terça-feira, 31 de julho de 2012

Direcção dos Bombeiros de Macedo demite-se

A direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros demitiu-se. Na passada sexta-feira, a direcção reuniu com os assalariados do corpo de bombeiros para lhes comunicar que a Associação não contava mais com o apoio financeiro do município.Alegando falta de condições para continuar a dirigir esta instituição, a direcção apresentou a demissão.
De recordar que os Bombeiros de Macedo de Cavaleiros vivem um período de asfixia financeira, com uma dívida que ascende aos 200 mil euros.

Fonte: CIR

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Bombeiros de Macedo respondem a veiculo ligeiro em chamas


Ardeu parcialmente o motor de um veiculo ligeiro na Rua dos Merouços (reta da "SuperBock") 
em Macedo de Cavaleiros
No local estiveram 10 Bombeiros e 2 veiculos

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Resolver problemas dos bombeiros de Macedo não é responsabilidade da câmara

Não está nas mãos da Câmara Municipal resolver a situação que a Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros está a viver.

É a posição do executivo municipal. Em resposta ao PS, o vereador Carlos Barroso sublinha que esta é uma questão delicada e não pode ser tratada com leviandade. “A câmara municipal apoia os bombeiros todos os anos com protocolos de colaboração e também apoiámos a construção do no quartel”, argumenta, salientando que “os municípios estão a passar por dificuldades financeiras e não é com leviandade que se diz que a câmara tem de adquirir um imóvel de 200 mil euros”.Carlos Barroso realça que os problemas têm que ser resolvidos de forma eficaz e racional.

E sublinha que a resolução não é um exclusivo da Câmara Municipal. “Nós estamos em contacto com a direcção da associação para ajudar a que os problemas sejam resolvidos de vez e não é só a câmara que tem de ajudar, mas também a sociedade civil a quem os bombeiros também prestam serviço”, refere e acrescenta que “a resolução do problema não é exclusivo da câmara, mas estamos disponíveis para colaborar”. O executivo municipal de Macedo a rejeitar que a solução para resolver a dívida da Associação Humanitária esteja nas mãos da autarquia.

 Escrito por Onda Livre (CIR)

Desfibrilhadores vão ser obrigatórios em transportes, em estabelecimentos comerciais e de lazer

Os desfibrilhadores vão passar a ser obrigatórios nos estabelecimentos comerciais "de dimensão relevante", nos aeroportos, portos comerciais, alguma estações ferroviárias e de camionagem, e em recintos desportivos, de lazer e de recreio, com lotação superior a 5.000 pessoas.

De acordo com um diploma hoje aprovado em Conselho de Ministros, a obrigatoriedade da instalação de equipamentos de Desfibrilhação Automática Externa em locais de acesso público é uma medida que aprofunda o Programa Nacional de Desfibrilhadores Automáticos Externos (PNDAE). Serão abrangidos por esta obrigatoriedade “os estabelecimentos de comércio e conjuntos comerciais de dimensão relevante, aeroportos, portos comerciais, estações ferroviárias ou de camionagem com fluxo médio de 10.000 passageiros”.

Também os recintos desportivos, de lazer e de recreio, com lotação superior a 5.000 pessoas, terão de disponibilizar este equipamento. A instalação dos DAE, que tem de ser acompanhada e monitorizada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tem de ser concretizada no prazo máximo de dois anos.

Fonte: Lusa

sexta-feira, 13 de julho de 2012

PS alerta para asfixia financeira dos Bombeiros Voluntários de Macedo


O Partido Socialista frisa que a situação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros atingiu o seu limite.
Os socialistas referem que a Câmara Municipal é a única entidade com poder de resolução da dívida dos Bombeiros Voluntários que ronda os 200 mil euros.
Rui Vaz afirma que está em causa o salvar de vidas humanas e lança um ultimato ao Município para avançar com a compra do antigo quartel dos Bombeiros de Macedo.

