sábado, 31 de dezembro de 2011

Passagem de ano com chuva fraca e frio


O Instituto de Meteorologia prevê para este fim-de-semana de final de ano a possibilidade de ocorrência de chuva fraca no litoral, estendendo-se gradualmente às regiões Norte.

Quanto às temperaturas, vão manter-se baixas em todo o território continental.

Autarcas de Bragança exigem helicóptero do INEM operacional 24 horas


O Governo está a ponderar a hipótese de parar durante a noite três dos cinco helicópteros do INEM.

Os autarcas de Trás-os-Montes não aceitam que o helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que serve a região passe a estar parado durante a noite.
Numa reunião realizada hoje, os autarcas do distrito de Bragança decidiram contestar essa intenção de “aterrar” o aparelho que está em Macedo de Cavaleiros.
O autarca Beraldino Pinto pede ao Governo “que mantenha a operacionalidade do helicóptero durante 24 horas” e está convencido que o Executivo será “sensível” aos argumentos da região.
“Os transmontanos e os turistas que aqui estão têm noção da importância do helicóptero e os custos não são relevantes comparativamente com os ganhos de saúde que têm representado”, acrescenta.
Os autarcas vão mandar um documento ao Governo a pedir que mantenha a aeronave operacional no período nocturno. Caso a tutela não dê ouvidos ficam prometidas outras formas de luta.

Fonte: RR

Se ministro tem conhecimento de irregularidades “deve denunciá-las”


O presidente da Liga dos Bombeiros considera pouco prudente por parte do ministro Miguel Macedo lançar suspeitas sem concretizar.

Se o ministro tem conhecimento de irregularidades, então deve denunciá-las defende Duarte Caldeira. O presidente da Liga dos Bombeiros considera que não é prudente lançar suspeições sem as concretizar.

“Se o senhor ministro tem conhecimento de algumas situações irregulares que carecem de adequado tratamento tem toda a legitimidade para o fazer”, defende Duarte Caldeira. Agora, sublinha o presidente da Liga, “não me parece que seja prudente generalizar ou deixar suspeições no ar sem as concretizar”.

“Parece-me uma forma do poder político, quando se sente mais pressionado a resolver problemas, jogar mais numa espécie de contra-ataque”.

O ministro da Administração Interna afirmou ontem que há algumas situações de dificuldades financeiras de corporações de bombeiros são casos de polícia e de tribunal, mas reconheceu que outras dificuldades decorrem da redução dos serviços de transporte de doentes e consequente redução de receitas.

Fonte: RR

Macedo diz que há “casos de polícia” em corporações de bombeiros


Ministro da Administração Interna reconhece que algumas dificuldades financeiras dos bombeiros advêm do transporte de doentes, mas outras não.

O ministro da Administração Interna diz que algumas situações de dificuldades financeiras de corporações de bombeiros "são casos de polícia e de tribunal", mas reconheceu que outras decorrem da questão do transporte de doentes.

"Convém fazer bem a separação de cada uma das situações", referiu Miguel Macedo.

Falando em Braga, à margem de uma acção de prevenção rodoviária, Miguel Macedo disse que há situações que decorrem sobretudo da matéria do transporte de doentes, mas lembrou que esta questão "não é nova, não começou há seis meses, vem de trás, porque se introduziu um conjunto de regras que não existiam anteriormente".

Segundo o governante, essas matérias "estão a ser tratadas" pelo Ministério da Saúde. "Mas há outras onde as situações são muito diferentes. Algumas delas, é do conhecimento público, são casos de polícia e de tribunal. Convém separar bem as coisas para as não confundirmos", acrescentou.

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) pediu, na quarta-feira, urgência na resolução da questão do transporte em ambulâncias de doentes não urgentes, alertando que os corpos de bombeiros "não aguentam muito mais tempo a quebra de serviço" que têm tido.

Segundo Rodeia Machado, vice-presidente da LBP, em algumas corporações de bombeiros verificou-se uma redução de 30 a 50% no transporte de doentes não urgentes desde o início do ano, criando uma situação "dramática" para muitas das cerca de 400 associações.

Fonte: RR

PSD de Macedo apoia paragem do helicóptero do INEM à noite


O PSD de Macedo de Cavaleiros diz que não existe viabilidade financeira para o helicóptero do INEM continuar a fazer missões nocturnas. Em resposta às declarações do presidente do INEM, que pondera encerrar os serviços nocturnos do helicóptero, o presidente da concelhia laranja de Macedo diz que o serviço é dispendioso para o país. “Depois do estudo económico feito parece que fica um bocadinho dispendioso e acontece porque o Ministério da Saúde está a pagar a pessoas inqualificadas para os lugares que exercem e nós temos de lhe continuar a pagar fruto do desvario que veio do Governo Sócrates” afirma Carlos Barroso, acrescentando que “não vale pena pôr nome nas pessoas porque toda a gente sabe quem elas são. Se isso não acontecesse provavelmente poderíamos ter uma melhor assistência médica”.Carlos Barroso revela ainda que não se justifica que o Ministério da Saúde continue a pagar salários a cidadãos sem qualificações. Contudo, refere que o helicóptero continua em Macedo. “Assim temos de pagar os salários indevidos de quem não merece recebe-los e continuo a dizer que depois do estudo que fizeram temos de continuar a suportar salários de gente que não têm qualificações para as actividades que exercem” afirma.
Em causa estão os helicópteros do INEM de Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé, que até agora operavam 24 horas por dia e que representam um custo anual de 1,8 milhões de euros.
Fonte: CIR

Bombeiros de Bragança querem postos avançados do INEM

A Federação Distrital dos Bombeiros de Bragança (FDBB) exige a colocação de postos avançados do INEM nas 12 corporações do distrito.

"Com a colocação de postos avançados do INEM teríamos mais uma arma ao nosso dispor para poder socorrer com mais eficácia situações de casos urgentes e transportar os doentes com maior rapidez para as unidades de saúde", afirmou Diamantino Lopes, presidente da FDBB.

Fonte: Actualidades

Sapadores em greve não responderam a 44 pedidos

Os Bombeiros Sapadores de Lisboa, que se encontram em greve até 8 de Janeiro, só responderam a 18 dos 62 pedidos de socorro que receberam na noite de quinta e madrugada de sexta-feira.

"Foram episódios de acidentes e também de pequenos focos de incêndio", disse ao DN António Pascoal, responsável do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) e subchefe dos Sapadores da cidade. Segundo a mesma fonte a greve teve ontem uma taxa de adesão perto dos 100%. "Dos 134 homens que se encontravam nos dez quartéis de Lisboa só dois não aderiram", explicou o sindicalista que até ontem não tinha sido contactado pelos responsáveis políticos da Câmara Municipal de Lisboa (CML).

Fonte: DN

Autoridade Nacional de Proteção Civil faz pagamento aos Corpos de Bombeiros

Na sequência do reforço do orçamento da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), autorizado pelo Secretário de Estado do Orçamento em 23 de dezembro, procedeu esta Autoridade Nacional ao pagamento de despesas no montante de €10.563.429.

