quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Risco de incêndio para os próximos dias

 Risco de Incêndio para o dia 10 de Agosto (Sexta Feira ) MUITO ALTO
  Risco de Incêndio para o dia 11 de Agosto ( Sábado ) MUITO ALTO E EXTREMO 

Risco de Incêndio para dia 12 de Agosto ( Domingo ) MUITO ALTO E EXTREMO

Não faça fogueiras, não atire foguetes, não atire pontas de cigarro para o chão!! Em caso de Incêndio, ligue de imediato 112 ou 117!! Um pequeno foco de incêndio, rápido se transforma num grande incêndio e com consequências dramáticas...

terça-feira, 31 de julho de 2012

Direcção dos Bombeiros de Macedo demite-se

A direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros demitiu-se. Na passada sexta-feira, a direcção reuniu com os assalariados do corpo de bombeiros para lhes comunicar que a Associação não contava mais com o apoio financeiro do município.Alegando falta de condições para continuar a dirigir esta instituição, a direcção apresentou a demissão.
De recordar que os Bombeiros de Macedo de Cavaleiros vivem um período de asfixia financeira, com uma dívida que ascende aos 200 mil euros.

Fonte: CIR

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Bombeiros de Macedo respondem a veiculo ligeiro em chamas


Ardeu parcialmente o motor de um veiculo ligeiro na Rua dos Merouços (reta da "SuperBock") 
em Macedo de Cavaleiros
No local estiveram 10 Bombeiros e 2 veiculos

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Resolver problemas dos bombeiros de Macedo não é responsabilidade da câmara

Não está nas mãos da Câmara Municipal resolver a situação que a Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros está a viver.

É a posição do executivo municipal. Em resposta ao PS, o vereador Carlos Barroso sublinha que esta é uma questão delicada e não pode ser tratada com leviandade. “A câmara municipal apoia os bombeiros todos os anos com protocolos de colaboração e também apoiámos a construção do no quartel”, argumenta, salientando que “os municípios estão a passar por dificuldades financeiras e não é com leviandade que se diz que a câmara tem de adquirir um imóvel de 200 mil euros”.Carlos Barroso realça que os problemas têm que ser resolvidos de forma eficaz e racional.

E sublinha que a resolução não é um exclusivo da Câmara Municipal. “Nós estamos em contacto com a direcção da associação para ajudar a que os problemas sejam resolvidos de vez e não é só a câmara que tem de ajudar, mas também a sociedade civil a quem os bombeiros também prestam serviço”, refere e acrescenta que “a resolução do problema não é exclusivo da câmara, mas estamos disponíveis para colaborar”. O executivo municipal de Macedo a rejeitar que a solução para resolver a dívida da Associação Humanitária esteja nas mãos da autarquia.

 Escrito por Onda Livre (CIR)

Desfibrilhadores vão ser obrigatórios em transportes, em estabelecimentos comerciais e de lazer

Os desfibrilhadores vão passar a ser obrigatórios nos estabelecimentos comerciais "de dimensão relevante", nos aeroportos, portos comerciais, alguma estações ferroviárias e de camionagem, e em recintos desportivos, de lazer e de recreio, com lotação superior a 5.000 pessoas.

De acordo com um diploma hoje aprovado em Conselho de Ministros, a obrigatoriedade da instalação de equipamentos de Desfibrilhação Automática Externa em locais de acesso público é uma medida que aprofunda o Programa Nacional de Desfibrilhadores Automáticos Externos (PNDAE). Serão abrangidos por esta obrigatoriedade “os estabelecimentos de comércio e conjuntos comerciais de dimensão relevante, aeroportos, portos comerciais, estações ferroviárias ou de camionagem com fluxo médio de 10.000 passageiros”.

Também os recintos desportivos, de lazer e de recreio, com lotação superior a 5.000 pessoas, terão de disponibilizar este equipamento. A instalação dos DAE, que tem de ser acompanhada e monitorizada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tem de ser concretizada no prazo máximo de dois anos.

Fonte: Lusa

sexta-feira, 13 de julho de 2012

PS alerta para asfixia financeira dos Bombeiros Voluntários de Macedo


O Partido Socialista frisa que a situação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros atingiu o seu limite.
Os socialistas referem que a Câmara Municipal é a única entidade com poder de resolução da dívida dos Bombeiros Voluntários que ronda os 200 mil euros.
Rui Vaz afirma que está em causa o salvar de vidas humanas e lança um ultimato ao Município para avançar com a compra do antigo quartel dos Bombeiros de Macedo.

PS 1 
“Está em causa a proteção civil do concelho de Macedo. A entidade responsável pela proteção civil do concelho de Macedo é a Câmara Municipal, na pessoa do Senhor Presidente, poderá delegar mas é na sua pessoa que está a responsabilidade da proteção civil. Nós trouxemos um ultimato à Câmara Municipal que depois de esgotadas todas as possibilidades de apoio, de solução destes problemas está na Câmara Municipal a solução. É a única entidade que neste momento pode ultrapassar esta questão”, frisa o vereador socialista. Rui Vaz diz ainda que “não há subsídios, nós fomos contra a atribuição de um subsídio de 50 mil euros que, dissemos na altura, não resolvia problema nenhum. O quartel antigo dos bombeiros foi a hasta pública, aquele concurso ficou deserto. Chegou a hora, sugerimos à Camara Municipal em relação a investimentos que estejam para ser feitos no decorrer deste ano, que sejam suspensos. Nós estaremos sempre do lado da Câmara para suspender os investimentos que sejam necessários e para salvarmos uma associação que é o que garante o socorro das populações”, frisa o socialista.