PS 1 
“Está em causa a proteção civil do concelho de Macedo. A entidade responsável pela proteção civil do concelho de Macedo é a Câmara Municipal, na pessoa do Senhor Presidente, poderá delegar mas é na sua pessoa que está a responsabilidade da proteção civil. Nós trouxemos um ultimato à Câmara Municipal que depois de esgotadas todas as possibilidades de apoio, de solução destes problemas está na Câmara Municipal a solução. É a única entidade que neste momento pode ultrapassar esta questão”, frisa o vereador socialista. Rui Vaz diz ainda que “não há subsídios, nós fomos contra a atribuição de um subsídio de 50 mil euros que, dissemos na altura, não resolvia problema nenhum. O quartel antigo dos bombeiros foi a hasta pública, aquele concurso ficou deserto. Chegou a hora, sugerimos à Camara Municipal em relação a investimentos que estejam para ser feitos no decorrer deste ano, que sejam suspensos. Nós estaremos sempre do lado da Câmara para suspender os investimentos que sejam necessários e para salvarmos uma associação que é o que garante o socorro das populações”, frisa o socialista.

Os socialistas reuniram com a Associação Humanitária de Macedo na semana passada e perceberam que a situação está a cada dia mais gravosa.
Para o líder da concelhia socialista de Macedo, esta situação já atingiu o limite da sustentabilidade há um ano e urge garantir a proteção civil dos cidadãos.


“Estivemos com a direção da Associação uma reunião na quinta-feira. Foi uma reunião dos vereadores do Partido Socialista com a direção da Associação Humanitária dos Bombeiros. Constatamos aquilo que se passava já há um ano atrás, não há evolução da situação, o passivo mantem-se, a divida dos bombeiros é a mesma. Uma Associação que têm o equipamento operacional penhorado. As ambulâncias estão penhoradas, dois veículos de combate ao incendio estão penhorados, o quartel antigo dos bombeiros está penhorado. Esta situação já tinha atingido o limite há um ano atrás, o que nós sugerimos não foi atendido e aquilo que estamos a dizer é que passado um ano isto é insustentável”, afirma Rui Vaz. “Percebemos, reunindo com a Associação Humanitária dos Bombeiros que a qualquer momento as portas podem ser encerradas, a nós não nos passa pela cabeça que isto possa acontecer, por isso, alertamos e em definitivo responsabilizando a Câmara para que isto se ultrapasse de uma vez por todas e possamos garantir a proteção civil aos nossos cidadãos, no que diz respeito ao apoio que é dado pelos bombeiros”, conclui o vereador.

Na últiam reunião de Câmara, o Partido Socialista solicitou ainda uma reunião com caráter de urgência com o Município e a direção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo para debater a situação financeira da instituição.

Não está nas mãos da Câmara Municipal resolver a grave situação que a Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros está a viver.
Esta é a posição do líder da Concelhia Social-Democrata de Macedo.
Em resposta ao PS, que frisou que o Município é a única entidade com poder para a aquisição do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários e alegando ser esta a única solução para retirar a instituição da asfixia financeira que atravessa, Carlos Barroso sublinha que esta é uma questão muito delicada e não pode ser tratada com leviandade.

“É importante que se diga que a Câmara Municipal apoia a Associação Humanitária dos Bombeiros todos os anos com protocolos de colaboração em que eles nos prestam determinados serviços. Importa também referir que apoiamos a construção do novo quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo, recentemente inaugurado”, realça. Carlos Barroso sublinha que “os Municípios atravessam dificuldades financeiras e não é com leviandade que se diz que a Câmara Municipal tem que adquirir o imóvel de 200 mil euros, tudo isso tem que estar devidamente planificado e não é de um momento para o outro que isso se resolve”, realça o social-democrata.

Carlos Barroso realça que os problemas têm que ser resolvidos de forma eficaz e racional.
E sublinha que a resolução desta problemática não é um exclusivo da Câmara Municipal.

Devido á forma leviana que o PS nos habituou a governar é que o país se encontra assim, ou seja, deitarmos dinheiro para cima dos problemas.  A resolução dos problemas tem que ser feita de forma racional e de uma vez por todas”. Carlos Barroso diz ainda que “há outras formas de obtenção de receita, nomeadamente a Sociedade Civil a quem os Bombeiros prestam um grande serviço deverão também ajudar na resolução deste problema”, “hoje não é possível os Municípios arcarem com o financiamento global de todas as associações do concelho”, sublinha. Carlos Barroso destaca que “não está, de todo, ou em exclusividade, nas mãos da autarquia a resolução dessa situação, agora estamos sempre disponíveis para ajudar associações importantes, como a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários”, conclui Carlos Barroso.

