terça-feira, 31 de agosto de 2010

‘‘Tivemos de fugir para não morrer queimados’’


"Fomos apanhados de surpresa. Foi o cruzamento das duas frentes de fogo, a mata é muito densa e com a ajuda do vento aquilo levantou. Não se via nada, tivemos de fugir para não morrermos queimados", conta Luís Maia, dos bombeiros do Estoril, que ontem, com vários colegas de corporações do Norte e Sul do País, combatia as chamas em Vila Real.

Foram momentos de pânico vividos durante a tarde, depois de duas frentes de fogo se cruzarem. As chamas estavam descontroladas desde domingo, após mais uma dezena de ignições terem sido ateadas em S. Martinho de Antã, em Sabrosa. As labaredas rapidamente chegaram à freguesia de Lodares, onde se viveram os momentos mais complicados, e o vento acabou por tornar o incêndio incontrolável.

"Aconteceu tudo em segundos. Num momento olho e vejo o fogo a 15 metros de mim. De repente surge um forte remoinho e eu só tenho tempo de baixar a cabeça. Quando olhei parecia o inferno, havia chamas por todo o lado. Corri e gritei, até a rama dos pinheiros dobravam e as rochas ardiam", conta Domingo Borges, um habitante de Lodares.

Uma das casas que esteve ameaçada foi a do antigo presidente da Junta de Vale de Nogueira, Ângelo Pereira. "Ele não estava em casa. Fomos nós que evitámos que fosse destruída", conta outro morador.

No combate ao fogo, que ontem ainda não estava dominado, estiveram quatro aviões e cerca de 150 bombeiros. As chamas tinha começado em São Martinho de Antã, estiveram activas toda a noite e chegaram a Lodares durante a manhã. O incendiário foi detido ainda anteontem pela Polícia Judiciária de Vila Real e ontem foi ouvido em tribunal (ver caixa).

"Estava a ir para casa da minha filha que está de férias e só vi muito fumo, mas pensava que era longe. Quando me aproximei vi muitas labaredas atrás da casa, desatei a gritar e a chorar. Tentei correr para lá, mas a GNR não me deixou", lembrou, em pranto, Ermelinda Vale.

Ao ver as chamas à porta, os moradores tentaram proteger os seus bens. E juntaram-se para levar uvas e garrafas de águas aos bombeiros. "Os heróis são eles e nós só temos é que os ajudar como podemos", disse uma mulher que caminhava em direcção às diversas corporações.

FOGO LEVA AO CORTE DE ESTRADAS EM VALONGO

Um incêndio de grandes proporções deflagrou ontem ao início da tarde no lugar da Quinta da Lousã, em Valongo. Durante toda a tarde as chamas não deram tréguas aos mais de 130 bombeiros que, incansáveis, tentavam impedir que o fogo se aproximasse das casas. Ao início da noite as estradas que dão acesso à freguesia foram cortadas e as várias corporações mantinham-se em alerta junto aos bairros habitacionais.

"Com este vento não temos mão no fogo, é um cenário monstruoso. Estamos a travar uma batalha desleal contra as chamas", disse ao CM um dos vários bombeiros que tentava apagar o incêndio.

O forte vento que se fazia sentir fez com que o incêndio lavrasse com cada vez mais intensidade durante a tarde. Ao fecho desta edição as chamas mantinham-se activas em várias frentes. O sentimento de impotência começava a pouco e pouco a instalar-se entre os bombeiros que, desesperados, não encontravam forma de controlar o fogo. "Não sabemos o que fazer mais, as chamas estão por todo o lado. Apagamos de um lado e aparecem logo do outro. Já tivemos que fugir duas ou três vezes, o fogo apanhou--nos desprevenidos", explicou um outro bombeiro.

Os moradores da freguesia tentaram ajudar as corporações com algumas mangueiras e baldes de água. Um homem que estava a ajudar no combate às chamas teve que ser transportado para o Hospital de S. João, no Porto, devido à inalação de fumo.

Fonte: Correio da Manhã

Quase cem mil hectares de área ardida só em Agosto

Segundo a agência europeia, este mês arderam 94 016 ha, ultrapassando todos os anos desta década com excepção de 2003 e 2005. Esta área excede em muito os dados da AFN.
Só em Agosto arderam em Portugal 940 16 hectares, o equivalente a outros tantos campos de futebol. Os números são do Sistema Europeu de Fogos Florestais (EFFIS) e tem por base 224 fogos ocorridos neste mês. Só este ano, "excluindo matos, ardeu tanta floresta como em 2003 ou 2005", avisam os produtores florestais. No terreno, as chamas estão de regresso sobre-tudo em Vila Real onde há incêndios activos desde sábado. Num deles a PJ deteve um alegado incendiário.
Os dados recentemente disponibilizados pelo EFFIS confirmam o que para muitos já era claro: o ano de 2010 é dos piores na última década em termos de incêndios florestais. Segundo o EFFIS, em Agosto arderam 94016 ha, ultrapassando todos os anos desta década com excepção de 2003 e 2005. Esta área excede em muito os 71687 hectares de área ardida contabilizados pela Autoridade Florestal Nacional (AFN), desde o início do ano e até 15 de Agosto, que consta do último relatório publicado. Desde o início do Verão o EFFIS contabilizou 100 500 ha, valor superior à média dos últimos dez anos, que a AFN sustenta ser de 30 962 ha.
Os incêndios florestais deste ano têm tido também grande incidência nas áreas protegidas, proporcionalmente mais atingidas do que zonas que não têm especial interesse em termos ecológicos. Só nos parques naturais da Peneda-Gerês e da serra da Estrela arderam neste mês de Agosto mais de 13 000 hectares, valor que já supera os registados em 2009. Os dados do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) revelam que em Agosto quase 12% da área do Parque Natural da Peneda-Gerês, num total de 8162 hectares, ardeu. Na Estrela são cinco mil hectares que correspondem a 5,52 por cento da área total.
Mas o regresso dos fogos elevou de novo as áreas ardidas. Só o incêndio de Almeida, que começou sábado e foi dado como extinto no domingo, consumiu 5058 ha. Números que tornam o ano de 2010 "um dos piores dos últimos anos", avisa o secretário-geral do Fórum Florestal, que garante que "grande parte desta área é florestal e é quase tanta, ou mais, que a registada nos anos de 2003 e 2005, tidos como os piores anos de sempre". Hugo Jóia avisa que "muitos proprietários, à semelhança do que acontece no Algarve, estão a deixar de fazer a reflorestação".
Também nos bombeiros "as contas ainda não estão feitas e há muitos prejuízos para contabilizar", diz o presidente da Federação dos Bombeiros da Guarda, o distrito que acumula mais área ardida. Gil Barreiros aponta "uma enorme despesa com reparações, combustíveis e alimentação que as corporações pagam e que depois receberão no próximo ano".
Ontem, ao início da noite, a Protecção Civil somava 233 fogos, dos quais 20 estavam fora de controlo. A maior parte dos fogos lavrava no Norte do País, principalmente, no distrito de Vila Real, onde se concentravam também as ocorrências mais graves. No distrito transmontano, os bombeiros lutavam contra as chamas em oito locais diferentes. Só em Sabrosa, 140 homens, apoiados por 39 viaturas e quatro meios aéreos, combatiam as chamas num incêndio com três frentes activas e que começou no sábado. Aqui, a PJ deteve um indivíduo como presumível autor do incêndio, elevando para 30 o número de incendiários florestais detidos este ano.
A Protecção Civil destacava, ainda, três incêndios fora do distrito: um em Serradela, concelho de Vieira do Minho, outro em Chainça, concelho de Penela e outro em Vila Nova de Paiva, distrito de Viseu. Para hoje, a Protecção Civil mantém em vigor o alerta amarelo, o segundo mais grave de uma escala de quatro.