Os socialistas reuniram com a Associação Humanitária de Macedo na semana passada e perceberam que a situação está a cada dia mais gravosa.
Para o líder da concelhia socialista de Macedo, esta situação já atingiu o limite da sustentabilidade há um ano e urge garantir a proteção civil dos cidadãos.


“Estivemos com a direção da Associação uma reunião na quinta-feira. Foi uma reunião dos vereadores do Partido Socialista com a direção da Associação Humanitária dos Bombeiros. Constatamos aquilo que se passava já há um ano atrás, não há evolução da situação, o passivo mantem-se, a divida dos bombeiros é a mesma. Uma Associação que têm o equipamento operacional penhorado. As ambulâncias estão penhoradas, dois veículos de combate ao incendio estão penhorados, o quartel antigo dos bombeiros está penhorado. Esta situação já tinha atingido o limite há um ano atrás, o que nós sugerimos não foi atendido e aquilo que estamos a dizer é que passado um ano isto é insustentável”, afirma Rui Vaz. “Percebemos, reunindo com a Associação Humanitária dos Bombeiros que a qualquer momento as portas podem ser encerradas, a nós não nos passa pela cabeça que isto possa acontecer, por isso, alertamos e em definitivo responsabilizando a Câmara para que isto se ultrapasse de uma vez por todas e possamos garantir a proteção civil aos nossos cidadãos, no que diz respeito ao apoio que é dado pelos bombeiros”, conclui o vereador.

Na últiam reunião de Câmara, o Partido Socialista solicitou ainda uma reunião com caráter de urgência com o Município e a direção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo para debater a situação financeira da instituição.

Não está nas mãos da Câmara Municipal resolver a grave situação que a Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros está a viver.
Esta é a posição do líder da Concelhia Social-Democrata de Macedo.
Em resposta ao PS, que frisou que o Município é a única entidade com poder para a aquisição do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários e alegando ser esta a única solução para retirar a instituição da asfixia financeira que atravessa, Carlos Barroso sublinha que esta é uma questão muito delicada e não pode ser tratada com leviandade.

“É importante que se diga que a Câmara Municipal apoia a Associação Humanitária dos Bombeiros todos os anos com protocolos de colaboração em que eles nos prestam determinados serviços. Importa também referir que apoiamos a construção do novo quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo, recentemente inaugurado”, realça. Carlos Barroso sublinha que “os Municípios atravessam dificuldades financeiras e não é com leviandade que se diz que a Câmara Municipal tem que adquirir o imóvel de 200 mil euros, tudo isso tem que estar devidamente planificado e não é de um momento para o outro que isso se resolve”, realça o social-democrata.

Carlos Barroso realça que os problemas têm que ser resolvidos de forma eficaz e racional.
E sublinha que a resolução desta problemática não é um exclusivo da Câmara Municipal.

Devido á forma leviana que o PS nos habituou a governar é que o país se encontra assim, ou seja, deitarmos dinheiro para cima dos problemas.  A resolução dos problemas tem que ser feita de forma racional e de uma vez por todas”. Carlos Barroso diz ainda que “há outras formas de obtenção de receita, nomeadamente a Sociedade Civil a quem os Bombeiros prestam um grande serviço deverão também ajudar na resolução deste problema”, “hoje não é possível os Municípios arcarem com o financiamento global de todas as associações do concelho”, sublinha. Carlos Barroso destaca que “não está, de todo, ou em exclusividade, nas mãos da autarquia a resolução dessa situação, agora estamos sempre disponíveis para ajudar associações importantes, como a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários”, conclui Carlos Barroso.

Recordo que os socialistas de Macedo de Cavaleiros fizeram um ultimato à Câmara Municipal para a aquisição do antigo imóvel dos Bombeiros Voluntários.
Agora, o líder da concelhia social-democrata rejeita que esteja nas mãos da autarquia a solução definitiva para a dívida da Associação Humanitária que ronda os 200 mil euros.

mais um acidente

Ás 04:50 do dia de hoje ( 13 de Julho ) os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros foram solicitados para um acidente de viação ocorrido na aldeia de Vale de Prados. Do acidente resultaram dois feridos, um deles em estado grave que foi transportado pelo Heli3 para o Hospital Geral de Santo António.
No local estiveram 14 elementos dos Bombeiros de Macedo, 4 veiculos e a VMER de apoio ao Heli3 do INEM.
Sendo uma arma de arremesso por parte do INEM na explicação no abandono deste meio do Distrito de Bragança a falta de saídas para  "primários" do Helicóptero estacionado nesta cidade, não deixa de ser curioso o número dos tais "primários" que este meio tem feito ultimamente!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Bombeiros de Macedo de Cavaleiros respondem a acidente junto à barragem do azibo


Ao fim da tarde do dia de hoje, os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros responderam a um alerta de acidente de viação com dois encarcerados na estrada que liga a aldeia de Santa Combinha à barragem do Azibo. Quando chegaram ao local,  as equipas de emergência depararam com dois feridos, fora do veiculo ligeiro acidentado. Do acidente resultaram dois feridos, um em estado grave e um ligeiro. No local estiveram 5 veículos dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros e 19 elementos, bem como o heli3 do INEM que transportou o ferido mais grave para a Unidade de Saúde de Bragança.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Mais valia colocar um letreiro a dizer: VENDE-SE!


