sexta-feira, 29 de abril de 2011

Voluntário de Freamunde é o "Bombeiro de Mérito 2010"

Maximino Pacheco, de 29 anos, dos Bombeiros Voluntários de Freamunde, foi o escolhido hoje pelo júri para receber o Prémio "Bombeiro de Mérito 2010" da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), entre cinco candidaturas apresentadas.

"O bombeiro de Freamunde salvou uma idosa de morrer queimada no incêndio que destruiu a sua habitação em 20 de Outubro de 2010. A idosa, de 83 anos, encontrava-se encurralada pelas chamas no primeiro andar da habitação quando Maximino Pacheco, ao aperceber-se do facto, a resgatou cobrindo-a com o seu fato de protecção e com o capacete", relata a LBP em comunicado.
O marido da idosa, igualmente octogenário, "foi também resgatado do piso térreo da residência pela mesma equipa de bombeiros. O voluntário de Freamunde ficou ferido durante a operação mas, depois de conduzir a idosa até à ambulância, voltou ao teatro de operações para prosseguir o combate às chamas com os colegas", acrescenta a LBP.

Freamunde é uma freguesia do concelho de Paços de Ferreira.

O Prémio "Bombeiro de Mérito 2010" e as Menções Honrosas serão entregues numa cerimónia integrada no Dia do Bombeiro Português, que se realizará a 29 de maio, na Praça Marquês de Pombal, em Aveiro.

A Fundação Montepio patrocina o Prémio "Bombeiro de Mérito".

Fonte: Público

Parque infantil causou protestos em Macedo de Cavaleiros

A população do Bairro de São Francisco, em Macedo de Cavaleiros, manifestou-se esta quarta-feira contra o desmantelamento do parque infantil, que fazia parte do Jardim-de-Infância que funcionava no bairro, mas que estava também aberto à população em geral. Os habitantes ameaçaram não deixar sair a carrinha da câmara com o material do parque.

A autarquia esteve no local e mandou parar os trabalhos.Porque foram apanhados de surpresa, os ânimos alteraram-se. Um grupo de populares juntou-se em frente ao portão do parque do antigo estabelecimento escolar porque não quer que o parque infantil seja desactivado, até porque as crianças do Bairro de São Francisco ainda continuam a utilizá-lo.

Alternativa existe, mas não serve porque está à borda da estrada.
“Para onde vão as crianças brincar?” questiona um pai. “Têm de ficar aqui na estrada. Se querem fazer outro, que deixem ficar este e depois de outro feito que levem tudo para onde quiserem”.

As instalações do antigo jardim-de-infância foram cedidas à CERCIMAC, mas a população quer continuar a utilizar o parque infantil.

Os moradores alegam que o parque infantil serve mais do que as crianças do bairro.
“Não quero que tirem daqui isto porque eu não tenho filhos mas tenho netos e gosto de os ver aqui a brincar. Se não for no jardim têm de vir para aqui para o meio da rua” refere outro habitante.

“Para aqui vêm crianças de vários bairros, não são só daqui e se andam na rua partem o vidro de um carro, quem paga?” questiona outro morador.

O vice-presidente da autarquia de Macedo, esteve no local e mandou parar com o desmantelamento. O protocolo de cedência do espaço vai ser revisto e o parque infantil ainda pode ser mantido.

“Estava decidido que quando as escolas encerrassem tirávamos os equipamentos todos para utilizar noutras freguesias” explica Duarte Moreno, acrescentando que “a autarquia desconhecia a utilização que o espaço tem e agora vamos ver o protocolo para tentar conciliar as duas situações”.

A utilização do parque infantil poderá vir a ser conjunta.
Avós e pais das crianças do Bairro de São Francisco, em Macedo de Cavaleiros, juntaram-se para defender a manutenção do Parque Infantil no coração do bairro.

A Câmara parou com os trabalhos e vai analisar a possibilidade de manutenção da infra-estrutura.

Fonte: CIR

Equipas das VMER e das SIV do Alentejo integradas nos serviços de urgência dos hospitais da região

O INEM e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo assinaram esta quarta-feira, 27, um acordo para a integração das equipas das ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) e das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) nas unidades de saúde da região.


Segundo o INEM, com este acordo os profissionais de saúde que constituem a tripulação das ambulâncias SIV e das VMER passam também a desempenhar funções nas Urgências onde até agora o meio estava sedeado.


Outra importante vertente que as duas instituições pretendem reforçar com esta iniciativa, e no caso específico das SIV, é a do transporte de doentes críticos urgentes entre unidades de saúde.

Fonte: CA

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nova Taxa de Protecção Civil é discutida e votada amanhã



O regulamento para o estabelecimento de uma Taxa Mensal de Protecção Civil será votado na sessão ordinária da Assembleia Municipal que tem apenas mais um ponto na ordem de trabalhos, a apreciação do Relatório de Contas de 2010 do município.

Após o período de discussão pública, a proposta da autarquia de Vila Real de introduzir mais uma taxa na factura da água vai dar mais um passo para a sua implementação amanhã, dia 29, com a discussão e votação na Assembleia Municipal do novo Regulamento da Taxa Municipal de Protecção Civil.
Segundo a página da internet da Câmara Municipal, o documento instituirá a cobrança de uma taxa mensal de cinquenta cêntimos aos consumidores.

Fonte: A voz de Trás os Montes

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os subsídios da Protecção Civil aos bombeiros do Distrito



O Ministério da Administração Interna divulgou os subsídios atribuídos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil no 2.º semestre de 2010.

É publicado no Diário da República de hoje o mapa de subsídios atribuídos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil a diversas entidades durante o 2.º semestre de 2010.

Aqui fica a lista dos subsídios às associações humanitárias e Corpos de Bombeiros do distrito de Distrito:

AHB Alfandega da Fé 52 253,88

AHB Bragança 255 082,46

AHB Carrazeda de Ansiães 75 028,32

AHB Freixo de Espada à Cinta 98 147,69

AHB Izeda 86 541,53

AHB Macedo de Cavaleiros 132 525,84

AHB Miranda do Douro 67 258,34

AHB Mirandela - Cruz Amarela 103 102,48

AHB Mogadouro 100 066,94

AHB Moncorvo 76 928,84

AHB Sendim 78 571,79

AHB Torre Dona Chama 30 636,95

AHB Vila Flor 72 117,33

AHB Vimioso 119 206,10

AHB Vinhais 122 962,25

http://dre.pt/pdf2sdip/2011/04/080000000/1812318178.pdf

Heli de Macedo vai transportar órgãos para transplante



O helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros vai passar a ter uma nova funcionalidade.Para além da emergência médica e da transferência de doentes entre hospitais, este meio aéreo vai passar a colaborar no transporte de órgãos para transplantação.

O Instituto Nacional de Emergência Médica e a Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação assinam hoje um protocolo nesse sentido.Em comunicado, o INEM salienta que objectivo deste acordo é reforçar a rede de apoio à transplantação, ao mesmo tempo que se rentabilizam os cinco meios aéreos que o instituto dispõe em Portugal continental, entre os quais está o de Macedo de Cavaleiros. O sucesso dos transplantes de órgãos depende muitas vezes do tempo de conservação fora do corpo humano.Por isso, é necessário um transporte rápido após a colheita.

Os helicópteros do INEM vão ser utilizados para estas missões sempre que possível do ponto de vista operacional.

Fonte: Brigantia

Desvio de trânsito no IP4 causa sobressalto em Rossas



O desvio de trânsito do IP4 para Rossas está a deixar os habitantes daquela aldeia do concelho de Bragança com os cabelos em pé.Queixam-se da insegurança causada pelo grande volume de tráfego que agora atravessa a localidade.Pedem, por isso, que sejam tomadas medidas para se evitarem acidentes. Desde o final de 1995, altura em que abriu ao trânsito o troço do IP4 entre Mirandela e Bragança, que a aldeia de Rossas, a uma dúzia de quilómetros da capital de distrito, não via tanto trânsito.

Alguns habitantes dizem mesmo que nem naquela altura o tráfego era tão intenso como agora.A causa é o desvio de quase quatro quilómetros que os automobilistas que seguem no IP4 têm de fazer, regressando à EN15, que atravessa a aldeia.Dizem que esse desvio trouxe mais insegurança.“O movimento é muito maior principalmente em camiões e autocarros. A estrada é estreita. Tem muitas curvas e é um bocado perigos” refere Francisco Morais. Já Júlio Manuel diz que os carros “passam muito ligeiros e até já mataram um cão”. “Trouxe muito movimento e está um bocado perigoso por causa das crianças e dos animais” afirma Cândida Ferreira. Há mesmo quem diga que só um milagre evitou acidentes até agora.“Há dias assustei-me porque vinha um indivíduo pelo meio da estrada quando aquilo tem linha continua” conta Francisco Morais. “Eu já ía sendo apanhada ali na rotunda por um carro que vinha com uma bolina, não sei como não se despistou no muro” refere Cândida Ferreira. A população pede, por isso, que sejam tomadas medidas para que os peões e o trânsito da aldeia possam circular em segurança.“Deviam acautelar a situação por causa do tráfego que agora tem.

Sinalização há bastante mas deviam pôr umas placas para reduzir a velocidade” considera Francisco Morais. O presidente da junta de freguesia, diz, no entanto, que já tomou medidas para amenizar o problema.“Desloquei-me à câmara municipal e houve logo vontade para tentar resolver a situação. Fez um ofício à concessionária para colocação de passadeiras, lombas e sinais para diminuição de velocidade” adianta Ilídio Morais, salientando que “há sítios na aldeia de atravessamento da estrada por parte dos peões em que necessita” dessas medidas. O desvio entre os quilómetros 193 e 197 do IP4 vai manter-se até ao dia 29 de Julho.Apesar dos problemas de segurança, há quem veja neste desvio uma possibilidade de negócio. Mas nem todos os empresários estão optimistas.

“Ao haver mais movimento pode haver mais um bocadinho de negócio” refere João Paulo Pereira, proprietário de um café. “Aqui o negócio nem para mais nem para menos” considera Francisco Morais, proprietários de uma oficina. “Só aquele bocadinho não vem favorecer nada. Se passasse pelo centro todo da aldeia era melhor”. “Para nós não dá porque os carros que vêm passam, não páram” refere Cândida Ferreira, empresária no ramo dos materiais de construção.


