A mudança dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros para o novo quartel está dependente de cerca de cem mil euros, que são necessários para o mobiliário.
Setenta e oito mil euros, mais iva, é o valor que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo precisa para mobilar o novo quartel. E este é o único problema que está a travar a mudança para as novas instalações, respondeu Benjamim Pinto, presidente da Associação, confrontado em Assembleia por vários sócios, acerca dos sucessivos adiamentos da mudança da corporação macedense. Sem prestar declarações gravadas, o responsável admite que este é um problema que urge resolver, nem que para isso seja preciso recorrer a empréstimo.
Mas, parece que a solução não é assim tão imediata. João Venceslau, comandante da corporação de Bombeiros de Macedo, e representante do corpo activo, pediu a palavra por duas vezes na assembleia de sábado, e em ambas para esclarecer a posição dos voluntários. “O novo quartel precisa de melhoramentos e adaptações para prestar um melhor socorro”, diz o comandante, que também não falou à comunicação social, e os seus homens “têm de ir de livre vontade” para o novo quartel. João Venceslau desafiou mesmo a direcção a arranjar uma comissão de comandantes, a fim de realizarem “uma avaliação às instalações”, que não têm salas de comando e camaratas suficientes para todos os bombeiros. “É importante colocar o quartel a funcionar”, acrescenta, “mas com o mínimo exigido”.
Até porque a operacionalidade no actual quartel, sublinha, “também não é a desejada: com pessoas a dormir sem condições e com as viaturas estacionadas na cooperativa agrícola”.
No dia em que a direcção der luz verde para a mudança, João Venceslau afirma convocar uma reunião geral com o corpo activo, que tomará nessa altura uma decisão.
Outra das questões abordadas nesta assembleia dos bombeiros de Macedo foi o facto de este ser o único concelho do distrito que não integrou as Equipas de Intervenção Permanente. Aqui, direcção e corpo activo parecem estar
Antigamente a maior parte dos serviços era canalizada para a urgência de Macedo, hoje, pelo menos 70% dos fretes são para o Hospital de Bragança, onde as ambulâncias ficam retidas durante várias horas, limitando o trabalho dos voluntários.