Juntem-lhe o fecho da SUB de Macedo de Cavaleiros para passa para SAP e as duas ambulâncias do INEM Miranda e Moncorvo e o que mais virá...

sexta-feira, 6 de julho de 2012



Há uma elevada probabilidade de ser deferida a providência cautelar que os autarcas transmontanos vão interpor contra a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros.É a opinião do advogado de Bragança, Paulo Abreu.  O jurista participou esta manhã no programa “Estado da Região” da Rádio Brigantia e considera que o incumprimento do protocolo por parte do Estado é razão suficiente para dar razão aos autarcas.“Neste caso, parece que não há forma de justificar uma alteração unilateral de um acordo que está celebrado entre a administração central e os autarcas, principalmente estando em causa os interesses dos cidadãos”, refere Paulo Abreu, acrescentando que “numa perspectiva jurídica a providência cautelar está em condições de ser recebida pelo tribunal administrativo e em condições de ser deferida se todos os pressupostos forem verdadeiros. A probabilidade de ser deferida é elevada”.
A providência cautelar deverá ser entregue ainda este mês no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela e deverá ser analisada pelo juiz num prazo de 30 dias.
Escrito por Brigantia 

domingo, 1 de julho de 2012

A mensagem do Presidente da Câmara de Bragança...


Assunto: “Saída do helicóptero de Emergência Médica do distrito de Bragança”


O Nordeste Transmontano tem, nas últimas três décadas, sido a parte do país mais
martirizada pela cultura centralista dos sucessivos governos, política que concentra
cada vez mais a economia e a população no litoral, abandonando as pessoas e o
território da generalidade da fronteira terrestre como se, sobre este não existissem
obrigações de soberania, fraturando o país, deixando a população do Interior cada vez
mais entregue a si própria, discriminando-a negativamente, reduzindo competências e
extinguindo serviços públicos em áreas, como a saúde, a justiça, as finanças, a
segurança social, o ensino e outros, ficando os serviços de proximidade cada dia mais
distantes e menos acessíveis a um povo fragilizado empobrecido.
Será que com esta situação de abandono e esquecimento nos querem obrigar a olhar
para o território de Espanha como “a alternativa”, continuando o governo de Lisboa a
não compreender que o país tem que se reencontrar consigo próprio, promover uma
nova visão de coesão e de competitividade para o país no seu conjunto, construindo
um futuro que sirva justamente todos os portugueses?
No distrito de Bragança foi colocado um dos cinco helicópteros da rede nacional de
emergência médica, decisão tomada considerando as grandes distâncias a que as
populações se encontram de unidades hospitalares, garantindo resposta médica mais
célere às populações e para suprir fragilidades resultantes do encerramento do serviço
médico noturno de atendimento em vários concelhos do distrito, conforme protocolo
negociado pelo anterior ministro e assinado em 2008. Esta medida ajudou a minimizar
a falta de recursos humanos especializados e meios específicos de diagnóstico para
tratar doentes críticos, transportando-os para unidades hospitalares centrais,
nomeadamente no Porto. O helicóptero é um meio de emergência prioritário na
evacuação de doentes críticos em que o tempo faz a diferença entre a vida e a morte.
Para a população próxima de unidades hospitalares, dotadas e servidas por uma boa
rede de ambulâncias afetas aos serviços médicos de emergência, o tempo de
evacuação não é crítico, mas é para a população do distrito de Bragança, em que o
mais importante é a acessibilidade e a garantia de cobertura em situações críticas, em
que o tempo de resposta faz de fato a diferença.
A solução atual de posicionamento do helicóptero em Macedo de Cavaleiros serve
bem todo o Interior Norte (Trás-os-Montes e Douro) e parte da Beira Interior Norte,
enquanto na solução que agora o Governo pretende implementar, concentrando
meios aéreos no Centro, Lisboa e Algarve, exclui parte do território de fronteira do
Nordeste Transmontano, deixando a maior parte dos concelhos do distrito
praticamente fora da área de atuação do helicóptero. A solução de posicionamento do
helicóptero em Vila Real, cidade muito próxima do Porto, não serve adequadamente a
população do Nordeste Transmontano, e o Norte perde no seu todo e fica pior servido.
É a partir de Macedo de Cavaleiros que as regiões do Interior Norte (Trás-os-Montes,
Douro) e Beira Interior Norte ficam melhor servidas.
É negativa a atitude de fazer tão significativa alteração no posicionamento dos meios,
sem que os eleitos locais fossem ouvidos, ao contrário do que aconteceu na situação
anterior, assim como se comete uma grave injustiça com o povo da região que
concedeu ao atual primeiro-ministro, a maior percentagem de votação no país nas
últimas eleições legislativas, confiando em políticas para contrariar as enormes
desigualdades territoriais, o despovoamento e o empobrecimento desta região. Os
cidadãos do distrito de Bragança não podem servir simplesmente para efeitos de
contabilidade eleitoral dos partidos.
Não se compreende e não é aceitável que num país democrático, mesmo que em
situação de emergência financeira e em recessão económica, quem toma decisões de
política nacional com incidência regional não dialogue pelo menos com os
representantes dos territórios. É também obrigação de todos os deputados eleitos
pelo distrito de Bragança, defender em primeiro lugar, e de forma muito clara as
necessidades e anseios do povo que os elegeu.
Não contestamos o facto de o Governo ter decidido fazer um concurso conjunto de
aquisição de serviços e locação de meios aéreos sazonais e permanentes partilhados
para resolução de problemas de proteção civil e emergência médica. Sabemos que a
situação de emergência financeira a que o país foi conduzido e a recessão económica
em que se encontra, obrigam todos a fazer melhor, com menos recursos. Contestamos
sim, a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros por deixar a população do
distrito pior servida do que está atualmente, mais desprotegida, mais abandonada e
entregue a si própria, ficando agora ainda mais penalizada numa área vital que é a dos
cuidados de saúde.
Refletido o assunto no Executivo Municipal, considerou-se ser necessária uma tomada
de posição pública, enviar a presente tomada de posição ao senhor Primeiro-ministro e
solicitar que o processo seja revisto, no sentido de o helicóptero posicionado em
Macedo de Cavaleiros aí continue. Comunicar aos senhores ministros da
Administração Interna e da Saúde o evidente desagrado pela rede proposta,
solicitando a sua reavaliação. Colocar à consideração dos executivos das Câmaras
Municipais e às Assembleias Municipais do distrito que tomem posição e a divulguem
junto da população.
Município de Bragança, 27 de Junho de 2012
O Presidente da Câmara Municipal,
António Jorge Nunes
Eng.º Civil)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

