas 33" é a designação do campo montado pela missão portuguesa.
A missão portuguesa é constituída por uma equipa de comando e coordenação da Autoridade Nacional de Protecção Civil, um grupo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), para a área de emergência medica e acções de socorrismo e de pequena cirurgia, elementos da Força Especial de Bombeiros ('Canarinhos'), para montagem, organização e funcionamento do campo, uma representante do Instituto de Medicina Legal, para aspectos relacionados com medicina forense, e uma equipa de cinco elementos da Assistência Médica Internacional (AMI).

Fonte: Lusa

domingo, 24 de janeiro de 2010

Estranha Estátua de Homenagem aos Soldados da Paz em Bragança?



O Bombeiro a fugir das chamas?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Estátua de homenagem aos Soldados da Paz


Uma das melhores estátuas que vi de homenagem aos Soldados da Paz

Presidente de Junta abdica do salário para ajudar instituições da Freguesia

José Rocha Gonçalves, 51 anos, comerciante, eleito para a Junta de Freguesia de S. Pedro nas eleições autárquicas de 2009 pelo PS, disse hoje que os dois primeiros salários, no valor de 270 euros cada, foram entregues "às igrejas da Freguesia de S. Pedro e de Santa Maria", naquela vila.

"O próximo cheque, no mesmo valor, será para os bombeiros voluntários de Celorico da Beira, uma casa que está no meu coração", anunciou o autarca, referindo que já foi bombeiro "durante 18 anos" e que faz parte da fanfarra da corporação "quase há 20 anos".

Garantiu que tenciona abdicar do salário de presidente de Junta "até ao fim do mandato", admitindo apenas recuar na decisão "se acontecer algum azar na família e tenha necessidade desse dinheiro".

Justificou o seu gesto com a necessidade de ajudar a "desenvolver a Freguesia" cujos destinos dirige pela primeira vez.

O autarca recordou que na cerimónia de tomada de posse anunciou logo a decisão aos restantes elementos do executivo, a quem disse: "fui eleito, sou presidente de Junta, mas o dinheiro irá ser canalizado para as igrejas, associações e para outros fins que entender".

José Rocha Gonçalves, que tomou esta atitude em tempo de crise económica, não se mostra preocupado com o dinheiro que não vai parar à sua conta bancária no final de cada mês, apesar de reconhecer que não é "uma pessoa rica".

"Se não fosse presidente de Junta teria que sobreviver na mesma. Como fui eleito, quero desenvolver a Freguesia" que abrange parte da vila de Celorico da Beira, disse.

Também anunciou que é sua intenção ajudar a resolver o problema da falta de água em Aldeia da Serra, localidade rural com cerca de 100 habitantes, que pertence à Freguesia que lidera.

Disse tratar-se de "uma terra carenciada" onde terá que "apostar forte" enquanto autarca.

Contou que, além de corrigir falhas na rede de abastecimento de água, é sua intenção instalar um parque infantil e um mini campo de futebol no recinto da antiga escola primária daquela povoação.

"A Câmara de Celorico da Beira e a Junta de Freguesia de S. Pedro irão contribuir para estas obras mas, se eu puser lá o meu dinheiro e ajudar a fazer as obras, isso também será muito bom", considerou.

Referiu que os habitantes da Freguesia - "até mesmo da parte (política) contrária" - estão a dar-lhe "os parabéns porque consideram a ideia engraçada".

"Estou a cumprir com a minha palavra e pretendo continuar a cumpri-la até ao afinal do mandato", concluiu José Rocha Gonçalves, reconhecendo que foi eleito "para servir o povo".

Fonte: Lusa

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Videovigilância é alternativa às torres de vigia

Governadores civis da Região Norte reuniram-se com CCDR-N para debater novas estratégias

Câmaras de videovigilância poderão ser uma alternativa às actuais torres de vigia da floresta no combate aos incêndios. A solução foi debatida ontem, quinta-feira, pelos governadores civis do Norte, que se reuniram em Vila Real com responsáveis da CCDR-N.

O encontro serviu para discutir o futuro da Protecção Civil na região, nomeadamente ao nível da melhoria da coordenação entre meios, adopção de novos mecanismos e reforço de equipamento. Para tal, ficou garantido financiamento comunitário através do Quadro de Referência Estratégico Nacional.