Fonte: DN

Subida da temperatura trouxe aumento de incêndios

Desde a meia-noite e até às 22 horas de ontem, segunda-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil registou 273 incêndios florestais, 13 dos quais activos àquela hora. Estas ocorrências mobilizaram 4564 operacionais e 1172 veículos.
Trás-os-Montes e Alto Minho foram as regiões mais afectadas, mantendo-se, para hoje, o alerta amarelo, com subida da temperatura nas previsões. Ainda ontem, a GNR deteve em Curalha, Chaves, um homem de 36 anos, coveiro de profissão, por alegada autoria de um incêndio florestal detectado no domingo.
O incêndio florestal em Lodares, Vila Real, deu continuidade às preocupações que vinham do fim-de-semana, quando as chamas assustaram S. Martinho de Anta, Sabrosa, e foi o que mais dores de cabeça provocou ontem à Protecção Civil e o que mais meios mobilizou ao longo do dia.
Ainda no distrito de Vila Real, o reacendimento de um incêndio em Vilela Seca, município de Chaves, chegou a assustar as populações. As chamas chegaram "à porta" de umas estufas de flores, que escaparam graças à intervenção dos proprietários, dos bombeiros e da GNR.
Por seu turno, o ministro da Agricultura, António Serrano, visitou ontem algumas das áreas ardidas no Centro do país, e anunciou um milhão de euros de investimento na reflorestação da serra da Estrela, processo que não irá começar antes de Março de 2011. Igual quantia será investida para reabilitar os solos queimados no município de S. Pedro do Sul.
Fonte: JN

Total de 15 desfibrilhadores espalhados em espaços públicos


Um ano após a publicação do diploma sobre a disponibilização de desfibrilhadores automáticos externos em espaços públicos, o INEM licenciou cinco programas, a que correspondem 15 aparelhos, mas algumas entidades consideram o processo excessivamente burocrático.

Excluídos estão os desfibrilhadores automáticos externos (DAE) operados por médicos, pois o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apenas contabiliza os que estão ao abrigo dos programas que licencia (e que são manobrados por leigos com formação facultada pelo INEM ou por uma entidade formativa que ele tenha acreditado).

Do total de aparelhos, dez estão em Guimarães, dois em Lagoa e os restantes no Porto, Lisboa e Setúbal.

Em Guimarães, no âmbito do programa de desfibrilhação automática externa dos Rotários locais, "estão colocados na central de camionagem, em viaturas da polícia municipal, no pavilhão desportivo do Vitória de Guimarães. Há também um aparelho no Instituto Superior de Engenharia do Porto e dois na Fatasul, um recinto de feiras e exposições muito movimentado, em Lagoa", revelou o presidente do INEM, Abílio Gomes.

"Até agora não foi reportado nenhum caso de utilização destes desfibrilhadores", acrescentou.

Quatro novos programas de DAE, relativos aos centros comerciais Dolce Vita de Vila Real, Ovar, Porto e Coimbra, serão licenciados em breve, mas a Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME) considera que a burocracia do processo é"um entrave à colocação maciça de DAE no terreno". "Existe uma grande apetência para a actividade comercial nesta área: surgem várias empresas a oferecer produtos de formação e acreditação", indicou Vítor Almeida, presidente da APME, para quem "a prioridade devia ser facilitar a colocação de DAE em espaços públicos sem ter de passar por estes negócios". Também Nelson Pereira, do Conselho Português de Ressuscitação (CPR), entende que a colocação de DAE em espaços públicos "tem mais a ver com pressões comerciais para a venda dos aparelhos do que com a preocupação de que haja uma resposta organizativa eficaz", incluindo a formação das pessoas em DAE e em suporte básico de vida.

"A Cruz Vermelha já forma todos os novos profissionais na desfibrilhação automática externa e existe um manancial de pessoas devidamente preparadas que só estão à espera de autorização para poder fazer este tipo de serviço", assinalou Vítor Almeida, numa crítica acentuada por Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros.

"Sem o reconhecimento do INEM, entidades como a Escola Nacional de Bombeiros não podem disseminar a formação neste domínio", afirmou Duarte Caldeira à Lusa, lamentando ainda que, "embora esteja tudo pronto, haja legislação de suporte e consenso relativamente à utilização destes equipamentos por agentes de socorro como os bombeiros, o processo de certificação para essa utilização está incompreensivelmente atrasado".

Abílio Gomes contrapõe: "Estão acreditadas quatro entidades formativas" - Intelligent Life Solutions, Med First, Emerg e Blue Ocean Medical - e "nada faz pensar que não vamos ter, a curto prazo, uma situação que permita que a Escola Nacional de Bombeiros comece a dar formação em DAE acreditada pelo INEM", sendo "desejável que assim aconteça, pois daí depende também a sustentabilidade do sistema integrado de emergência médica".

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)

Fonte SIC

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Bombeiros sem mãos a medir


Estão activos 28 incêndios em Portugal Continental, a maioria dos quais a Norte do país.

O destaque vai para o distrito de Vila Real, onde a situação está por esta altura particularmente complicada. Além do incêndio em São Martinho de Anta, no concelho de Sabrosa, que lavra desde a madrugada de ontem, há nesta altura vários outros, de Chaves a Valpaços, passando por Vila Pouca de Aguiar.

O comandante distrital de operações Carlos Silva confirmou à Renascença que os bombeiros não têm mãos a medir.

Desde a meia-noite de hoje já lavraram 171 incêndios.

Entretanto, a Policia Judiciária deteve ontem à noite o homem que suspeita ser o responsável por este incêndio em São Martinho de Anta. Tem 34 anos, está desempregado e terá actuado por deslumbramento e prazer com o fogo. O suspeito irá ser ouvido esta tarde em tribunal.

Só este ano já foram detidas 31 pessoas por alegado fogo posto, mais nove que no mesmo período do ano passado.

Fonte: Renascença

Bombeiros começam a deixar combate aos fogos

A subida das temperaturas voltou a fazer disparar o número de incêndios florestais e obrigou a nova mobilização do Exército. Guarda e Vila Real têm sido os distritos mais fustigados. Apesar do regresso dos fogos, o dispositivo de combate a incêndios começa a conhecer as primeiras brechas. Em Viseu duas equipas já anunciaram a indisponibilidade para Setembro.

Os Bombeiros de Viseu, onde estão duas equipas de combate e apoio a fogos florestais, já avisaram o comando da Protecção Civil que vão dar por terminado o empenho nos incêndios a partir de 1 de Setembro. Fonte da corporação justifica a decisão com a "falta de pessoal e incerteza de conseguir assegurar a escala completa".

Fonte da Protecção Civil reconheceu que "a partir de Setembro há sempre dificuldades porque muitos dos voluntários são estudantes e regressam às aulas". Também em Castelo Branco, Évora, Idanha-a-Nova e Oleiros "tem havido problemas para completar a escala de serviço", adiantou o responsável.

No País, a subida das temperaturas obrigou ao accionamento do alerta amarelo, segundo mais grave de uma escala de quatro e marcou o regresso dos fogos. Guarda e Vila Real são os distritos mais fustigados. Na Guarda, o incêndio que deflagrou sábado em Benespera, foi dado como controlado a meio da tarde de ontem. No local estiveram 205 homens, 58 veículos e dois meios aéreos. Em Aguiar da Beira um fogo consumiu uma vasta área de pinhal e obrigou ao empenhamento de 35 operacionais, apoiados por oito veículos e um helicóptero-bombardeiro pesado.