É quanto custamos... 2 MIlhões!!!Palavras para quê?


O INEM iniciará uma utilização conjunta de helicópteros com outras entidades do Estado. Para um melhor esclarecimento das populações, vem o INEM disponibilizar um conjunto de informação sobre o dispositivo de meios aéreos dedicados à emergência médica que estará disponível em território continental.

Como ponto prévio, informa‐se que o Ministério da Saúde contratualiza em regime de locação (aluguer), através do INEM, actualmente, 5 helicópteros. Até Junho de 2010 eram apenas 2 os helicópteros do INEM disponíveis durante 24 horas por dia, colocados um no Porto e outro em Lisboa para suprir todas as necessidades do País. O Ministério da Administração Interna tem 9 helicópteros próprios, propriedade da Empresa de Meios Aéreos (EMA), que utiliza durante o ano, fundamentalmente, para ações de resgaste/busca e salvamento e para vigilância e combate a incêndios. Aluga várias outras aeronaves para reforço do dispositivo de combate a incêndios florestais.

Pela primeira vez os dois Ministérios acima citados decidiram iniciar um modelo de partilha de meios aéreos, procurando sinergias com ganhos de eficácia e de eficiência.

O dispositivo de helicópteros de emergência médica (INEM) irá passar a ter duas configurações:

‐Durante a fase “Charlie” de combate aos incêndios florestais, de 1 de Julho a 30 de Setembro, o INEM terá à sua disposição quatro helicópteros ligeiros com equipas médicas nos seguintes locais:

Vila Real (Distrito de Vila Real), Santa Comba Dão (Distrito de Viseu), Loures (Distrito de Lisboa) e Beja* (Distrito de Beja) ou Loulé* (Distrito de Faro)...

Para além destes estará disponível: um helicóptero Eurocopter AS‐350B3 Ecureuil, em Ponte de Sor (Distrito de Portalegre), este sem equipa médica. Permitirá ir aos locais das ocorrências e, se necessário, trazer a vítima com a equipa INEM terrestre para o Hospital de destino, melhorando a capacidade de evacuação aérea rápida de uma parte significativa da população do Alentejo.

Refira‐se ainda que para além destes meios, o INEM poderá ainda utilizar outras das aeronaves que a Proteção Civil tenha em utilização, numa verdadeira partilha de meios.

Com a nova localização dos meios aéreos, o INEM considera que irá melhorar de forma muito significativa a cobertura de todo o território continental. A título de exemplo, alguns distritos da região Centro e do Alentejo passam a ter um meio aéreo disponível em muito menor tempo do que aquilo que acontece neste momento, sendo portanto francamente beneficiadas.



Hoje...




o amanhã, onde é visível o esquecimento para com o interior...

Entre janeiro e maio de 2012, foram transportados 411 doentes, o que faz uma média diária de 2,7 doentes transportados. Aplicado aos cinco helicópteros atualmente existentes, estes números significam uma média diária de 0,5 doentes transportados por helicóptero.

Com a partilha de meios aéreos, o INEM obterá uma redução de custos de 2 milhões de euros, que serão aplicados na continuidade do crescimento do Instituto, com a abertura de novos meios, substituição de ambulâncias e viaturas médicas, investimentos em novas tecnologias, etc...

Fonte: INEM

terça-feira, 26 de junho de 2012

Protecção Civil alerta para perigo de incêndios

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) alertou esta segunda-feira para o risco de incêndios florestais nos próximos dois dias devido à continuidade do tempo quente e seco.

Numa nota, a ANPC refere que "os índices de perigosidade de incêndio florestal tenderão a atingir valores superiores ao que é normal para esta altura do ano, nomeadamente nas regiões do Centro e Sul, sendo expectável que nos próximos dias o número de ocorrências de fogo tenha tendência a aumentar". O Instituto de Meteorologia prevê para os próximos dois dias a continuidade do tempo quente e seco. Nesse sentido, a ANPC recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio florestal, nomeadamente a não realização de queimadas, nem de fogueiras, e não fazer lume ou fumar nos espaços florestais e vias que os circundem.

