quarta-feira, 29 de junho de 2011

MAI quer acabar com duplicações de objectivos, missões e intervenções



Na área da Administração Interna a versão final do programa do Governo é bastante menos objectiva do que a proposta inicialmente elaborada pelo PSD.

Medidas como a junção de forças de segurança numa Polícia Nacional (com três valências que agregaria a Polícia Judiciária, a PSP e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), juntar num mesmo organismo a Autoridade de Protecção Civil, o INEM e a Comissão do Planeamento Civil de Emergência – organismo que passaria para a tutela do Ministério da Defesa e a proposta de fusão das duas secretas – SIS e SIED juntos num único serviço - não estão agora claramente assumidas.

O que está escrito é que é preciso acabar com incertezas e duplicações de objectivos, missões e intervenções, que é preciso olhar para a área de forma integrada, sem desperdiçar recursos, reforçando a partilha de informação e deixando de funcionar numa lógica de compartimentos estanques.

Mais concretas encontram-se duas medidas: O Ministério agora liderado por Miguel Macedo propõe-se alterar a Lei de Programação de Instalações e Equipamentos das Forças de Segurança e cumprir o memorando assinado com a “troika” concretizando a reforma do sistema de saúde das forças polícias.

Programa de Governo foi apresentado esta tarde no Parlamento. A discussão está marcada para quinta e sexta-feira

Fonte: RR

Reforçar sistema de protecção civil

O Governo quer "reforçar o sistema de protecção civil" através de uma actuação conjunta entre a área da segurança interna e a da defesa nacional, segundo o programa hoje entregue na Assembleia da República.

"Reforçar o sistema de protecção civil intensificando o aproveitamento das sinergias decorrentes de uma actuação conjunta entre a área da segurança interna e a área da defesa nacional e que incorpore e articule as entidades que, em tais áreas, exerçam competências dessa natureza" é o que propõe o novo Executivo.

O Governo pretende proporcionar aos corpos de bombeiros as "condições adequadas ao desempenho da sua actividade", avaliar o dispositivo existente, tendo em conta as "necessidades e os riscos de cada zona em concreto" e clarificar os diversos níveis de intervenção operacional.

Será também dada "prioridade ao combate à sinistralidade rodoviária". Para tal, será feita "uma rigorosa avaliação do sistema actualmente existente" e reforçar, "em coordenação com as instituições da sociedade civil, a aposta na prevenção e na fiscalização selectiva dos comportamentos de maior risco".

Na área da Administração Interna, o programa do Governo refere ainda que procederá às alterações necessárias no processo de recenseamento eleitoral ajustando os procedimentos por forma "a garantir a fiabilidade dos procedimentos eleitorais e a permanente actualização dos cadernos eleitorais".

Fonte: DN

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Protecção Civil registou 97 fogos desde as 00h. Nove ainda por extinguir



A Autoridade Nacional de Proteção Civil registou 97 fogos desde as 00:00, dos quais nove ainda estão por extinguir, indica a página da Internet deste organismo.

O maior incêndio (com mais de duas horas, mais de dez veículos ou, pelo menos, três meios aéreos pesados) lavra desde as 06:36 numa zona de mato em Marrancos, no concelho de Vila Verde (Braga) e está dado como "dominado".

No sábado, registaram-se 280 ocorrências que mobilizaram 2.860 homens e 782 veículos.

Devido às altas temperaturas, a Proteção Civil emitiu um alerta de nível amarelo para todos os distritos de Portugal Continental, entre as 12:00 do dia 23 de junho e as 20:00 do dia 27 de junho.

De acordo com o Instituto de Meteorologia (IM), as temperaturas máximas vão subir aos 40ºC em Beja, Évora e Setúbal, enquanto Santarém espera 39ºC.

Lisboa, Portalegre e Castelo Branco deverão registar 38ºC, mais um grau que em Bragança e Braga. Coimbra e Vila Real poderão marcar 36ºC, enquanto Leiria terá 35ºC.

Em Viseu os termómetros deverão marcar 34ºC. Viana do Castelo e Porto terão temperaturas mais amenas – 30ºC – e Aveiro registará 29ºC.

Fonte: i informação

domingo, 26 de junho de 2011

Eles andam aí...



Chegou finalmente o Verão. Época de férias e de praia ele é esperado todos os anos com alguma ansiedade pela maioria das pessoas. Mas como todas as coisas na vida não há bela sem senão. Com o Verão e com o calor regressam também os incêndios. Neste arranque do Verão fica uma imagem que já se nos habituou.


Fonte: RTP

Temperaturas elevadas em todo o país, termómetros podem atingir 40ºC

As temperaturas vão estar muito elevadas hoje em Portugal continental, com regiões a atingir os 40º C, o que levou as autoridades a recomendar precauções às pessoas mais vulneráveis, como crianças, idosos e doentes crónicos.

De acordo com o Instituto de Meteorologia (IM), as temperaturas máximas vão subir aos 40ºC em Beja, Évora e Setúbal, enquanto Santarém espera 39ºC.

Lisboa, Portalegre e Castelo Branco deverão registar 38ºC, mais um grau que em Bragança e Braga. Coimbra e Vila Real poderão marcar 36ºC, enquanto Leiria terá 35ºC.

Em Viseu os termómetros deverão marcar 34ºC. Viana do Castelo e Porto terão temperaturas mais amenas – 30ºC – e Aveiro registará 29ºC.

O IM prevê ainda um índice ultravioleta no seu valor máximo (11, “índice extremo”) para Lisboa, Sines e Funchal, enquanto no restante país os índices oscilam entre 8 e 10, considerados “muito altos”.

Face ao calor intenso, a Direção Geral de Saúde (DGS) já alertou para a necessidade de as pessoas mais vulneráveis ao calor, como crianças, idosos e doentes crónicas, beberem mais água e sumos de fruto sem açúcar.

A DGS recomenda ainda que as pessoas procurem permanecer em ambientes frescos nas horas de maior calor e que evitem consumir bebidas alcoólicas.

De evitar é também a prática de esforços físicos e a exposição direta ao sol entre as 11:00 e as 17:00.

Fonte: Lusa

sábado, 25 de junho de 2011

Feira de S. Pedro arranca este sábado com novidades no turismo



O pavilhão de Turismo é a mudança mais significativa na edição deste ano da Feira de São Pedro. Alojamentos turísticos, agências e ainda autarquias vão poder promover os seus produtos num espaço próprio.

A organização está optimista quanto a esta 28ª edição da Feira, mas ainda assim a crise pode fazer repensar o número de dias do certame.

Este ano a Feira de São Pedro decorre de sábado a sábado, de 25 de Junho a dois de Julho. Mas, pelo meio existem dias da semana, habitualmente menos concorridos que, caso os restantes associados aprovem, podem mesmo deixar de existir. António Cunha defende uma realização repartida por dois fins-de-semana.

“A minha opinião pessoal é a de que se deve reduzir ao número de dias. Fiz essa proposta à direcção há três anos, mas nem a direcção nem os expositores aderiram a ela. Mas, penso que a feira deveria ser trabalhada apenas em dois fins-de-semana. E, o dia 29 seria sempre feriado e um dia de festa apenas aqui no concelho.”

De futuro, o presidente da ACISMC tem noção que poderá haver cortes autárquicos, mas considera que o financiamento do certame terá de passar sempre também pela Câmara Municipal.