Dos pagamentos efetuados, 99% (€10.446.180) destinam-se aos Corpos de Bombeiros, e são referentes a despesas extraordinárias com incêndios
florestais (combustíveis, reparações de veículos, danos em equipamentos, alimentação e salários perdidos), Grupos de Reforço de Incêndios Florestais,
Alertas Amarelos, Contratos de Desenvolvimento, Salários Perdidos de Formação, Propinas, entre outras.

Foi ainda transferida a prestação de dezembro do Plano Permanente de Cooperação com as Associações Humanitárias de Bombeiros, criado em 2008 e actualizado em 2009 na ordem dos 3%.
O montante pago em 2011 ascendeu a €20.633.369,16, dos quais €502.685 foram pagos à Liga dos Bombeiros Portugueses e destinados ao Fundo Social do Bombeiro.

Com os pagamentos agora efetuados, foram pagas, para além de outras, todas as despesas extraordinárias com Incêndios Florestais relativas ao ano de 2011.

Fonte: barlavento

Protecção Civil dá viaturas e dez milhões a bombeiros

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) divulgou ontem o reforço das corporações de bombeiros, quer em meios materiais, quer em verbas monetárias. Assim, além da entrega de viaturas, a realizar hoje, a ANPC anunciou a entrega de 10.563.429 euros às corporações, para pagar despesas.

Os últimos quatro veículos do programa ‘Prevenção e Gestão de Riscos’ vão ser entregues hoje aos Bombeiros de Borba, Moita e Barreiro e ao Município de Olhão. Este ano, a ANPC atribuiu 78 viaturas operacionais aos corpos de bombeiros.
Quanto à verba desbloqueada pelo Governo, a mesma servirá para selar compromissos das associações humanitárias. Em 2011, a ANPC entregou já 20.633.369,16 euros.

Fonte: CM

ULS já tem presidente escolhido

António Marçoa deverá ser nomeado na próxima semana presidente da Unidade Local de Saúde do Nordeste.Até final do ano ficará, assim, resolvido um imbróglio, já que a ULS foi criada em Julho e ainda não conhece administração efectiva. A própria Administração Regional de Saúde do Norte espera ver o processo fechado até ao final da primeira quinzena de Janeiro. O vogal do Centro Hospitalar do Nordeste foi o nome escolhido pelo ministro da saúde, Paulo Macedo, que não aceitou nenhum dos que tinham sido propostos.Recorde-se que em cima da mesa estava a indicação de Guedes Marques, antigo administrador do hospital de Mirandela, que tinha sido indicado pela Distrital do PSD.Aliás, a conotação política terá sido um dos entraves, numa altura em que o ministro estava debaixo de fogo devido às nomeações para outras unidades de saúde. Por terra ficou também o nome de Carlos Cadavez, preferido pela ala brigantina da distrital laranja.António Marçoa é gestor, é uma pessoa da casa, pelo que conhece os dossiês e a sua nomeação não implica grandes alterações.Fora da ULS estará, assim, Henrique Capelas.O restante elenco só será conhecido na próxima semana.
Contactado pela Brigantia, António Marçoa escusou-se, para já, a fazer comentários.
Escrito por Brigantia

Ministro da Saúde defende utilização conjunta de helicópteros com Defesa e Administração Interna


O ministro da Saúde, Paulo Macedo, defendeu hoje a utilização conjunta de helicópteros pelos ministérios da Saúde, da Defesa e da Administração Interna.

«Isso é que é benéfico para o país. Não é cada um ter os seus helicópteros», disse o ministro aos jornalistas no final de uma cerimónia de entrega de 200 Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a corpos de bombeiros, em Lisboa.

Questionado sobre o alegado fim do serviço nocturno de três dos cinco helicópteros do INEM, Paulo Macedo disse que a questão foi apenas objecto de uma proposta que «vai ser analisada».

Conforme a Lusa noticiou na segunda-feira, os helicópteros ligeiros – estacionados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé - não estão a realizar os serviços que deviam estar a realizar, nomeadamente à noite e por dificuldades várias como a visibilidade ou as condições atmosféricas que limitam a sua actuação.

O presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, revelou que, até ao final do ano, deverá haver uma decisão sobre a manutenção, ou não, dos cinco helicópteros com os horários de funcionamento actuais: 24 horas por dia.

«É preciso olhar para o actual mapa dos helicópteros e perceber se a realidade da sua actividade está de acordo com aquilo para o qual foram concebidos», disse.

Para Paulo Macedo, «muito mais importante é a solução de fundo que está a ser estudada entre o Ministério da Saúde, da Defesa e da Administração Interna, no sentido de haver uma utilização conjunta de helicópteros a prazo».

Presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes (CIM) defende continuidade do serviço

Mas o presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes (CIM) defendeu hoje que o funcionamento em período noturno do helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros faz tudo o sentido, já que esta região está afastada dos hospitais de referência.

Segundo Jorge Nunes, é nos territórios do interior que estas aeronaves têm mais eficácia em relação às áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, já que nestas zonas a evacuação através de helicóptero está mais limitada.

"Nestes núcleos urbanos existe uma rede de Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação mais densa e um conjunto de hospitais com capacidade de resposta mais próxima, o que significa uma menor procura do transporte aéreo de emergência", justificou o responsável pela CIM e também presidente da câmara de Bragança.

Jorge Nunes alertou ainda que caso seja necessário evacuar uma pessoa em concelhos periféricos como Freixo de Espada à Cinta ou Miranda do Douro, ou de outra zona de interior do país, acionar um helicóptero é uma resposta é mais rápida e eficaz.

"Um helicóptero não precisa de estar estacionado numa zona metropolitana, ou nas proximidades, já que uma VMER assegura uma resposta mais pronta. Um helicóptero numa zona de elevada densidade populacional também não opera entre hospitais de grande proximidade, cabendo a tarefa a ambulâncias equipadas com meios humanos e técnicos", avançou o autarcas transmontano.

O responsável diz entender que tenha de haver alguma "racionalização" de utilização de recursos e "redução" de despesa mas salienta que não pode ser tudo contra o interior.

"Contra o interior tem sido tudo. Foi o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente nos Centros de Saúde, é o Orçamento de Estado a eliminar os incentivos ficais contra interioridade. Há um conjunto de medida que estão a atentar contra os cidadãos e o território", salientou Jorge Nunes.
Em jeito de conclusão o autarca apela ao" bom senso" por parte dos responsáveis públicos, afirmando que os helicópteros do INEM devem estar próximos das populações.

Para já, os especialistas reconhecem que os helicópteros ligeiros - estacionados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé - não estão a realizar os serviços que deviam estar, nomeadamente à noite e por dificuldades várias como a visibilidade ou as condições atmosféricas que limitam a sua atuação.

Em média, os helicópteros do INEM efetuam meia saída por dia, o que representa uma "baixa eficiência" a "gastos grandes".