A Protecção Civil apela ainda para que os grupos populacionais mais vulneráveis, como idosos, crianças, sem-abrigo e doentes do foro cardiorrespiratória, adoptem medidas de auto protecção para situações de calor, nomeadamente beber água com regularidade, evitar actividade física e não viajar de carro nas horas de maior calor.

 Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Macedo de Cavaleiros perde helicóptero do INEM para Vila Real



O helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros vai ser deslocado para Vila Real.A informação é avançada por Adão Silva.  O deputado do PSD pelo distrito de Bragança considera que esta é a melhor solução e explica porquê.“Os dois helicópteros do INEM que estão na região Norte, em Baltar e em Macedo de Cavaleiros, ficariam num único helicóptero com base em Vila Real”, adianta o responsável, acrescentando que esta decisão de deve ao facto de “em Vila Real existir uma urgência polivalente”. “Eu concordo inteiramente com esta decisão”, afirma peremptório, justificando que “numa situação de emergência, o doente, em vez de andar a perder tempo de jou para já, tendo a vida em risco, vai directo para uma urgência polivalente onde há médicos e equipamento para tratar a pessoa”.O presidente da câmara de Macedo de Cavaleiros, que investiu cerca de 300 mil euros no heliporto local para servir de base ao helicóptero do INEM, parece resignado com a situação.“Nós podemos ser sensíveis a argumentos, embora ainda não os conheça em pormenores, sei apenas que há uma nova rede de posicionamento dos meios aéreos e um novo modelo que junta os meios da saúde com os da administração interna, mas não sempre de ser uma perda para a região”, refere Beraldino Pinto. “Devia ser evitada mas não sabemos até que ponto conseguiremos fazê-lo desta vez. Para já não estamos a planear nada para contestar”, acrescenta.Se para Beraldino Pinto já não há razões para lutar, o mesmo não diz a autarca de Alfândega da Fé.Berta Nunes não se conforma com a decisão e lembra que este serviço resulta de um acordo feito pelo Ministério da Saúde que agora não está a cumprir.“Nós não queremos acreditar que nos tenham enganado porque há um protocolo assinado entre o Ministério da Saúde que prevê que o helicóptero fica em Macedo em troca daa aceitação dos autarcas para o encerramento dos SAP’s”, afirma. “Se agora nos vão tirar o helicóptero significa que o Ministério da saúde não está a cumprir o protocolo que assinou e isso é muito grave”, considera.O helicóptero de emergência médica vai ser retirado de Macedo de Cavaleiros.

Mas o Governo vai colocar na cidade uma ambulância do INEM que deverá ser de Suporte Básico de Vida (SBV).
Escrito por Brigantia 

domingo, 3 de junho de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

Dia de actividade nos Bombeiros de Macedo

Tem sido um dia de actividade nos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros. Cerca das 4 da manhã, deflagrou um incêndio na aldeia de Bouzende, tendo as chamas consumido por completo uma habitação onde residia um homem de cerca de 70 anos. As operações de rescaldo prolongaram-se até as 8 horas da manhã. No local estiveram 7 Veículos e 20 Bombeiros. 





Ás 6:35 da manhã, um novo pedido de ajuda agora para um acidente de viação no "Monte de Morais", junto à localidade de Sobreda, uma carrinha despistou-se e colidiu com vários sobreiros, apesar do aparato, a vitima sofreu ferimentos ligeiros!



Já as 14:15, um novo pedido de socorro para um acidente, junto ao cruzamento da "Florestal", mobilizou 10 Bombeiros, 4 Veículos e a VMER de apoio ao Heli3, havendo a necessidade de desencarcerar uma das vitimas. Deste acidente resultaram 2 Feridos...


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Gratificações pagas a bombeiros passam a ser sujeitas a impostos

O presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Voluntários concorda que os bombeiros não devem estar isentos de impostos, mas pede a atualização dos valores das gratificações.

As gratificações pagas pelo trabalho prestado pelos bombeiros vão passar a ser sujeitas a IRS por causa das alterações feitas à forma como a Proteção Civil paga aos bombeiros envolvidos no combate às chamas.

Em declarações à TSF, o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Voluntários explicou que «corre a ideia» de que a «Autoridade Nacional de Proteção Civil pagaria diretamente ao bombeiro não envolvendo a associação». Rui Silva adiantou ainda que os «bombeiros não devem estar isentos de fazer os descontos que qualquer cidadão faz, mas apelou à atualização do valor pago ao bombeiro, que agora é de 1,7 euros por hora. «Atualizem o valor pago ao bombeiro pelo valor que se paga, em média, a um trabalhador neste país. Não queiramos pagar 1,7 euros aos bombeiros.

Atualizem os valores e os bombeiros não terão problemas em contribuir como contribui qualquer cidadão», explicou. Este repreentante dos bombeiros voluntários explicou que poderá agora estar em causa o reforço para os grandes incêndios. «Está em causa é a Autoridade querer mão de obra barata para depois poder distribuí-los consoante o incêndio.

Isto é que é preciso ficar de uma vez por todas definido», concluiu. Um despacho do Ministério das Finanças garante que os subsídios pagos aos bombeiros a título de compensação pelo tempo perdido não estão sujeitos a IRS.