Fonte: Brigantia

Choque frontal mata sexagenário no IP4

Uma colisão frontal entre um ligeiro de mercadorias e um camião provocou um morto e um ferido ligeiro no IP4, junto a Vila Real.O acidente ocorreu ao início da tarde, ao quilómetro 105, perto do nó de Justes. Segundo a Agência Lusa, a vítima mortal é o condutor do ligeiro, de 66 anos e residente em Mirandela, que seguia na direcção Bragança - Vila Real, enquanto o condutor do veículo pesado sofreu apenas ferimentos ligeiros. Foi necessário proceder ao desencarceramento da vítima sendo que o óbito foi confirmado ainda no local pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Vila Real.


O acidente poderá ter sido provocado pelo despiste do automóvel, que terá depois embatido frontalmente com o veículo pesado que seguia em sentido contrário.

Escrito por CIR

Mais acidentes na Operação Páscoa no distrito de Bragança

A Operação Páscoa no distrito de Bragança registou este ano mais acidentes e mais feridos graves do que no ano passado.

Desta vez foram contabilizados mais oito acidentes do que no ano passado, mais um ferido grave e menos dois feridos leves.

Á semelhança do que aconteceu em 2010 não houve registo de qualquer vítima mortal.

Ao todo ocorreram 19 acidentes, dos quais resultaram cinco feridos, um deles em estado grave.

As autoridades alertam no entanto para o facto de este ano a operação Páscoa ter durado mais um dia, devido ao feriado de 25 de Abril.

Fonte: CIR

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bombeiros resgataram 14 pessoas do Teleférico da Penha



Um total de 40 pessoas ficaram retidas ao final da tarde deste domingo no Teleférico da Penha, em Guimarães. Equipas de resgate em altura dos bombeiros da região retiraram 14 passageiros. Os restantes 26 sairam pelos seus próprios meios, quando o teleférico retomou o funcionamento em modo de segurança, duas horas mais tarde.

Presume-se que a paragem do teleférico, ocorrida às 17 horas deste domingo, se deva a uma descarga durante uma trovoada que terá afectado o sistema eléctrico.

25 de Abril



Fonte: Público

Dez mortos e 33 feridos graves nas estradas portuguesas



Até ao domingo, já morreram dez pessoas e ficaram gravemente feridas mais 33 nas estradas portuguesas, informou o Comando Operacional da GNR. A Operação Páscoa 2011 termina hoje.

A operação iniciou-se às 00h00 de quinta-feira e termina às 24h00 desta segunda-feira. No domingo, a GNR registou mais um morto e mais cinco feridos graves, fruto de colisões e despistes.

O balanço no sábado, terceiro dia da operação, saldava-se em nove mortos e 28 feridos graves. Até ao momento e comparativamente com igual período do ano passado, a GNR regista este ano mais nove mortos e 21 feridos graves.

A Operação Páscoa 2011 envolve no patrulhamento das estradas cerca de 1750 militares da GNR, que dão especial atenção ao controlo de velocidade e ao excesso de álcool.

Fonte: Público

Mulher morreu em incêndio no Bairro da Fonte da Moura

Uma mulher morreu, segunda-feira, de manhã, num incêndio num apartamento no bairro Fonte da Moura, em Aldoar, no Porto.

A vítima, com cerca de 50 anos, estava na cama e na origem da morte terá estado a inalação de fumo.

As chamas consumiram parte da sala e não se propagaram a mais divisões da casa.

As causas do fogo ainda estão por apurar. No local, estiveram os Sapadores do Porto, que tentaram reanimar a moradora, mas sem sucesso.

Os Bombeiros Voluntáros Portuenses também foram chamados ao local.

Fonte: JN

DAE: Saúde quer cobertura nacional até ao final do ano

INEM entregou mais 101 aparelhos DAE. O Ministério da Saúde garante que. até ao final do ano. todo o País ficará “completamente coberto" com equipamentos de Desfibrilhação Automática Externa.

O Ministério da Saúde garante que. até ao final do ano. todo o País ficará “completamente coberto" com equipamentos de Desfibrilhação Automática Externa (DAE). O anunciou foi feito, no passado dia 3 a Abril, data em que foram entregues mais 101 aparelhos a outros tantos corpos de bombeiros.

O INEM iniciou a entrega dos DAE em Janeiro, que foram inteiramente financiados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica e os próximos 100 serão custeados numa parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian.

Segundo uma nota do gabinete de comunicação do Ministério da Saúde, o alargamento do programa de DAE do INEM aos seus parceiros do Sistema Integrado de Emergência Médica é indispensável para uma melhor assistência médica às vítimas de paragem cardio-respiratória.

Referindo-se, na cerimónia, ao programa de DAE, o secretário de Estado da Saúde disse que "é importante em si mesmo, porque estes instrumentos podem ajudar a salvar vidas, mas é também absolutamente decisivo porque permite, de uma forma integrada, melhorar a formação dos operacionais que, no terreno, têm de lidar com a área da emergência" pré-hospitalar. Também presente, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, a cerimónia teve "um particular" significado", pois, "apesar da parceria do INEM com os bombeiros ter cerca de três décadas", chegou-se a um patamar dessa parceria "que anuncia tempos novos". "Temos encontrado ao longo de um ano, da parte dos dirigentes do INEM, um desejo real e efectivo, materializado em actos e não apenas em palavras, de concretizar esta mesma parceria enquanto instrumento de serviço público, onde, num tempo onde tão difícil é disponibilizar recursos, existe a preocupação de os rentabilizar", afirmou Duarte Caldeira.

Fonte: BP

Opinião em Abril no “BP”: Financiamento das Associações de Bombeiros

Sou dos que pensam que a nossa falta de hábitos, no tocante à organização e disciplina, impele-nos, frequentemente, a ter a vontade e a ilusão de que somos nós que vamos descobrir e vamos ficar para sempre associados a algo de novo.

Este mau hábito, faz com que muitas vezes desprezemos o que outros fizeram e os seus contributos, até porque não somos muito dados a hábitos de estudo, e gostamos sempre de reafirmar o carácter inovador das nossas propostas.

Assim, o País vai ensaiando sempre, não tendo o costume de auditar e avaliar os efeitos das medidas e disposições legais que adopta, factor que contribui para o adiamento de decisões, a adopção de medidas transitórias, ou mesmo para eternamente adiar.

Este mau hábito é, por certo, um dos factores mais importantes para o disfuncionamento da nossa sociedade.

Digo isto para dar início ao tema sobre o qual pretendo convosco partilhar esta reflexão, sobre o Financiamento das Associações de Bombeiros.

Hoje dispomos de uma lei enquadradora das Associações de Bombeiros - Lei n.º 32/2007, de 13 de Agosto.

Nesta são previstas formas de financiamento, designadamente o Programa Permanente de Cooperação (PPC), o Programa de Apoio aos Equipamentos (PAE) e o Programa de Apoio Infra-Estrutural (PAI).

No que diz respeito ao PAE e ao PAI, têm os Bombeiros sido apoiados na construção e remodelação de quartéis, bem como na aquisição de viaturas.

Mas tal deve-se à janela de oportunidade aberta pelo apoio dos fundos comunitários, que irá terminar dentro de 2 anos, e a interrogação que se coloca é: E depois? Mas não quero fazer futurologia.

O PPC, o programa angular de apoio com carácter regular das Associações, foi introduzido com um carácter transitório, até que e diz-se no seu preâmbulo, “que assente em indicadores de risco e de desempenho….desenvolver…com diálogo profundo com as estruturas representativas dos bombeiros…”

Já decorreram 3 anos desde a publicação da portaria, e até hoje, nada.

Porque não se retoma e aprofunda o decreto regulamentar n.º 41/97 de 7 de Outubro?

Um bom documento que precisa de ser trabalhado.

Será que encontraremos melhor modelo, que o principio de classe de risco condicionado às características do território e suas gentes/actividades, devidamente ponderada com as estruturas de bombeiros existentes ao nível concelhio?

Será que não deverá ser estabelecido o principio de que no mínimo, um Corpo de Bombeiros deve possuir e ser apoiado para tal, de uma EIP?

Retomando o DR n.º 41/97, porque não, reformular os factores nele previstos, podendo passar a ser considerados os seguintes:

a- Área;

b- População;

c- Somatório de alojamentos (permanentes e sazonais);

d- Estabelecimentos industriais classificados de risco nos termos do DL.nº209/2008;

e- Estabelecimentos Seveso;

f- Coberto vegetal;

g- Coberto de resinosas;

h- N.º de quilómetros de estradas nacionais e municipais;

i- Média de ocorrências de acidentes rodoviários com vitimas dos últimos 5 anos.

Seriam assim definidos os respectivos coeficientes, e obteríamos o nível de risco municipal que tipificaria os corpos de bombeiros.

O financiamento deveria assegurar a componente de funcionamento - nomeadamente os recursos humanos derivados da tipificação, bem como os encargos de funcionamento regular (por exemplo: energia, comunicações e combustíveis), e a componente investimento, para cabal cumprimento das dotações de equipamentos resultado do processo de tipificação.

Para todo este processo, devemos chamar a Associação Nacional de Municípios, porque importa também clarificar que nos termos da Lei n.º 159/99, no seu artigo 25.º são atribuídas aos municípios competências como:

É da competência dos órgãos municipais a realização de investimentos nos seguintes domínios:

a) Criação de corpos de bombeiros municipais;

b) Construção e manutenção de quartéis de bombeiros voluntários e municipais, no âmbito da tipificação em vigor;

c) Apoio à aquisição de equipamentos para bombeiros voluntários, no âmbito da tipificação em vigor;

d) Construção, manutenção e gestão de instalações e centros municipais de protecção civil;

e) Construção e manutenção de infra-estruturas de prevenção e apoio ao combate a fogos florestais;

f) Articular com as entidades competentes a execução de programas de limpeza e beneficiação das matas e florestas.

Como se verifica, muitas competências, mas estas responsabilidades ainda não foram transferidas, apesar de a Lei das Finanças Locais, possibilitar hoje a aplicação de Taxas Municipais de Protecção Civil.

Toda esta matéria tem de ser discutida, com os três elementos: Governo, Municípios e Liga dos Bombeiros Portugueses.