Em Chaves, o fogo começou no sábado e ontem ao início da noite continuava por controlar. No mesmo distrito houve registo de incêndios em Sabrosa e Mondim de Basto, no Parque Natural do Alvão.

Os quatro sapadores florestais de serviço na Junta de Freguesia de Merufe, em Monção, estão sem receber desde Dezembro de 2009, tal como os restantes quatro funcionários da respectiva junta, dada a falta de entendimento entre as três forças representadas na assembleia local desde as últimas eleições. A esperança reside na decisão do tribunal, esperada para Setembro.

"É difícil para qualquer trabalhador passar tanto tempo sem receber, mas para os sapadores florestais é ainda mais complicado pelo que têm passado este Verão. Há oito meses que não recebem vencimento", explicou ao DN Márcio Alves.

A junta foi instalada, mas como a oposição tem a maioria, desde as eleições que não há governo daquele órgão. A história começa a 11 de Outubro de 2009 com a vitória da lista liderada por Márcio Alves. Mas sem maioria absoluta, já que conquistou quatro mandatos, tantos quantos os da lista de Hélder Dias, tendo a terceira, encabeçada por Durval Gonçalves, conseguido um eleito. Todos os três em listas independentes.

Por pagar estão uma dezena de salários, o que corresponde a uma verba total superior a 40 mil euros, entre trabalhadores das obras, limpeza, educativos e sapadores florestais. Estes últimos ganham pouco mais de 600 euros por mês, ou pelo menos era suposto que assim fosse.

Fonte: DN

domingo, 29 de agosto de 2010

Dois mergulhadores foram resgatados nas Berlengas


Dois mergulhadores foram hoje resgatados do mar junto à ilha da Berlenga, ao largo de Peniche, depois de terem desaparecido com a corrente marítima, disse hoje à Lusa o comandante da Capitania do Porto de Peniche.
"Os mergulhadores estavam a fazer mergulho e desapareceram porque foram levados pela corrente e não vieram à superfície", afirmou à agência Lusa Luís Patrocínio Tomás, comandante da Capitania do Porto de Peniche.
O alerta do desaparecimento dos dois mergulhadores, entre os 25 e os 30 anos, foi dado às 17:00.
Duas equipas de mergulhadores dos bombeiros de Peniche e Óbidos estiveram envolvidas nas buscas no mar.
Segundo a mesma fonte, os dois mergulhadores acabaram por ser resgatados, tendo sido trazidos para terra em "estado de hipotermia" no salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos de Peniche.
Nas buscas estiveram ainda uma lancha da Polícia Marítima e um helicóptero da Força Aérea, que acabou por ser desmobilizado da operação.
Chegados a terra, os mergulhadores foram transportados de ambulância até à urgência do Hospital de Peniche.
Fonte: Diário Digital / Lusa

«O avião caiu subitamente a pique»




As duas vítimas mortais da queda de um avião ultraleve em Óbidos eram «pilotos experientes» que utilizavam frequentemente a pista do Aeroclube da Lagoa, disseram à agência Lusa fontes no local do acidente.
O homem que pilotava o avião sinistrado, oriundo de Ferrel, concelho de Peniche, «passou quase toda a tarde» em manobras na zona, fazendo sucessivos «testes de aceleração» antes do acidente.
O segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Óbidos, Marco Martins, confirmou parcialmente esta versão, explicando que o homem que tripulava o ultraleve no momento da queda era «presença regular» no Aeroclube da Lagoa de Óbidos.
Às 21:30, os corpos estavam ainda junto dos destroços do avião, a cerca de 500 metros da pista. Testemunhas oculares contaram que «o avião caiu subitamente a pique», referiu Marco Martins.
Cerca das 21:15, este responsável dos Bombeiros de Óbidos disse que aguardava a chegada do delegado de saúde para a sua equipa proceder ao transporte dos cadáveres.
Marco Martins ignorava ainda se os corpos iriam para a morgue do Hospital das Caldas da Rainha ou para o Gabinete Médico-Legal do Hospital de Torres Vedras.
A queda do ultraleve verificou-se cerca das 19:20, na pista do Aeroclube da Lagoa de Óbidos, sendo ainda desconhecidas as causas do acidente.
Estiveram no local nove bombeiros da corporação de Óbidos, além de elementos da GNR e uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), apoiados por cinco viaturas.
Fotos: Lusa/Mário Caldeira
Fonte: IOL Diário

Ministra pretende resolver falta de desfibrilhadores dentro de dois meses


A ministra da Saúde disse hoje, domingo, que espera ter, dentro de dois meses, um plano de actuação para resolver a falta de desfibrilhadores automáticos externos em espaços públicos e ambulâncias.
À margem da sessão de abertura do Congresso Mundial de Farmácia, que decorre em Lisboa, Ana Jorge referiu que está a analisar com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e com a equipa de coordenação para as Doenças Cardiovasculares um plano de acção.
De acordo com o presidente do INEM, o sistema integrado de emergência média dispõe de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) em apenas 90 das suas 500 ambulâncias, ou seja, em menos de um quinto do total de ambulâncias.
O problema também se coloca em relação aos espaços públicos, uma vez que um ano após a publicação do diploma sobre a disponibilização dos DAE, o INEM apenas licenciou cinco programas, a que correspondem 15 aparelhos.
Hoje, em declarações aos jornalistas, a ministra avançou que estão a ser definidas as condições de acesso aos aparelhos e em que locais eles deverão estar disponíveis.
A governante lembrou que nos locais públicos onde haja um DAE é também preciso que exista um profissional com formação para poder manusear o aparelho, sendo que essa formação tem de ser certificada pelo INEM.
Nesse sentido, Ana Jorge adiantou que todas essas condições estão a ser estudadas e garantiu que haverá resultados brevemente.
"É evidente que a formação leva tempo a fazer, mas eu espero que dentro de dois meses, no máximo, haja a apresentação daquilo que é o programa, quer de quais são os locais que têm os requisitos para poderem ter disfibrilhadores e como é que se começa a formação mais organizada", disse a ministra.
Ana Jorge admitiu que a actual lei já obriga a que cada ambulância tenha um DAE, mas defendeu que "muitas vezes é mais importante que os DAE estejam em locais onde possam ser usados por pessoas com algum treino", uma vez que têm um curto espaço de intervenção.
Questionada sobre as propostas do CDS-PP em matéria de cuidados paliativos, Ana Jorge disse não as conhecer, mas aproveitou para lembrar que a tutela tem vindo a abrir espaços e a capacitar pessoas, sublinhando que "o Ministério da Saúde tem progressivamente criando as condições para cumprir aquele que é o seu programa de ir dotando todo o país de capacidade de resposta".

Fonte: JN

sábado, 28 de agosto de 2010

Morre afogado à vista da mulher


Um homem de 71 anos faleceu ontem na praia de Almograve, Odemira, vítima de afogamento. Apesar das tentativas de reanimação levadas a cabo por socorristas, nadadores salvadores, bombeiros e INEM, Analídio Dimas acabou por não resistir. Morreu à frente da mulher e de um amigo.

"O homem foi avistado por banhistas e surfistas de bruços, a boiar, a cerca de 50 metros de umas rochas que existem na parte Sul da praia, de onde terá caído para a água", disse ao CM uma testemunha. De acordo com Jorge Fachadas, um dos surfistas que ajudou à retirada do corpo até ao areal, a vítima "tinha já engolido uma grande quantidade de água", quando foi tentado o resgate.
O óbito do homem, residente em Lisboa, mas natural de Odemira, acabou por ser declarado a caminho do Centro de Saúde. Segundo Félix Marques, capitão da Polícia Marítima de Sines, a vítima estava numa zona não vigiada. O responsável adiantou que o acidente aconteceu na altura em que a maré enchia, o que levou a que o corpo fosse arrastado, mas prontamente detectado.
A mulher do banhista e um amigo também receberam assistência hospitalar por terem ficado em choque. Em menos de uma semana, este é o segundo afogamento em praias de Odemira. Desde Maio, já faleceram 29 pessoas nas praias nacionais.