“Algumas reduções vão ter que haver de futuro, mas terá sempre de haver o apoio das câmaras, caso contrário não há hipótese de o evento se realizar a este nível. Aqui há uns anos o público não era tão exigente. Os artistas eram de nome mais fraco e automaticamente eram mais baratos.”

A ACISMC Cartaz que recebe cerca de 50% do valor total de feira, que tem este ano um orçamento de cerca de 300 mil euros.

O pavilhão do Turismo, a novidade deste ano, terá dois mil metros quadrados. “É o pavilhão do turismo norte, vocacionado para as instituições da região ligadas ao sector. É o mais significativo em termos de organização. Penso que o modelo actual é para manter, precisa apenas de ser aperfeiçoado”.

A 28ª edição da Feira de S. Pedro, este ano, será uma ecofeira.
Do cartaz destacam-se Tony Carreira, Lucenzo, Camané, Micael Carreira, Irmãos Verdades, Quim Barreiros e Kristiana.

Um dos dias é dedicado à eleição da Miss Bragança, do concurso Miss Mundo/Portugal. As entradas variam entre um euros e os dois euros e meio.

Fonte: CIR

Protecção Civil pede cuidados devido às altas temperaturas no fim-de-semana

Com as temperaturas a subirem este fim-de-semana até aos 40º, a Protecção Civil Distrital lançou um alerta a partir de hoje e até segunda-feira. Em comunicado, pedem-se alguns cuidados à população.

A Protecção Civil distrital diz que, de acordo com as previsões meteorológicas, são esperados impactos na saúde, especialmente nas pessoas mais vulneráveis, como é o caso das crianças, dos idosos e das pessoas portadoras de patologias crónicas.

Por isso são recomendados alguns cuidados, como aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem açúcar, evitar as bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar; nos períodos de maior calor procurar permanecer em ambientes frescos; evitar, sempre que possível, actividades que exijam esforços físicos, nomeadamente actividades desportivas e de lazer. Devido aos elevados níveis de raios ultravioletas, também é recomendado evitar a exposição directa ao sol entre as 11 e as 17 horas.

Fora de casa, utilizar roupa solta, opaca, cobrindo a maior parte do corpo, chapéu de abas largas, óculos com protecção contra radiação e protector solar com factor igual ou superior a 30.

Para além disso, os idosos que vivem sozinhos são particularmente vulneráveis, sendo importante que os familiares e vizinhos estejam atentos às suas necessidades de ingestão de líquidos, particularmente água, e de arrefecimento corporal;

Para os trabalhadores no exterior, sobretudo os agrícolas e da construção civil, devem procurar proteger-se de forma adequada, não descurando o perigo quer das temperaturas elevadas quer da radiação UV, nomeadamente fazendo uma boa hidratação e pausas regulares em locais mais frescos;

A utilização das praias e piscinas apenas deverá ocorrer antes das 11 horas ou após as 17 horas, renovando a aplicação de protector solar de 2 em 2 horas e após os banhos.
As crianças com menos de 6 meses não devem ser sujeitas a exposição solar, e deve evitar-se a exposição directa de crianças com menos de 3 anos.

Também devido ao maior risco de incêndio, a Protecção Civil aconselha maiores cuidados e que se evitem comportamentos de risco.

Fonte: Brigantia

Câmara de Macedo de Cavaleiros adia duas obras para 2012

Duas obras que estavam previstas para este ano em Macedo de Cavaleiros foram adiadas para 2012. Na última reunião de Câmara, extraordinária, dedicada à revisão do Plano e orçamento ficou decidido que as obras do Pavilhão Gimnodesportivo de Morais e a remodelação do Pavilhão desportivo Municipal não vão ser executadas este ano.

Duarte Moreno, vice-presidente da câmara de Macedo explica que os projectos estão a ser refeitos.
“Há duas obras que foram diferidas no tempo. Estavam no nosso plano para serem inicidas este ano mas diferimo-las no tempo para o próximo ano. Estamos a refazer projectos de forma a que cheguem a valores reais para podermos concluir essas obras”, adianta.

O autarca justifica este adiamento com a baixa taxa de comparticipação do QREN, Quadro de Referência Estratégico Nacional para estas obras, que ronda os 50%. As duas obras têm um custo total de 2 milhões e meio de euros, comparticipados em um milhão. O objectivo é que a comparticipação chegue aos 80%.

“Estamos aqui com uma diferença que é significativa e que a câmara não tem orçamento para suportar isso. Gostaríamos que a comparticipação chegasse aos 80%, o que não se verificou...”, revela.

Por outro lado, a oposição afirma que esta atitude é “mais do mesmo” porque as grandes obras prometidas há dois mandatos nunca são realizadas. No caso destas duas obras, Rui Vaz não acredita que sejam executadas para o ano e acusa a câmara de se reger por uma “estratégia eleitoralista”.

“Quando dizem que para o ano vai arrancar, nós também não acreditamos que para o ano que arranquem estas duas obras. A Câmara Municipal teve uma estratégia que nós pautámos, em tempo oportuno, de uma má estratégia para o concelho. Uma estratégia que previa simples e unicamente a angariação de votos. Era uma estratégia eleitoralista. Resultou.Ganharam eleições com ela. A cidade mostrou-se contra esta estratégia mas o que é facto é que dois terços dos votos da nossa cidade estão nas aldeias e isto reflecte aquilo que tem sido a estratégia do nosso executivo”, afirma.

Rui Vaz acusa mesmo o actual executivo de fazer uma “má gestão.

Fonte: CIR

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Associação Humanitária dos Bombeiros Macedo de Cavaleiros



A autarquia de Macedo de Cavaleiros já decidiu qual o valor do subsídio extraordinário a atribuir aos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros para amortizarem as dívidas. Cinquenta mil euros. Uma quantia que não agrada à oposição que sugeriu à autarquia a aquisição do antigo quartel. Resta agora que o assunto seja debatido na próxima Assembleia Municipal.

Recorde-se que o valor do total das dívidas da Associação Humanitária ultrapassa os 220 mil euros, sendo que a maior fatia é atribuída às obras do novo quartel. 20 mil euros são de dívidas a fornecedores de gasóleo e mais de 130 mil a fornecedores de pneus. Mas o que preocupava a direcção na última assembleia era a dívida de 57 mil euros que alegadamente os bombeiros têm com um empreiteiro que já terá mesmo apresentado queixa no tribunal. Duarte Moreno, o vice-presidente da câmara admite que o valor não é suficiente mas refere que a autarquia poderá vir a apoiar mais a Associação Humanitária.

“A autarquia já decidiu na última reunião de câmara, que foi extrordinária, uma revisão ao Plano, em que atribui um subsídio de 50 mil euros à Associação dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, para ajudar a colmatar as dificuldades que têm tido nos últimos tempos. Por aquilo que eu conheço não será suficiente mas, de facto, é uma ajuda e a câmara estará também na disposição de dar mais ajudas, obviamente”.

Duarte Moreno afirma ainda que a oposição “não tem consciência da realidade” e que a câmara não precisa do edifício.

“Na vida existem dois tipos de pessoas: aquelas que seguem em frente e que fazem alguma coisa e as que vêm atrás e criticam.E a oposiçaõ só vem atrás a criticar, não tem consciência da realidade. A realidade é que a autarquia não pode comprar aquele edifício, a não ser que seja um esforço extarordinário, para fazer face às dificuldades que a Associação tem. A autarquia também não tem nada que dar que fazer àquele edifício”.

Já Rui Vaz reafirma que a solução passa pela aquisição do imóvel. Refere ainda que, se a autarquia quiser, pode resolver a situação.