Segundo o presidente do INEM, os cinco helicópteros ao serviço do INEM custam dez milhões de euros por ano, mas três deles poderão deixar de trabalhar à noite, altura em que a sua produção se tem revelado muito reduzida.

Fonte: Noticias do Nordeste

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bombeiros de Macedo de Cavaleiros respondem a Intoxicação por Monóxido de Carbono

Ao inicio da noite, os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros responderam a uma situação de intoxicação por monóxido de carbono na aldeia de Salselas.
Os Bombeiros que se deslocaram ao local, depararam com duas senhoras, uma de 43 e outra de 64 anos, conscientes, nauseadas e com dores de cabeça, a presença de uma braseira num dos compartimentos terá contribuído para a libertação deste gás que MATA SILÊNCIOSAMENTE...


No local estiveram duas Ambulâncias de Socorro dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, a VMER adestrita ao HELI3 do INEM e a GNR de Macedo de Cavaleiros.
As senhoras foram evacuadas para o Hospital de Bragança onde se encontram em recuperação!


Incêndios: despesas vão ser pagas aos bombeiros até ao final da semana


As despesas de 8,5 milhões de euros efetuadas pelos bombeiros, durante o período especial de combate a incêndios florestais, serão pagas até ao final da semana, anunciou hoje a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Esta informação foi prestada à LBP pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Segundo a Liga, os pagamentos aos bombeiros, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF), incluem os gastos com os combustíveis, no valor de 2,3 milhões de euros, e as despesas extraordinárias, de 6,2 milhões de euros.

A época mais crítica em incêndios florestais concentra-se entre julho e setembro, mas este ano o Governo reforçou até final de outubro o dispositivo de combate a incêndios florestais.

No mesmo pacote estão também incluídos os reembolsos de propinas a bombeiros, no valor de 70 mil euros, e os pagamentos relacionados com a manutenção dos Centros Distritais de Operações de Socorro (CDOS) de Beja, Palmela e Viseu, integrados em instalações das respetivas associações de bombeiros, adianta o comunicado da LBP.

A Liga dos Bombeiros Portugueses refere igualmente que a partir de quarta-feira vão ser transferidas para todas as associações os montantes relativos ao Programa Permanente de Cooperação (PPC), em vigor provisoriamente há quase quatro anos e através do qual os bombeiros são financiados pelo desempenho das competências que caberiam ao próprio Estado executar.

Fonte: Jornal i

Liga dos Bombeiros Portugueses disponível para encontrar solução alternativa aos helicópteros


A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reiterou hoje a sua disponibilidade para, através do reforço da rede de postos de emergência (PEM) nos seus quartéis, ser uma alternativa aos helicópteros, que podem vir a não voar de noite.

"Os bombeiros, através da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), renovam a disponibilidade manifestada em diversas ocasiões ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para garantir o reforço da rede de postos de emergência (PEM) instalados nos seus quartéis, em alternativa ao recurso dos helicópteros, que o INEM admite vir a parar durante a noite", refere a LBP, em comunicado.

A posição da LBP surge depois de o INEM justificar a possibilidade da paragem dos helicópteros com a sua reduzida atividade.

A LBP lembra que quando o INEM decidiu alargar a presença dos "helis", os bombeiros, "com menores custos e mais eficácia" propuseram o alargamento da rede de PEM através da cedência de mais ambulâncias de socorro a sediar nos seus quartéis, e correspondente aposta na formação dos seus operacionais.

"Os bombeiros continuam a defender a necessidade de repensar a lógica das ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV) e também a manutenção e eventual reforço do número de viaturas médicas localizadas nos hospitais locais, particularmente no interior do País" diz a LBP.

Em 2009, no âmbito do grupo de trabalho para a criação faseada da Rede Nacional de Ambulâncias de Socorro (RNAS), a LBP propôs ao INEM a criação de mais 180 PEM, 80 em 2009, 40 em 2010 e 60 em 2011.

A LBP defendeu então que, no futuro, cada concelho deveria dispor de, pelo menos, um posto PEM, bem como cada associação ou corpo de bombeiros com mais de quatro acionamentos diários de emergência pré-hospitalar.

Para o efeito, seria tida em conta a localização dos PEM face aos grandes eixos rodoviários e à necessidade de evacuação de acidentados ou doentes considerados urgentes ou emergentes em zonas com deficiente cobertura atual.

A LBP defende como critério para a criação dos PEM as distâncias ao hospital de referência local.

Das 525 ambulâncias do INEM, 399 estão atribuídas aos bombeiros, 78 ao próprio INEM e 48 à Cruz Vermelha (CVP). Em termos percentuais, as ambulâncias INEM atribuídas aos bombeiros cobrem cerca de 80 por cento da totalidade das intervenções pré-hospitalares, os meios próprios do INEM satisfazem mais de 14 por cento e a CVP perto de 9 por cento.

Entretanto, os cinco helicópteros ao serviço do INEM custam dez milhões de euros por ano, mas três deles poderão deixar de trabalhar à noite, altura em que a sua produção se tem revelado muito reduzida, segundo o presidente deste organismo.

Em entrevista à agência Lusa, Miguel Soares de Oliveira revelou que, até ao final do ano, deverá haver uma decisão sobre a manutenção, ou não, dos cinco helicópteros com os horários de funcionamento atuais: 24 horas por dia.

Para já, os especialistas reconhecem que os helicópteros ligeiros – estacionados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé - não estão a realizar os serviços que deviam estar a realizar, nomeadamente à noite e por dificuldades várias como a visibilidade ou as condições atmosféricas que limitam a sua atuação.

Segundo o presidente do INEM, apenas está a ser ponderado o fim do transporte noturno dos helicópteros ligeiros, devendo manter-se o trabalho das viaturas médias durante a noite.

Os três helicópteros ligeiros entraram em funcionamento a 01 de abril do ano passado.

O orçamento do INEM é de 80 milhões de euros por ano.