Fonte: Correio da Manhã

Aterragens em auto-estradas repetem-se


Desde o ano passado que se verificam situações como a de 30 de Julho na A24

As aterragens e descolagens dos helicópteros de combate a fogos em auto-estradas e outras vias rodoviárias são uma prática que tem vindo a repetir-se, apesar dos sucessivos alertas dos comandantes da Protecção Civil. Ao que apurou o DN, "desde o ano passado que há conhecimento de aterragens nas auto-estradas e nas escapatórias de emergência", revelou um comandante da Protecção Civil (ANPC).

Outro operacional adiantou que "já por diversas vezes houve alertas, durante os briefings dos meios aéreos, para evitar estas manobras e limitá-las ao estritamente necessário". A ANPC, que nos termos da lei detém competência operacional e administrativa sobre estes aparelhos, não presta esclarecimentos, tal como o Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC).

O director do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIA) recusou prestar esclarecimentos "sobre operações de aeronaves civis, ocorrências, incidentes e acidentes com aeronaves dada a sua missão e atribuições" e remeteu eventuais informações para o INAC, que "tem por missão regular e fiscalizar o sector da aviação civil".

Porém, Fernando Reis recordou que estas operações "estão enquadradas pelo Manual de Emprego dos Meios Aéreos em Operações de Protecção Civil, que se aplica à operação de todos os meios aéreos empenhados em operações de Protecção Civil, Socorro e Assistência, sob Comando Táctico e Coordenação da Autoridade Nacional de Protecção Civil".

O documento alerta para a necessidade de salvaguardar "os imprevistos operacionais", mas lembra que "os períodos de tempo nas operações aumentam a adrenalina e podem levar o piloto de combate a incêndios a exceder as suas capacidades de desempenho e as performances da aeronave que comanda".

Sobre a entrada e saída das brigadas, sustenta que "os elementos a embarcar devem reunir-se a cerca de 10 a 15 metros do helicóptero, em local visível para o piloto, à frente deste e na parte mais baixa do terreno". E alerta para o perigo de "quando o rotor está em aceleração ou desaceleração, o batimento natural das pás do rotor poderá originar a queda de uma das pás especialmente em condições de vento forte".

O que não aconteceu a 30 de Julho quando o helicóptero estacionado em Viseu aterrou e descolou, por duas vezes, na A24. Um dos automobilistas apresentou queixa no INAC, que terá já aberto uma investigação ao sucedido.

Arderam quase cinco mil hectares de floresta este mês no Parque Natural da serra da Estrela, ou seja, 5,52% da área total, diz o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Segundo dados provisórios do ICNB, os fogos que deflagraram entre 1 e 20 deste mês nos concelhos de Celorico da Beira, Seia, Gouveia e Guarda consumiram 4878 hectares. No Parque Nacional Peneda Gerês arderam 8162 hectares, correspondendo a 11,7% da área total do parque.

Ontem, a ANPC registou mais de meia centena de incêndios. No concelho de Vila Chaves, portugueses e espanhóis combateram um fogo que teve início em Espanha e atravessou a fronteira. Na Guarda os bombeiros voltaram a dominar, às 15.47, o fogo que assolara a região na véspera e obrigara mesmo à interrupção da linha da Beira Alta. O incêndio na aldeia de Pai Lobo, no concelho de Almeida, destruiu a capela de Santo Antão e várias arrecadações agrícolas, e os residentes foram evacuados.
Fonte: DN

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Portugal inteiro em alerta de incêndio


Protecção Civil e Instituto de Metereologia têm o mapa de Portugal em alerta. As temperaturas e o risco de incêndio voltam a aumentar.

O risco de incêndio voltou a subir no país. A protecção Civil accionou o alerta amarelo para todos os distritos de Portugal, e até terça-feira. O aumento das temperaturas durante este final de semana e o tempo seco estão a elevar o perigo de fogos florestais.

Também o Instituto de Meteorologia tem praticamente todo o país pintado a vermelho, em alerta elevado ou muito elevado. Apenas a região do interior Sul de Portugal, e alguns concelhos dispersos, estão em alerta amarelo (‘risco moderado').


A Protecção Civil pede a toda a população que "nunca use o fogo em espaços florestais e que adopte as necessárias medidas de prevenção e de precaução", ao mesmo tempo que pede que Bombeiros e membros da Protecção Civil que estejam no estado de maior prontidão aos níveis nacional, distrital e local.

Desde que a ‘época de incêndios' começou já arderam mais de 95 mil hectares no país.

Fonte:Económico

No Outono passamos à clandestinidade

No Verão, o interior é estrela ardente.

Porque arde ou vive no receio de arder. Porque se consome ou vive no temor de se consumir. E quem se consome ou vive refém desse medo tem direito a protagonismo. Minutos a granel nos telejornais. Gente que grita, gente que chora, gente desesperada, gente a apagar, gente a fugir, bombeiros e restantes elementos da Protecção Civil em vai-e-vem heróico, até ao limite; aviões e helicópteros a enfraquecer a desgraça em cada descarga de água.

E onde arde, a gente grita e chora.

Porque estamos no Verão e o interior ou arde ou está com o medo de arder.

Algures, o manto negro e indistinto das vestes das viúvas da aldeia perpetua-se pela serrania.
Em volta, negrume. Para além dos gritos e choros para um país condoído pelo cenário, ficou, algures, numa serra ardida, gente perante o nada e a vontade de nada.

É... estamos em Agosto no Interior.

Mas vem aí o Outono.

Tempo de passarmos, novamente, à clandestinidade.

Até ao próximo Verão.

Até à próxima abertura de noticiário.
Fonte: Jornal do Fundão

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"Só ouvíamos uma criança a chorar e nem sabíamos onde estava"


Os bombeiros viram o menino de 8 anos morrer enquanto faziam o desencarceramento e ouviram o choro do irmão de 5 anos

Dois bombeiros da corporação dos voluntários de Oliveira dos Frades foram os primeiros a chegar ao carro deformado e calcinado onde estavam encarcerados dois meninos de oito e cinco anos e o pai deles, de 49, na A25.

O carro estava no palco do segundo acidente em cadeia, ocorrido às 16.06. "O carro estava de tal forma feito num monte de metal que nem conseguíamos perceber onde estava o miúdo de cinco anos. Só ouvíamos uma criança a chorar e nem sabíamos onde estava", recordou ao DN o bombeiro Pedro Daniel, de 28 anos, integrado nas equipas de intervenção permanente. O colega António Pereira, 37 anos, menos habituado do que Pedro à rotina trágica dos acidentes, ficou impressionado com a morte no local de João, o menino de oito anos, perante a impotência das equipas de socorro.

"A imagem das crianças ficou- -me nessa noite e no dia seguinte. Comentei com a minha mulher. Não é fácil", desabafou António Pereira. O colega Pedro, agora profissionalizado na equipa de intervenção permanente, adianta que "já não é a primeira criança" que vê morrer no local do acidente. Nem um nem outro pediram o apoio psicológico do INEM. "Os psicólogos do INEM estavam no cenário do outro acidente e não conseguiam chegar ao nosso. Mas acho que é um apoio importante e nem devia ser preciso os bombeiros pedirem", refere Pedro Daniel.