“Se a câmara quiser tem dinheiro. Porque a câmara tem dinheiro para aquilo que ela entende. Eu quando digo que a câmara pode comprar e ajudar os bombeiros a resolver o problema, há acima de tudo aqui que pensar em negociar com os bombeiros. Se a câmara atribuir 222 mil euros de valor àquele imóvel e o comprar pode fazer um plano de pagamento com os bombeiros.E os bombeiros podem perante a banca asseguar, com essa responsabilidade da autarquia, um financiamento para, ao longo de 4, 5 ou 6 anos dentro daquilo que será a gestão corrente dos bombeiros, aquilo que ela entenda que é necessário. Cada vencimento de responsabilidade dos bombeiros na banca seria pago pela autarquia até perfazer esse valor. Isto, para a autarquia, não pesava no seu orçamento, muito menos no orçamento de um ano só e resolvia o problema de uma vez”.

O vereador vais mais longe ao afirmar que o valor do subsídio não chega e que os Bombeiros de Macedo podem vir a fechar portas.

“Estes 50 mil euros que a câmara lhe atribui é uma esmola e é uma vergonha para quem se envolveu como se envolveu nos bombeiros... Um valor que não chega sequer para resolver um problema que os bombeiros têm em tribunal que foi apresentado na assembleia geral, nem para isso chega... Isto é atirar com o problema para a frente, não o resolver e, quanto a mim, ajudar a que os bombeiros de Macedo amanhã não nos possam socorrer, não possam socorrer a gente do nosso concelho porque o mais certo é terem de fechar a porta”.

O assunto vai ser discutido no próximo dia 27 em Assembleia Municipal, prevendo-se que seja aprovada a atribuição deste subsídio extraordinário.
Contactada pela Onda Livre a direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros recusa-se a prestar declarações enquanto não houver a aprovação da Assembleia Municipal.


Fonte: Rádio Onda Livre

Bombeiros consideram debate sobre governos civis inoportuno

O presidente da Liga de Bombeiros, Duarte Caldeira, considera inoportuna a discussão em torno da anunciada extinção de governos civis.

Em causa está a aproximação da fase “Charlie”, o período mais propício à ocorrência de incêndios, que vai de 1 de Julho a 30 de Setembro.

Em declarações à Renascença, Duarte Caldeira diz os governos civis não podem pura e simplesmente ser extintos, sem que haja uma solução alternativa, muito menos numa altura em que os dispositivos de socorro e protecção civil têm de estar na máxima prontidão do ponto de vista operacional.

O presidente da Liga de Bombeiros defende que a possibilidade da extinção dos governos civis deve abrir a discussão em torno de soluções que tornem a Protecção Civil menos pesada para os cofres do Estado.

Duarte Caldeira admite que parte das competências sejam transferidas para as autarquias ou então “aproveitar a oportunidade para introduzir a reflexão em torno da regionalização do país”.

Fonte: RR

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os "garotos" voltam a surpreender



No meio de criticas, angariaram dinheiro suficiente para equipar um ginásio e uma sala do Bombeiro de fazer inveja a muita gente.

Dia 19 voltaram a surpreender juntando 120 mergulhadores na Barragem do Azibo, mostrando grande nível de organização e competência e enaltecendo o nome dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros e mostrando os belos encantos do concelho!

Enquanto outros não desarmam na critica, aqui vai mais uma bofetada de luva branca para aqueles que se deixam levar pela inveja cega e mesquinha.


Quer queiram quer não,a Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, já marcou a diferença e já deu provas que para além da politica do "bota abaixo", a competência, está a dar frutos!


Temos pena, o desaire de uns, é a nossa força!


Bombeiros dizem que extinção dos governos civis vai obrigar à reestruturação da protecção civil

O presidente da Liga dos Bombeiros considera que o fim dos Governos Civis vai obrigar à "reestruturação do sistema de protecção civil" devido ao papel que estas instituições enquanto "ponte com o Governo central e com os autarcas".

Em declarações à Lusa, Duarte Caldeira salientou que o fim dos Governos Civis “vai obrigatoriamente suscitar uma reflexão e reestruturação do sistema de protecção civil em Portugal”, porque o Governo Civil tem competências do ponto de vista político-administrativo que ou transitam para outra entidade ou têm de ser repensadas.

Em causa está, explicou, o papel desempenhado por “muitos governadores civis dos últimos governos como preciosos auxiliares para os bombeiros, ao fazerem a ponte com Governo central e com os autarcas”.

Neste sentido, “não vemos com maus olhos que seja repensado o sistema de protecção civil em Portugal nesse domínio” mas o que “pensamos é que tem de ser rapidamente clarificado para quem transitam as competências que a lei consagra e que estavam atribuídas aos governadores civis com o risco de, se isso não for feito no curto prazo, criar alguma perturbação no sistema”, salientou.

No entanto, o dirigente da Liga considera que a extinção destas figuras não põe em causa a qualidade do socorro porque os Governos Civis já desempenhavam uma função política e não operacional.

Segundo Duarte Caldeira, os governadores civis representam a Protecção Civil a nível distrital apenas sob o ponto de vista da hierarquia político-administrativa e não comandavam agentes de protecção civil em termos operacionais.

“O desaparecimento da componente político-administrativa não tem incidência de tipo nenhum com a resposta operacional ao socorro, visto que esta é assegurada pela estrutura da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) e pelos corpos de bombeiros”, destacou.

Na sequência do anúncio do fim dos Governos Civis pelo novo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o Governador Civil de Lisboa pediu hoje a demissão e considerou que o fim desta instituição irá afectar os bombeiros, forças de segurança e, consequentemente, os cidadãos.

“O PSD cumpriu aquilo que andava a prometer. Agora do ponto de vista da forma como se está a realizar, acho um erro e quem vai pagar a factura são, directamente, os bombeiros voluntários e as forças de segurança e, indirectamente, os cidadãos", afirmou António Galamba (PS).

A Lusa tentou obter comentários dos outros governadores civis, mas apenas o de Beja, Major-General Manuel Monge, e o de Portalegre, Jaime Estorninho, admitiram ter já enviado ao ministro da administração interna, Miguel Macedo, pedidos de exoneração dos cargos que ocupam.

Fonte: Público

GNR apanha alegado incendiário

Um pastor foi identificado pela GNR de Carrazeda de Ansiães por suspeita de ser o autor de um incêndio florestal na aldeia de Belver. O fogo consumiu menos de meio hectare numa zona de pinhal, na passada quinta-feira, próximo daquela localidade. Segundo a GNR, o suspeito estava a atear diversos focos de incêndio e quando avistou a patrulha colocou-se em fuga.No entanto, viria a ser mais tarde interceptado e identificado.A seguir a GNR entregou o caso à Polícia Judiciária que ficou responsável por continuar a investigação.
Segundo fonte oficial do Grupo Territorial da GNR de Bragança este foi o primeiro caso deste ano, no distrito, envolvendo um suposto incendiário.

Escrito por CIR

Bombeiros voluntários do Porto deixam de ter apoio da câmara



A Câmara do Porto decidiu não renovar o contrato de prestação de serviços que tinha com as 2 corporações de bombeiros voluntários da cidade. Porquê? Não foram atingidos “os objectivos contratuais”, disse o vereador da Protecção Civil da Câmara do Porto, Manuel Sampaio Pimentel, em reunião pública do executivo, esta terça-feira.

Nem os Bombeiros Voluntários do Porto, nem os Portuenses, atingiram “os objectivos contratuais e nessa perspectiva não foram renovados os contratos”, afirmou o vereador.