Uma das propostas, e que segundo o governador civil de Braga, Fernando Moniz, é vista com bons olhos pela CCDR-N, é a implementação de um sistema de videovigilância como forma de prevenir incêndios florestais. Disse que "o futuro passa por aí", já que os postos de vigia espalhados pela floresta "detectam uma parte muito pouco significativa dos incêndios que ocorrem e, portanto, não são eficazes". Por outro lado, acredita que se houver uma actuação forte ao nível da videovigilância, "evitar-se-ão muitos incêndios e serão poupados muitos milhões de euros".

A governadora civil do Porto, Isabel Santos, adiantou que no seu distrito já há experiências de videovigilância na área florestal e que este ano serão experimentadas outras técnicas de vigilância. "Vamos aguardar resultados de observação das diversas técnicas para depois tomar opções".

Porém, o financiamento comunitário de projectos de videovigilância terá de ficar para uma segunda fase. A prioridade é o reequipamento dos bombeiros, dotando-os de melhores condições de combate a fogos florestais e incêndios urbanos. "É fundamental porque estamos a falar da vida dos bombeiros, que por vezes sofrem acidentes, devido à falta de fatos especiais", justifica Fernando Moniz.

A governadora civil do Porto destacou ainda a utilização em câmaras do distrito do Porto de um sistema informático de georreferenciação, que permita identificar todos os pontos de risco e que "facilita a intervenção". Só que agora é preciso "amplificar este recurso pois a plataforma já não dá resposta às necessidades". Ontem, em Vila Real, ficaram garantidos recursos financeiros para o efeito e para estender o sistema aos outros distritos com base nas experiências já feitas no Porto. Da reunião também saiu a garantia de "melhor coordenação" entre os planos municipais, intermunicipais e distritais de Protecção Civil. Processo que também será apoiado através do QREN. Com esta articulação de meios, ganha-se "maior eficácia e maior eficiência da prevenção, avaliação de riscos e planificação da intervenção".
Fonte: JN

Presidente da Liga de Bombeiros reclama apoios do Estado

O presidente da Liga de Bombeiros, Duarte Caldeira, considera boa a decisão de junção de corporações no mesmo agrupamento, mas reclama os apoios prometidos pelo Estado para estas situações.

Contudo, o secretário de Estado da Protecção Civil recordou que não se pode esperar um aumento automático dos apoios financeiros.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses entende que é muito boa a decisão da corporação da Ericeira que decidiu aderir ao agrupamento de bombeiros de Mafra ao qual já se tinham juntado os da Malveira.

Apesar de considerar esta decisão como certa, na medida em que o objectivo é aumentar a eficácia dos serviços e partilhar os meios logísticos e financeiros, Duarte Caldeira critica o Governo por não dar os meios que prometeu há dois anos para este tipo de iniciativas.

«A lei 32/2007 previa que fosse instituído um modelo de apoios especial para a criação e funcionamento destes agrupamentos que carece de uma portaria que não foi elaborada nem publicada. Temos o conhecimento que agora está em fase final de publicação», explicou à TSF.

Duarte Caldeira entende que os apoios que deveriam ser prestados poderão ser financeiros, fiscais ou outros para estimular as corporações a «equacionar esta solução numa perspectiva de ganhos para a instituição e para as populações que a instituição serve».

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, reconheceu o atraso da publicação desta legislação, mas lembrou que as corporações não podem um aumento automático dos apoios financeiros do Estado desta reorganização e agrupamento.

«O objectivo do agrupamento não é aumentar custos de funcionamento. Quando juntamos três, quatro ou cinco unidades que funcionavam em separado aquilo que estamos a fazer é também potenciar poupanças», explicou Vasco Franco, em declarações à TSF.

Para Vasco Franco, «há aqui estímulos que a nível central poderão ser dados». «Estamos a estudar com o Ministério das Finanças outras hipóteses de criar apoios, mas o objectivo não é criar uma entidade que vá agravar os custos», sublinhou.

Fonte: TSF

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

gps??