Fonte: RR

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Liga de Bombeiros indignada com novas regras de transporte de doentes

“Alertamos os portugueses que isto é um tratamento indigno para as pessoas”, critica o presidente da Liga, Jaime Marta Soares.

A portaria que regulamenta o transporte de doentes não é benéfica nem para quem precisa, nem para os bombeiros, considera Jaime Marta Soares. O presidente da Liga dos Bombeiros diz que o acordo fechado com o Ministério da Saúde foi o possível, mas não o ideal. O documento, agora publicado em Diário da República, prevê que o transporte de doentes não urgentes seja pago até um máximo de 30 euros quando a pessoa está em tratamento. Prevê também que o transporte em casos menos graves passe a ser feito por carros particulares, como os táxis. A Liga dos Bombeiros diz que estas são veículos não habilitados para transportar doentes e deixa o alerta: “Que não seja levar o dístico de transporte de doentes, ter um documento qualquer a dizer que pode transportar doentes, meia dúzia de horas de formação e uma maleta de primeiros socorros e já está habilitada para transportar doentes.” “Não aceitaremos e alertamos os portugueses que isto é um tratamento indigno para as pessoas que estão doentes. Não sei se chegam à porta do hospital e se os levam às cavalitas ou lá o que fazem – é efectivamente degradante”, critica Jaime Marta Soares. Segundo as tabelas de preço por quilómetro, passa a ser mais barato procurar esses carros particulares. Jaime Marta Soares prevê um futuro negro para muitas corporações de bombeiros.

Fonte: RR

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Fase "Bravo" arranca a 15 de maio

A segunda fase de combate aos incêndios, a fase "Bravo", terá início esta terça-feira, 15 de maio, com mais de seis mil bombeiros operacionais destacados. A fase “Bravo” de combate aos fogos florestais, que arranca a 15 de maio e se prolonga até 30 de junho, contará com um total de 6 271 bombeiros, apoiados por 1 577 veículos, 28 meios aéreos e 70 postos de vigia. O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou recentemente um reforço dos meios disponíveis face a 2011, sobretudo no que se refere aos meios aéreos, que passam de 24 para 28. No dia 1 de julho, a fase "Bravo" dará lugar à fase “Charlie”, que atuará na fase mais crítica de incêndios florestais.

Fonte: Actualidades

Fase "Bravo" de combate a incêndios começa já com vasta área ardida

A fase "Bravo" de combate a incêndios florestais começa na terça-feira com mais de seis mil bombeiros operacionais, num ano atípico em que a área ardida já é cinco vezes superior à registada no período homólogo em 2011. Durante a fase "Bravo", a segunda mais critica no combate e que se prolonga até 30 de junho, vão estar operacionais 6.271 homens, 1.577 veículos, 28 meios aéreos e 70 postos de vigia, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para este ano. Dos vários agentes que estão no terreno fazem parte bombeiros, elementos da Força Especial de Bombeiros (Canarinhos), do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) e do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, elementos da PSP, da Autoridade Florestal Nacional e do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, além dos operacionais da associação de produtos florestais AFOCELCA. De acordo com o DECIF, os meios aéreos, da responsabilidade da Empresa de Meios Aéreos (EMA), vão aumentando ao longo da fase "Bravo", começando com sete até 31 de maio, aumentando para 24 até 15 de junho, chegando depois aos 28. O Ministério da Administração Interna (MAI) garante que na fase "Bravo", a segunda de três que envolve um maior número de meios de combate aos fogos, haverá um reforço do dispositivo em relação a 2011, principalmente dos meios aéreos, que passam de 24 para 28. A época mais crítica de incêndios florestais, a fase "Charlie", começa a 1 de julho, prolongando-se até 30 de setembro, e envolve 9.327 operacionais, 1.310 viaturas, 44 meios aéreos e 237 postos de vigia.

Fonte: JN

Governo “receptivo” para criar novo modelo de financiamento dos bombeiros

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, afirmou este domingo que o Governo está “receptivo” para trabalhar em conjunto com a Liga Portuguesa de Bombeiros num “novo modelo de financiamento” das corporações. Em Vila Verde para a inauguração da Unidade Local de Formação de Bombeiros, Miguel Macedo esclareceu que os “ajustamentos” na área da Protecção Civil que o Governo está a equacionar “não põem em causa as corporações voluntárias”. Em declarações hoje à Lusa, o presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, Jaime Soares, aconselhou o Governo a “dar uma vassourada” na Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) reagindo às palavras do secretário de Estado da Administração Interna, que disse que os bombeiros voluntários têm de encontrar novas fórmulas de organização. Segundo o ministro, “o Governo está receptivo a trabalhar em conjunto com a liga de bombeiros num novo modelo de financiamento das corporações”, admitindo também a “necessidade de fazer ajustamentos na área da protecção civil”. Como exemplo destes ajustamentos, Macedo apontou a extinção da empresa de meios aéreos que, lembrou, o governo vai “operar em conjunto com o ministério da Saúde e os meios da proteção civil e de socorro de emergência médica”. Confrontado com as declarações de Jaime Soares, que aconselhou ao Governo uma “vassourada” na ANPC, Miguel Macedo considerou que o uso de “expressões fortes não resolve nada”. Até porque, afirmou, o “processo de discussão” entre Liga e Governo, assim como outras entidades, “tem andando bem e com frutos”. Ainda sobre as declarações de Jaime Soares, o ministro afirmou que o seu papel é “encontrar soluções” e não “contribuir com gasolina para um incêndio alheio”. Isto porque, admitiu o governante, “houve sempre alguma tensão entre a estrutura nacional de Protecção Civil e os bombeiros”. Reafirmando que o Governo “assume” as áreas de segurança e protecção civil como uma área “em que não se devem fazer cortes”, o ministro voltou a apontar a “racionalização de estruturas” como linha orientadora da reforma que está a ser preparada. No entanto Miguel Macedo escusou-se a adiantar mais detalhes sobre a referida reforma. “Vou apresentar o trabalho feito quando ele tiver todo estruturado, acho que é assim que deve ser feito”, disse.