A questão foi levantada já quase no final da reunião, quando foi dada voz aos munícipes, pelo presidente da Associação Humanitária dos Voluntários do Porto, Jaime Madureira, que lamentou a falta de apoio da autarquia.

“O dinheiro que o senhor vereador retirou vai prejudicar muita gente”, disse Madureira, acrescentando que, devido à falta de apoios, os Voluntários do Porto vão deixar de apoiar os “milhares” de peregrinos que se dirigem a Santiago de Compostela.

Corporações “não ficam sem guarda-chuva”
A Câmara do Porto entregava 37.500 euros a cada corporação por ano. Sampaio Pimentel referiu que a verba destinava-se a actividades complementares, uma vez que os Sapadores Bombeiros são os responsáveis pela actividade operacional.

“Fomos analisando e nunca fiquei verdadeiramente satisfeito com a execução contratual dos voluntários”, frisou, acrescentando que estas 2 corporações “não ficam sem guarda-chuva, porque recebem apoios da Autoridade Nacional da Protecção Civil e da administração central”.

Sampaio Pimentel assegurou ainda que ambas as corporações sabiam que os protocolos não seriam renovados, recordando que “no final do ano passado foram avisados que a avaliação não era positiva”.

Jaime Madureira referiu aos jornalistas que o orçamento anual dos Voluntários do Porto é de cerca de 200 mil euros e que este corte vai impedir a associação humanitária de apoiar os 4/5 peregrinos que por ali por pernoitavam por dia.

Fonte: Porto24

Mais uma morte por 'legionella' em Bragança



Segunda vítima em menos de dois meses de bactéria apanhada em hospital.

Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança vítima de uma pneumonia provocada pela bactéria legionella. É o terceiro caso de infecção a registar naquela unidade desde Abril, e o segundo mortal em menos de dois meses.

O idoso, natural de Caçarelhos, no concelho de Vimioso, teve de ir à urgência do Hospital de Bragança a 20 de Maio, onde foi infectado com legionella presente na canalização da unidade.

A bactéria foi detectada em Abril, quando duas mulheres que estiveram internadas no mesmo serviço também foram infectadas.

Fonte: DN

Jorge Gomes deverá ser o último Governador Civil de Bragança



Jorge Gomes poderá ser o último Governador Civil do distrito de Bragança. Isto porque Pedro Passos Coelho anunciou hoje que não vai nomear mais nenhum Governador Civil, no discurso de tomada de posse como novo Primeiro-Ministro. Passos diz que será “o primeiro sinal de rigor e de contenção do Estado”.

Desta forma, Passos Coelho dá cumprimento a uma promessa feita durante a campanha eleitoral.
Jorge Gomes poderá, desta forma, entrar para a história como o último Governador Civil do distrito de Bragança.

No entanto, ao tomar esta decisão, o Governo fica em incumprimento da lei, que obriga à nomeação de Governadores, pelo menos enquanto não for alterada a legislação, que se supõe só venha a acontecer no final deste ano.

Fonte: Brigantia

Torre de Moncorvo: Incêndio em Peredo dos Castelhanos dominado

O incêndio florestal que lavra desde as 13.13 horas em Peredo dos Castelhanos, concelho de Torre de Moncorvo, foi considerado dominado pelos bombeiros perto das 19.40 horas.

O comandante distrital de Operações de Socorro, Carlos Alves, disse à Agência Lusa que os acessos às frentes do incêndio foram os principais inimigos do combate as chamas.

No local das operações ainda se mantêm 44 operacionais, incluindo bombeiros e elementos do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro, da Guarda Nacional Republicana.

Fonte: Expresso

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bombeiros treinam mergulho no Azibo



120 bombeiros participaram ontem no segundo encontro de bombeiros mergulhadores que decorreu no Azibo, em Macedo de Cavaleiros.Este ano o encontro foi aberto à participação de corporações de todo o país. Tendo em conta a escassez de ocorrências que requerem o mergulho, esta iniciativa serve também para promover o treino, para além do convívio entre bombeiros.“Também promovemos este encontro por causa da prática, para haver mais troca experiencia, com este tipo de treino” refere Rómulo Pinto, dos bombeiros de Macedo, que organizaram este encontro.Além disso, salienta que “nós temos treinos todos os meses mas mais no Verão em albufeiras e rios” explica, acrescentando que excepcionalmente vamos ao mar para se ser a diferença por causa das correntes”. Rómulo Pinto diz ainda que as maiores dificuldades encontradas na albufeira do Azibo se prendem com “as algas que há por baixo. Um mergulhador ao afundar, se toca no chão levanta muita poalha e a visibilidade é nula para lá dos 14 ou 16 metros de profundidade”.Paula Monteiro, uma das participantes que veio do Porto diz que “já cá estive no ano passado, foi uma experiencia muito agradável porque aprendemos bastante, pois quantio mais treinos e aprendizagem mais adaptados nos sentimos em verdadeiras situações de risco”.Manuel Fidalgo, que veio de Zamora, diz que veio participar porque “para nós aqui é mais perto. Em Espanha só o podemos fazer em Murcia ou Valencia e são cerca de 700 quilómetros” e salienta que “é importante porque sempre aprendemos coisas novas”.
No distrito de Bragança existem cerca de 50 bombeiros mergulhadores.

Fonte: Brigantia

Só é Bombeiro quem quer…



A morte chega-nos sem aviso transformando o dia a dia numa sucessão de sentimentos tristes, esta parece ser a sensação partilhada no Quartel dos Bombeiros Voluntários do Sabugal, quando chega a notícia da morte do Subchefe José da Costa.

Alistou-se nos Bombeiros Voluntários do Sabugal, em 7 de Julho de 1953; a sua formação terminou em 12 de Abril de 1966, foi promovido a Bombeiro de 3ª. Classe; o Bombeiro José da Costa, foi ignorado vinte e quatro anos, sem nenhum Comandante o promover e coloca-lo no lugar que merecia.
Quando fui nomeado Comandante do Bombeiros Voluntários do Sabugal, o Bombeiro José da Costa, começa uma nova história na sua vida de Bombeiro.
Em 12 de Abril de 1980, foi promovido a Bombeiro de 2.ª Classe; em 26 de Julho de 1980 promovido a Bombeiro de 1.ª Classe; a 11 de Novembro de 1995, passou ao Quadro de Honra, ao imediato como Subchefe.
Traído pela doença, idade, a quantidade de fumo inalado nos incêndios, acumulado nos pulmões, e o coração cansado tudo ajudou a sua partida.
O Sob. Chefe José da Costa, foi agraciado variadas vezes, com várias medalhas, que recebeu no meu tempo de Comandante e depois da minha saída, mas a distinção maior que ele recebeu, foi um louvor em 16 do Abril de 1985, juntamente comigo, atribuído pelo Sr. Inspector da Zona Centro, Major Ribeiro de Almeida, por termos participado numa operação de alto risco, que envolveu um camião cisterna que tombou e derramou uma matéria altamente tóxica, acetato de vinilo.
O ainda Bombeiro de 1ª. Classe José da Costa, manteve-se nesta operação durante 76 horas, sem nunca arredar pé, sendo o único a não ser substituído, nunca abandonou o seu Comandante.
Durante todo o tempo, que durou esta operação o tempo de descanso, era só para comer de dormir algumas horas de noite, de dia não havia descanso, era necessários refrescar a cisterna para se manter em baixa temperatura, por estar um dia muito quente, era preciso diluir o produto que ia derramando, tornando-o inofensivo.
Depois de ter passado ao Quadro de Honra, foi lhe entregue por mim a medalha honrosa, concedida pela Liga dos Bombeiros Portugueses.
Entendi que a melhor maneira de homenagear Sub. Chefe José da Costa, Como seu Comandante, era escrever o seu historial pelo serviço que prestou aos Bombeiros Voluntários do Sabugal, e às gentes deste Concelho.
O Sob. Chefe José da Costa era humilde como homem e como Bombeiro evidenciava-se pela sua pontualidade, do bem fazer ao próximo, era sempre o primeiro a chegar ao Quartel; É costume dizer-se que as pessoas quando morrem, são todas boas, isto não se aplica ao Sob. Chefe José da Costa deixou muitas saudades nos Bombeiros que com ele conviveram, (Só é Bombeiro quem quer) apelida-se, a Bombeiros como este.
Deixou um bom exemplo para os mais jovens, façam o que ele fez pelos Bombeiros Voluntários do Sabugal, que amou até morrer. Deus o tenha em bom lugar, porque bem o merece. Adeus meu bom amigo companheiro de uma vida, até que Deus quiser e me chame.
Fui sempre por ele tratado como o seu Comandante até morrer, porque da sua boca nunca saiu o meu nome.
Devo-lhe um pedido, desculpe -me por não o ter acompanhado à última morada por razões de saúde, o meu estado anímico e psicológico estava-se muito em baixo.