Fonte: Observatório do Algarve

Transmontanos contra a saída do helicóptero da região


O presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, disse em declarações a órgãos de comunicação nacionais que três dos cinco helicópteros do INEM podem deixar de trabalhar durante a noite.
A possibilidade de o distrito de Bragança perder o serviço nocturno do helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros, desde o dia 31 de Março de 2010, é considerada um “escândalo” por autarcas, dirigentes políticos locais e por responsáveis de instituições ligadas à saúde, sobretudo porque foi “um compromisso” assumido pelo Estado, referiu José Rodrigues, autarca de Vimioso, eleito pelo PSD. O presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, disse em declarações a órgãos de comunicação nacionais que três dos cinco helicópteros do INEM podem deixar de trabalhar durante a noite, já que têm uma "baixa eficiência" em relação aos custos que apresentam. Este responsável defendeu ainda que a continuidade do horário de funcionamento dos três helicópteros ligeiros deve ser repensada e o dinheiro desviado para outro projecto "mais útil" para os utentes. Até ao final do ano deverá existir uma decisão sobre a manutenção, ou não, do serviço nocturno destes aparelhos. O helicóptero de Macedo de Cavaleiros é um dos incluídos, mas é considerado uma conquista no distrito aquando da reestruturação da rede de urgências. “É um serviço essencial, sobretudo numa zona onde há más acessibilidades como é o caso do meu concelho, que mesmo com as novas estradas em construção (A4, IP2 e IC5) não será beneficiado”, acrescentou José Rodrigues. Mota Andrade, deputado eleito pelo PS, está escandalizado com a hipótese de perda deste serviço e lembra que na região estão em marcha grandes obras em estradas, que contribuem para maiores dificuldades de acesso. A dotação da região de um meio aéreo de emergência médica foi um serviço prometido pelo Ministério da Saúde, em 2007, aquando da reestruturação dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) nos centros de saúde, que passaram a deixar de funcionar 24 horas. No protocolo assinado pelo então ministro da tutela, Correia de Campos, o Governo comprometia-se a colocar um helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros, a partir de 1 de Janeiro de 2008, para dar resposta aos doentes de todo o distrito. Todavia, o meio aéreo demorou cerca de dois anos a ser instalado em Trás-os-Montes, o que só sucedeu no final de Março do ano passado, após a realização de um protocolo com a Câmara de Macedo de Cavaleiros. O líder da concelhia socialista deste concelho, Rui Vaz, emitiu um comunicado através do qual manifestava o seu degrado sobre as declarações do presidente do INEM que considera “preocupantes” porque muitos concelhos ficam distantes dos hospitais. “Por exemplo, de Freixo de Espada à Cinta a Bragança de carro demora 2 horas, mas de helicóptero leva 10 minutos”, afirmou Rui Vaz. Mota Andrade afirmou ainda que os dados de que dispõem indicam que o meio aéreo de Macedo de Cavaleiros “é o que mais saídas registou”.
O responsável pelo Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste, Vítor Alves, ficou surpreendido com as declarações do presidente do INEM, e recordou que o serviço do helicóptero na região resulta de uma negociação entre o Ministério da Saúde e os autarcas para garantir uma assistência médica rápida. “A saúde não pode ser vista como o arroz e a madeira, de uma forma economicista, porque o valor da vida é incalculável”, referiu.
O heliporto do hospital de Bragança recebeu obras de remodelação profundas que permitiram a certificação este mês por parte do Instituto Nacional de Aviação Civil e a infra-estrutura do hospital de Mirandela também dispõe de certificação.

Fonte: Mensageiro Bragança

Suspensão seria "decisão precipitada e injusta"


O ex-secretário de Estado Adjunto e da Saúde Manuel Pizarro criticou hoje a "decisão precipitada e injusta" de eventual suspensão de três dos cinco helicópteros do INEM, questionando se a tutela tem "meios alternativos" para resposta "em tempo útil".

Em entrevista à agência Lusa, o presidente do INEM revelou segunda-feira que, até ao final do ano, deverá haver uma decisão sobre a manutenção, ou não, dos cinco helicópteros com os horários de funcionamento actuais: 24 horas por dia.
Miguel Soares de Oliveira admitiu que três dos cinco veículos poderão deixar de trabalhar à noite, já que a sua produção naquele período se tem revelado muito reduzida.
"Eu acho que esta medida apresentada sem uma justificação técnica clara é um atentado ao direito das pessoas que vivem no interior do país e nas zonas mais distantes dos grandes centros a terem socorro pré-hospitalar de qualidade", disse hoje à Lusa Manuel Pizarro, que no anterior executivo foi o responsável pela implementação de três novos helicópteros em Abril de 2010.
Pizarro defendeu que "é sempre evidente que helicópteros localizados em zonas do país com pouca população seriam pouco utilizados", devendo por isso o Ministério da Saúde questionar se "existe algum meio alternativo para propiciar àquelas pessoas socorro em tempo útil a que têm direito"-
"Aqui trata-se de um argumento humanista. É saber se um cidadão por viver numa cidade ou numa vila do distrito de Bragança deixa de ter direito a emergência pré-hospitalar de qualidade - e aqui qualidade quer dizer em tempo útil", sublinhou.
Para o socialista "o único argumento aparente é do número de serviços prestados", considerando porém que "mesmo aí era necessário um maior detalhe técnico".
"Era muito importante que os portugueses pudessem saber, mesmo com o número de serviços realizado, quais foram os resultados. Posso imaginar que um destes helicópteros possa ter realizado durante o ano apenas 150 ou 200 serviços (não sabemos os números, não foi distribuída nenhuma informação técnica de suporte a essa decisão) mas o que é verdadeiramente decisivo é saber o que é que aconteceu às pessoas socorridas com recurso aos helicópteros", assinalou.
Manuel Pizarro recordou ainda que "o senhor ministro da saúde nomeou há uns meses atrás uma comissão para reavaliação das urgências hospitalares" pelo que "é inconcebível que sejam tomadas decisões estruturais em matéria de emergência pré-hospitalar antes da avaliação".
Destacou que "os helicópteros não são uma peça isolada, fazem parte de um sistema integrado de emergência pré-hospitalar e hospitalar" pelo que "é necessário que o ministério antes de tomar decisões deste tipo, com esta gravidade, divulgue a informação técnica que lhe dá suporte".

Fonte: DN

Ambulância despistou-se e capotou na A32

O gelo na estrada esteve na causa do despiste e capotamento de uma ambulância, esta manhã, na A32, na zona de Olival, em Gaia. Os dois tripulantes da viatura, um homem e uma mulher, ficaram feridos sem gravidade.

O acidente aconteceu às 7.40 horas, numa curva, quando a ambulância da empresa Luso Ambulâncias apanhou gelo na estrada e o condutor, um homem de 28 anos, residente na Maia, perdeu o controlo da viatura. Ao despiste, seguiu-se o capotamento.

Na ambulância seguia ainda uma mulher, gaiense de 25 anos. Os dois tripulantes sofreram ferimentos ligeiros e foram transportados ao Centro Hospitalar de Gaia pelos Sapadores de Gaia e pelos Bombeiros Voluntários dos Carvalhos. Ao final da manhã, os dois feridos tiveram alta.

A ambulância seguia no sentido Gaia - Oliveira de Azeméis. O gelo na estrada foi a razão do despiste, segundo disse ao JN fonte da Brigada de Trânsito do Porto da GNR.

Fonte: JN

Associação de Bombeiros aprova orçamento de mais de um milhão de euros

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Sines aprovou ontem um orçamento de 1,176 milhões de euros para o ano de 2012. João Santa Bárbara, presidente da Associação, reconhece que vai ser um ano de dificuldades devido à redução de receitas, o que obriga è redução de despesas.

Fonte: Rádio Sines

Bombeiros: Corporações de Sintra e Amadora suspendem transporte de doentes não urgentes a partir de dia 04

As dez corporações de bombeiros de Sintra e Amadora anunciaram hoje a suspensão, a partir de 04 de janeiro, do serviço de transporte de doentes não urgentes contratado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
As direções das nove corporações de Sintra e a da Amadora estiveram reunidas hoje à tarde e deliberaram «por unanimidade» suspender este serviço até que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) «altere procedimentos» de pagamentos, disse à agência Lusa o presidente da direção da associação de bombeiros de Agualva-Cacém, Luís Silva.