Recordo que os socialistas de Macedo de Cavaleiros fizeram um ultimato à Câmara Municipal para a aquisição do antigo imóvel dos Bombeiros Voluntários.
Agora, o líder da concelhia social-democrata rejeita que esteja nas mãos da autarquia a solução definitiva para a dívida da Associação Humanitária que ronda os 200 mil euros.

mais um acidente

Ás 04:50 do dia de hoje ( 13 de Julho ) os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros foram solicitados para um acidente de viação ocorrido na aldeia de Vale de Prados. Do acidente resultaram dois feridos, um deles em estado grave que foi transportado pelo Heli3 para o Hospital Geral de Santo António.
No local estiveram 14 elementos dos Bombeiros de Macedo, 4 veiculos e a VMER de apoio ao Heli3 do INEM.
Sendo uma arma de arremesso por parte do INEM na explicação no abandono deste meio do Distrito de Bragança a falta de saídas para  "primários" do Helicóptero estacionado nesta cidade, não deixa de ser curioso o número dos tais "primários" que este meio tem feito ultimamente!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Bombeiros de Macedo de Cavaleiros respondem a acidente junto à barragem do azibo


Ao fim da tarde do dia de hoje, os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros responderam a um alerta de acidente de viação com dois encarcerados na estrada que liga a aldeia de Santa Combinha à barragem do Azibo. Quando chegaram ao local,  as equipas de emergência depararam com dois feridos, fora do veiculo ligeiro acidentado. Do acidente resultaram dois feridos, um em estado grave e um ligeiro. No local estiveram 5 veículos dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros e 19 elementos, bem como o heli3 do INEM que transportou o ferido mais grave para a Unidade de Saúde de Bragança.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Mais valia colocar um letreiro a dizer: VENDE-SE!


Juntem-lhe o fecho da SUB de Macedo de Cavaleiros para passa para SAP e as duas ambulâncias do INEM Miranda e Moncorvo e o que mais virá...

sexta-feira, 6 de julho de 2012



Há uma elevada probabilidade de ser deferida a providência cautelar que os autarcas transmontanos vão interpor contra a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros.É a opinião do advogado de Bragança, Paulo Abreu.  O jurista participou esta manhã no programa “Estado da Região” da Rádio Brigantia e considera que o incumprimento do protocolo por parte do Estado é razão suficiente para dar razão aos autarcas.“Neste caso, parece que não há forma de justificar uma alteração unilateral de um acordo que está celebrado entre a administração central e os autarcas, principalmente estando em causa os interesses dos cidadãos”, refere Paulo Abreu, acrescentando que “numa perspectiva jurídica a providência cautelar está em condições de ser recebida pelo tribunal administrativo e em condições de ser deferida se todos os pressupostos forem verdadeiros. A probabilidade de ser deferida é elevada”.
A providência cautelar deverá ser entregue ainda este mês no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela e deverá ser analisada pelo juiz num prazo de 30 dias.
Escrito por Brigantia 

domingo, 1 de julho de 2012

A mensagem do Presidente da Câmara de Bragança...


Assunto: “Saída do helicóptero de Emergência Médica do distrito de Bragança”