"O Sistema de GPS de viaturas vai permitir a identificação individual de cada equipa no monitor do computador, saber onde está, o que está a fazer e quem são os elementos que a compõem. Isto permite uma economia de esforços, ou seja, não ter equipas a mais em determinado local e ter os meios necessários onde são precisos”, explicou Melo Gomes, do Comando Distrital de Operações de Socorro de Bragança."
"Prevenção, protecção e socorro são as palavras de ordem que estão na criação deste projecto que tem o custo de um milhão e 300 mil euros, e que foi alvo de uma candidatura comunitária ao INTERREG III A"
"José Silvano, autarca de Mirandela mostrou-se visivelmente satisfeito com este projecto, salientando que mesmo sem meios o município conseguiu criar um instrumento único no País.

“Somos os pioneiros, não temos meios mas mesmo assim chegamos lá. Organizámos um projecto comunitário e partiu tudo do nosso esforço. É a aplicação do Plano Tecnológico na Protecção Civil, pegámos nas novas tecnologias e na inovação e levámo-las à Protecção Civil para que haja uma melhor prevenção”, afirma o edil.

Contudo, este projecto não se fica por aqui. O objectivo é alargar a área de abrangência pelo menos a todo o distrito, como explica António Branco.

“Há três concelhos envolvidos, mas se houver um incêndio fora dessa área o sistema já não funciona e por isso o objectivo é alargá-lo a nível distrital e se possível nacional.

Só assim pode funcionar na totalidade.

O vice-presidente considera ainda inadmissível que em Portugal se lancem planos de emergência sem se saber primeiro quais são os riscos que há para combater. “Primeiro somos obrigados a fazer os planos de emergência e depois é que saem as metodologias de risco. A Câmara Municipal de Mirandela em conjunto com a de Bragança e a de Macedo de Cavaleiros, pensaram de uma maneira diferente.

Vamos começar nós a fazer aquilo que não temos e começámos exactamente por aquilo que é o planeamento para sabermos os riscos que estamos a assumir, sublinhou. "


Fonte: RBA


Para mim, 2 anos depois, vemos que é mais um projecto falhado para os Bombeiros... como não percebo nada de "prevenção, protecção e socorro" deixo uma pergunta: Será que a aquisição de Equipamento de Protecção Individual segundo a NORMA EUROPEIA EN 469, não teria sido um projecto com mais nexo atendendo à nossa realidade?

Mas continuamos a viver num mundo de ilusões... e eu ficava mesmo, mesmo aborrecido se percebesse alguma coisa de Bombeiros e o que significa a norma europeia EN 469...!
( infelizmente só quero tirar fotografias e escrever blog para me evidenciar...LOL )

domingo, 17 de janeiro de 2010

Afinal também vamos ter EIP.


(Clique na imagem para aumentar)

EIP´s do Distrito em Jantar


As Equipas de Intervenção Permanentes vão reunir num jantar informal no próximo dia 23 de Janeiro em Bragança. O jantar parte de uma iniciativa dos elementos integrantes das EIP´s e têm como finalidade os elementos das recém criadas EIP´s darem-se ao conhecimento criando laços de amizade e união, para um principio de unificação entre estas equipas das diversas corporações do Distrito de Bragança.

Liga dos Bombeiros esquece pastor que salvou vida a militares

A Liga dos Bombeiros Portugueses atribuiu oito medalhas de serviços distintos de prata e ouro a oito elementos dos Bombeiros da Cruz Branca de Vila Real que resgataram, em Dezembro, dois militares perdidos na serra do Alvão. Mas quem os encontrou foi um pastor, que conhece cada trilho daquela serra com a palma das suas mãos.

"Não quero medalhas, fiz a minha obrigação, se hoje fosse necessário faria o mesmo", respondeu ao DN Sérgio Alves, pastor de 35 anos que na madrugada de 7 de Dezembro salvou a vida a dois militares que se encontravam no fundo de uma ravina, a uma profundidade de 350 metros.

Foi esta a reacção de Sérgio Alves, residente na aldeia de Varzigueto, quando o DN lhe anunciou que a Liga dos Bombeiros Portugueses medalhou oito elementos dos Bombeiros da Cruz Branca de Vila Real, que através da técnica de cordas de grande ângulo resgataram os militares do fundo da ravina nas Fisgas de Ermelo.

"A atribuição das medalhas foi-nos proposta pela própria Associação Humanitária da Cruz Branca. Somos uma associação de bombeiros e não de cidadãos. Por isso a actuação do pastor extravasa o nosso âmbito", explicou ao DN o vice-presidente da Liga, Paulo Ortênsio.