O comandante da corporação de Oliveira dos Frades, Fernando Farreca, confirmou que "nenhum" dos seus bombeiros pediu apoio. "Mas a Autoridade Nacional de Protecção Civil devia ter profissionais ao serviço dos bombeiros", sublinha.

O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro (FBDA) assume "não ser prática" e até "não se justificar" apoio psicológico a operacionais que estiveram envolvidos nos acidentes de Sever do Vouga, na A25, o maior sinistro automóvel ocorrido no País.

A "ajuda especializada" é importante, na sua opinião, nos "casos em que haja vítimas entre os próprios bombeiros". Paulo Teixeira, segundo-comandante dos bombeiros de Vouzela, uma das primeiras corporações a chegar aos acidentes da A25, assumiu que "pode ser útil" garantir em situações extremas, como aconteceu, "alguma ajuda". Normalmente, "é na conversa entre uns e outros no quartel", que se faz uma espécie de catarse. O INEM, se os bombeiros pedirem apoio psicológico, garante-o. Mas com dois psicólogos por delegação (Porto, Coimbra, Lisboa e Faro) não é fácil dar resposta.

Fonte: DN

150 mil cabras vão ajudar a combater incêndios


O partir do próximo ano, a prevenção de incêndios florestais vai ter um novo aliado: o gado caprino.

Trata-se de um projecto levado a cabo pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Douro-Duero para ser implementado nos distritos de Bragança e Guarda, do lado português e nas províncias de Zamora e Salamanca, do lado espanhol.

Chama-se “Self-Prevention” e consiste em introduzir 150 mil cabeças de gado caprino nesta região para que actuem como “limpadores naturais” dos campos agrícolas abandonados e dos montes, deixando livres de vegetação zonas de potencial perigo de incêndio.

“Pretendem que sejam 150 mil que vão pastorear nesta região. O gado caprino vai aonde o homem não chega e limpam tudo por onde passam”, explica Jorge Gomes, o governador civil de Bragança, que apoia o projecto. O governador salienta a importância desta iniciativa para a prevenção dos fogos florestais.

“Para além da vertente de prevenção dos incêndios, está em causa um projecto de grande dimensão, de desenvolvimento económico, de combate à desertificação, que vai criar riqueza, postos de trabalho e novas infraestruturas industriais.”

Está prevista a criação de uma empresa que ficará responsável pela distribuição dos efectivos caprinos e pela criação de equipamentos que sustentem a rentabilidade económica do projecto.

É o caso de 12 queijarias, 15 lojas de comercialização de produtos e dois matadouros.

Serviços que vão criar 558 postos de trabalho.

“Na criação dos cabritos, nas queijarias, nas lojas de apoio, enfim. São em infraestruturas que têm de ser edificadas nos quatro distritos.”

O projecto vai começar a ser implementado no próximo ano e está orçado em 48 milhões de euros.

Fonte: Brigantia

Oito fogos activos às 15:00, quatro em Vila Real


Quatro incêndios florestais lavram no distrito de Vila Real, mobilizando um total de 119 bombeiros, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
Com uma frente ativa, o incêndio em Benagouro, concelho de Vila Real, está a ser combatido por 53 bombeiros, 14 viaturas e um helicóptero.

Outro incêndio no distrito de Vila Real lavra em Tinhela, concelho de Valpaços, que mobiliza 12 bombeiros e três veículos.

Segundo a ANPC, 19 bombeiros, apoiados por seis veículos, combatem um fogo em mato na localidade de Padroso, concelho de Montalegre.

O fogo em mato no concelho de Vila Pouca de Aguiar (Vila Real), ativo desde as 10:29, já foi dado pelos bombeiros como dominado, adianta a Proteção Civil.

A ANPC registava, às 15:00, oito incêndios em curso.

Desde as 00:00 de hoje já deflagraram 57 fogos florestais.

Fonte: Diário Digital / Lusa

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Email do Blog BPS para Luís Rock

(Se possível, em nome do BPS, agradecia a publicação deste texto, pois entendemos que se trata de uma verdade e ao mesmo tempo de uma breve homenagem)

Amigo Luís Rock,

Nunca tiveste qualquer colaboração com o BPS. Ponto assente.
Somos amigos de longa data, conhecedores profundos da nossa já extensa amizade. Disse-te pessoalmente o que me ocorre, agora quero-o fazer publicamente.
Lamentavelmente acabaste por ceder ás pressões.
Sei, da mesma maneira, que tu sabes que eu sei, que não é fácil dar-mos um passo em frente e mostrar-mo-nos contra determinadas situações.

Tu és, e serás sempre, um valor desta instituição (Bombeiros).
A tua formação, a tua credenciação, os teus conhecimentos, a tua vontade é um orgulho para qualquer bombeiro.
Poucos, muitos poucos se podem orgulhar de um trilho igual ao teu.
Hoje, terminaste mais uma etapa. O blogue dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros esta mais pobre. Perde uma das suas almas!
É incrível, como alguém se torna incomodo, de um dia para o outro.
Quando incomodamos, estabelecemos um paralelo de combate muito semelhante ao da nossa actividade. Compramos uma luta desigual, entre gigante (leia-se fogo) e combatente. O mínimo descuido, significa , na maioria dos casos, a morte!
Não morreste, com toda a certeza! Alias, só quem não te conhece, é que poderia julgar que foste "abatido". Estou certo, que se trata apenas, de um retiro estratégico.
O teu sucesso, vive e alimenta-se da inveja alheia.
Poucos chegarão ao teu patamar. Poucos poderão olhar para baixo da maneira que o to o fazes. Mas muitos, muitos mesmo, olharão para cima e sentirão a dor de não conseguir chegar ao topo. É o ciclo natural da vida.
Ao topo não chega quem quer, mas quem pode.

Aproveito para te dizer, e é a primeira vez que o fazemos publicamente, que a administração do BPS terá todo o gosto em te acolher. Em te ter como administrador ou colaborador. Sem as pressões que foste sujeito. O teu valor, as tuas opiniões, os teus pontos de vista não podem morrer solteiros.
Perder-te como bombeiro, seria mau, perder-te como "sábio" dos bombeiros, seria desastroso.
A casa que te criticou, não te merece!
Mereces respeito, lealdade, honestidade e frontalidade... Falharam contigo, mesmo assim, sei que não falharas com quem te tentou espezinhar.
Um dia, creio que não muito distante, alguém falara de ti no passado. O teu futuro passa por outros lugares. Por outras paragens. Por sítios, que te respeitem, mesmo que não gostem.
Rock, obrigado pelos textos que nos trouxestes, pelos post´s que mostraste.
Um dia vais voltar...