O Nordeste Transmontano tem, nas últimas três décadas, sido a parte do país mais
martirizada pela cultura centralista dos sucessivos governos, política que concentra
cada vez mais a economia e a população no litoral, abandonando as pessoas e o
território da generalidade da fronteira terrestre como se, sobre este não existissem
obrigações de soberania, fraturando o país, deixando a população do Interior cada vez
mais entregue a si própria, discriminando-a negativamente, reduzindo competências e
extinguindo serviços públicos em áreas, como a saúde, a justiça, as finanças, a
segurança social, o ensino e outros, ficando os serviços de proximidade cada dia mais
distantes e menos acessíveis a um povo fragilizado empobrecido.
Será que com esta situação de abandono e esquecimento nos querem obrigar a olhar
para o território de Espanha como “a alternativa”, continuando o governo de Lisboa a
não compreender que o país tem que se reencontrar consigo próprio, promover uma
nova visão de coesão e de competitividade para o país no seu conjunto, construindo
um futuro que sirva justamente todos os portugueses?
No distrito de Bragança foi colocado um dos cinco helicópteros da rede nacional de
emergência médica, decisão tomada considerando as grandes distâncias a que as
populações se encontram de unidades hospitalares, garantindo resposta médica mais
célere às populações e para suprir fragilidades resultantes do encerramento do serviço
médico noturno de atendimento em vários concelhos do distrito, conforme protocolo
negociado pelo anterior ministro e assinado em 2008. Esta medida ajudou a minimizar
a falta de recursos humanos especializados e meios específicos de diagnóstico para
tratar doentes críticos, transportando-os para unidades hospitalares centrais,
nomeadamente no Porto. O helicóptero é um meio de emergência prioritário na
evacuação de doentes críticos em que o tempo faz a diferença entre a vida e a morte.
Para a população próxima de unidades hospitalares, dotadas e servidas por uma boa
rede de ambulâncias afetas aos serviços médicos de emergência, o tempo de
evacuação não é crítico, mas é para a população do distrito de Bragança, em que o
mais importante é a acessibilidade e a garantia de cobertura em situações críticas, em
que o tempo de resposta faz de fato a diferença.
A solução atual de posicionamento do helicóptero em Macedo de Cavaleiros serve
bem todo o Interior Norte (Trás-os-Montes e Douro) e parte da Beira Interior Norte,
enquanto na solução que agora o Governo pretende implementar, concentrando
meios aéreos no Centro, Lisboa e Algarve, exclui parte do território de fronteira do
Nordeste Transmontano, deixando a maior parte dos concelhos do distrito
praticamente fora da área de atuação do helicóptero. A solução de posicionamento do
helicóptero em Vila Real, cidade muito próxima do Porto, não serve adequadamente a
população do Nordeste Transmontano, e o Norte perde no seu todo e fica pior servido.
É a partir de Macedo de Cavaleiros que as regiões do Interior Norte (Trás-os-Montes,
Douro) e Beira Interior Norte ficam melhor servidas.
É negativa a atitude de fazer tão significativa alteração no posicionamento dos meios,
sem que os eleitos locais fossem ouvidos, ao contrário do que aconteceu na situação
anterior, assim como se comete uma grave injustiça com o povo da região que
concedeu ao atual primeiro-ministro, a maior percentagem de votação no país nas
últimas eleições legislativas, confiando em políticas para contrariar as enormes
desigualdades territoriais, o despovoamento e o empobrecimento desta região. Os
cidadãos do distrito de Bragança não podem servir simplesmente para efeitos de
contabilidade eleitoral dos partidos.
Não se compreende e não é aceitável que num país democrático, mesmo que em
situação de emergência financeira e em recessão económica, quem toma decisões de
política nacional com incidência regional não dialogue pelo menos com os
representantes dos territórios. É também obrigação de todos os deputados eleitos
pelo distrito de Bragança, defender em primeiro lugar, e de forma muito clara as
necessidades e anseios do povo que os elegeu.
Não contestamos o facto de o Governo ter decidido fazer um concurso conjunto de
aquisição de serviços e locação de meios aéreos sazonais e permanentes partilhados
para resolução de problemas de proteção civil e emergência médica. Sabemos que a
situação de emergência financeira a que o país foi conduzido e a recessão económica
em que se encontra, obrigam todos a fazer melhor, com menos recursos. Contestamos
sim, a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros por deixar a população do
distrito pior servida do que está atualmente, mais desprotegida, mais abandonada e
entregue a si própria, ficando agora ainda mais penalizada numa área vital que é a dos
cuidados de saúde.
Refletido o assunto no Executivo Municipal, considerou-se ser necessária uma tomada
de posição pública, enviar a presente tomada de posição ao senhor Primeiro-ministro e
solicitar que o processo seja revisto, no sentido de o helicóptero posicionado em
Macedo de Cavaleiros aí continue. Comunicar aos senhores ministros da
Administração Interna e da Saúde o evidente desagrado pela rede proposta,
solicitando a sua reavaliação. Colocar à consideração dos executivos das Câmaras
Municipais e às Assembleias Municipais do distrito que tomem posição e a divulguem
junto da população.
Município de Bragança, 27 de Junho de 2012
O Presidente da Câmara Municipal,
António Jorge Nunes
Eng.º Civil)