Fonte: Público

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mais de 250 operacionais em Fátima garantem assistência aos peregrinos

Duzentos e sessenta e um operacionais, apoiados por 89 veículos, vão prestar assistência e socorro aos milhares de peregrinos que se desloquem ao Santuário de Fátima, especialmente a 12 e 13 de Maio, informou hoje a Protecção Civil (ANPC). A ANPC, através do Comando Distrital de Operações e Socorro de Santarém, vai colocar no terreno a iniciativa "Fátima 2012", executada no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS). Junto ao recinto do Santuário, a ANPC vai assegurar o comando operacional das forças e entidades integrantes deste dispositivo de resposta, com instalação de um Posto de Comando Operacional Conjunto. Na operação vão participar o Serviço Municipal de Protecção Civil de Ourém, os Corpos de Bombeiros do distrito de Santarém, a Força Especial Bombeiros, o Instituto Nacional de Emergência Médica, a Cruz Vermelha e o Corpo Nacional de Escutas. Fonte:
Dnoticias.pt

domingo, 22 de abril de 2012

Apenas 62 têm os planos de emergência revistos e aprovados pela Protecção Civil

A legislação prevê que as autarquias são obrigadas a nomear um comandante operacional que seja responsável pela aprovação de um plano de urgência.

Dos 308 concelhos do país, apenas 62 têm os planos de emergência revistos e aprovados pela Protecção Civil. O distrito de Viseu é um exemplo desta situação: mais de metade dos municípios da região não tem os planos actualizados. De acordo com a legislação em vigor, as autarquias são obrigadas a nomear um comandante operacional que seja responsável pela aprovação de um plano de urgência. Mas em Penalva do Castelo, município de Viseu, o presidente da Câmara considera que o cargo é “uma inutilidade em tempos de crise”, ainda mais quando o “Estado não paga” a quem se candidatar. Leonidio Monteiro defende que “o comandante dos bombeiros voluntários consegue, em articulação com a Câmara, resolver os problemas de emergência que surjam”. Mesmo sem aprovação, o plano de emergência da cidade está sob controlo, garante o autarca, acrescentando ainda que “se houver qualquer situação de emergência, Penalva do Castelo tem todas as situações previstas para poder fazer face” a uma situação de perigo.

Fonte: Rádio RR

Meios de combate a incêndios «são adequados»

O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D’Ávila, considera «adequados» os meios de combate aos incêndios, mas admite que podem vir a ser tomadas «medidas excepcionais» em situações extraordinárias. «Nós não excluímos que, para situações excepcionais, possam vir a ser tomadas medidas excepcionais», afirmou Filipe Lobo D’Ávila em conferência de imprensa, no final da reunião da Comissão Nacional de Protecção Civil, na qual foi aprovada a Directiva Operacional Nacional – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF 2012). O secretário de Estado explicou que, na sequência da «monotorização constante e diária» feita pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), já foram tomadas algumas medidas, dando como exemplo o pagamento antecipado a algumas corporações de bombeiros e o reforço do dispositivo. «A propósito desta sobrecarga [de incêndios] que se tem sentido nestes dois meses, o Governo determinou a antecipação de cerca de 400 mil euros em verbas destinadas a 100 corpos de bombeiros, situados em concelhos sujeitos a uma grande pressão, do ponto de vista do número de incêndios», avançou. Lobo D’Ávila sublinhou que, «não obstante as condições que o país atravessa, conseguiu-se um pequeno reforço do dispositivo, que não exclui outro tipo de medidas que poderão ser ponderadas através da análise operacional feita pela ANPC».