Hoje o relacionamento da LBP com a ANMP é excelente e o trabalho conjunto é profícuo.

Do outro elemento, ouve-se sempre a disponibilidade para analisar, mas em concreto, nada.

E o carácter transitório vai-se tornando em definitivo, conduzindo definitivamente ao estrangulamento financeiro das Associações, não se vislumbrando o futuro do financiamento, quando o QREN acabar. E terá de ser encontrada uma repartição justa e ponderada das entidades responsáveis pela segurança em matéria de protecção e socorro -Administração Central e Administração Local, atribuindo os meios para BOMBEIROS e não, para estruturas que não os substituem.


José Ferreira, vogal do CE da LBP

Fonte: BP

Opinião no “Bombeiros de Portugal”: Paliativos para a crise

Aquele célebre despacho “irrevogável” veio complicar a vida a muitas Associações de Bombeiros, a muitos doentes e utentes e ainda a muitos profissionais da área do transporte de doentes. Por isso, já aconteceram despedimentos de Bombeiros afectos a essa actividade e muitos outros estarão na forja.

Entretanto, no último Conselho Nacional, em Monforte, o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Coronel Edmundo Cruzeiro, levantou, e bem, a questão destes casos poderem vir a ser enquadrado no regime de lay-off, mas a sua oratória não mereceu a atenção do Conselho, que, em minha opinião, mereceria.

Por isso, hoje, aqui e agora, com toda a calma e todo o tempo do mundo, depois de me ter debruçado sobre a matéria, e até por algum conhecimento prático da mesma noutras circunstâncias, atrevo-me a desafiar o interesse de voltarmos a esta questão, que pode e deve ser enquadrada, e melhor estudada, nesta época de crise, como janela de oportunidade para que as dificuldades não se agudizem.

O lay-off é uma redução temporária do período normal de trabalho, quando uma empresa se encontra numa situação de crise financeira por motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos, desde que tal medida seja considerada indispensável para assegurar a sua viabilidade e a manutenção dos postos de trabalho e pode abranger um grupo de trabalhadores que podem optar por períodos diferentes de trabalho entre si e de acordo com o que for negociado entre cada um e a empresa, redução de horário diário ou trabalhar só alguns dias da semana ou do mês. O processo terá que ser aprovado pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social (MTSS), com base na declaração da empresa em situação económica difícil ou em processo de recuperação e pode ainda permitir orientar os trabalhadores em lay-off para acções de formação profissional, no sentido de lhes aumentar as qualificações.

Esta situação pode durar até seis meses, podendo ser prorrogada por mais um semestre, desde que o empregador comunique tal intenção e a duração prevista, por escrito e de forma fundamentada, aos trabalhadores e estes não se oponham, por escrito e nos cinco dias seguintes.

Tudo isto pressupõe uma redução de salário em dois terços, mas o mesmo nunca poderá descer abaixo do salário mínimo nacional. Ou seja, se o trabalhador já ganhar apenas o ordenado mínimo, não terá redução de vencimento. Em qualquer caso, a empresa deixa de suportar o pagamento da totalidade do salário, passando a ser responsável apenas por 30% desse valor uma vez que os 70% restantes passam a ser assegurados pela Segurança Social (SS). Feito o acordo entre as partes, todos os meses a SS entrega a sua contribuição à empresa, que depois paga a totalidade ao trabalhador. Em última análise, para os casos excepcionais em que os Bombeiros ganhem mais que o salário mínimo nacional, o corte será de 30% mas nunca, em caso algum, recebem menos do que o ordenado mínimo, e vão mantendo o posto de trabalho, o que é importante.

Por outro lado, e porque as normas prevêem e admitem, diria até, incentivam que esses períodos de tempo podem ser usados em formação, no caso concreto dos Bombeiros e desde que haja entendimento e colaboração com o INEM e com a ENB, em muitos casos através das Unidade Locais de Formação (ULF), esse tempo poderá ser usado na tal formação que tanta falta faz. São cursos de TAT, TAS, DAE, Condução Todo o Terreno, Condução de Emergência, Matérias Perigosas, Incêndios Urbanos e Industriais, Grande Ângulo e muitos outros, que deverão ser estudados caso a caso, de acordo com os conhecimentos de cada um e as necessidades do Corpo de Bombeiros, mas sempre na mira de se aproveitar o tempo, não se perder dinheiro e se ficar a saber mais.

Acabo este artigo com um desafio ao Conselho Executivo da LBP para que junto do MTSS consiga negociar tratamentos expeditos sobre normas específicas do lay-off para este caso concreto das Associações de Bombeiros e Bombeiros, que esta crise está a afectar, de modo a que a mesma possa ser aproveitada como janela de oportunidade para se ficar a saber mais e, simultaneamente, evitar-se o desemprego nesta classe laboriosa e imprescindível para o prosseguimento das acções de solidariedade e de socorro que os Bombeiros todos os dias desenvolvem em todo o País.

Mas não se pode perder tempo. O prejuízo está causado. Agora só há que minorar as consequências e aproveitar tudo o que as leis ainda proporcionam, por enquanto.

São paliativos, mas são importantes enquanto não se descobre o verdadeiro medicamento que cure a doenças que a crise tem vindo a criar.

São paliativos, mas enquanto há vida há esperança!

Nota final:

Onde se refere “empresa” deverá entender-se Associação de Bombeiros.


Carlos Pinheiro

Secretário Adjunto da Mesa dos Congressos da LBP

Jovem de 17 anos morre afogada na albufeira da Barragem da Cunheira

Uma jovem de 17 anos morreu ontem afogada na albufeira da Barragem da Cunheira, concelho de Alter do Chão, distrito de Portalegre, disse à Lusa fonte da GNR.
Segundo a mesma fonte, a jovem estava com uma amiga, junto à albufeira, “escorregou e caiu para dentro de água”, tendo morrido afogada.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre disse à Lusa que o alerta foi dado às 14:44, e que o corpo da jovem foi encontrado às 16:12, durante as buscas efetuadas por dois mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Alter do Chão.

Fonte: Diana.FM

sábado, 23 de abril de 2011

Bombeiros repetem as mesmas críticas de há quatro anos

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) mantém, quatro anos após a inauguração do Túnel do Marquês, em Lisboa, as mesmas críticas à segurança da infraestrutura.
O presidente da ANBP, Fernando Curto, diz que as questões relacionadas com a estrutura física não poderiam sofrer alterações, como a dimensão dos passeios, mas lembrou que nunca foram realizados “simples” simulacros.

Para o responsável, os simulacros são “simples de fazer” e servem para testar a capacidade dos bombeiros em “socorrer e retirar pessoas do interior do túnel”. “O que nunca foi feito e não está a ser feito”, criticou, em declarações à Lusa. A ANBP registou, porém, mudanças positivas, como a permanência de elementos da segurança a tempo inteiro no Túnel e mais algumas visitas regulares do regimento de sapadores de bombeiros de Lisboa.

A questão dos simulacros, desde o túnel até às estações de metro ou centros comerciais, está na agenda de uma audiência pedida pelos bombeiros ao vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Brito.

Nas reuniões regulares com o responsável tem sido assumido que os exercícios estão previstos: “Há alguma vontade de fazer, mas nós queremos é que se faça”, disse Fernando Curto.

“Os próprios bombeiros precisam de saber, por exemplo, num caso de inicio de um incêndio, com o túnel pejado de viaturas, como é que sem espaço para circular nos passeios de evacuação tiram os encarcerados e as vítimas”, sublinhou.

Na ausência de exercícios, Fernando Curto previu que será no decorrer de um eventual acidente que simultaneamente se faz a “evacuação e o treino”.

Simulacros em locais como o Túnel do Marquês, Câmara Municipal de Lisboa e Assembleia da República servem “por um lado, para testar os planos de emergência destes espaços, por outro como se enquadram o bom plano que o município de Lisboa tem”.

O Túnel do Marquês abriu a 25 de abril de 2007.

Fonte: Lusa

Associação apela a esforços na prevenção de fogos



A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (AsproCivil) apelou hoje à concentração de esforços das entidades envolvidas no combate a incêndios, em particular no actual cenário de "redução dos meios operacionais que a crise" impõe.

"Apelamos (...) ao Governo, Autoridade Florestal Nacional (AFN), câmaras municipais, associações de agricultores e proprietários bem como concessionárias de autoestradas e estradas, a que cumpram a legislação em vigor quanto à criação de áreas de proteção, acesso aos meios operacionais, limpeza de propriedades e concessões", revela a AsproCivil em nota hoje divulgada.

"Atendendo ao facto de ter havido uma diminuição dos meios aéreos e terrestres, importa agora investir na prevenção", de modo a "condicionar por um lado o número de ignições e por outro facilitar o combate" às mesmas, sublinha a associação.

A criação de novos aceiros e a limpeza dos existentes, a implementação de locais de reabastecimento de água para os bombeiros e respetivos meios aéreos em locais "estrategicamente colocados nas zonas florestais" e a proibição e fiscalização das "actividades humanas de risco" nos maciços florestais são algumas das sugestões apresentadas pelos técnicos de proteção civil para o combate aos incêndios.

Na terça-feira o presidente da AsproCivil, Ricardo Ribeiro, definiu como "preocupante" a redução, este ano, dos meios envolvidos no combate aos incêndios, anunciada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e justificada pela "necessária contenção" da despesa pública.

Fonte: DN

Bombeiros Voluntários de Santarém querem prosseguir missão de socorro e aproximar-se da população

A mudança no comando dos Bombeiros Voluntários de Santarém foi assinalada na noite de quinta-feira, no salão nobre do quartel, com a presença do comandante que está de saída Paulo Cardoso, e do comandante nomeado, Paulo Santos.

Com a presença de sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santarém (AHBVS), dos antigos comandantes Guilherme Isidro, Rui Santos e Jaime Santos, do corpo activo e do vereador da Câmara de Santarém com o pelouro da protecção civil, António Valente, a cerimónia não formal pretendeu ser um momento de união e coesão na casa dos Voluntários de Santarém.