Fonte: Sabugal jornal

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Azibo recebe 120 bombeiros



A albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros acolheu ontem o II Encontro de Bombeiros Mergulhadores. Depois de no ano passado a Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Macedo ter organizado um encontro a nível distrital, este ano a organização alargou o evento a nível nacional e até internacional, recebendo bombeiros da vizinha Espanha. Rómulo Pinto, presidente da Secção Desportiva dos Bombeiros de Macedo salienta que a primeira edição deste encontro foi um sucesso, daí que tenha sido alargado a mais corporações de bombeiros.

“A Secção Desportiva dos Bombeiros de Macedo decidiu promover novamente este evento a pedido de vários bombeiros que estiveram cá no primeiro encontro. Temos cá 120 participantes a nível nacional, inclusive colegas espanhóis que quiseram estar presentes. Do distrito temos cá as corporações todas que têm bombeiros mergulhadores, excepto Alfândega da Fé e Carrazeda que não puderam estar presentes”.

Este ano o Azibo recebeu o dobro de bombeiros do que no ano passado. 120 profissionais da àrea passaram pela albufeira num dia de aprendizagem e partilha de experiências, mas também de convívio, salienta Rómulo Pinto.

“O objectivo deste encontro é fomentar o convívio e a interacção entre equipas de mergulhadores proporcionando assim um dia único de lazer e partilha de experiências, promover os excelentes recursos de paisagens do nosso concelho e do nosso distrito, promover o mergulho recreativo de resgate e dinamizar não só a nossa corporação como as corporações que têm bombeiros mergulhadores que muitas vezes são esquecidas... Normalmente não há convívio, há operações específicas de resgate... Aqui sim promovemos não só o mergulho mas também o convívio entre todos os bombeiros a nível nacional”.

Apesar dos bombeiros mergulhadores do distrito terem uma média de 2 ou 3 situações por ano de resgate com recurso a mergulho, Rómulo Pinto considera importante praticar este tipo de situações. Uma forma de perceber as dificuldades que os bombeiros podem encontrar ao efectuar estas missões. No caso do Azibo, a falta de visibilidade é um dos obstáculos apontados.

“O problema do Azibo é que há algas por baixo. Um mergulhador ao afundar, se toca no chão levanta muita poalha e a visibilidade é nula para lá dos 14 ou 16 metros de profundidade”.

Paula Monteiro, dos Bombeiros Voluntários do Porto já tinha participado no encontro do ano passado e garante que vale a pena vir até ao Azibo.

“Já cá estive no ano passado, foi uma experiencia muito agradável porque aprendemos bastante, pois quanto mais treinos e aprendizagem mais adaptados nos sentimos em verdadeiras situações de risco”.

Já Manuel Fidalgo veio de Zamora pela primeira vez, um dos motivos que o trouxe ao Azibo é o facto de, em Espanha o lugar mais próximo onde se treinam este tipo de situações distar 700 quilómetros de Zamora.

"Para nós aqui é mais perto. Em Espanha só o podemos fazer em Murcia ou Valencia e são cerca de 700 quilómetros” e salienta que “é importante porque sempre aprendemos coisas novas”.

O Segundo Encontro de Bombeiros Mergulhadores organizado pelos Bombeiros de Macedo de cavaleiros decorreu ontem no Azibo e contou com 120 participantes de vários pontos do país e de Espanha.


Fonte: Rádio Onda Livre

Mergulho no Azibo 19 de Junho 2011










quarta-feira, 15 de junho de 2011

Encontro Bombeiros Mergulhadores







PS de Macedo de Cavaleiros propõe compra do antigo quartel dos bombeiros



A concelhia do PS de Macedo de Cavaleiros propôs à autarquia a aquisição do antigo imóvel dos Bombeiros. Depois de na última assembleia da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros se ter colocado a hipótese da alienação do antigo imóvel como forma de saldar as dívidas, que ultrapassam os 200 mil euros, Rui Vaz aproveitou a ultima reunião de câmara para propor à autarquia a compra do imóvel.

Na opinião do vereador do PS esta é a única forma de ajudar os bombeiros e garantir a preservação do imóvel.

“Já tive oportunidade de o dizer, agora reafirmei-o aqui e até na forma de proposta à câmara para que fosse ela a ajudar os bombeiros a ultrapassar este problema. Como? Adquirindo a Câmara Municipal aquele imóvel. Tendo em conta que ficou patente naquela Assembleia Geral que há, de facto, uma ligação muito afectiva por parte dos bombeiros novos e dos mais antigos àquela antiga sede dos bombeiros”, afirma o vereador socialista, que volta à carga.

“Vimos a autarquia envolvida no processo eleitoral dos bombeiros. Vimos pessoas afectas a este executivo, concretamente e hoje estando ele aqui a presidir a reunião de câmara, o senhor vice-presidente Duarte Moreno que se envolveu pessoalmente no processo eleitoral dos bombeiros. E aquilo que eu disse e entendo é que se envolvam agora também, a um outro nível para ajudar a ultrapassar esta questão”, acrescenta.

Rui Vaz sugere que o edifício seja entregue aos próprios bombeiros e vai mais longe criticando a autarquia no envolvimento com as direcções anteriores.

“Se a câmara entendesse utilizá-lo para um fim que lhe fosse favorável, fá-lo ia, se não fosse podia inclusivamente devolvê-lo aos bombeiros para utilização para aquilo que eles entendessem. Esta é a nossa opinião e entendemos que a câmara de boa vontade, se quiser, pode ajudar por essa via. Porque ao atribuir-lhe um subsídio não vai ajudar a resolver o problema financeiro dos bombeiros. Aliás, aquilo que eu disse aqui é que a câmara, ao ter colocado lá as anteriores direcções, é responsável também pelo mau resultado de gestão da direcção anterior. Disse também e repito que se o problema da mudança de quartel foi resolvido tão depressa, então o problema estava na anterior direcção porque esta ultrapassou o problema muito depressa”, sugere o vereador.