As corporações alegam que o novo Sistema de Gestão Transportes de Doentes da ARSLVT, que instituiu novas regras no pagamento desses transportes, retirou aos bombeiros a sua «mais importante receita», uma vez que provocou quebras de 70 por cento de faturação.

Diário Digital / Lusa

Dois bombeiros resgatados de uma ravina em Gavião

Dois bombeiros da corporação de Gavião (Portalegre) foram esta terça-feira à noite resgatados de uma ravina, após terem socorrido duas pessoas que caíram no mesmo local horas antes, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros.

De acordo com o comandante distrital de operações de socorro de Portalegre, Belo Costa, o acidente ocorreu quando os bombeiros estavam a recolher material utilizado no resgate de um jovem, de 18 anos e de um elemento da corporação de Gavião.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre, os dois bombeiros sofreram ferimentos leves.

"Os bombeiros caíram naquela ravina às 19:30 e foram resgatados às 21:55, tendo sido transportados para o hospital de Abrantes", adiantou Belo Costa.

"Este resgate foi um pouco difícil, tratou-se de uma manobra complexa, pois o terreno onde decorreu a operação é acidentado e o nevoeiro também não ajudou", observou.

Nas operações de socorro estiveram envolvidos 19 bombeiros, auxiliados por cinco viaturas, seis elementos da força especial de bombeiros, apoiados por duas viaturas, um helicóptero Kamov, a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Abrantes elementos da GNR.

Este caso surgiu depois de, durante a tarde de hoje, um jovem, de 18 anos, ter caído numa das ravinas das Cataratas do Bal Couvo (Gavião), tendo sofrido ferimentos graves.

Belo Costa explicou que o jovem resgatado pela Protecção Civil, encontrava-se na companhia de um grupo de "mais três amigos" quando o acidente ocorreu, tendo estes sido encontrados em estado de hipotermia.

Os três jovens foram também assistidos no Hospital de Abrantes.

Durante as operações de socorro, em que foi utilizado um helicóptero Kamov, o adjunto de comando dos bombeiros de Gavião fraturou o maxilar quando desenvolvia manobras para resgatar o jovem acidentado.

O ferido grave, o adjunto do comando e um dos jovens em estado de hipotermia foram transportados de helicóptero para o hospital de Abrantes.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) indica que o acidente ocorreu às 15:53 e que o helicóptero de socorro foi acionado às 16:46.

Fonte: JN

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Três dos cinco helicópteros do INEM voam pouco e podem deixar de fazer missões à noite


Os cinco helicópteros ao serviço do INEM custam dez milhões de euros por ano, mas três deles poderão deixar de trabalhar à noite, segundo o presidente deste organismo.

Em entrevista à agência Lusa, Miguel Soares de Oliveira revelou que, até ao final do ano, deverá haver uma decisão sobre a manutenção, ou não, dos cinco helicópteros com os horários de funcionamento actuais: 24 horas por dia.

“É preciso olhar para o actual mapa dos helicópteros e perceber se a realidade da sua actividade está de acordo com aquilo para o qual foram concebidos”, disse.

Para já, os especialistas reconhecem que os helicópteros ligeiros – estacionados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé - não estão a realizar os serviços que deviam estar a realizar, nomeadamente à noite, por dificuldades várias como a visibilidade ou as condições atmosféricas que limitam a sua actuação.

Em média, os helicópteros do INEM efectuam meia saída por dia, o que representa uma “baixa eficiência” e “gastos grandes”.

Segundo Miguel Soares de Oliveira, a oferta dos cinco helicópteros deve continuar, sublinhando que “a realização de missões primárias, nomeadamente nas regiões do interior, tem sido uma mais-valia para a população”. “Enquanto pudermos, vamos sustentar este serviço. Agora, nas horas em que a sua utilização é mínima e o seu custo muito alto, há claramente que olhar bem para isto e decidir se o país deve estar a pagar algo que não tem a utilidade necessária ou se deve alocar esse dinheiro a outro projecto mais útil”, adiantou.

Os helicópteros médios, estacionados em Lisboa e no Porto e que efectuam transporte primário (do local do sinistro para o hospital) e secundário (entre unidades de saúde) de doentes, custam dos milhões de euros por ano. Os ligeiros, que efectuam apenas transporte primário, custam anualmente 1,8 milhões de euros.

Segundo o presidente do INEM, apenas está a ser ponderado o fim do transporte nocturno dos helicópteros ligeiros, devendo manter-se o trabalho das viaturas médias durante a noite. O valor que o INEM paga a uma empresa privada por este serviço cobre a aeronave, a sua manutenção ou substituição e dois pilotos por viatura.

Os três helicópteros ligeiros entraram em funcionamento a 1 de Abril do ano passado.

O orçamento do INEM é de 80 milhões de euros por ano.

Fonte: Público

Um morto em despiste junto a Moncorvo

Um morto é o balanço do fim-de-semana de Natal nas estradas do distrito de Bragança em que as autoridades registaram perto de uma dezena de acidentes.Um homem de 44 anos morreu ontem de madrugada, depois do carro em que seguia se ter despistado na Estrada Municipal 611, que liga Adeganha a Estevais, no concelho de Torre de Moncorvo. O despiste aconteceu pouco depois das cinco da manhã, numa curva fechada.O homem, único ocupante da viatura, era emigrante em França e estaria em Portugal a gozar um período de férias.O socorro foi prestado pelos bombeiros de Moncorvo, que já encontraram a vítima em paragem cardio-respiratória.Acabaram por transportá-la para o Serviço de Urgência Básica de Vila Nova de Foz Côa, tentando manobras de reanimação durante o trajecto.Mas o óbito acabou por ser confirmado já em Foz Côa.
Este foi o acidente mais grave ao longo de um fim-de-semana, em que as autoridades do distrito de Bragança registaram cerca de uma dezena de acidentes, entre despistes e colisões.
Fonte: Brigantia

Bebé morre no quartel dos Bombeiros


Os Bombeiros Voluntários de Pataias, no concelho de Alcobaça, tentaram ontem socorrer, sem sucesso, uma bebé de três meses, levada inanimada ao quartel pelo pai, residente na povoação de Pisões, a seis quilómetros.

As circunstâncias em que ocorreu a morte estão a ser investigadas pela GNR de Leiria, admitindo-se que possa tratar-se de uma situação de morte súbita. O corpo foi transportado para o Hospital de Leiria, onde será autopsiado por ordem do Ministério Público. À chegada ao quartel, a bebé já apresentava "rigidez cadavérica", pelo que as tentativas de reanimação efectuadas pelos bombeiros e por uma equipa médica do INEM foram infrutíferas, tendo sido a morte confirmada no local. "Já nada havia a fazer", disse ao Correio da Manhã Nélio Gomes, comandante dos Bombeiros de Pataias, adiantando que se tratou de uma situação "estranha", pois estão habituados a deslocar-se para prestar socorro e não a fazê-lo no quartel. A bebé de três meses vivia com os pais e um avô.