De saída após três anos a comandar os bombeiros, Paulo Cardoso vai liderar a corporação de Rio Maior, terra de onde é natural, numa corporação onde foi ajudante de comando e segundo comandante durante 16 anos. “Ter sido comandante aqui é uma formação positiva. São três anos de trabalho e operações que surgem a cada momento numa cidade maior e com grande grau de dificuldade. Por isso, agradeço a lealdade e união que senti de todos”, comentou Paulo Cardoso.

Depois de dez anos em Alcanede, Paulo Santos assume o comando dos BVS, onde se alistou como bombeiro recruta em 1987. Reconhece que a fasquia da sua missão é colocada alta. “Sinto o peso da responsabilidade numa altura de dificuldades e onde há que cerrar fileiras. Vamos tentar abrir-nos à comunidade, tentar aumentar o número de efectivos, juntar mais pessoas em redor dos bombeiros para que sejam nossas associadas e recrutemos mais jovens”, exemplifica, considerando que o acto de passagem do comando mostra que o processo é feito sem rupturas e dando continuidade a um trabalho feito.

Depois de sessão e no convívio em torno de um Porto de honra, o presidente da AHBVS disse esperar que se mantenha a linha traçada em 1994 de desenvolvimento dos bombeiros, seja a nível de pessoal, de viaturas e de relacionamento com a cidade. “Escolhemos um comandante a tempo inteiro, sabemos da sua capacidade e conversámos sobre os objectivos a cumprir. Sabemos que o Paulo Santos é capaz de fazer, pelo menos, igual ao que contámos com Paulo Cardoso, que vemos partir com pena”, comenta Diamantino Duarte. A direcção da AHBVS quer que a corporação chegue mais perto da população, dando-se a conhecer nas freguesias, e ajudando a gerar mais sócios e receitas.

Fonte: O Mirante

Três mortos e oito feridos graves no acidente com procissão -- Novo balanço

Pelo menos três pessoas morreram e oito ficaram feridas com gravidade, de acordo com o último balanço do Comando Operacional da GNR sobre o acidente registado em Vila Chã do Marão, envolvendo uma viatura desgovernada que colheu várias pessoas numa procissão.

Segundo disse à agência Lusa fonte da GNR, o balanço inclui ainda quatro feridos ligeiros.

Um balanço anterior, avançado pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Amarante, apontava dois mortos e oito feridos, quatro dos quais em estado grave.

Fonte: Lusa

Despiste de automóvel durante procissão religiosa causa pelo menos dois mortos e quatro feridos "muito graves"

O acidente do início desta noite em Vila Chã do Marão, concelho de Amarante, causou pelo menos dois mortos e quatro feridos em estado "muito grave", disse à Agência Lusa o comandante dos Bombeiros de Amarante.

Fernando Rocha atualizou pelas 23:30 as informações referentes ao acidente que ocorreu esta noite, quando um automóvel ligeiro perdeu o controlo devido a circunstâncias ainda não definidas e atingiu diversas pessoas que integravam uma procissão religiosa.

O segundo morto entretanto confirmado faleceu no local do acidente, referiu o responsável dos bombeiros locais.

O presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã do Marão, Rui Coelho, afirmou à Lusa que o automóvel era conduzido por um jovem habitante da freguesia.

No seguimento do acidente, deslocaram-se ambulâncias e dispositivos de socorro para o local, com alguns dos feridos a serem assistidos no local e outros a ser encaminhados para as unidades hospitalares da região.

Fonte: Lusa

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Bragança vai manter dois helicópteros no combate a incêndios



Apesar da contenção de despesas que também atinge este ano o dispositivo de combate a incêndios, o distrito de Bragança vai manter os dois helicópteros de ataque inicial. O primeiro vai entrar em funcionamento a 15 de Junho e o segundo a 1 de Julho.

“Iremos ter no dia 15 de Junho um helicóptero e a partir de 1 de Julho o segundo helicóptero. Em princípio, será colocado o primeiro em Bornes e o segundo em Nogueira”, explicou o governador civil, Jorge Gomes, que salienta que a distribuição dos meios foi feita de acordo com a dimensão das florestas de cada distrito.

“É um dos maiores distritos do país em área geográfica. Para fazer a cobertura total é fundamental ter dois helicópteros”, esclarecem adiantando ainda que também “foi alargado o raio de acção”. “Passam a poder intervir no começo do incêndio e foi aumentado mais cinco quilómetros. Ficamos agora com os recursos que desejávamos.” O facto de haver duas áreas protegidas no distrito também ajudou à atribuição dos dois helicópteros.

Ainda assim foi reduzido o número de equipas permanentes de 40 para 33.
Situação que não preocupa as autoridades.

“Se tivermos um ano como o do ano passado, um dos melhores, serão suficientes. E temos os bombeiros voluntários, com toda a sua capacidade e determinação. Não estamos muito preocupados e esperamos que os cidadãos cuidem bem da nossa floresta”, concluiu.

O dispositivo de combate a incêndios no distrito de Bragança vai ser apresentado formalmente no dia 5 de Maio.

Fonte: Brigantia

Trânsito controlado pelo helicóptero do INEM

O helicóptero do INEM vai ajudar, esta quinta-feira, a polícia a controlar o trânsito no Porto. A operação vai decorrer entre as 16h30 e as 19h30.

Com a tolerância de ponto dada à Função Pública, o trânsito vai ser mais intenso. Assim, pela primeira vez, um helicóptero do INEM vai sobrevoar o Porto, para facilitar a fluidez do trânsito nas ruas da cidade. Entre as 16h30 e as 19h30, o helicópetro vai dar a localização de acidentes aos agentes da PSP, para que as vias sejam escoadas o mais rapidamente possível.

Os locais de maior passagem e que vão estar sobre atenção redobrada são a Via de Cintura Interna, a Avenida da AEP (com acesso a Viana do Castelo), a VRI (em direcção ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro), a Estrada Nacional 14 (com sentido à Maia), o IC29 (com destino a Gondomar) e os acessos à A3 e à A4. Em Vila Nova de Gaia, a Ponte do Freixo, a A41 e os acessos à A44 e à A29 são as travessias que prometem mais complicações.

Para além das estradas, a PSP vai estar, também, nas estações da Metro e nas estações de comboios de São Bento e de Campanhã, no Porto, e nas Devesas, em Vila Nova de Gaia.

Com um fim-de-semana alargado pela frente, as entidades policiais arrancam com a operação "Páscoa em Segurança", para evitar que se juntem mais acidentes às cerca de três mil colisões que já ocorreram em 2011.

Fonte: JPN

ACT abre inquérito a acidente que vitimou operário nas obras do IP2

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) abriu um inquérito ao acidente que vitimou, na segunda feira, um jovem de 21 anos numa frente de trabalho do IP2, próximo de Vila Nova de Foz Côa.

«No local esteve uma equipa de inspetores que procedeu à análise das circunstâncias em que o acidente de trabalho ocorreu», adiantou fonte da ACT. Segundo o subchefe dos Bombeiros de Vila Nova de Foz Côa Rafael Almeida, o acidente ocorreu cerca das 18 horas de segunda-feira. «Na altura, havia máquinas em movimento e não se sabe ao certo como tudo se desenrolou. Porém, próximo do acidentado havia uma pedra de grandes dimensões. O homem apresentava uma fratura na cabeça», disse Rafael Almeida. A vítima deu entrada no serviço de Urgência Básica da cidade fozcoense «em paragem cardio-respiratória». Para o local do acidente foram mobilizados 11 efetivos dos voluntários de Vila Nova de Foz Côa, apoiados por duas viaturas e o helicóptero do INEM sedeado em Macedo Cavaleiros.

Fonte: O interior

CHNE e ACES já trabalham na uniformização da ULS

O Centro Hospitalar e o ACES Nordeste já estão a desenvolver trabalho de uniformização no âmbito da criação da Unidade Local de Saúde no distrito de Bragança.O diploma aguarda a promulgação do presidente da república, mas as duas entidades já estão a adiantar serviço criando grupos de trabalho para a integração das duas entidades. “De imediato iniciámos os trabalhos porque estamos a falar da integração de cuidados de duas organizações com metodologias e recursos diferentes e que têm de ser harmonizados” afirma o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste acrescentando que “foram criados grupos de trabalho conforme as áreas, financeira, recursos humanos, aprovisionamento logístico e neles participam elementos” das duas organizações. Henrique Capelas dá exemplos do trabalho que está a ser desenvolvido. “Os cuidados primários estão a ser processados por um determinado sistema informático e os hospitalares estão a ser processados por outro, por isso há necessidade de uniformizar os procedimentos em termos informáticos, quer a nível contabilístico ou de logística para que quando a ULS seja promulgada as coisas estejam preparadas”.
Enquanto se aguarda pela promulgação do diploma que cria oficialmente a Unidade Local de Saúde no distrito de Bragança, o Centro Hospitalar e o ACES Nordeste já estão a adiantar trabalho de uniformização.

Fonte: Brigantia

domingo, 17 de abril de 2011

Bombeiros profissionais: Congresso conclui que faltam efetivos e pede mais prevenção nos incêndios


A necessidade de mais bombeiros profissionais e de mais prevenção contra os incêndios são algumas das conclusões do congresso da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP), que decorreu este fim-de-semana em Lisboa.

Segundo um comunicado enviado à comunicação social com as principais conclusões da reunião magna, os congressistas afirmam que "faltam algumas centenas de bombeiros profissionais em todo o país por falta de preenchimento dos quadros devido a aposentação".

Os bombeiros pedem ainda seguros que atendam "à atividade de alto risco que exercem" e que, por isso mesmo, contemplem situações como doenças profissionais ou acidentes devido a distúrbios de alteração pública, defendendo ainda uma estrutura de bombeiros e proteção civil ao nível das áreas metropolitanas "com vista a uma melhor organização operacional".

Fonte: Lusa

Bombeiros feridos e animais mortos em incêndio no Vau

Quatro bombeiros de Óbidos e um morador ficaram ligeiramente feridos na noite de 8 de Abril, na sequência da explosão de vários bidões com óleo que estavam armazenados no anexo de uma habitação que ardeu em Casais Rio (Vau).

Devido ao fogo morreram vários animais que estavam no interior desse espaço, com cerca de 200 metros quadrados. Ovelhas, galinhas, um porco e um bovino sucumbiram devido às chamas, que fez arder centenas de fardos de palhas e utensílios agrícolas e mecânicos.