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais contará, no Verão, com mais nove mil elementos e 44 meios aéreos. Este dispositivo representa um «esforço financeiro de 70,2 milhões de euros» para a ANPC, dos quais 45 milhões de euros são para os meios aéreos, 17 ME para despesas com pessoal, 1,7 ME para combustíveis e 6,5 ME para despesas extraordinárias, disse o comandante operacional nacional da Protecção Civil, Vítor Vaz Pinto. «As verbas que estão previstas são sensivelmente as mesmas», reforçou Lobo D’Ávila, observando: «com as mesmas verbas conseguiu-se um reforço, nomeadamente, nos meses mais críticos». Para o secretário de Estado, a aprovação deste dispositivo é «absolutamente essencial para dar resposta a um Verão que se estima ser difícil», apelando também à sensibilização da população. Como novidade para este ano, Filipe Lobo D’Ávila apresentou um projecto piloto de monotorização, com recurso a novas tecnologias de prevenção e combate a incêndios, que será operacionalizado através de um plano de operações no Parque Nacional Peneda Gerês, resultante de uma parceria entre os ministérios da Agricultura e da Administração Interna. Desde Janeiro já deflagram cerca de 5800 incêndios em floresta e mato, perto de cinco vezes mais do que nos três primeiros meses de 2011, quando ocorreram 1653 fogos, segundo dados da ANPC e da Autoridade Florestal Nacional. Os dados indicam igualmente que, no último mês de Fevereiro, com 4186 fogos, registaram-se mais incêndios florestais do que em Agosto do ano passado (3982). Questionado pelos jornalistas sobre os meios actualmente no terreno, o comandante Vaz Pinto adiantou que «estão adequados à situação que se está a viver» e que, até agora, «o dispositivo tem respondido com muita eficiência». «O dispositivo responde de acordo com o risco», frisou. Mais de nove mil elementos e 44 meios aéreos no combate aos fogos no Verão O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2012 vai contar, na fase mais crítica (fase Charlie), com 44 meios aéreos, 2.253 equipas de diferentes forças envolvidas, 1.987 viaturas e 9.327 elementos, revelou fonte da Protecção Civil. O DECIF 2012 contempla o posicionamento de meios aéreos e terrestres para combate aos incêndios florestais, adicionados ao dispositivo existente ao longo do ano, entre 15 de Maio e 15 de Outubro (fases Bravo, Charlie e Delta).

Segundo adiantou à Agência Lusa fonte da Protecção Civil, entre os meios a incorporar no dispositivo, na fase Charlie, destacam-se 44 meios aéreos - 35 helicópteros médios e ligeiros para ataque inicial, 5 helicópteros pesados e 4 aviões médios anfíbios para ataque ampliado. O Governo já autorizou uma verba até 36,5 milhões de euros, sem IVA, para a contratação dos meios aéreos, segundo fonte do Ministério da Administração Interna (MAI), continuando a Empresa de Meios Aéreos (EMA) a ser responsável pelo combate aéreo aos fogos florestais. Neste dispositivo não estão incluídos três helicópteros da AFOCELCA, que actuarão nas áreas próprias desta associação ligada à Portucel. Na fase mais crítica dos incêndios, o dispositivo contará ainda com 12 máquinas de rasto, cedidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), 2.253 equipas, grupos ou brigadas das diferentes forças e serviços envolvidos, 1.987 viaturas e 9.327 elementos. A fonte precisou que, num período de «necessária contenção da despesa pública, o dispositivo foi «ajustado ao período de maior perigosidade, com uma aposta na vertente qualitativa dos meios a alocar ao combate a incêndios. Por seu lado, o dispositivo terrestre terá em 2012 um acréscimo de cerca de 1.2 por cento, na fase mais crítica (os três meses da fase Charlie - Julho/Agosto/Setembro) e uma ligeira diminuição na fase Bravo (cerca de sete por cento do número total de efectivos) e nos 15 dias da fase Delta, com uma redução de cerca de quatro por cento do total de elementos.

Fonte: Porta da Estrela

INEM registou lucro de 6,5 milhões de euros em 2011

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) fechou o ano de 2011 com um resultado operacional positivo de 6,5 milhões de euros, diz o seu presidente, tendo aumentado o número de respostas a situações de emergência médica e reduzido o tempo de atendimento das chamadas de emergência de 15 para 7 segundos. Na introdução do relatório de actividades e contas de 2011, o presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira recorda que o ano de 2011 começara com a divulgação de um relatório do Tribunal de Contas sobre o triénio 2007-2009, “bastante crítica e desfavorável à boa imagem da instituição”. O mesmo responsável dirige-se agora aos funcionários do INEM dizendo que todos conseguiram “esta vitória estrondosa sem colocar, nem por um segundo, em risco” a missão de salvar vidas. “Bem pelo contrário”, escreve. “Em pleno ano de contenção de custos fizemos, do ponto de vista operacional, mais e melhor, no que às nossas actividades principais de prestação de cuidados de emergência médica e de formação nessa matéria dizem respeito.” Nas contas, o fecho positivo do ano deveu-se ao corte dos custos na ordem dos nove milhões de euros, com especial incidência nas despesas com horas extraordinárias e nos fornecimentos e serviços externos, diz o presidente do INEM. É “a primeira vez em muitos anos que o INEM tem uma receita (operacional) superior à sua despesa (operacional)!!!”, escreve o responsável. Durante o ano de 2011, o INEM recebeu 1.363.129 chamadas de emergência, o que representa uma média diária de 3734 chamadas. Na resposta a estas situações, foram accionados 763.365 meios para situações de emergência médica. “Ambulâncias, motas, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros saíram mais 23.728 vezes, o que representa um acréscimo de 3% relativamente ao ano anterior”, diz o presidente do instituto. O relatório apresenta ainda outros números: todas as ambulâncias do INEM e mais 100 dos bombeiros foram equipadas com desfibrilhador automático externo, foram realizadas 195 acções de formação de emergência médica, o que significa, diz, “mais 101 que no ano anterior”, além de terem sido formadas 2.085 pessoas. No documento, apresentam-se ainda os rácios de ambulâncias do INEM (3,3), de ambulâncias em geral (6,1) e de viaturas de emergência (6,6) por 100 mil habitantes. Os meios humanos registaram pequenas variações, à excepção dos médicos, que diminuíram para 120, representando menos 36%.

 Fonte: Público

segunda-feira, 9 de abril de 2012

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