Fonte: CM

sábado, 24 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cerca de 40 mil chamadas para o INEM por atender num ano


Perto de 40 mil chamadas/ano para o INEM efectuadas através do 112 são desligadas antes de serem atendidas, um número que baixou significativamente no último ano, segundo o presidente do instituto.

De acordo com Miguel Soares de Oliveira, em 2010, o número de chamadas desligadas antes de os profissionais do Instituo Nacional de Emergência Médica (INEM) atenderem e depois de encaminhadas pela polícia era de 61 mil.

Actualmente são 39 mil as chamadas desligadas antes do atendimento, sendo que no corrente ano diminuiu de 15 para sete segundos o tempo médio de atendimento.

"As pessoas desligam ao fim de sete segundos de espera", disse Miguel Soares de Oliveira.

Desde o ano passado que um sistema permite recuperar as chamadas desligadas, tendo por isso sido possível perceber que grande parte dessas chamadas abandonadas eram feitas para acrescentar dados sobre a ocorrência.

Os profissionais do INEM estão a demorar em média oito minutos a chegar ao local, quando "a literatura internacional permite até aos 15", disse.

Nos meios rurais o tempo é maior, situando-se nos 15 minutos, com a literatura internacional a permitir até 30.

Fonte: JN

INEM faz corte de despesas de 1,2 milhões de euros

Os gastos do Instituto Nacional de Estatística (INEM) com o pagamento de horas extraordinárias foram cortados em 1,2 milhões de euros este ano.

Miguel Soares de Oliveira, presidente do INEM, revelou que o organismo conseguiu reduzir 24 por cento dos seus gastos com o pagamento de horas extraordinárias, o que se traduz numa poupança de 1,2 milhões de euros este ano.

Fonte: Actualidades

Bombeiros satisfeitos com MAI esperam agora criação de grupos de trabalho para resolver problemas


Representantes dos bombeiros estiveram hoje reunidos com o secretário de estado da Administração Interna tendo saído “satisfeitos” do encontro, no qual terá sido anunciada a criação de grupos de trabalho para resolver os problemas.

Durante duas horas, responsáveis da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) estiveram reunidos no Ministério da Administração Interna (MAI) com o secretário de estado Filipe Lobo d’ Ávila para analisar o caderno reivindicativo dos bombeiros.

No final do encontro e em declarações aos jornalistas o presidente da ANBP, Fernando Curto, saudou a “disponibilidade” do atual executivo que terá prometido a “criação, já no início do próximo ano, de grupos de trabalho para estudar a reorganização do sector”.

Fernando Curto acredita que estas equipas poderão encontrar formas de contrariar os efeitos da atual conjuntura económica que está a afetar os bombeiros profissionais, quer sapadores e municipais, quer os profissionais das associações humanitárias de bombeiros voluntários.

“O grande problema dos bombeiros não é financeiro mas sim de organização financeira. É preciso que os bombeiros recebam os subsídios a que têm direito e que as verbas sejam atribuídas com fundamento, tendo sempre em conta a relação entre os custos e os gastos. É preciso não ficar 60 ou 90 dias à espera para receber”, concluiu Fernando Curto, lembrando casos com o dos bombeiros de Reguengos de Monsaraz a quem “a ARS (Administração Regional de Saúde) deve 340 mil euros”.

De acordo com a ANBP/SNBP, os grupos de trabalho deverão ser compostos por representantes de todas as estruturas que lidam com os bombeiros, desde ministérios a autarquias, sendo sempre supervisionados pelo MAI.

Os grupos de trabalho “vão apresentar estudos técnicos para encontrar um caminho”, disse ainda o sindicalista, referindo-se a casos concretos como os horários de trabalho, as condições dos efetivos, os financiamentos das autarquias e associações.

Fonte: Jornal i

Combustível trazido de Espanha vai ser taxado acima dos dez litros

A partir de Janeiro vai ser reduzida a quantidade de combustível permitida comprar em Espanha e transportada para Portugal isenta de impostos.

Muitos são os que atravessam a fronteira para fazer compras no país vizinho muito por causa da diferença nos valores do IVA.
No que diz respeito ao combustível, até agora era permitido transportar 50 litros.
No próximo ano a quantidade vai reduzir-se para 10 litros.
“Como estamos numa zona de fronteira, as pessoas servem-se muito de Espanha para ir buscar sobretudo combustíveis, só que até aqui vigorava a isenção até 50 litros de combustível por viatura, mas o Orçamento de
Estado para 2012 prevê uma redução para 10 litros” explica António Fernandes, da Delegação Aduaneira de Bragança, salienta que “é de todo o interesse nós explicarmos as pessoas esta redução porque vamos fazer acções de fiscalização”.
Delegação Aduaneira de Bragança promoveu, esta quinta-feira, uma acção de sensibilização junto à Ponte de Quintanilha no IP4, um local de entrada no país.
O responsável considera que se não for através destas iniciativas, a população não fica a conhecer as regras. “Estamos a distribuir panfletos com informações ao nível de quantidades sobretudo no que respeita a cigarros, álcool
e combustíveis” afirma. “Há muitas pessoas que desconhecem os direitos que lhe assistem, mas também não se podem informar porque não há uma única placa ao longo do IP4 nem na cidade de Bragança que indique os serviços alfandegários. Se não for através deste tipo de acções as pessoas não sabem que nós existimos” acrescenta.
Esta quinta-feira alguns emigrantes já começaram a regressar à terra para passar o Natal com a família. Confessam que desconhecem estas regras.
“Não estou a par disto mas vou ver o papel” refere Nelson Carvalho acrescentando que “nós também não trazemos nada da França para cá, é mais o contrário. Eu costumo levar é tabaco”.
“Não estou a par do que posso trazer mas também nunca tive problemas, mas acho que fazem bem informar para sabermos o que podemos trazer sem pagar imposto” considera António Costa. “Acho estas acções positivas porque há muita gente que desconhece estas situações e arriscam-se a levar coimas desnecessariamente” afirma Célio Pires.
Para quem for apanhado em infracção, as coimas variam entre os 150 e os 300 euros.

Fonte: Brigantia

GNR prendeu quatro assaltantes de cobre em flagrante

A GNR de Torre de D. Chama deteve, esta madrugada, quatro indivíduos em flagrante delito quando tentavam roubar cobre de um posto de transformação da EDP, em Múrias, no concelho de Mirandela. A operação decorreu perto da uma da manha, após um residente em Múrias ter denunciado a falta de luz na aldeia.
Uma patrulha da GNR de Torre Dona Chama deslocou-se ao local onde está o Posto de Transformação da EDP e conseguiu interceptar uma viatura suspeita onde se faziam transportar quatro indivíduos, verificando posteriormente que tinha na bagagem material furtado do PT. Os quatro indivíduos foram detidos, sendo três deles naturais do distrito de Bragança, e ainda um cidadão espanhol. Foram apreendidas três bobines de cobre no valor de 7 mil euros que tinham sido furtadas e vario material utilizado para a destruição do posto de transformação e consumar o roubo. Alguns dos detidos já estavam referenciados como suspeitos de outros furtos de cobre na região e também de assaltos a residências em Bragança. Os portugueses, com idades compreendidas entre os 23 e os 29 anos, e o cidadão espanhol, de 34 anos, vão ser presentes, esta tardem ao tribunal de Mirandela para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coacção.