Os bombeiros de Óbidos foram chamados ao local, onde funciona também uma oficina automóvel, às 19h23 e, segundo o comandante Sérgio Gomes, quando lá chegaram já o fogo “tinha tomado todo o anexo e os fardos de palha que estavam em frente”.

No total combateram o fogo 51 bombeiros, apoiados por 19 viaturas, das corporações de Óbidos, Caldas e Peniche. A rápida e eficaz intervenção tornou possível que o incêndio não se propagasse para os outros edifícios que existem junto ao anexo. Os bombeiros só regressaram ao quartel às 0h20.

Na noite de 10 de Abril deflagrou um incêndio em Salir do Porto que foi combatido por 14 bombeiros e quatro viaturas da corporação caldense. O alerta foi dado às 21h26 e os bombeiros só regressaram ao quartel às 0h45. Embora não tivesse tomado grandes proporções, houve algumas dificuldades no combate devido aos difíceis acessos ao local do fogo.

Fonte: Jornal Oeste

BOMBEIROS DE ÍLHAVO EM DIA DE SESSÃO SOLENE DOS 118 ANOS DE VIDA

Os Bombeiros de Ílhavo celebram os 118 anos de vida. A sessão solene está reservada para este domingo com formatura, Eucaristia, romagem ao cemitério e, à tarde, bênção de viaturas, desfile motorizado e apeado e sessão solene. Momento que será aproveitado para alertar os responsáveis pelas estruturas da protecção civil nacional sobre questões decisivas no futuro dos Bombeiros. “Normalmente temos mais tempo de antena para dizer umas verdades a algumas das entidades presentes”, adianta Hélder Bartolomeu.

Fonte: Rádio Terranova

Equipamento informático: Associações com acesso mais vantajoso


Os associados institucionais e particulares da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) passam a poder aceder à tecnologia da Microsoft em condições mais vantajosas e à promoção de iniciativas e campanhas conjuntas com base no acordo de colaboração estabelecido entre aquela empresa e a confederação.

Através do acordo, as associações de bombeiros poderão ser elegíveis pela “Política de Educação da Microsoft”, em função da actividade humanitária e voluntária desenvolvida. Tal permite às instituições o acesso a um preçário mais vantajoso, quer na disponibilização dos meios tecnológicos mais recentes, quer na promoção dos meios legais para correcção de eventuais situações de inconformidade.

Os corpos de bombeiros municipais e sapadores, dada a sua natureza, são elegíveis através das condições negociadas para o sector público.

Fonte: BP

Cortes drásticos na ENB: Formação pode estar em causa

A notícia caiu que nem uma ‘bomba’. A Escola Nacional de Bombeiros (ENB) viu reduzida a um quarto as verbas para formação. O presidente já afirmou que “nem admite” que a decisão não seja revista. Ao “BP”, o Secretário de Estado da Protecção Civil garantiu que “tudo está a ser feito” para inverter este cenário.

A Escola Nacional de Bombeiros está já a elaborar uma reclamação a enviar à Comissão Directiva do POPH (Programa Operacional Potencial Humano), a principal fonte de apoio financeiro à formação ministrada pela ENB ao sector dos bombeiros portugueses. “Indignado” e “surpreso”, José Augusto Carvalho, o presidente da Escola, explica a reclamação com o facto de, alegadamente, os responsáveis pela gestão dos fundos comunitários calcularem o montante de verbas a atribuir com base no “histórico dos financiamentos anteriores”. A questão que se coloca, explica o responsável, é que na vigência do actual Quadro Comunitário – 2007/2013 – a ENB apenas obteve um financiamento em 2008, para esse ano e 2009.

“Estamos em 2011 e nestes três anos o mundo mudou e a formação dos bombeiros também”, lembra José Augusto Carvalho. E afinal o que mudou? Numa primeira linha, em Agosto de 2008, e já depois da ENB ter obtido esse financiamento, foi publicado um Despacho pela ANPC que alargou em muito a formação dos bombeiros.

Depois, em finais de 2009, sublinha o presidente, deveria ter sido aceite “nova candidatura”, sendo que a anterior direcção viu-se impossibilitada de a apresentar, já que os gestores do POPH comunicaram por escrito que a formação dada aos bombeiros não era elegível para efeitos de fundos comunitários: “Não pode ser considerada elegível a formação de bombeiros que não exerçam ou não pretendam vir a exercer essa actividade como profissão”.

Os momentos que se seguiram a esta decisão foram algo dramáticos, já que, como é sabido, actualmente. a principal fonte de financiamento da escola provem de fundos comunitários.

Depois de uma luta incessante, já partilhada pela actual direcção, foram desenvolvidas uma série de diligências que, recorda José Augusto Carvalho, chegaram a gerar alguma “tensão” junto dos responsáveis do POPH. Em resultado, a ENB recebeu a 31 de Julho outro ofício, contrariando este último a versão inicial. Afinal, “devem ser tidos como elegíveis os bombeiros voluntários que participem em acções de formação apoiadas pelo POPH”. Como consequência, foi aberto um período extraordinário para a apresentação de uma candidatura que, sabe-se agora. se reflecte num corte de cerca de 75 por cento das verbas consideradas necessárias à formação ministrada pela ENB.

A decisão dos gestores do QREN surge num momento em que a realidade formativa da ENB, em “muito se alterou”, recorda José Augusto Carvalho.

As acções de formação, para serem financiadas, têm, obrigatoriamente, de constar dos referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações. Só que hoje em dia, esses mesmos referenciais incluem um acréscimo de módulos/cursos de 7 para 17 em termos de resposta formativa, um “cenário bem diferente quando comparado com o ano de 2008”. Ou seja, os cortes do POPH põem em causa a manutenção do actual modelo formativo da ENB.

Por último, esta realidade é tanto ou mais “preocupante”, lembra o responsável máximo da ENB, se pensarmos que a escola tem em marcha o projecto das Unidades Locais de Formação (ULF). Acresce a este projecto, e com custos inerentes, a formação que está a ser dada aos elementos da carreira de oficial bombeiro.

Neste sentido, José Augusto Carvalho deixa a pergunta no ar: “Descentralização e acessibilidade à formação foram a orientação. E as verbas correspondentes?”.

Questionado sobre as verbas que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) transfere para a ENB, o presidente explica que são “totalmente absorvidas” para a formação não financiável pelos fundos comunitários e para o pagamento de remunerações aos funcionários.

Sublinhe-se que a maioria da formação é ministrada por formadores externos, remunerados em função das horas de serviço prestado.

Para demonstrar que o dinheiro é pouco, José Augusto Carvalho lembra que a transferência da ANPC foi fixada em 2005, e desde essa altura não “houve qualquer actualização” deste montante, sendo que a formação “aumentou”. Acrescenta este responsável que os custos administrativos decorrentes de 600 funcionários contratados pela ENB para prestar serviço na ANPC são suportados pela escola, através dos salários de três funcionários que trabalham “em exclusivo” nesta tarefa.

A ENB já reuniu com o Secretário de Estado Vasco Franco e com a ANPC para tentar encontrar uma solução que possa garantir os actuais níveis de formação da escola.

Fonte: BP

Os 33 passageiros do acidente de autocarro em Coimbra são hemofílicos

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) adiantou que o autocarro que se despistou hoje em Coimbra transportava, além do condutor, 33 passageiros hemofílicos, entre os quais seis crianças.

O INEM disse à agência Lusa que todas as vítimas receberam assistência no local, no posto médico avançado ali montado, mas foram entretanto levadas para os hospitais dos Covões ou Pediátrico de Coimbra.

O balanço final do INEM dá conta de um morto, dois feridos muito graves (entre os quais uma criança), 11 feridos graves e 19 ligeiros.

Causas do acidente "ainda por apurar", motorista saiu ileso

As causas do acidente ocorrido hoje em Coimbra “estão ainda por apurar” e o motorista foi o único ocupante que não sofreu qualquer ferimento, informou o comandante distrital de Coimbra da Proteção Civil, António Martins.

Fonte: OA

sábado, 16 de abril de 2011

Chuva regressa já na próxima semana ao território nacional


Diz a sabedoria popular que tudo o que é bom, termina. À onda de calor que assola Portugal continental há já onze dias, sucedem a partir da tarde do próximo domingo, temperatura substancialmente mais baixas e a precipitação.


A semana da Páscoa será uma semana com chuva. Lá vão os chapéus-de-chuva voltar a sair do armário. Uma onda de calor varre o território nacional sobretudo nas suas regiões do interior. Bragança, Penhas Douradas, Portalegre, Castelo Branco, Elvas, Évora, Beja e Mértola, conhecem há onze dias temperaturas máximas superiores em 5ºC o respetivo valor médio diário da temperatura máxima no período de referência, situação que, aliás, caracteriza a onda de calor. “Têm-se registado temperaturas muito altas, em muitas estações superiores a 30º”, explica a meteorologista Sandra Cabrinha aos microfones da Rádio Renascença. A mais alta registou-se em Pinhão onde os termómetros subiram aos 34,6º.


Esta onda de calor deve-se, de acordo com o Instituto de Meteorologia, a uma “predominância da corrente de leste, transportando ar quente e seco no território do continente” com origem no anticiclone dos Açores localizado a oeste da Península Ibérica. Com a onda de calor regressaram ao território nacional os incêndios. Só esta sexta-feira já se registaram 37 incêndios sendo o mais grave o que é combatido pelos bombeiros na Várzea, em Santa Maria da Feira. Até ao momento apenas a região sul do país.


O Algarve tem tido temperaturas amenas longe das registadas no centro do país. De acordo com as previsões do Instituto de Meteorologia as temperaturas altas vão permanecer até ao próximo sábado. A partir de segunda-feira a situação vai mudar. A próxima semana, semana da Páscoa, vai ter as temperaturas mais baixas e sobretudo vai ter de regresso a precipitação. Os chapéus-de-chuva vão voltar a marcar as ruas do território nacional mas em contrapartida, como em tudo na vida, há um lado positivo. È que os incêndios deverão concomitantemente reduzir-se.


Fonte: RTP

Distrito de Viana foi palco de mais de 100 incêndios desde 6 de Abri


O distrito de Viana do Castelo registou desde 06 de Abril mais de 100 incêndios, propiciados pelas temperaturas acima dos 30 graus registadas e a ausência de chuva, disse à Lusa o Comandante Distrital de Operações de Socorro.