Administração
BPS bombeirosparasempre

Fogos de Julho causaram 50 mil toneladas de CO2

Emissões foram mais significativas durante a última semana do mês de Julho

Os incêndios florestais ocorridos durante o mês de Julho contribuíram com a emissão de 49 607 toneladas de carbono. Os dados são do Instituto de Meteorologia (IM) e resultam da monitorização diária efectuada durante o último mês. Valores que serão bem mais elevados em Agosto, com o aumento da área ardida em Portugal.
Segundo dados do relatório de Risco Meteorológico de Incêndio de Julho, "a quantidade acumulada de carbono libertado para a atmosfera no mês de Julho foi cerca de 49 607 toneladas". Isto num mês em que dados provisórios da Autoridade Florestal Nacional (AFN) apontam para uma área ardida de 18 769 hectares. Cerca de 88% das emissões foram registadas na última semana de Julho.
Xavier Viegas, docente da Universidade de Coimbra e investigador na área dos incêndios florestais, sublinha que "os fogos contribuem de forma importante para as emissões de carbono". E recorda que os valores "devem aumentar em Agosto, devido ao aumento da área ardida". É que segundo os dados provisórios da AFN, só na primeira quinzena do mês arderam 49 386 hectares.
A Quercus estranha os valores e aponta para outros bem mais elevados. "Já fizemos as contas e os resultados apontam para valores de uma ordem de grandeza bem maior", assegura Francisco Ferreira, remetendo mais explicações para o relatório sobre incêndios florestais e emissões de carbono que hoje será divulgado.
A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, anunciou que, com a colaboração do Destacamento de Gouveia da GNR, "identificou e deteve um homem pela presumível autoria de um crime de incêndio florestal, praticado ontem [segunda-feira], na freguesia de Ribamondego, concelho de Gouveia". Com esta detenção aumenta para 28 o número de incendiários florestais detidos pela PJ durante este Verão.
Segundo a PJ, este fogo "consumiu uma área com cerca de 1500 metros quadrados, composta por mato, vinha e olival, tendo colocado em perigo bens de elevado valor". E frisa que o fogo só não assumiu "maiores proporções devido à pronta intervenção de populares e dos bombeiros, que nas operações de combate tiveram a ajuda de meios aéreos". O detido, sem profissão conhecida e de 59 anos, foi presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção adequadas, as quais se desconheciam aquando do fecho desta edição.

Fonte: DN

"As equipas que intervêm têm de ter alguma frieza nestas situações"


Dezenas de viaturas acidentadas. Vários carros em chamas. Mortos. Muitos feridos a serem retirados. Dezenas de pessoas perdidas no meio de um cenário de pânico, agravado pela chuva e pelo intenso nevoeiro. Foi esta a situação com que se deparou António Machado, comandante operacional distrital de Aveiro, quando chegou à A25, a meio da tarde de segunda--feira. Uma corrida contra o tempo para salvar vidas, num ambiente aterrador, exigiu serenidade ao homem-forte das operações de socorro do distrito.
O responsável pelo Comando Distrital de Operações de Socorro encontrava-se no edifício da Governo Civil, em Aveiro, "a conversar com o segundo CODIS", quando, às 16.09, recebeu o alerta do acidente. Dada a dimensão da tragédia, António Machado teve alguma dificuldade em aceder ao local (nó das Talhadas da A25), mas, ainda assim, em contra-relógio, percorreu os cerca de 35 quilómetros em 20 minutos.
O primeiro alerta foi do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes). "Depois percebemos que a coisa era complicada e movimentámos os nossos meios", refere o responsável pela Protecção Civil de Aveiro. António Machado salienta a rápida intervenção do INEM que, além da montagem do posto médico avançado, fez chegar rapidamente ao local do acidente a VMER (viatura médica de emergência e reanimação) e que foi reforçando o apoio.
"Serenidade" é obrigatória num desastre desta envergadura. António Machado lembra que "a situação mais grave era o incêndio e essa era também uma das prioridades". Em entrevista ao DN disse que a "principal preocupação no local era desencarcerar (três carros), apagar o incêndio e tratar as vítimas".
No início, instalou-se o pânico na A25. Mas quando o comandante do CDOS chegou, já lá estavam alguns corpos de bombeiros e os ânimos estavam a serenar. Os feridos passaram por uma fase de triagem e foram retirados. "Depois havia muita gente que não estava ferida, mas que tinha participado naquilo tudo e estava perdida. Foi também complicado repor a situação dessas pessoas", conta, sereno, António Machado, 24 horas depois do acidente.
Segundo o comandante, a coordenação dos meios de socorro, entre as várias corporações, "resolveu-se rapidamente". A intervenção da Protecção Civil de Aveiro passou, numa primeira fase, por montar um posto de comando no nó das Talhadas. Seguiu-se a inventariação de meios. "Depois foi necessário sectorizar o acidente e atribuir canais de manobra, gerindo toda a situação."
A formação e a experiência das equipas de socorro são essenciais numa operação assim. "Nós temos de estar preparados para este tipo de situações. As equipas que intervêm estão preparadas para o pior dos cenários, e foi o que aconteceu. Têm, no fundo, alguma frieza neste tipo de situações", diz António Machado.
Dois acidentes em cadeia em sentidos opostos da via (Aveiro-Viseu e Viseu-Aveiro), a uma distância de cerca de 1500 metros, obrigaram a uma eficaz coordenação das várias equipas que acorreram ao local: mais de 180 bombeiros dos distritos de Aveiro e Viseu, 18 médicos e vários psicólogos.
António Machado tinha a responsabilidade de garantir que as vítimas recebiam depressa a assistência. "Não foi fácil lidar com a situação. É necessário definir objectivos e prioridades. Acho que correu bem, evidentemente que nunca corre como nós queremos, mas acho que dentro do cenário as coisas correram bem."

Fonte: DN

Emergência Médica montou maior operação de sempre no terreno

Em menos de meia hora, o INEM montou um hospital de campanha no local do acidente.
O acidente na A25, que deixou o país em estado de choque na segunda-feira, levou para o terreno a maior operação de sempre do INEM. Com 46 viaturas acidentadas e quase uma centena de pessoas a precisar de cuidados médicos, foi preciso deslocar para o local do sinistro dezenas de ambulâncias, médicos e bombeiros, tendo sido mesmo necessário montar um Posto Médico Avançado de triagem e prestação dos primeiros cuidados às vítimas.
Em apenas 28 minutos, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de Coimbra, responsável pela coordenação da operação, levou para o terreno duas viaturas de intervenção em catástrofe, seis viaturas médicas de emergência e reanimação, uma unidade móvel de intervenção de psicólogos e 20 ambulâncias.
"Foi a maior operação do INEM numa situação de acidente", disse ao Diário Económico a delegada regional da delegação do Centro do INEM, Regina Pimentel, considerando "muito satisfatória" a resposta dada pelas equipas de emergência médica.


Fonte: Económico

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cinco feridos em Carrazeda de Ansiães em despiste

Um acidente fez cinco feridos no concelho de Carrazeda de Ansiães. Ontem à tarde, por volta das 16 horas, o despiste de uma viatura ligeira, na estrada municipal que liga Besteiros a Seixo provocou cinco feridos, três deles com alguma gravidade.

Entre estes, encontravam-se duas crianças, que juntamente com um adulto foram transportados para a unidade hospitalar de Bragança.

Os outros dois adultos sofreram apenas algumas escoriações.

Os cinco ocupantes do carro são familiares e residentes na freguesia de Beira Grande, em Carrazeda de Ansiães.

Segundo os Bombeiros Voluntários de Carrazeda, as duas crianças foram evacuadas por populares para o Centro de Saúde, de onde foram depois evacuadas pela VMER para Bragança. O outro ferido grave foi imobilizado no local do acidente e foi transportado de imediato para a mesma unidade de saúde na capital de distrito.

Escrito por CIR

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Muito giro!!

O nosso Davide Costa enviou-me um link para partilhar connosco, trata-se de uma réplica do nosso limpa neves!!

Aproveito este post para vos dizer que é o meu último.
O Blog fica entregue e muito bem entregue ao nosso Rómulo Pinto!
Finalmente quem me teme pode suspirar de alivio, se bem que não entendo porquê tanto temor à minha pessoa!
No que toca a blogs, ficamos por aqui!
Beijos e Abraços mas só a quem merece ;-) !

ULTIMA HORA!!

Afinal o acidente em Carrazeda de Ansiães foi com um veiculo ligeiro de passageiros, do qual resultaram 2 feridos graves, pedimos desculpa pela informação errada!

Quatro mortos em choque em cadeia na A25

Fonte: www.prociv.pt


Fotos: SIC

Em actualização - O choque em cadeia de dezenas de viaturas, na A25, junto a Talhadas, Aveiro, provocou quatro mortos e pelo menos 25 feridos. Nove viaturas estão a arder. INEM descreve situação "aterradora" e prevê dezenas de vítimas.