Apesar de reconhecer o mérito do pastor, o responsável lembra que também no local estavam bombeiros de uma corporação próxima que não foram medalhados. "Atribuímos duas medalhas de ouro aos bombeiros que desceram até ao local onde se encontravam os militares. E seis de prata aos que ficaram na retaguarda, pelo acto que merecia grande complexidade técnica", explicou.

Recorde-se que os dois militares, um tenente-coronel e um 1º sargento, comandavam um grupo de trinta elementos de Comandos do Centro da Serra da Carregueira. Estavam no local a traçar a carta geográfica do rio Olo quando se depararam com uma ravina.

Os dois instrutores, dado o grande caudal do rio, não conseguiram transpor o obstáculo. Com o cair da noite, acabaram por perder de vista os companheiros. Após buscas da GNR, pela meia-noite, um militar lembrou-se de recorrer a Sérgio Alves. "Sou pastor há mais de 25 anos e conheço a serra como as minhas mãos", disse ao DN. "Não podia dizer que não, e com ajuda de uma lanterna encontrei-os, cerca das 2.00 , ao lado da queda das Fisgas de Ermelo", recordou.

"Ainda escorreguei pelas fragas muitas vezes mas não desisti", disse o pastor. O tenente-coronel e o sargento estavam completamente perdidos entre o nevoeiro. Sérgio encontrou-os "em muito mau estado, enregelados e abrigados na fenda de uma rocha", descreveu. "Fiquei admirado que numa missão em pleno Inverno as militares estivessem vestidos apenas com uma camisa de manga curta".

O pastor esteve com eles até às 6.30, altura em que os Bombeiros iniciaram a operação de resgate. "Fui eu que lhes atei as cordas para serem içados", diz orgulhoso do acto que, a ser necessário, voltará a repetir.

Fonte: DN

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PORTUGAL ENVIA AVIÃO E 32 ELEMENTOS DA PROTECÇÃO CIVIL

O Governo português vai enviar para o Haiti um avião C-130 da Força Aérea com 32 elementos da Protecção Civil para ajudar nas operações de resgate após o sismo que devastou o país.
'Vamos enviar, espero que ainda hoje [quinta-feira] à tarde, um avião da força aérea, um C-130, com 32 elementos da Protecção Civil habilitados para responder a este tipo de emergência. Chegarão ainda a tempo de dar algum apoio a esta catástrofe humanitária', confirmou o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, João Gomes Cravinho, em declarações à agência Lusa.
Gomes Cravinho, que se encontra actualmente em Rabat em visita oficial de dois dias, adiantou que a operação foi coordenada entre os ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Defesa e a Protecção Civil.
'Trata-se de um apoio na ordem dos 400 mil euros, o que é muito significativo à nossa escala', disse o secretário de Estado, acrescentando que o envio de técnicos da Protecção Civil é a ajuda mais necessária no momento.
'Esta é a ajuda mais essencial, mais preciosa. Estamos a trabalhar em coordenação com a União Europeia e com as Nações Unidas e neste momento é isto que é preciso. Vamos também equacionar a possibilidade de enviar tendas, rações de combate e mantimentos para esta situação imediata', adiantou.

O secretário de Estado considerou ainda que, além do 'drama humanitário', 'a memória histórica muito forte' dos portugueses relativamente ao terramoto de 1755, é mais uma razão para ser solidário com o que se passa no Haiti.


Fonte: Correio da Manhã
Na cidade de Bragança, o telhado de uma casa ficou destruído com a queda de duas árvores.
O forte vento que se fez sentir durante a noite derrubou dois ciprestes de grande porte na Estrada do Turismo.
Cerca das cinco da manhã, uma família de quatro pessoas acordou sobressaltada com o estrondo da queda das árvores em cima do telhado da casa.
Quando saíram de casa “vimos duas árvores caídas em cima do telhado da casa, destruiu o telhado por completo, tem de levar um novo” refere Maria Inês Fernandes, mãe do proprietário da casa e residente naquela habitação. “Havia aqui também três carros que escaparam por um triz, porque a árvore ficou em cima do telhado e os carros debaixo do tronco” explica.