Segundo o registo relativo ao período entre 6 e 12 de Abril os dez concelhos do distrito somaram 76 ocorrências que destruíram, segundo dados provisórios, 395 hectares de área verde. A estes soma-se uma média diária de uma dezena de incêndios nos últimos três dias.


Entre 1 de Janeiro e 5 de Abril os bombeiros contaram apenas dez incêndios. Hoje, até ao início da tarde, os bombeiros contabilizavam nove incêndios em vários concelhos, mas todos “controlados”. “O principal factor são as condições climatéricas desfavoráveis. Temperaturas muito altas e um mês de Abril praticamente sem chuva”, acrescentou à Lusa o Comandante Distrital de Operações de Socorro, Paulo Esteves. Além das condições meteorológicas “adversas” o combate a estes incêndios está a ser dificultado, ainda, pelo facto de o dispositivo nacional ainda não estar operacional, o que acontecerá apenas em Maio. “Naturalmente que isso atrasa a prontidão da nossa resposta. Mas com os meios dos bombeiros auxiliados pelas equipas de sapadores e dos GIPS [Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR] tem sido possível minimizar estas dificuldades”, acrescentou Paulo Esteves.


O comandante distrital falava à Lusa à margem da entrega de uma viatura de combate a incêndios aos Bombeiros Voluntários de Monção, que custou mais de 200 mil euros e que dispõe de um reforço de segurança. “Os nossos bombeiros tantas vezes correm riscos para tentarem ajudar os outros. Com esta viatura acrescentamos garantias para que possam sair com vida de eventuais situações de aperto”, explicou Luís Nunes, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção.


À entrega desta viatura acabaram por “faltar” vários elementos da corporação, mobilizados em cima da hora para o combate às chamas na freguesia de Merufe, um dos nove incêndios que se encontravam activos esta tarde no distrito. Segundo dados do Centro Distrital de Operações de Socorro aquela freguesia registou em 2010 um número recorde de 50 incêndios florestais.


Fonte: Público

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Bombeiros na Escola


Cacifos impediram simulacro quase perfeito entre Bombeiros e Agrupamento Paulo Quintela Um dispositivo de 15 bombeiros e seis viaturas realizou um simulacro de evacuação no Agrupamento Paulo Quintela.


O cenário era o de um incêndio num laboratório de físico-química, de onde foram retiradas duas vítimas. “Quisemos testar os meios de evacuação e para isso simulámos um incêndio num laboratório. As coisas correram muito bem, desde o som de alarme até à chegada dos bombeiros decorreram dois minutos”, revelou o subdirector do Agrupamento, Carlos Silva. De acordo com o porta-voz da escola, os procedimentos de segurança estão interiorizados por parte dos alunos. No entanto, existem alguns pontos a corrigir. “Detectámos uma obstrução num corredor, onde temos os cacifos dos alunos. Como tivemos duas vítimas desse incêndio, que tiveram de ser evacuados pelos bombeiros, houve ali alguma dificuldade em passar com as vítimas”, informou o membro da direcção do Agrupamento. Um pormenor que, nas palavras do, também, responsável pela segurança, “não fez com que a operação tivesse corrido mal”. “Detectámos esse ponto fraco e vamos proceder, pelo menos, à remoção da última fila de cacifos. No sentido de podermos dar maior amplitude de movimentos aos bombeiros caso haja uma situação verídica e real”, afirmou Carlos Silva. Em termos de tempo, o exercício pode-se considerar como tendo sido um sucesso. Isto porque os bombeiros demoraram cerca de dois minutos e a evacuação do edifício foi feita noutros dois. O que contabilizou, em média, uma intervenção conseguida em cinco minutos. Houve, apenas, um ligeiro contra-tempo com a boca-de-incêndio, na recta final do exercício. O Segundo Comandante dos Bombeiros, Carlos Martins, também foi da opinião que se registaram apenas “pequenas falhas”, mas que, “no geral, correu bem”. “Estes simulacros fazem-se para detectar se há algumas falhas e corrigi-las para o futuro. Uma das principais foi mesmo a questão do corredor. Basta mudar os cacifos, não precisam de estar ali”, considerou o Homem da Paz. Em 2010/11, este foi o segundo simulacro no Agrupamento Paulo Quintela. E, ao contrário do primeiro, em Novembro, deste, somente tinha prévio conhecimento a direcção e o comando dos bombeiros. Nestes casos de emergência, existem alguns procedimentos básicos, já treinados, a adoptar. Para além do Manual Interno afixado em cada sala e em todos os halls, os alunos sabem que três toques prolongados da campainha representam uma situação de emergência. A partir daí, devem abandonar de imediato o local onde se encontram e dirigirem-se para o campo de futebol. Um espaço aberto que representa o ponto de reunião. Por ano, todas as escolas devem realizar, no mínimo, dois sim Fonte: Jornal Nordeste

Desempregados contratados para ações de prevenção de fogos florestais

O Ministério da Administração Interna (MAI), o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) estabeleceram um protocolo que visa o envolvimento dos desempregados inscritos nos centros de emprego em ações de prevenção de incêndios florestais, de reflorestação e de vigilância das florestas. Com esta medida, o Governo pretende dinamizar os Contratos de Emprego-Inserção (CEI) e Emprego-Inserção+ (CEI+), no quadro do mercado social de emprego. Neste âmbito, as entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, designadamente serviços públicos com intervenção na área da proteção civil ou da floresta, municípios, juntas de freguesia, associações humanitárias de bombeiros, organizações de produtores florestais, organizações de administração de baldios e cooperativas florestais, organizações não-governamentais de ambiente ou instituições particulares de solidariedade social, poderão apresentar candidaturas aos CEI e CEI+. O processo de elaboração das candidaturas deverá ser efetuado junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Fonte: Jornal Nova Guarda

IPB certificado

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) acabou de receber a certificação de qualidade. O sistema de gestão de qualidade é baseado nas normas ISO 9001:2008 e numa primeira fase foi restringido aos serviços centrais do IPB. A certificação foi atribuída pela Associação Portuguesa de Certificação e vai, agora, prosseguir ao nível académico. Os responsáveis do IPB acreditam que este pode ser mais um argumento para a atracção de estudantes. Fonte: Jornal Nordeste

As três equipas portuguesas conseguiram a qualificação para as meias-finais da prova



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Populares apanham presumível incendiário em Vinhais

A GNR de Vinhais prendeu esta tarde um homem por suspeita de fogo posto, em Celas, na serra da Nogueira. O homem foi visto por populares da aldeia de S. Cibrão a atear um incêndio em mato e acabou por ser detido pelo presidente da junta de Celas. “Um rapaz deitou fogo a um bocado de monte e houve uns senhores de S. Cibrão qu o viram sair de lá quando começou a arder. Ligaram-nos e fomos lá eu e outro rapaz e apanhámo-lo”, conta. António Gonçalves conta que o presumível incendiário ainda tentou resistir à detenção. “O primeiro que o apanhou foi o rapaz. Ele levava uma machada na mão e ainda lhe quis dar com ela mas o rapaz tombou-o e já não resistiu mais. Ele já tinha feito isso mais vezes.”O suspeito, de 42 anos, sofre de perturbações mentais. É solteiro e vive sozinho na aldeia de Celas. Foi presente ao tribunal de Vinhais e o juiz decretou-lhe como medida de coacção o termo de identidade e residência. Este incêndio começou por volta das 13h30 e ainda está a ser combatido por cerca de duas dezenas de bombeiros de Bragança e Vinhais. Fonte: Brigantia

Acordo sobre transporte de doentes novamente adiado

O acordo entre a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e o Ministério da Saúde sobre o transporte de doentes não urgentes precisa ainda de ser apreciado pela Entidade Reguladora, razão que motivou novo adiamento da assinatura do documento. Inicialmente a assinatura do acordo relativo ao Regulamento Geral de Acesso ao Transporte não Urgente no âmbito do Serviço Nacional de Saúde estava previsto para quarta-feira, tendo sido adiada para hoje. Contudo, depois de uma reunião entre representantes dos bombeiros e a tutela, o presidente da LBP disse aos jornalistas que o acordo ainda não tinha sido formalizado devido a um "problema técnico de última hora" que não previam. "Dado estarmos na presença de um Governo de gestão e tendo em conta as competências legais da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), há necessidade de o documento ser apreciado por essa Entidade e só depois poderá ser formalizado", disse Duarte Caldeira, salientando que não está em causa o teor do documento. Fonte: Diário Digital

Despiste fez cinco feridos em Torre de Moncorvo

Um despiste em Torre de Moncorvo provocou ontem à noite cinco feridos, dois deles em estado grave. Um carro onde seguiam cinco rapazes, todos na casa dos vinte anos, despistou-se junto à aldeia da Açoreira por volta das dez da noite e caiu por uma ribanceira. Imobilizou-se cerca de 40 metros depois, numa vinha. Quatro das vítimas foram transportadas ao hospital de Bragança, uma delas pelo helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros. O outro ferido grave foi transportado para o hospital de Mirandela. Ao que foi possível apurar, nenhuma das vítimas corre perigo de vida. As autoridades admitem que na origem do acidente possa estar alguma distracção ou excesso de velocidade, pois o condutor não apresentava sinais de embriaguez. Todas as vítimas são naturais da vila de Torre de Moncorvo. Fonte: Brigantia

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Especialista defende modelo "mais especializado" no combate em meio florestal

O investigador da Universidade de Vila Real Paulo Fernandes defendeu hoje um novo modelo "mais especializado" nos incêndios em meio florestal e revelou-se despreocupado com a anunciada redução de meios porque diz ser preciso "racionalizar" o combate. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) investiga os incêndios de forma contínua desde 1983. "É difícil perceber se, em Portugal, mais meios correspondem a menos área ardida. A impressão que eu tenho é que temos claramente meios a mais. Portugal tem mais carros de bombeiros que os Estados Unidos, um país muito maior e onde arde mais", afirmou à Agência Lusa Paulo Fernandes. Fonte: Lusa

Utentes com rendimentos superiores a 419,22 euros vão ter de pagar serviço de transporte de ambulâncias