Fonte: CIR

Troço da auto-estrada transmontana abre em Mirandela

Abriu esta tarde ao trânsito mais um nó da Autoestrada transmontana. São quatro quilómetros e meio entre os nós de Mirandela Norte e Mirandela Poente e que custaram mais de 11 milhões de euros para a duplicação do traçado do IP4. Em comunicado, a Estradas de Portugal diz que espera concluir os restantes 93 quilómetros da Auto-estrada Transmontana durante o terceiro trimestre de 2012.No entanto, ao que foi possível apurar junto da concessionária da obra, em Maio será já possível circular nos troços entre o Romeu e Mirandela e entre o Pópulo e Lamares, já no distrito de Vila Real.
A Auto-estrada Transmontana tem 133 quilómetros e vai ligar os distritos de Bragança e Vila Real, num investimento total de 510 milhões de euros.

Fonte: Brigantia

Bombeiros recebem novas viaturas

Os bombeiros de Alcoutim, Aljezur, Lagos, Monchique, São Brás de Alportel e Vila do Bispo, Vila Real de Santo António e São Bartolomeu de Messines receberam novos veículos de comando tático (VCOT) para agilizar e auxiliar as operações de socorro e assistência.

As viaturas foram adquiridas pelos respetivos municípios, co-financiadas em 60% por fundos comunitários no programa Feder, através do Programa Operacional Regional do Algarve (PO Algarve 21) na rubrica de Proteção e Qualificação Ambiental da medida Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos (Eixo II).

Esta é a primeira fase de transferência de equipamento adquirido pelos municípios para os corpos de bombeiros, ao abrigo da candidatura ao PO Algarve 21, promovida pela Comunidade Intermunicipal (AMAL), que conta com um investimento total de 4 milhões de euros.

Uma vez que no município de Castro Marim não existe corpo de bombeiros já que o de Vila Real de Santo António é comum a Castro Marim, esta autarquia atribuiu o seu VCOT aos bombeiros de São Bartolomeu de Messines.

Trata-se de uma estratégia de âmbito regional que visa dotar os 17 corpos de bombeiros de novos meios técnicos na área da proteção e socorro para a diminuição das carências já inventariadas pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

Os veículos agora entregues integram uma das três componentes de equipamento a ser adquirido até ao final do primeiro semestre de 2013.

Na globalidade, está prevista a entrega de 30 viaturas (17 de comando tático, 1 de socorro e assistência tático, 9 florestais de combate a incêndios e 3 urbanas de combate a incêndios), bem como a cedência de equipamento de proteção individual e de equipamento para a base de apoio distrital.

Fonte: Observatório Algarve

Criança de 20 meses sobrevive a queda de 40 metros

Uma criança de 20 meses sobreviveu hoje a uma queda de 40 metros do viaduto da A24, junto a Vila Pouca de Aguiar.

O comandante dos bombeiros de Vila Pouca de Aguiar fala numa história de sobrevivência em vésperas de Natal. Borges Machado disse à Lusa que o alerta chegou cerca das 2h00, dado por um vigilante da concessionária.

Ao chegaram ao local, a cerca de 40 metros abaixo do viaduto daquela auto-estrada, os voluntários encontraram o corpo de uma mulher, de 34 anos, agarrado a uma menina de 20 meses.

A mulher ter-se-á atirado numa zona de entrada naquela ponte, no sentido Vila Real-Chaves.

O director clínico do Hospital de Vila Real, Eurico Gaspar, referiu que a menina encontra-se em estado considerado “estável” e que sofreu um problema ortopédico - a perna esquerda partida, que está a ser tratado.

Segundo o responsável hospitalar, e devido à “violência do acidente”, a criança vai ficar em “vigilância apertada” pelos menos nas próximas 24 horas.

Fonte: RR

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Jaime Soares deixa comando dos Bombeiros Voluntários ao fim de 35 anos


Jaime Soares, eleito recentemente para a presidência da Liga dos Bombeiros Portugueses, anunciou que vai deixar o comando da corporação de Vila Nova de Poiares, por limite de idade, propondo para lhe suceder o actual segundo-comandante, Luís Paulo Pires de Sousa.

O corpo activo dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares reuniu para analisar vários assuntos importantes para a estrutura da corporação, nomeadamente a inauguração da segunda fase do Quartel de Bombeiros e Centro Municipal de Protecção Civil, que terá lugar a 13 de Janeiro de 2012, com a presença do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
Na reunião, Jaime Soares anunciou que vai deixar o comando da corporação, por limite de idade, pelo que deu a conhecer aos bombeiros do corpo activo a proposta que irá apresentar à Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares.
Na sequência da sua saída, Jaime Soares propõe para lhe suceder o do actual segundo-comandante, Luís Paulo Pires de Sousa, a quem deverá suceder no mesmo cargo Miguel Ângelo Simões Almeida Marta Soares, actualmente bombeiro de primeira classe.
No encontro, que juntou todo o corpo activo dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, o comandante Jaime Soares, que é também presidente da Câmara há 37 anos, fez uma breve retrospectiva dos seus 50 anos de bombeiro e 35 de comandante da corporação poiarense, sublinhando “o grande orgulho” que sente por “fazer parte desta grande família que são os bombeiros, que todos os dias sabem afirmar os valores da solidariedade, da fraternidade e do humanismo, dando a vida pelo outro homem, seu irmão, não olhando a perigos ou dificuldades”.

Fonte: Campeão

Bombeiros: Comandante de Penacova é o novo líder distrital

António Simões, comandante dos Bombeiros Voluntários de Penacova, será o novo presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra, no triénio 2012-14, tendo encabeçado a lista única proposta a votação.
Na Direcção, António Simões é acompanhado por dois vices, o presidente da Direcção da AHBV de Tábua, Mário Loureiro, e o comandante dos BV de Miranda do Corvo, Fernando Jorge, um tesoureiro, Francisco Dias, comandante dos BV de Góis, tendo como secretário Carlos Luís, comandante dos BV de Soure, e como vogais os presidentes de Direcção das AHBV de Brasfemes, Bruno Santos, e de Vila Nova de Oliveirinha, Vítor Melo.
Para a Assembleia-Geral foi eleito o presidente da Direcção da AHBV de Cantanhede, Rogério Marques, acompanhado pelos comandantes João Moreira e João Melo, dos Voluntários da Figueira da Foz e Municipais da Lousã, respectivamente
O presidente da Direcção da AHBV de Arganil, António Nogueira, foi eleito presidente do Conselho Fiscal, acompanhado dos comandantes Emídio Camacho e Marco Alegre, dos BV de Oliveira do Hospital e de Pampilhosa da Serra, respectivamente.
Na reunião, onde foi também aprovado o Plano de Actividades e Orçamento para 2012 e analisado o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais, foi aprovado, por unanimidade e aclamação, uma proposta para atribuição do título honorífico de Presidente Honorário da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra ao comandante Jaime Carlos Marta Soares, que lidera a Federação desde 1981.