Maria Inês Fernandes acrescenta que há muito que as árvores ameaçavam cair.
Já tinha visado a câmara e junta de freguesia do perigo que representavam. “Isto era escusado se me têm dado ouvidos e tirado as árvores que eu pedi” afirma. “A primeira vez que eu alertei a câmara que as árvores estavam em vias de cair para cima da casa foi em 2003” adianta.
Para além destas árvores, caíram mais duas naquela zona.

A câmara de Bragança já assumiu a responsabilidade pela reparação do telhado.

Mas o vice-presidente, diz que nada fazia prever esta situação. “Não era previsível que as árvores caíssem” salienta, acrescentando que “há poucos anos fizemos um estudo biomecânico de todas as árvores da cidade e na altura procedemos ao abate das que apresentavam maiores deficiências” refere Rui Caseiro apontando “deficiências ao nível da implantação das árvores que não são visíveis a olho nu” como possível causa da queda.
A autarquia vai agora abater três árvores junto àquela habitação para que a situação não se repita.
Entretanto, até que o telhado seja reparado, vai ser colocado um tolde para evitar que a chuva entre na moradia.

Fonte: Rádio Brigantia

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Limpa-neves no IP4 são insuficientes


É preciso rever o contrato de manutenção do IP4”, refere Alexandre Chaves. O governador civil de Vila Real diz que o distrito não pode ficar isolado devido aos nevões e por isso quer mais meios para o itinerário que liga o interior ao litoral. "O IP4 é uma estrada de acesso fundamental do litoral para o interior e o governo está a fazer a auto-estrada transmontana e concessionou as questões da segurança a uma empresa, acontece que este contrato não nos parece satisfatório em termos de capacidade normal da neve como aconteceu desta vez e como tem acontecido noutros nevões". Palavras de Alexandre Chaves, que quer mais limpa-neves no IP4, "porque os que estão a ser utilizados não são suficientes e o contrato tem que ser adequado à nova realidade. O distrito de Vila Real conta com 15 limpa-neves. Nove na A24, três no IP4, dois na A7 e um das Estradas de Portugal, mas mesmo assim quando cai neve na região, o caos instala-se. A começar pelo IP4, no troço que liga Amarante a Vila Real.

Fonte: RBA

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Liga Quer Siuação Esclarecida

Clique na foto para ampliar
Fonte: Bombeiros de Portugal

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Um filme de mergulhadores

O Hugo, ( 162 ) fez um filme para relembrar o Curso de Mergulho que decorreu no fim do verão passado!

Aqui vai o filme!
Aos colegas que aparecem no mesmo, parabéns por investirem na vossa formação e que recordem com nostalgia!

Limpa Neves em Acção-10 Janeiro 2010!



Precipitação forte, vento forte

De 11 de Janeiro às 20H00 até 12 de Janeiro às 15H00

domingo, 10 de janeiro de 2010

Autocarro retido na neve


Um autocarro com cerca de duas dezenas de pessoas, fica retido na neve em Vila Franca, concelho de Bragança!
Idosos são transportados às suas aldeias por veiculos dos Bombeiros Voluntários de Bragança e de Macedo de Cavaleiros!

Governo aprova verba para mais meios aéreos

O Conselho de Ministro, autorizou a realização de despesa para a disponibilização e locação de meios aéreos à Empresa de Meios Aéreos no montante de mais de 37 milhões de euros, delegando assim no Ministério da Administração Interna (MAI) a competência para a prática de todos os actos necessários dos serviços em causa.
O diploma delega também no ministro da Administração Interna, com a faculdade de subdelegação, a competência para a prática de todos os actos necessários para a aquisição dos serviços referidos, incluindo os actos tendentes à celebração do respectivo contrato.
Por seu lado, Rui Pereira, ministro da tutela, já disse que não pode haver "improvisos" nesta matéria, já que aquilo que se pretende é que o sistema de protecção civil "esteja preparado", para fazer frente à época de maior risco de incêndios florestais.
O governante salientou que um dos pontos mais positivos da última legislatura foi "o facto de se ter criado uma empresa de meios aéreos", já que esta garante ao Estado autonomia em termos de meios aéreos, para tratar de problemas de protecção civil e ordem pública.
A EMA dispõe de seis helicópteros pesados e três helicópteros ligeiros. Porém estes meios aéreos não chegam para fazer frente ao risco de incêndio de um país mediterrânico como é o caso de Portugal. "Vamos contratar os meios aéreos plurianualmente, já que se torna mais barato, economicamente mais racional e por outro lado vai-nos permitir de forma não amadora e sem improviso programar as nossas actividades para vários anos", sublinhou Rui Pereira.
O ministro da Administração Interna deu a conhecer o novo despacho do CM, à margem de primeira reunião de trabalho deste ano com os 18 governadores civis que ontem se realizou na terra natal do governante, Miranda do Douro, e que abordou questões ligadas à protecção civil e segurança interna.
Fonte: JN