Os utentes cujo rendimento médio mensal “per capita” seja superior a 419,22 euros vão ter de pagar o serviço de transporte de ambulâncias, segundo um acordo alcançado segunda-feira entre o Ministério da Saúde e a Liga dos Bombeiros Portugueses. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) adiantou que o acordo alcançado segunda-feira estabelece que todos os utentes que tenham um rendimento médio mensal “per capita” superior a 419,22 euros, valor fixado pelo Indexante dos Apoios Sociais, vão ter de suportar os custos de transporte em ambulâncias, ou seja 48 cêntimos o quilómetro. “Estamos a falar dos utentes e não dos doentes. Os doentes com prescrição médica, com patologias identificadas, crónicas e graves continuam a ter serviço gratuito”, disse Duarte Caldeira, realçando que “o utente é um cidadão que de forma causídica necessita de aceder a uma consulta hospitalar ou a um tratamento de fisioterapia por exemplo”. O Ministério da Saúde e a LBP tinham iniciado negociações em fevereiro devido aos problemas resultantes das novas regras de transporte de doentes. Em causa estava a decisão do secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar – contestada pela LBP – que determina que o acesso ao transporte pago pelo Ministério da Saúde passe a ter de responder aos requisitos obrigatórios da prescrição clínica e insuficiência económica dos doentes. “A 29 de dezembro do ano passado foi publicado um despacho que retirava de forma absoluta aos doentes o acesso ao transporte remetendo para dois pré-requisitos: a prescrição médica e a constatação de insuficiência económica. Verificado que não havia condições para determinar a insuficiência económica o despacho acabou por ser parcialmente suspenso”, contou. Segundo Duarte Caldeira, mais tarde veio a verificar-se que muitos serviços de saúde aplicaram o despacho, apesar de parcialmente suspenso. Toda a situação, de acordo com Duarte Caldeira, afetou também a saúde financeira dos bombeiros que em fevereiro registaram uma redução de 30 por cento nos seus serviços, o que levou à dispensa de bombeiros profissionais em algumas corporações do País. “Desejamos que este acordo, que vai ser assinado quarta-feira, tenha aplicação imediata e que com o despacho do secretário de Estado se corrija esta situação absurda penalizadora para os cidadãos e para os bombeiros”, disse. Duarte Caldeira considera que a Liga teria sido mais exigente durante as negociações se o quadro económico-financeiro do País não fosse tão grave. “Numa outra situação a nossa postura teria sido diferente mas, pareceu-nos que num quadro tão complicado como é o quadro económico-financeiro do país que deveríamos salvaguardar o que é essencial”, frisou. Adiantou ainda que no âmbito do protocolo foi constituída uma comissão de monitorização de aplicação do regulamento no que se refere à relação com os bombeiros. “Desta comissão fazem parte dois representantes dos bombeiros e dois representantes do gabinete do secretário de Estado da Saúde. Foi uma proposta nossa. Consideramos esta comissão muito importante para que este regulamento seja interiorizado e aplicado pelos responsáveis dos serviços corretamente”, concluiu. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse, por seu turno, que “a concretização” do regulamento em causa “resolve definitivamente as querelas sobre o direito dos utentes do Serviço Nacional de saúde (SNS) aos transportes”. Este regulamento “clarifica os procedimentos administrativos e técnicos”, dando “acesso das pessoas aos transportes em condições de justiça e equidade”, adiantou Manuel Pizarro à Lusa à margem da cerimónia de inauguração da Unidade de saúde Familiar de Lagoa, na Senhora da Hora, Matosinhos. Fonte: Lusa

Helicóptero resgata duas belgas na Serra da Estrela

Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) as duas estrangeiras, mãe e filha, de 37 e 15 anos, que se encontravam desaparecidas desde as 18h19 de terça-feira, na Serra da Estrela, Seia, foram resgatadas com sucesso pelo helicóptero da Protecção Civil, tendo a operação ficado concluída pelas 20h09. A ANPC adianta que a mãe sofreu um entorse no pé e foi transportada, de ambulância, para o Hospital de Seia. Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, as duas belgas estavam a fazer uma caminhada na Serra da Estrela, num local conhecido por Covão da Areia, situado entre Torre e Loriga. «Estavam integradas num grupo e foi esse grupo que deu o alerta através do 112», referiu a mesma fonte, indicando que na operação de resgate estiveram envolvidos 29 elementos e 11 veículos dos Bombeiros (Seia, Loriga e Gouveia), da GNR e da Força Especial Bombeiros (FEB) da Autoridade Nacional de Protecção Civil e o helicóptero da Protecção Civil. O comandante dos bombeiros voluntários de Seia, Virgílio Borges, explicou à Lusa que as duas belgas estavam a percorrer um trilho pedestre num local «bastante escarpado» e de difícil acesso, quando a mais velha sofreu o entorse num pé. A mesma fonte referiu que a utilização do helicóptero da Protecção Civil estacionado em Santa Comba Dão facilitou a operação de resgate, admitindo que o acesso ao local onde mãe e filha se encontravam «apenas é feito apeado». «Se não tivéssemos o helicóptero iríamos tirá-las na mesma, mas em vez de sairmos de lá [da Serra da Estrela] às 20h sairíamos às 00h00», admitiu. Segundo o comandante, o meio aéreo foi utilizado para facilitar os trabalhos «porque se tivesse caído a noite» a operação de resgate ficaria «mais complicada». O responsável também enalteceu «pela positiva» a atitude das duas cidadãs estrangeiras por terem levado um meio de comunicação que lhes permitiu dar o alerta. «Os outros elementos do grupo também tiveram a destreza de ficarem na Torre, nas duas carrinhas em que se faziam transportar, e dois partiram pelo mesmo trilho em busca delas e também pediram ajuda», concluiuAs Fonte: Beiras LUSA

sexta-feira, 8 de abril de 2011

INEM dá exemplo de austeridade e corta na despesa


O INEM reduziu no primeiro trimestre do ano as despesas com horas extraordinárias em 28% e propôs à tutela a redução de cargos dirigentes de 36 para 21 para diminuir custos em tempos de «austeridade».


No dia em que assinala seis meses como presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Miguel Soares de Oliveira defendeu a necessidade de «combater ferozmente os desperdícios» e «afinar pontarias para melhorar a operacionalidade». «Estamos mais do que em sintonia com as medidas de austeridade que o país atravessa», afirmou o presidente do INEM, num encontro com jornalistas, acrescentando que, «apesar da crise», o Instituto está a «tentar reduzir na má gestão para obter ganhos de operacionalidade». Nesse sentido, propôs ao Ministério da Saúde a diminuição do número de cargos dirigentes de 36 para 21, «uma redução importante» de cerca de 30 mil euros por mês. Por outro lado, conseguiu poupar no pagamento de horas extraordinárias, com uma redução de cerca de 28% entre Janeiro e Março em relação ao período homólogo de 2010. A manter-se a diminuição registada em Março, será previsível, em 2011, uma redução de 546.412 euros relativamente ao ano passado. Os custos com a formação também foram reduzidos com a criação de novas regras de gestão da formação desde Janeiro, como as coordenações de acções de formação passarem a ser realizadas por formadores internos e a alteração das bases de pagamento aos mesmos. Fonte: Lusa/SOL

É possível fazer mais com menos meios


O secretário de Estado das Floresta e do Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, disse hoje que é possível fazer mais com menos meios para o combate aos incêndios florestais e enfatizou o aumento que houve de meios financeiros na protecção florestal. "Muitas vezes, não basta derramar dinheiro sobre os problemas. O que interessa é que os meios operacionais sejam meios efectivos e que estejam bem distribuídos e garantam uma salvaguarda da floresta", disse à Lusa Rui Barreiros, em declarações à margem da inauguração da Expoflorestal, em Albergaria-a-Velha. O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira uma despesa de 12,9 milhões de euros para a aquisição sazonal de meios aéreos para combate aos incêndios florestais que completarão o dispositivo que inclui a frota da Empresa de Meios Aéreos (EMA). Questionado sobre as preocupações da Liga dos Bombeiros Portugueses face ao corte de cerca de 20 por cento para o combate aos incêndios florestais este ano, o governante respondeu que "é possível com menos meios fazer mais" e desafiou todos os agentes do sector a empenharem-se nesse trabalho. Por outro lado, o secretário de Estado realçou o aumento que houve em termos de meios financeiros para a prevenção florestal, nomeadamente através do Fundo Florestal Permanente, que aumentou cerca de cinco por cento, comparativamente com o ano passado. O governante falava durante a inauguração da 7.ª edição da Expoflorestal, a maior feira florestal do país, que decorre até domingo na Zona Industrial de Albergaria-a-Velha. O certame promovido pala Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), Associação Florestal do Baixo Vouga, e Associação dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha reúne mais de 200 expositores, incluindo associações, indústria, viveiros, empresas de produtos, equipamentos e serviços e empreiteiros florestais entre outros. Durante os três dias da feira, a organização espera receber 30 mil visitantes. Estão previstas conferências, seminários, demonstrações e exposições temáticas. O primeiro dia do certame tem como tema "A Floresta nas Escolas" e o segundo dia abordará as temáticas da gestão, exploração, prevenção e proteção florestal. O último dia será dedicado a actividades lúdicas. Fonte: DN

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Bombeiros de Bragança são os únicos do distrito a receber desfribilhador


A corporação de bombeiros de Bragança recebeu ontem um dos 100 desfibrilhadores que o INEM entregou. É a única no distrito a ter este dispositivo automático externo. O equipamento vai estar disponível na ambulância do INEM, mas só dentro de uma semana. “Esse dispositivo é para equipar a ambulância do INEM e para ser operado por bombeiros de Bragança que já tiveram formação. A partir da próxima semana deverá estar operacional”, explica o comandante. José Fernandes, o comandante dos bombeiros de Bragança, fala ainda das mais-valias deste equipamento e das circunstâncias em que ele vai ser utilizado. “Cada socorrista avaliará a situação e se entender que o deve utilizar, pois, fá-lo-á. É um meio muito importante para salvar vidas”, garante. É mais um meio ao serviço das equipas de socorro que, neste caso, pode salvar vidas em caso de paragem cardíaca. Escrito por Brigantia