Já o vice-presidente da Câmara garante que a autarquia não está, por enquanto, a equacionar essa hipótese.

Duarte Moreno refere que vai ser proposta em Assembleia Municipal a atribuição de um subsídio extraordinário à Associação Humanitária.

É uma sugestão que a vereação faz mas de momento a autarquia está a pensar atribuir um subsídio. Daí a revisão que vai ser feita já de seguida e ser apresentada à câmara para posterior aprovação em Assembleia Municipal. É um subsídio extraordinário”, revela.

Para já o vice-presidente não quer revelar o valor desse subsídio extraordinário que poderá ser atribuído e recusa-se a comentar as acusações da oposição.

Fonte: CIR

Bebé morre afogado em lago com dois palmos de água

Uma criança com 16 meses morreu na terça-feira em S. Brás de Alportel (Algarve) após queda em lago com dois palmos de água e entrou cadáver no hospital, informaram fontes dos bombeiros e do INEM, citadas pela agência Lusa.

Segundo informações do Comando Distrital de Operações de Socorro, o alerta de que uma criança com cerca de um ano de idade tinha sido vítima de queda num «charco de água» foi dado aos bombeiros às 13:39.

Os bombeiros seguiram para o local com dois veículos e avisaram o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que recebeu a informação às 13:42 de que uma criança estava paragem cardio-respiratória devido a afogamento num pequeno lago com um a dois palmos de água de altura, adiantou à Lusa fonte das relações públicas do INEM.

O INEM, que esteve no local com suporte avançado de vida, ainda conseguiu «a um determinado momento reverter a paragem cardio-respiratória da criança, mas infelizmente a criança voltou a entrar em paragem», contou fonte do INEM.

A equipa do INEM seguiu com a criança em manobras para o Hospital Central de Faro, mas segundo fonte hospitalar a criança «entrou cadáver» naquela instituição hospitalar cerca das 15:30.

A notícia do afogamento foi dada pelo jornal Correio da Manhã.

Afogamento continua a ser em Portugal a segunda causa de morte entre as crianças até aos quatro anos de idade, apenas ultrapassada pelas mortes em acidentes rodoviários.

Segundo a Associação Portuguesa de Segurança Infantil (APSI), em 2009 morreram 17 crianças em Portugal por afogamento. No Algarve foram registados 13 acidentes em 2009, quatro dos quais mortais, em piscinas particulares.

Entre Janeiro e Setembro de 2008, a APSI registou 12 crianças mortas por afogamento, cinco das quais em piscinas privadas no Algarve. Oitenta por cento dos afogamentos na região ocorrem em piscinas privadas e em 85 por cento dos casos com população não residente.

Fonte: IOL

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Bombeiros já estão no novo quartel


Fonte: Jornal Cipreste

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Gil Martins abandonou o cargo

O comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Paulo Gil Martins, que estava suspenso de funções por decisão do ministro da Administração Interna, abandonou o cargo no dia 3 deste mês, anunciou esta quinta-feira a tutela.
«A seu pedido, cessou funções no dia 3 de Junho de 2011 o comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Paulo Gil Martins. Continua a exercer essas funções, em regime de substituição, o licenciado Vítor Norberto de Morais Vaz Pinto», refere uma curta nota do gabinete do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, enviada à Lusa.

No dia 4 de Março, o Ministério da Administração Interna (MAI) confirmou que foi «suspenso preventivamente» o comandante operacional nacional da Protecção Civil, Paulo Gil Martins, por despacho do ministro Rui Pereira.

Em comunicado, o MAI adiantou na altura que a decisão de suspender Gil Martins resultou de uma «proposta da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), no âmbito de processo disciplinar em curso».

O Comando Nacional de Operações de Socorro, que Gil Martins dirigiu durante vários anos, é a principal estrutura operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil, que é presidida pelo general Arnaldo Cruz.

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa está a investigar o alegado desvio de verbas na ANPC, em que estará envolvido Gil Martins.

Contactado pela agência Lusa sobre o ponto da situação deste inquérito, o DIAP referiu apenas que a investigação prossegue os seus trâmites e que está em segredo de justiça.

O semanário Expresso noticiou em Novembro passado que Gil Martins está a ser investigado pelo alegado desvio de 100 mil euros entre os anos de 2007 e 2008.

Gil Martins foi também alvo de um inquérito interno na ANPC, que levou à abertura de um processo disciplinar na IGAI.

Fonte: IOL Diário

Novo Governador Civil deve ser escolhido até ao final do mês

Até ao final do mês deverá ser nomeado um Governador Civil provisório, que substituirá Jorge Gomes. O actual Governador Civil vai, assim, assumir o cargo de vereador na Câmara de Bragança, para o qual foi eleito nas últimas eleições autárquicas. Fonte do PSD revelou à Brigantia que há três nomes que estão a ser equacionados nesta altura. Carlos Cadavez e Telmo Moreno, ambos de Bragança, e Maria José Moreno, de Macedo de Cavaleiros.
Os três são personalidades do PSD.

O primeiro foi eleito para a Assembleia Municipal de Bragança nas listas sociais-democratas. O segundo já representou o partido na Assembleia da República e já foi presidente da Distrital em vários mandatos, enquanto Maria José Moreno concorreu nas últimas eleições legislativas como número três da lista de deputados à Assembleia da República.

O novo Governador Civil deverá estar no cargo até ao final do ano, pois é conhecida a vontade do novo Primeiro-Ministro alterar o estatuto jurídico que rege as funções do cargo.

Durante a campanha eleitoral, Pedro Passos Coelho chegou mesmo a falar na extinção do cargo.
Fonte: Brigantia

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bombeiros recebem central nova



Os bombeiros de Bragança vão investir 25 mil euros numa nova central de comunicações.O actual equipamento já tem mais de 20 anos e está a precisar de ser renovado. A direcção da associação humanitária vai suportar todo o investimento.“A central já está muito degradada e nada actualizada por isso vamos ter uma central completamente nova, muito mais moderna e que irá prestar um serviço mais atempado à população” refere o presidente da direcção, salientando que “desde que o quartel existe, em 1991, que nunca foi alterada e por isso estava bastante deteriorada embora não esteja a dar problemas”. Rui Correia acrescenta que há outros investimentos previstos para o quartel dos bombeiros.“Vamos transferir a secretaria do primeiro andar para o rés-do-chão para facilitar o acesso a pessoas com mobilidade reduzida. O átrio principal também terá algumas modificações” explica. Além disso, “iremos procurar com que haja outra camarata que irá servir principalmente no Verão para as equipas de combate a incêndios pois as que temos não são suficientes”.
Obras que ainda não estão orçamentadas mas que deverão ser concretizadas até ao final do mandato desta direcção que ainda tem um ano e meio para cumprir.