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

frio?

Ainda dizem que está frio? e no Nebrasca, lá nos Estados Unidos?

Nem o limpa neves os safou... hehehe

Coitados dos Bombeiros...devem usar "termotebe", hehe

Fonte: www.firehouse.com

Ambulâncias do INEM andam a "servir de táxi"

A maioria dos doentes transportados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica não são urgentes. Os técnicos das ambulâncias garantem que transportam de tudo, até pessoas para consultas. A direcção diz que mais vale pecar por excesso, mas vai averiguar.
Os Técnicos de Ambulância e Emergência (TAE) do INEM estão cansados de "servir de táxi". A sua missão é socorrer e transportar doentes urgentes, em risco de vida, mas a realidade não é bem essa. "Cerca de 60% dos transportes que fazemos não deviam ser feitos pelo INEM. Andamos a transportar pessoas com unhas encravadas, com dores nas costas ou dores de ouvidos e até, por mais caricato que pareça, pessoas que vão para as consultas externas dos hospitais", afirma Ricardo Rocha, presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância e Emergência, único do sector.
O problema não está no accionamento dos meios de socorro. Ricardo Rocha defende que, após a triagem inicial, as ambulâncias devem sair para avaliar o estado da vítima. Em causa estão as decisões dos médicos do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), que pertence ao INEM), depois dos técnicos avaliarem no local o estado de saúde da vítima. "Para evitar falhas, mandam-nos transportar sempre, seja urgente ou não. Às vezes levamos o doente e no carro atrás vão os familiares", critica. O dirigente sindical explica que este modo de funcionamento foi aplicado pela direcção anterior, que terá dado ordens aos médicos do CODU para que as ambulâncias façam sempre o transporte para evitar falhas.
A direcção actual, liderada por Abílio Gomes, garante que não há qualquer norma interna nesse sentido. Existe apenas uma recomendação da Direcção de Emergência Médica a indicar que em caso de dúvida o doente deve ser transportado para o hospital. O INEM assegura que a percentagem avançada pelo sindicato (60%) de transportes não urgentes não corresponde minimamente à realidade e lembra que a maioria das reclamações que recebem são de utentes a lamentar não terem sido transportados.
Certo é que, muitas pessoas chamam o INEM por ser um serviço gratuito e por terem a convicção errada de que serão mais rapidamente atendidas no hospital se chegarem de ambulância.
Além de desvirtuar a função para que o INEM foi criado, o transporte de doentes não urgentes acarreta custos para o Estado (cada viagem de doente em ambulância custa em média 25 euros) e ajuda a entupir as urgências dos hospitais. Fontes hospitalares confirmaram ao JN ser frequente a ambulância do INEM transportar doentes classificados como "azuis e verdes" na triagem de Manchester.
Mais grave é o facto das ambulâncias poderem não estar disponíveis quando há casos realmente urgentes. "Às vezes recebemos chamadas para situações graves e não podemos ir porque estamos a transportar estes doentes", diz o sindicalista que trabalha na delegação do Norte, onde o mal-estar tem vindo a acentuar-se. O sindicato garante que vem alertando a direcção do INEM e o Ministério da Saúde para esta situação desde 2008, mas até agora nada foi feito.