O acidente na A25, no nó de Talhada, em Sever do Vouga, provocou pelo menos quatro mortos e 25 feridos. O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) descreve o cenário como "aterrador".

No local estão duas viaturas de intervenção em catástrofe que estão a montar um posto médico avançado para fazer a triagem e prestar os primeiros socorros às vítimas, disse fonte do INEM, adiantando que estão também no terreno duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).

Todas as cooporações de bombeiros da zona foram chamadas para o local do acidente, referiu adiantando que estão a ser enviados mensagens por telemóvel para todos os profissionais da zona, em apelo geral.

De acordo com o INEM envolveu cerca de 50 viaturas estando algumas a arder. A Protecção Civil contabiliza 46 viaturas envolvidas. Nove ligeiros e dois pesados estão a arder.

O acidente ocorreu no sentido Aveiro/Viseu, junto ao nó de Talhadas.

No local estão 157 bombeiros e 49 viaturas além do Adjunto de Comando do Corpo de Bombeiros de Sever do Vouga e do Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Aveiro a caminho do teatro de operações.

Foi também accionados um helicóptero configurado para evacuação aero-médica para a base aérea de Albergaria-a-Velha.

Três feridos graves junto ao nó de Pinzio

Também na A25, no nó de Pinzio, no concelho de Pinhel, distrito da Guarda, há a registar três feridos graves na sequência do despiste de um veículo ligeiro, ao quilómetro 176.

Duas das vítimas foram evacuadas para o hospital Sousa Martins, na Guarda.

A A25 encontra-se cortada no sentido Guarda/Vilar Formoso entre Guarda e Pinzio.

As operações de socorro estão a ser comandadas pelo adjunto de Comando do Corpo de Bombeiros da Guarda. No local estão 42 elementos de assistência e socorro, apoiados por 14 viaturas e um Helicóptero de Socorro e Assistência.


Fonte: JN

domingo, 22 de agosto de 2010

Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros não realizou o peditório do Santo Ambrósio


Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros não realizou o peditório do Santo Ambrósio que é tradicional já bastante anos, foi a questão levantada por uma Senhora que se desloca anualmente a pé ao Santo Ambrósio.
Alguns populares que se deslocavam ao Santo Ambrósio interrogavam-se onde estão os Bombeiros de Macedo de Cavaleiros este ano? Que se passou para não realizarem o peditório?
Será porque o dinheiro destinado à aquisição de EPIs e angariado pelos Bombeiros no peditório de 2009, teve outro fim?
Estará o Corpo Activo definitivamente de costas voltadas para a direcção?
Fica a Pergunta...

Mais de metade dos incendiários sofrem de problemas psiquiátricos e alcoolismo

Mais de metade dos incendiários são homens e mulheres com antecedentes criminais por pequenos furtos, têm problemas psiquiátricos e de alcoolismo e são solteiros ou divorciados, analfabetos e sem profissão definida, segundo um estudo da Polícia Judiciária.

Este é o perfil predominante no estudo que a PJ desenvolve desde 1997 e que conta com 234 pessoas referenciadas.

Segundo o psicólogo Marco Branco, cerca de 55 por cento dos incendiários portugueses têm antecedentes psiquiátricos associados ao alcoolismo, nos homens, e à depressão, nas mulheres, e alguns apresentam "atrasos mentais significativos".

"No perfil predominante enquadram-se homens e mulheres, a maior parte deles solteiros ou divorciados, sem atividade profissional ou desempregados analfabetos ou com muito pouca escolaridade e têm antecedentes criminais por pequenos furtos", explicou à agência Lusa o psicólogo, referindo também que não existe uma faixa etária dominante.

Este grupo de incendiários, que começa por negar o ato criminoso que praticou, ateia os fogos entre as 12 e as 20 horas, próximo do local onde vive e com um simples fósforo ou um isqueiro.

Prazer em destruir e no espetáculo

"Muitos ficam no local onde atearam o fogo e são os primeiros a dar o alerta de fogo ou a ajudar no combate. Gostam muito de ver o espetáculo das chamas e do combate", explicou Marco Branco.

Os incendiários que fazem parte deste perfil têm patologias psiquiátricas, algumas relacionadas com álcool, outras com depressões e apresentam atrasos mentais.

Partindo deste perfil, os psicólogos da PJ definiram uma subcategoria pouco expressiva e que engloba homens menores de 20 anos ou entre os 36 e os 45, consumidores de álcool, sem antecedentes psiquiátricos, reincidentes no crime, solteiros, analfabetos e alguns deles ex-bombeiros.

A motivação destes incendiários, refere Marco Branco, é "o irresistível prazer em destruir".

O crime é praticado entre as 20h00 e a meia noite, o criminoso abandona o local e regressa quando chegam os bombeiros para fazer parte do "aparato" do combate.

Vingança ou raiva

Outro dos perfis definidos abrange 41 por cento dos incendiários, homens ou mulheres com 46 anos ou mais e que são movidos por sentimentos de vingança e raiva aos proprietários dos terrenos.

"Estas pessoas têm dificuldades em relacionarem-se social e pessoalmente, são pouco instruídas e por norma cometem o crime sob o efeito de álcool", explicou Marco Branco.

Os fogos são ateados entre as 12h00 e as 16h00, próximo do local onde residem e os incendiários recorrem a fósforos ou isqueiros.

Benefícios económicos

O terceiro perfil definido pela PJ tem uma percentagem residual de três por cento. E aqui os incendiários têm um propósito claro: conseguir benefícios económicos.

São homens, entre os 20 e os 35 anos, sem historial psiquiátrico, operários não especializados, que ateiam os fogos entre a meia noite e as 12h00, em terrenos próximos dos locais onde habitam.

Um dos exemplos são os fogos ateados para a renovação dos pastos, uma tradição que tem passado de pais para filhos, mas provoca muitas vezes avultados prejuízos.

Quanto a características comuns aos incendiários referenciados nos três perfis, o psicólogo destaca o recurso à chama direta (fósforo ou isqueiro), o abandono do local depois do fogo ateado e as horas em que o crime é praticado: entre as 12h00 e as 16h00 e entre as 20h00 e a meia noite, isto é, logo após as refeições e o consequente consumo de álcool. Também demonstram ter dificuldades nos relacionamentos interpessoais e têm pouca escolaridade.

Fonte: Expresso

sábado, 21 de agosto de 2010

Ainda existe alguém que reconhece o nosso valor


Três dias à espera dos bombeiros

O cheiro a terra queimada ainda não desentranhou as casas de granito de Germil. O fogo rondou as casas, mas foi repelido, pelos moradores, porque a ajuda tardou e, agora, até está a ser alvo de pergunta o ministério da Agricultura, para apurar responsabilidades.

Apagados os fogos, reacende-se a polémica. Em hora de balanço questiona-se o que correu mal e há quem não deixa cair as questões em saco roto. O presidente da Junta de Germil, Ponte da Barca, aproveitou a presença da Comissão de Agricultura da Assembleia da República, para relatar o sufoco que viveu com os seus conterrâneos, entre os dias 10 e 13.

“Ao final do dia 10, terça-feira, as chamas passaram o monte, de Vilarinho da Furna para a nossa aldeia. Contactei a Protecção Civil, em Viana do Castelo. Tivemos que ser nós a combater as chamas, porque só foram mandados para cá um helicóptero, um carro de bombeiros e um pelotão de militares depois de ter sido dada notícia numa rádio, no dia 12 à tarde”, diz o autarca de Germil.