Fonte: Brigantia

Autarquia dá parecer negativo ao CHNE

A câmara de Bragança faz uma avaliação negativa da criação do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE).A posição está expressa num parecer que a Entidade Reguladora da Saúde pediu à autarquia tendo em vista a elaboração de um estudo sobre a criação dos Centros Hospitalares e que vai ser apresentado ao Ministério da Saúde.No entanto, o presidente, Jorge Nunes, não quis pronunciar-se sobre o assunto. O executivo municipal começa por destacar os aspectos positivos relacionados com o “desenvolvimento de projectos e programas de reorganização de serviços de acção médica, nomeadamente a concentração de serviços que anteriormente se repetiam pelos três hospitais que integram o CHNE, evitando assim eventuais perdas de eficiência e de recursos humanos”.Sublinha ainda “a importância da criação do Centro de Cirurgia do Ambulatório e da Unidade de Convalescença e Paliativos” considerando que “são uma mais-valia para a melhoria da saúde da população do Nordeste Transmontano”. Relativamente às infra-estruturas da Unidade Hospitalar de Bragança, o município considera que “de uma forma global, não foram resolvidos os problemas e constrangimentos provocados pela existência de instalações exíguas e desajustadas à nova realidade dos cuidados de saúde, dificultando a sua prestação, qualidade e eficiência”.Acrescenta mesmo que apesar de ser “a sede social da instituição e a que concentra mais de metade da população, é das três unidades, a que apresenta piores condições de conforto, segurança, privacidade e atendimento para os utentes, nomeadamente nos serviços do bloco operatório, meios complementares de diagnostico e terapêutica e internamento”. Por outro lado, entende que “perante a escassez de médicos e a dificuldade na sua contratação”, a câmara de Bragança considera que “caso a Unidade Hospitalar de Bragança tivesse evoluído física e tecnologicamente poderia ser um importante incentivo aquando da contratação de novos profissionais”.E acrescenta que “a manter-se o actual cenário de degradação das instalações e dos recursos tecnológicos, a classe médica continuará a preferir os hospitais do litoral para desempenhar a sua actividade profissional, dispondo de melhores condições infra-estruturais e equipamentos sofisticados para a prestação de cuidados de saúde de excelência. A autarquia cita mesmo dados do Instituto Nacional de Estatística, que dão conta de que em 2008, “o rácio de médicos por mil habitantes da área de influência do CHNE era de 0,81, valor abaixo da região Norte que apresentava 2,0 médicos por mil habitantes”.
Conclui dizendo que “os cidadãos do distrito de Bragança, caso necessitem, por exemplo, de uma consulta de dermatologia, têm de se deslocar ao Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, enquanto que para a realização de determinados exames terão que ser encaminhados para hospitais do Porto.

Fonte: Brigantia

terça-feira, 7 de junho de 2011

Bombeiros ponderam alienar antigo quartel para pagar dívidas



Prestes a completar um mês no novo quartel, os Bombeiros de Macedo de Cavaleiros admitem que estão a atravessar uma situação económica muito difícil. As dívidas ultrapassam os 200 mil euros. Por isso, a direcção está a ponderar alienar o antigo imóvel. José Carlos Dias era vice-presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros na anterior direcção mas diz só ter tomado conhecimento das dívidas desde que tomou posse como presidente, em Março.

Agora admite que a situação é muito difícil.“Os rendimentos que tínhamos acabaram-se e hoje é difícil manter aqui 20 famílias com os vencimentos que temos de lhe pagar mensalmente” refere.

Ao todo são cerca de 222 mil euros de dívidas contraídas ao longo dos últimos 4 anos. A maior fatia da dívida é atribuída às obras do novo quartel. Um edifício que teve um custo de cerca 1 milhão de euros comparticipados em cerca de 300 mil pelo Estado. A restante verba ficou a cargo da autarquia e dos próprios bombeiros.“Há dívidas com três anos e meio” sendo que “a maior dívida é das novas instalações. Só a um empreiteiro são 57 mil euros” adianta.

A par disto somam-se ainda cerca 20 mil euros de dívidas a fornecedores de gasóleo e mais de 130 mil a fornecedores de pneus. Outra situação que está a preocupar a direcção é o facto de o empreiteiro a quem a Associação alegadamente deve 57 mil euros ter apresentado queixa no tribunal contra a Associação Humanitária há cerca de 15 dias.Para tentar resolver a situação foi proposta a alienação do imóvel em assembleia-geral extraordinária mas não houve consenso entre os sócios da Associação Humanitária.

O próprio comandante diz que podem existir outras soluções mais viáveis.“Eu acho que ainda não foram esgotadas todas as hipóteses relativamente à resolução do problema, por isso propus que a direcção procurasse uma solução até junto da banca” refere João Venceslau. “Isso não significa que numa futura assembleia não seja aprovada a alienação, mas de momento penso que ainda não estão esgotadas todas as hipóteses” acrescenta.

A direcção comprometeu-se a procurar outras soluções nos próximos quinze dias e apresentá-las em nova Assembleia.

Fonte: Rádio Onda Livre

Menos meios de combate resultam em mais fogos é uma "conclusão especulativa" - Duarte Caldeira

A redução de meios no dispositivo de combate aos incêndios florestais não permite concluir que vamos ter um ano mau, defende Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros, que considera uma conclusão dessas "especulativa".

"Estávamos numa fase de consolidação do dispositivo de combate e esta eliminação de recursos vai ser testada, mas não podemos dizer automaticamente que com a redução de recursos vamos ter um ano mau, essa é uma conclusão especulativa que eu não vou fazer", afirmou à agência Lusa Duarte Caldeira.

O responsável pelas associações de bombeiros prefere não fazer "abordagens catastrofistas e especulativas" porque, afirma, "é um assunto muito sério que tem múltiplas variáveis".


Fonte: Lusa

Nova viatura de combate a incêndios reforça dispositivo nos bombeiros de Bragança



Ainda este mês os bombeiros de Bragança deverão receber um carro de combate a incêndios que foi prometido pelo Governador Civil há dois anos.


A viatura foi anunciada por Jorge Gomes em Junho de 2009 durante as comemorações do aniversário da Associação Humanitária e estava incluída num pacote de quatro veículos que iriam ser atribuídos a várias corporações do distrito. Dois anos depois, a promessa está prestes a ser cumprida.Este sábado, no aniversário da corporação, o Governador Civil garantiu que está para breve.“A viatura já está disponível, mas só está a ser feita a entrega de quatro viaturas por mês da parte da empresa que faz a carroçaria” explica Jorge Gomes, adiantando que “deve ser entregue este mês. Isto foi através de um concurso nacional, houve um atraso grande por parte de quem fez a entrega e depois um constrangimento por parte do encarroçador que não tem capacidade para entregar mais de quatro viaturas por mês”.





O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Bragança salienta que o atraso na entrega da viatura não tem causado grande constrangimento.“Para já não porque é um veículo de combate a incêndios florestais que para já não tem havido e no ano passado também houve poucos. Claro que já gostávamos de o ter já aqui porque era muito mais fácil socorrer as populações” refere.

Rui Correia acrescenta que em breve a corporação deverá receber outra viatura, adquirida pela câmara de Bragança, para substituir a que actualmente está a dar apoio ao serviço do aeródromo.“Temos uma viatura que vai ao aeródromo quatro vezes por dia. É um veículo grande e estamos a ter bastante despesa com ele com ele porque as viagens saem muito caras” explica. Com a nova viatura “os homens deslocar-se-iam num veículo ligeiro e o carro ficava lá em permanecia, o que nos ficava muito mais barato”.
A Associação Humanitária dos Bombeiros de Bragança que comemorou este fim-de-semana 121 anos.

Fonte: Brigantia

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Doentes passam a poder ser acompanhados nas ambulâncias do INEM



As ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) passaram a poder transportar um familiar ou uma pessoa da relação dos doentes que recolherem. Em nome da humanização dos cuidados de emergência médica, anuncia o INEM numa nota distribuída esta tarde aos órgãos de comunicação social.

Esta norma entrou em vigor no passado dia 1, acrescentando-se à lei (Lei n.º 33/2009) que estabelece o direito a acompanhantes de “todo o cidadão admitido, num serviço de urgência do Serviço Nacional de Saúde”.