Bombeiros do distrito do Porto receberam equipamentos de protecção individual

A Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto recebeu cerca de 10 mil equipamentos de protecção individual de bombeiros, resultado da candidatura conjunta desta federação, e de mais quarenta federadas, ao Programa Operacional Regional do Norte ON.2 O Novo Norte. Os equipamentos de protecção individual representam um investimento de cerca de 1 milhão de euros, financiado a 70 por cento pelo QREN. Os 30 por cento da comparticipação nacional foram assegurados através de verbas disponibilizadas por cada uma das corporações. A cerimónia de entrega do material aos bombeiros do distrito decorreu no passado sábado, dia 2 de Abril, no quartel sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Baltar, e foi presidida pelo secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, tendo contado também com a presença da governadora civil do Porto, Isabel Santos. Entre os equipamentos agora distribuídos, incluem-se fatos de protecção individual para vários tipos de incêndios, botas, luvas, capacetes para diferentes tipos de fogos, aparelhos respiratórios circulantes de circuito aberto, entre outro material fundamental para auxiliar os bombeiros nas suas operações. Fonte: Progresso de Paredes

domingo, 3 de abril de 2011

Bombeiros: INEM entrega segunda-feira 101 desfibrilhadores para ambulâncias de corporações de bombeiros

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) entrega na segunda-feira 101 desfibrilhadores automáticos externos (DAE) a corporações de bombeiros de todo o país, tendo como objetivo equipar até ao final do ano um total de 250 ambulâncias. "O alargamento do Programa de DAE do INEM aos seus parceiros do Sistema Integrado de Emergência Médica é indispensável para uma melhor assistência médica às vítimas de paragem cardio-respiratória e terá como reflexo a melhoria na qualidade do serviço prestado aos cidadãos", afirma o INEM, em comunicado divulgado hoje. Segundo a instituição, em janeiro deste ano 30 ambulâncias que o INEM disponibiliza aos bombeiros passaram a ter desfibrilhador, estando atualmente a ser preparada a terceira fase de alargamento, com o "objetivo que até ao final deste ano todas as ambulâncias INEM localizadas em corpos de bombeiros" estejam equipadas com desfibrilhador, ou seja, 230. Fonte: Lusa

Vila Verde vai ter unidade para formar bombeiros

A freguesia de Godinhaços, Vila Verde, vai ter uma das mais modernas e especializadas Unidades Locais de Formação de Bombeiros de Portugal, que entrará em funcionamento durante o mês de Abril.


Fonte: Diário do Minho

Bombeiros de Constância recebem equipamentos eléctricos

Os bombeiros voluntários de Constância colocaram no parque do quartel um ponto de recepção de resíduos e equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE). Os habitantes do concelho podem depositar gratuitamente os seus aparelhos em fim de vida ou entregá-los na secção dos bombeiros em Santa Margarida. O protocolo para a instalação deste equipamento foi assinado na quinta-feira, 31 de Março, entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Constância e a Amb3E- Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos.

Fonte: O Ribatejo

sexta-feira, 1 de abril de 2011

INEM garante que novos turnos não afectam populações


O INEM negou hoje que tenha imposto alterações de horários, alegando que não é matéria que tenha de ser negociada com os sindicatos e acrescentando que isso não põe em causa o funcionamento das ambulâncias de Alijó, Régua e Paredes. Hoje, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de ter imposto alterações de horários, com reduções de turnos, alegando que isso põe em risco a assistência às pessoas e aumenta os custos de funcionamento. Em resposta, contactado pela Agência Lusa, o porta-voz do INEM contrapôs dizendo que houve, por parte do SEP, "uma confusão entre aquilo que são turnos e o que são períodos de funcionamento das ambulâncias" e explicou que a decisão do INEM teve por base uma auditoria do Tribunal de Contas que apontava não ser possível fazer turnos de 12 horas. "O INEM readaptou os seus horários em turnos de oito horas e em vez de dois turnos diários passam a ser três turnos diários", disse Coelho dos Santos, acrescentando que isso não afecta o período de funcionamento das ambulâncias de Alijó, Régua e Paredes de Coura, que funcionam durante 12 horas. Garantiu que estas três ambulâncias mantêm este período de funcionamento, "sem prejuízo para as populações", havendo para isso o pagamento de horas extraordinárias ou a substituição do enfermeiro escalonado. Sobre a acumulação de dois turnos de oito horas, Pedro Coelho dos Santos afirmou que isso está previsto na lei e que, por isso, pode ser feito desde que os dois turnos não sejam feitos no mesmo dia. Fonte: DN

Miranda do Douro: Câmara reclama meios de emergência médica em alternativa ao enceramento do SAP

O presidente da Camara de Miranda do Douro continua a reclamar a instalação de uma Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV), ou a abertura de um Serviço de Urgência Básica (SUB) na sede de concelho. Artur Nunes relembrou a importância destes meios de emergência médica para o seu concelho, à margem das actividades realizadas no decurso do dia nacional do AVC que hoje juntou cerca de 1200 pessoas em Miranda do Douro. Segundo o autarca, com o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) no período noturno, a população mais idosa fica mais “insegura”. “Com o número de pessoas que participaram no rastreio para despiste de um AVC, ficou provado que a população do concelho está preocupada com as questões ligadas aos cuidados de saúde”, salientou. Artur Nunes, garantiu que já fez saber junto da tutela “que é importante a criação de uma SUB em Miranda do Douro, ou a colocação de uma ambulância SIV”. Fonte: RBA

Bragança: mais de 1500 idosos do distrito vivem sozinhos

Com a operação Census Sénior, a GNR identificou mais de 1500 idosos que vivem sós no distrito de Bragança. As freguesias urbanas das cidades de Mirandela não foram incluídas neste estudo. Os dados são da GNR, que procedeu a um levantamento destes casos no distrito de Bragança. Ao todo, são 1544 os idosos identificados no distrito. No todo nacional, exceptuando as cidades e zonas urbanas, o número ascende a 12 mil. Apesar de Bragança ser um dos distritos que regista um maior número de idosos a viver sós, este é um isolamento relativo, como explica o Major Rui Pousa, oficial de relações públicas da GNR de Bragança. “A ideia que temos do recenseamento que fizemos na região, é que os idosos estão num isolamento parcial. Os vizinhos visitam-nos com regularidade, para saber se está tudo bem, as instituições de solidariedade social e as juntas de freguesia também o fazem, assim como [a GNR] e os próprios familiares”. A operação Census Sénior terminou na passada semana. No entanto, os números ainda não estão fechados. “A operação nacional decorreu de 25 de Fevereiro a 25 de Março, mas não quer dizer que não possamos acrescentar mais situações de que tenhamos conhecimento entretanto”. Este levantamento, feito com a ajuda das instituições locais, vem também ajudar a GNR na sua acção preventiva. “Este levantamento é muito importante no dia-a-dia dos postos que possam, sempre que possível, direccionar o patrulhamento para estes casos mais isolados e verificarem se está tudo bem com eles. Depois, também é importante para as esquipas especiais que temos dedicadas a isto, poderem fazer mais facilmente um planeamento para poder apoiar estas pessoas”. Fonte: RBA

Incêndio na moagem do Loreto em Bragança


Um incêndio na moagem do Loreto, em Bragança provocou esta manhã um susto e o corte do trânsito na rua Alexandre Herculano. Uma máquina incendiou-se e colocou em risco todo o edifício, bastante antigo, como explica o segundo-comandante dos Bombeiros de Bragança, Carlos Martins. “Este tipo de edifícios e o próprio local, dentro da cidade, obriga-nos a ter mais cuidados. Intervimos rapidamente e em cerca de dez minutos tínhamos o incêndio já com o rescaldo concluído. O que se verificou foi a ignição de uma das máquinas que transporta o grão. Provavelmente a ignição começou pelo atrito de algumas correias. As máquinas ainda são de madeira. Os funcionários também intervieram com extintores e foi rapidamente extinto”, explicou. Adriano Santos, familiar de um dos sócios da empresa, admite que a moagem vai ter de parar uma semana até os prejuízos estarem reparados. “Ainda não há estimativa de prejuízos. Vamos parar durante uns dias até compormos os canais da máquina. O transporte de cereal ficou totalmente afectado. Deve demorar uns oito dias a compor”, admite. O alerta foi dado às 11h20 e os bombeiros demoraram cerca de um quarto de hora a debelar o incêndio. No local estiveram 17 bombeiros apoiados por quatro viaturas. O trânsito esteve cortado cerca de 20 minutos mas, entretanto, a polícia já restabeleceu a circulação.


Fonte: Brigantia

Exército celebra parcerias com câmaras municipais para atrair militares

O Exército assinou com várias câmaras municipais da região um protocolo de colaboração com vista a captar mais jovens para a vida militar.Com o fim do serviço militar obrigatório e a entrada do regime de voluntariado, os quartéis ficaram mais vazios, havendo de necessidade de atrair mais pessoas. “Continuamos a ter necessidade de gente que queira prestar serviço militar nos novos moldes porque todos os anos sai gente” refere o responsável da Direcção de Obtenção de Recursos Humanos, acrescentando que “mesmo com a redução que aconteceu este ano ainda temos necessidade de um número significativo de pessoal para incorporar quer para oficiais, sargentos e praças”. Ainda segundo o Major General Jorge Santos a ajuda das câmaras municipais poderá ser valiosa para cumprir os objectivos.“As câmaras municipais estando mais próximas do cidadão têm essa capacidade de nos ajudar a encaminhar ou a esclarecer aquelas pessoas que pretendem” e por outro lado, “descentralizar os nossos serviços”. Um dos últimos protocolos foi celebrado com a Câmara de Carrazeda de Ansiães. O presidente, José Luís Correia, diz que a ideia é facilitar a vida aos munícipes.“Nós vamos colaborar com o exército no âmbito dessa divulgação, mas também facilitando a vida às pessoas, no que diz respeito a requerimentos e algumas formalidades que evite a deslocação a Vila Real ou ao Porto” refere o autarca, acrescentando que “apresentam o pedido no gabinete de apoio ao munícipe e depois os nossos serviços tratam de tudo”. Para além de Carrazeda de Ansiães, o Exército assinou protocolos com as câmaras de Vila Flor, Miranda do Douro, Mogadouro, Montalegre, Armamar, Cinfães e Penedono. Fonte: CIR