Fonte: JN

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Miranda do Douro recebe Ministro da Administração Interna

Vai ser realizada uma reunião de trabalho promovida pelo Ministério de Administração Interna.
A cidade de Miranda do Douro acolhe, no próximo fim-de-semana, uma das reuniões de trabalho mensais promovidas pelo Ministério da Administração Interna. Nas sessões de trabalho estarão presentes o titular daquela pasta, Rui Pereira, os respectivos secretários de Estado e os 18 governadores civis do território nacional, bem como representantes de outros serviços afectos à Administração Interna.
O governador civil de Bragança, Jorge Gomes, adiantou à RBA que este tipo de descentralização é uma prática que já vem da anterior legislatura.
“Em vez de se fazerem reuniões em Lisboa, o ministro entendeu por bem, e após consulta aos governadores civis, realizar uma sessão de trabalho em cada um dos distritos”, explicou o responsável.
O distrito de Bragança recebe assim, e pela segunda vez, uma sessão de trabalhos de um dos mais importantes Ministérios do País.
“Eu propus que a reunião fosse realizada em Terras de Miranda, uma vez que o ministro da Administração Interna nasceu neste concelho”, sublinhou Jorge Gomes.
Esta poderá ser uma oportunidade única para divulgar as paisagens, a cultura, a gastronomia, o folclore e a língua deste rincão trasmontano.
Quanto à agenda, sabe-se, apenas, que no final dos trabalhos haverá uma declaração pública, proferida por Rui Pereira.

Fonte: RBA

Bombeiros de Vila Flor vão ter quartel remodelado

O quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila Flor vai entrar em obras de ampliação e remodelação.
A empreitada deverá iniciar-se em breve e vai custar cerca de 400 mil euros.
O investimento vai ser comparticipado em 70% por fundos comunitários e o restante será suportado pela Câmara Municipal.
O presidente da Associação Humanitária, Carlos Fernandes, sublinha que A remodelação era já muito reclamada, mas começou a notar-se mais com o aumento do número de bombeiras.
“São obras de ampliação e remodelação. Isto é um quartel com alguns anos e já não satisfaz as nossas necessidades. Vamos passar a ter camaratas femininas, que não tínhamos”, revela, até porque, uma das principais dificuldades verificava-se em época de incêndios florestais:
“Não havia condições para banhos nem a separação dos balneários femininos e masculinos. Com esta ampliação, já vão ficar as condições de apoio aos bombeiros”, conclui.
Quando forem ultrapassadas as actuais deficiências das instalações do quartel dos bombeiros de Vila Flor, Carlos Fernandes vai empenhar-se noutro objectivo: passar a definitivo o actual posto de reserva do INEM.

Escrito por CIR

Metade dos mortos nas estradas do distrito de Bragança ocorrem no IP4


Em 2009 registaram-se menos seis mortes nas estradas do distrito de Bragança. No entanto, houve mais vítimas no IP4.
Os dados da sinistralidade do último ano foram ontem divulgados através de um relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
No distrito de Bragança, ocorreram 10 mortes, sendo que cinco aconteceram no principal itinerário que atravessa a região.
Em 2008, as estradas do distrito foram mais mortíferas. Nelas perderam a vida 16 pessoas.
Nesse ano, o IP4 registou três mortes, na área do distrito.
O Governador Civil de Bragança manifesta-se satisfeito pelo facto de a mortalidade estar a reduzir nas estradas da região.
“Temos que fazer é a comparação do que tem acontecido no nosso distrito. Se em 2007 tivemos 25 mortos, em 2008 já 16 e em 2009 só dez, temos uma melhoria significativa, não só na diminuição dos mortos. Isto quer dizer que há uma melhoria no comportamento dos condutores. São números que nos animam, apesar de dez mortos ainda ser bastante porque o desejável é não ter nenhum.”
Por outro lado, o IP4 está a tornar-se mais perigoso. 50% da mortalidade rodoviária de 2009, no distrito, registou-se naquele itinerário.
Comparativamente ao ano anterior, houve mais duas vítimas.
Jorge Gomes diz que é para acabar com estes números que é preciso fazer a auto-estrada.
“Uma das razões que levou o primeiro-ministro a lançar a auto-estrada para Bragança é a redução do número de mortos. Mas também entendemos que os comportamentos no IP4 nem sempre são os melhores e o resultado está à vista.”
Em 2009, o distrito de Bragança foi o segundo do país com menos mortos nas estradas, apenas ultrapassado por Portalegre, com nove mortes.

Escrito por Brigantia

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mais sobre o Heli...


Estava previsto começar a funcionar em Janeiro de 2008, mas dois anos depois ainda não há sinal do helicóptero do INEM prometido para Macedo de Cavaleiros.