João Pereira estranha que “os projectos para a instalação de parques eólicos tenham sido chumbados, por causa dos habitat aqui existentes, e agora não houve meios específicos para proteger esta área”.

De resto, este incêndio provocou, no próprio ponto alto do combate, alguma troca de acusações entre o presidente da Câmara e o autarca local. Vassalo Silva (PS) garantiu, então, que as chamas foram dominadas junto à povoação, desmentindo o presidente da junta de freguesia local, João Pereira, que tinha considerado “incontrolável” o sinistro e dito que este ameaçava a aldeia.

Agora, até a área ardida é questionada, sendo apontados 100 hectares, no relatório provisório de incêndios florestais, valor que o presidente da Junta entende ser caricato. “Só pode haver interesses por trás disto, quando se avança com esse valor de área ardida. Se calhar é para justificar o facto de não se ter dado importância aos pedidos de ajuda”, conclui, apontando que a freguesia tem cerca de 1100 hectares de área total e “só não arderam as casas”.

Para tentar esclarecer estas e outras dúvidas, como “que grandes incêndios ocorriam na vizinhança durante o período 10/13 de Agosto, que impediram a deslocação de forças para defender o aglomerado urbano de Germil” que os deputados do PCP, Agostinho Lopes e Honório Novo questionaram o ministério da Agricultura e o Ministério da Administração Interna. Estão intrigados, por exemplo, pelo facto de não ter sido avançada qualquer razão para o facto de não ter sido sinalizado o incêndio de Germil, face à sua duração/dimensão, no mapa diário da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Fonte: JN

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Acidente faz seis feridos às portas de Bragança


Seis feridos, um deles em estado grave é o resultado de um choque frontal, esta tarde, na estrada que liga Bragança ao aeródromo municipal.

O acidente ocorreu em frente à fábrica da Faurecia.

Segundo fonte dos bombeiros, entre os feridos estão duas crianças.

José Fernandes, comandante dos bombeiros de Bragança, relatava assim o que aconteceu pouco antes das 17 horas.

“Foi um choque frontal entre duas viaturas, do qual resultaram seis feridos, alguns com alguma gravidade.”

José Fernandes revela que houve vítimas que tiveram de ser desencarceradas mas prefere não adiantar as possíveis causas do acidente.

“Agora é com a PSP. A nossa missão era estabilizar, desencarcerar e evacuar para o hospital. Houve pessoas que tiveram de ser desencarceradas”, explicou.

O trânsito chegou a estar cortado durante cerca de 20 minutos, enquanto os bombeiros procederam à remoção das viaturas.

Fonte: Brigantia

Romarias mantiveram foguetes apesar dos incêndios


A freguesia do Soajo que foi assolada por um incêndio de sete dias, de 10 a 17 de Agosto, que destruiu cerca de quatro mil hectares de floresta e que chegou a colocar em risco dezenas de casa, viveu entretanto as sua festa maior (de 12 a 15) sem dispensar o fogo de artifício.

À semelhança desta vila serrana, cuja paisagem está agora reduzida a cinzas negras, toda a região do Alto Minho parece não dispensar os espectáculos pirotécnicos nas suas festas, apesar das recomendações das autoridades ligadas à Protecção Civil e aos bombeiros, para que em época de incêndios o fogo de artifício “seja restringido ao máximo”.

Isso mesmo confirmou ontem o Governador Civil do distrito de Viana do Castelo, Pita Guerreiro, que há dias viu as gentes do Soajo divididas entre a preocupação com as labaredas perto das casas e empenhadas em viver as suas tradicionais festividades, com tudo a que estão habituadas.
“Passei por acaso no Soajo e vi as pessoas com preocupação, mas ao mesmo tempo a montar as tendas e a fazer a festa. Isto faz parte da nossa cultura, as pessoas não abdicam de fazer a festa, mesmo às vezes estando de luto. Aquela população foi avassalada pelo fogo durante vários dias, passou momentos difíceis, mas mesmo assim não prescindiu de fazer a festa e, pelo que sei, de lançar fogo de artifício. Creio que o terão feito em condições de segurança”, declarou Pita Guerreiro, admitindo que este tipo de situação seja replicado um pouco por todas as freguesias e lugares da região durante o mês de Agosto, que no Alto Minho é sinónimo de festas e romarias.

“Admito que não abdiquem porque é de tradição e porque não há festa sem foguetes. É assim que o povo diz”, afirmou, sublinhando o cuidado que algumas organizações terão em realizar as sessões de fogo em condições de segurança máxima. “Algumas comissões de festas pedem e pagam a presença dos bombeiros com receio que o local não seja suficientemente seguro e que na sequência do lançamento do fogo possa haver qualquer incêndio”, frisou.

O comandante distrital da Protecção Civil de Viana do Castelo, Costeira Antunes confirmou ontem que, durante o período mais crítico dos incêndios na região, se verificaram situações em que “estavam em curso vários fogos e nessas localidades o fogo de artificio não desapareceu”, tendo uma delas sido na freguesia de Soajo, onde o grande incêndio recente “coincidiu com as festas”.

Costeira Antunes acrescentou que durante as reuniões tidas com as diversas autoridades por causa dos incêndios foram feitas “recomendações às câmaras para que o fogo de artifício fosse restringido ao máximo”, afirmando, contudo, desconhecer se estas foram tidas em conta pelos municípios e respectivas comissões de festas.

De acordo com a lei em vigor, é proibido em todos os espaços rurais, durante o período crítico - leia-se época oficial de fogos -, o “lançamento de foguetes, de balões com mecha acesa e qualquer tipo de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos não são permitidos, excepto quando não produzam recaída incandescente”.

Para o Governador Civil de Viana do Castelo restringir a pirotecnia nas festas além do que está estipulado pela legislação vigente seria impensável. “Somos uma região de romarias e de festas e estar a fazer a proibição total do fogo não seria aceitável”, frisou Pita Guerreiro.
Fonte: JN

Carro dos bombeiros consumido pelas chamas em Alijó


Um veículo dos bombeiros de Sanfins do Douro foi consumido pelas chamas, esta quinta-feira à tarde, num incêndio em Alijó. O acidente deu-se na sequência de uma mudança repentina do vento.

O fogo atingiu tal proporção que chegou a cortar o IP4, entre os nós do Alto do Pópulo e do Alto de Justes, numa extensão de cinco a sete quilómetro, e a Nacional 15.

Para o combate ao incêndio, às 20:10, estavam mobilizados 95 bombeiros, apoiados por 22 veículos operacionais, dois aviões e um helicóptero pesado. À mesma hora, o incêndio ardia com duas frentes activas em área de mato e pinheiros.

Às 20:00, havia oito fogos activos em Portugal, cinco dos quais considerados «mais significativos», pela dimensão, longevidade ou meios envolvidos. É no fogo de Urgeiro, no fundão, que se concentram mais meios de combate: 246 bombeiros, apoiados por 66 veículos operacionais e por nove meios aéreos.

Fonte: IOL Diário

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Bombeiros de Macedo de Cavaleiros são notícia a nivel internacional




Firemen fight criminal forest fire in northern Portugal

Around eighty men from Macedo de Cavaleiros' Fire Brigade fought three consecutive criminal forest fires in the remote village of Sezulfe. The Fire brigade was supported by air by a helicopter several fire trucks. Sezulfe, Portugal. 18/08/2010

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É esta a pequena introdução feita pelo foto repórter Paulo Santos enquanto acompanhou uma equipa de Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros no incêndio registado em Sezulfe, a 18 de Agosto de 2010.
As suas palavras são esclarecedoras : " Nunca pensei que se sujeitassem a tanto..."












mais informações sobre Paulo Santos em :