Três acidentes, ontem ao final do dia, na zona de Macedo de Cavaleiros, fizeram seis feridos, um deles em estado grave. Teve mesmo de ser transportado de helicóptero para o hospital de Bragança. Este foi um dos três feridos que resultaram de um acidente na cidade de Macedo, uma colisão entre um carro e um jipe. Ali perto, no IP4, também se viveram momentos de caos, com dois acidentes no desvio das obras do IP4, entre o cruzamento do Azibo e o pontão de Lamas.
Um automóvel, com uma família, não terá visto as indicações do desvio, pouco antes das oito da noite, e seguiu pelo IP4, acabando por cair numa vala das obras de construção da auto-estrada transmontana, provocando três feridos ligeiros.
O acidente foi presenciado por Vítor Leal, condutor de um camião, que tinha sofrido um outro acidente, ali bem perto, e esperava auxílio para retirar o seu veículo da valeta.
“Feridos houve. O sujeito entrou pela obra do IP4 em contramão, a acelerar como se estivesse numa estrada normal. A estrada está barrada, ele passou por cima da barreira e entrou num fosso à frente. Pernas partidas e costelas devem ter. O carro vai para a sucata”, contou.
No local estiveram os bombeiros de Macedo de Cavaleiros, os de Bragança e a equipa da VMER.Já o acidente com o camião aconteceu na Nacional 15, ao lado do IP4, e não terá sido o único no local.
Vítor Leal diz que a culpa é do desvio.
“Isto aqui é uma curva apertada, e estreita. Já antes de mim se enterraram dois. Vinha carregado e apareceu-me um camião de frente. Nem se deu ao trabalho de parar e encostar. Tive de encostar eu e resvalou. Há que pensar no trânsito que há.”
Na Estrada Nacional 15, o trânsito esteve condicionado ao longo de várias horas, sobretudo porque foi preciso recorrer a uma grua para voltar a colocar o camião na estrada.
“Uma grua para levantar a traseira, porque se não tomba logo. E tem de ser um reboque a puxar o conjunto todo. Fazem os desvios e não se preocupam com as condições.”
Este tem sido um local problemático, nos últimos dias, com alguns condutores de pesados a queixarem-se de que o local é demasiado estreito para o cruzamento de veículos. Escrito por CIRFotos:cbbragança