Esta nova medida tem em conta a “necessidade de aumentar o acesso à informação, poder de decisão e capacidade de participação na gestão da doença dos utentes e seus acompanhantes”, refere o comunicado, notando que de forma a que “os cuidados de emergência médica sejam eficazes, o acompanhamento não deverá comprometer as condições e requisitos técnicos da sua prestação”.

A nota esclarece ainda que “será solicitado” ao acompanhante “que mantenha uma conduta com urbanidade e que respeite e acate as instruções e indicações da tripulação de serviço”. Especifica ainda que, em determinados casos, “compete ao chefe de equipa decidir, informar e explicar ao doente e acompanhante os motivos que legitimam ou impedem o respectivo acompanhamento e a sua manutenção”

A decisão de admitir os acompanhantes dos doentes nas ambulâncias já foi comunicada à Liga dos Bombeiros Portugueses e à Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), tendo em conta que 243 ambulâncias do INEM são operadas por corpos de bombeiros e delegação de Faro da CVP, esclarece o mesmo comunicado.

Fonte: Público

sexta-feira, 3 de junho de 2011

INEM aposta em três novas motas de emergência em Braga, Coimbra e Faro



A partir do dia 1 de Junho, as cidades de Braga, Coimbra e Faro passaram a contar com mais um meio de socorro: uma Mota de emergência médica, um meio ágil, vocacionado para o trânsito citadino. Este meio do INEM permite a um Técnico de Ambulância de Emergência chegar rapidamente ao local onde se encontra o doente.

A agilidade da mota, quando comparada com a de uma ambulância no meio do trânsito citadino, é a principal vantagem relativamente aos meios de socorro tradicionais. Este meio de socorro visa contribuir para a melhoria dos cuidados de emergência médica pré-hospitalar prestados às populações de Braga, Coimbra e Faro, cidades que passaram a ter este meio do INEM.

Fonte: INEM

Bombeiros do Algarve em Curso de Técnicas de Apoio à Decisão



O Tenente-Coronel, Caldeira, segundo comandante do RI1, referiu-nos que na sua opinião, aquela acção, tinha sido de todo o interesse. “Foi o modo de transmitir a técnica que é dada aos militares, de que temos provas dadas, temos escolas, exceptuando estas experiências que existem em militares desta Unidade e transmiti-las aos Comandantes dos Corpos de Bombeiros de todo o Distrito do Faro. de uma maneira que apesar de ser de forma abreviada, fosse útil. Que constitua uma ferramenta que eles possam facilmente usar e utilizar quando em situações de fazer um processo de apoio à decisão. Isto pressupõe que é apoiar um comandante do Estado-Maior – claro é uma circunstância que limita e eu prescindo disto – porque foi uma acção de adquirir conhecimentos mais o Comandante Distrital a fazer socorro, o Comandante Abel Gomes em que o próprio ao interagir com esta classe, há gente que conduz aquilo que é uma prática nos militares, usa o processo a nível Comandante. Ou seja um processo abreviado enfatizando sempre uma procura rápida de uma situação com problema, por um lado identificá-lo e resolvê-lo. Foi esse o módulo que utilizamos”.
Abel Gomes, Comandante Operacional Distrital, esclareceu que aquela acção de formação não partiu do Governo Civil, mas sim do Comando Distrital, directamente ao RI 1 que abraçou de forma imediata esta colaboração com a Protecção Civil, com os Comandantes dos Corpos de Bombeiros da Região.

“Todas as acções permitiram melhorar o desempenhado, “seja de quem for, neste caso dos comandantes dos Corpos de Bombeiros, pessoas de quem a actividade de Protecção Civil tem o Comando Operacional, foi positiva”.

- Em termos de balanço sente-se satisfeito com esta acção?

- Esta acção não se destinou apenas a incêndios florestais. São conceitos operacionais de tomadas de decisão que facilitam a tomada de decisão dos respectivos comandantes em qualquer equipa de comando. Portanto, estamos completamente satisfeitos com aquilo que se passou aqui esta semana e os objectivos que foram atingidos.

Miguel Silva, Comandante dos Bombeiros Municipais de Tavira, disse-nos ter sido positiva aquela acção, porque serviu para um melhor conhecimento entre os diversos elementos de Comando “porque amanhã, num possível cenário, temos de nos apoiar una aos outros e assim é um elemento facilitador para as operações. A actuação em conjunto é uma norma corrente, com várias forças e é bom que falemos a mesma linguagem, que nos conheçamos e que saibamos as técnicas a utilizar para facilitar no teatro das operações”.

Fonte: Algarve Notícias

Rebelo Marinho visita corporações de bombeiros do Algarve a partir de amanhã

O candidato à presidência da Liga dos Bombeiros Portugueses Rebelo Marinho inicia, amanhã, dia 2, uma visita de três dias às corporações de bombeiros do distrito de Faro.

Assim, amanhã, Rebelo Marinho visitará a corporação de São Bartolomeu de Messines, às 19h30. No dia seguinte, 3 de junho, o candidato estará em Portimão (9h30), Lagos (10h30), Vila do Bispo (11h30), Aljezur (14h30), Monchique (15h30), Silves (16h30), Lagoa (17h30), Albufeira (18h30), Loulé (19h30), São Brás de Alportel (20h30)

No dia 4 de junho, Rebelo Marinho irá às corporações de Alcoutim (10h00), Vila real de Santo António (11h00), Tavira (12h00), Olhão (14h00), Faro (15h00 e municipais 15h30).

Um dos objetivos de Rebelo Marinho, enquanto candidato à presidência da Liga, é «recuperar e reforçar a identidade dos bombeiros, prejudicada com a sua integração na estrutura da Autoridade Nacional de Proteção Civil», divulga em nota de imprensa.

O candidato defende ainda a autonomização da Direção Nacional dos Bombeiros no quadro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, de forma a melhorar a operacionalização.

Segundo nota de imprensa, «no atual quadro, os bombeiros estão integrados nas estruturas da Proteção Civil, mas de uma forma que anula, e até desmotiva, a sua especificidade e autonomia».

Para Rebelo Marinho, por uma questão de justiça mas também de operacionalidade, os bombeiros nacionais devem voltar a estar representados numa Direção Nacional, articulando-se, depois, esta com os diversos elementos constitutivos do Sistema de Proteção Civil.

A assumpção de tal desafio implica, porém, uma maior responsabilização dos corpos de bombeiros fundamentada na formação cuidada e continuada.

Rebelo Marinho, que já há vários anos é responsável pela formação na Escola Nacional de Bombeiros, defende «mais e melhor formação face às crescentes complexidades das missões dos bombeiros, seja sem operações de socorro, seja de assistência no dia a dia», lê-se no mesmo documento. Neste campo, uma das propostas é o desenvolvimento do modelo de formação de proximidade.

É a «complexidade da sociedade moderna e a, cada vez maior, solicitação da intervenção da rede nacional de bombeiros que leva a que o candidato apresente um conjunto de propostas reestruturantes, desde o serviço de transportes de doentes à valorização das parcerias das associações de bombeiros com os diversos Municípios», acrescentou.

Rebelo Marinho, que já foi presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e vice-presidente da Liga, foi fundador e presidente durante vários mandatos dos Bombeiros Voluntários do Sátão, sendo atualmente presidente da Federação do Distrito de Viseu. Outro dos seus objetivos é reivindicar o estatuto de parceiro social para a Liga dos Bombeiros Portugueses com assento no Conselho Económico e Social.


Fonte: barlavento