A Assembleia Municipal está preocupada e teme que este meio de socorro já não venha a ser instalado e enviou uma moção à Ministra da Saúde e ao Governo Civil a pedir explicações sobre a matéria.

A moção foi apresentada pela bancada social-democrata, mas acabou aprovada por unanimidade, com o voto a favor dos 75 presentes.

A data de chegada do helicóptero era Janeiro de 2008, depois do protocolo assinado a 14 de Abril do ano anterior, entre a Câmara de Macedo e o então ministro da Saúde, Correia de Campos.

José Madalena, líder da bancada social-democrata, que apresentou a moção, mostra-se cansado de anúncios e garante que quem está a perder não é só Macedo, mas todo o distrito.

“Manifestámos o nosso protesto por um reiterado atraso. Já lá vão dois anos, sem conhecermos qualquer motivo”, diz, acreditando que “a vontade política do Governo é muito pequena”, sublinha.

A chegada da ambulância SIV a Mirandela e não a Macedo como estava estipulado no protocolo pode ser um mau pronuncio para o não cumprimento total do mesmo, embora José Madalena tenha esperança que a viatura ainda chegue a Macedo.

“Pode ser um mau indício, mas continuamos esperançados que o protocolo seja cumprido na íntegra. Ou seja, um helicóptero sediado em Macedo, com um técnico de ambulância e um enfermeiro. E a tal ambulância para operar nos dias em que o helicóptero esteja impedido de o fazer.”

O líder da bancada do PSD lembra que a proposta partiu do ministério por considerar que o socorro pré-hospitalar da região era deficiente.

Agora, e dois anos depois, os 75 elementos da assembleia municipal de Macedo de Cavaleiros e a população, ainda aguardam por novidades concretas e pelo helicóptero que tarda em chegar.

Esta é já a terceira moção apresentada pela Assembleia Municipal de Macedo, em dois anos, desde a assinatura do protocolo.


Fonte: CIR

Mais gelo e frio...

De acordo com as informações actualizadas e disponibilizadas pelo Instituto de Meteorologia, o estado do tempo no Território de Portugal Continental será caracterizado nos próximos dias pela descida acentuada das temperaturas, em especial da mínima, para valores que em vários locais podem ser negativos, o que associado à presença de humidade poderá originar em vários locais a formação de gelo ou geada.
De salientar que durante o dia de amanhã (4ªfeira) há a possibilidade de queda de precipitação pontualmente forte (acima dos 10 mm/h) em alguns locais a Sul de Montejunto-Estrela. Destaca-se ainda a possibilidade de queda de neve, em especial na tarde e noite de 4ªfeira (06JAN), nas regiões interiores e em cotas acima dos 800 metros. As condições meteorológicas esperadas são, assim, consentâneas com as condições típicas de Inverno para o enquadramento geográfico do territóriocontinental Português.

O local mais bonito de Portugal




Visite a Albufeira do Azibo, no Concelho de Macedo de Cavaleiros provavelmente o local mais bonito do Mundo…

Vasco Franco reuniu com CODIS de todo o país


O Secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, reuniu no dia 2 de Dezembro com os Comandantes Operacionais Distritais (CODIS) para delinear estratégias de actuação e para se inteirar das dificuldades sentidas por cada um dos 18 CDOS, tendo em consideração as actividades e projectos previstos para 2010. A reunião teve lugar na sede da A N PC.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

RESULTADO FINAL DA VOTAÇÃO

Apesar de não ter grande impacto perante as entidades competentes, cerca de 51% das pessoas que participaram na votação entendem que o veiculo que mais falta faz ao nosso Corpo de Bombeiros, é um VFCI!
aqui ficam algumas sugestões, para que possam sonhar que talvez um dia, a ANPC ou Município nos atribua um VFCI para colmatar mais uma fragilidade do nosso CB!


ABTD 5 (8%)

ABTM 6 (9%)

ABSC 22 (35%)

VFCI 32 (51%)

VUCI 4 (6%)

VLCI 8 (12%)

VE32 6 (9%)

VTTU 6 (9%)

VTTF 3 (4%)

VTGC 2 (3%)

VTPT 17 (27%)

VCOT 5 (8%)

VSAT 3 (4%)

Votos apurados: 62