Fonte: Campeão

Manual ajuda bombeiros em caso de encarceramento


Os condutores têm a partir desta quarta-feira disponível uma espécie de manual de instruções para cada modelo de carro, que ajuda os bombeiros em caso de acidente com encarceramento.

A ficha de segurança é gratuita e está disponível no site do Automóvel Clube de Portugal (ACP).
Pode ser descarregada e deve ser colocada por cima do volante para ajudar os bombeiros a perceber onde é que cada carro tem, por exemplo, a estrutura reforçada.
O presidente do ACP, Carlos Barbosa, explicou à TSF que esta campanha tem o apoio do Governo.
Carlos Barbosa defendeu que em caso de acidente todos os segundos contam.
Para mostrar as potencialidades deste manual, está marcado para esta quarta-feira um simulacro de acidente rodoviário.

Fonte: TSF

Governo já cortou 15% no transporte de doentes

O Ministério da Saúde já conseguiu poupar 15% (cerca de 30 milhões) na despesa com transporte de doentes graças à introdução do critério do rendimento na atribuição da isenção do pagamento deste transporte em ambulância que tem gerado muita confusão nos centros de saúde.

Depois de uma longa negociação entre a anterior equipa ministerial e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), em torno das novas regras do transporte de doentes não urgentes, ficou decidido que só os doentes com prescrição do médico e rendimento inferior a 419,22 euros (Indexante dos Apoios Sociais) teriam direito a transporte gratuito de e para as consultas em centros de saúde e hospitais.

Sem condições para aferir os rendimentos dos utentes, tem imperado a anarquia nos centros de saúde: há os que aplicam as novas regras, os que não aplicam e os que aplicam parcialmente. Certo é que, e tal como os bombeiros se têm vindo a manifestar, houve uma quebra nas requisições.

Até ao momento registou-se uma quebra de 15% nesta rubrica que custa ao Governo, por ano, perto de 200 milhões de euros. A informação consta do relatório de avaliação do programa de ajustamento do Governo português feito pela Comissão Europeia.

Porém “mais reduções requerem uma especificação do ‘transporte urgente’”, lê-se no relatório. Recorde-se que na semana passada foi publicado um diploma que fala precisamente em rever o acordo assinado.

No acordo assinado este ano considerou-se que hemodialisados, doentes transplantados, doentes oncológicos, acamados prolongados, pessoas com doença do foro ortopédico ou psiquiátrico continuariam isentas, independentemente dos seus rendimentos.

Fonte: negocios

Estudo aconselha empresas a estabelecerem regras comuns de segurança

Está finalmente concluída a Carta de Risco da Península da Mitrena, documento fundamental na imediata e eficaz actuação dos agentes de protecção civil em caso de acidente com matérias perigosas.

Ana Maria Santos


A Carta de Risco da Península da Mitrena foi apresentada, anteontem de manhã, no Salão Nobre dos Paços do Concelho pelos parceiros responsáveis por este estudo: Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e Câmara Municipal de Setúbal.

O referido documento teve como objectivo avaliar a cartografar os riscos tecnológicos daquela área do concelho – onde está concentrada a maior densidade industrial -, de forma a serem definidos métodos de intervenção em caso de situações de risco, associados aos diferentes tipos de matérias perigosas que ali se encontram e que, diariamente, circulam pela estrada 10.4, popularmente designada por Estrada da Mitrena. A elaboração deste estudo permitiu definir qual o grau de risco associado a cada uma das empresas que ali desenvolvem actividade, a partir do qual se definem métodos de intervenção, imediata, de forma a minorar as consequências, humanas e materiais, em caso de um acidente industrial.

Na cerimónia de apresentação da Carta de Risco, que contou com a presença de várias individualidades civis e militares, Patrícia Pires, da ANPC, fez a apresentação do referido estudo, seguindo-se a intervenção do presidente da ANPC, Arnaldo Cruz, que salientou a “importância extrema de estar na posse de dados actualizados sobre os riscos, tão precisos e concretos quanto possível, para que as probabilidades sejam minimizadas e a operacionalidade e o socorro seja planeada e concretizada com sucesso”.

Arnaldo Cruz referiu que a Carta de Risco da Península da Mitrena “é incontestável a vantagem na avaliação de riscos, de modo global”, sublinhando que a parceria entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil e a Câmara Municipal de Setúbal “teve como principal objectivo desenvolver uma metodologia que permitisse avaliar os riscos presentes, planear as intervenções de emergência e informar a população”. O presidente da ANPC referiu-se ainda aos perigos inerentes ao transporte de matérias perigosas que circulam pela estrada 10.4 e pela via ferroviária, lembrando “os perigos a que estão expostos os colaboradores das empresas, as infra-estruturas, a população e o ambiente”, classificando o documento agora apresentado, como uma “metodologia inovadora que permite identificar esses riscos”.

Por seu lado, a presidente da autarquia sadina referiu que a publicação da referida Carta “encerra um ciclo de extrema importância na criação de instrumentos de planeamento na área da protecção civil”, lembrando que a Península da Mitrena é uma “das mais industrializadas do país e onde coexistem os mais variados tipos de riscos”. Maria das Dores Meira disse ainda que algumas das orientações propostas naquele estudo “começaram a ser concretizadas ainda antes da publicação desta carta de risco”, nomeadamente o caminho de fuga da Mitrena (inaugurado há uns meses atrás), uma via alternativa à Estrada Nacional 10-4 que, em caso de bloqueio impediria a evacuação da área, assim como o acesso de meios de socorro. Outra das recomendações constantes na Carta de Risco diz respeito a associação entre as empresas da Mitrena para o estabelecimento de regras comuns de segurança, proposta que a presidente considerou de “contributo fundamental para uma boa resposta à emergência”.

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Há nove anos sem apoio do Estado


Viatura de Protecção Especial continua sem apoio da ANPC


Maria das Dores Meira não perdeu esta oportunidade para lembrar ao presidente da ANPC que a Carta de Risco agora apresentada “fica incompleta sem um dos mais importantes meios de combate a acidentes industriais”, referindo à Viatura de Protecção Multirisco Especial que se encontra sedeada na Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal e que se encontra, há nove anos, por reequipar, uma responsabilidade que, lembrou, foi assumida pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, herdada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil e, aparentemente, completamente esquecida por este organismo do Estado”.

A presidente sublinhou ainda que, apesar daquele comportamento, a autarquia “nunca deixou de accionar esta viatura quando as circunstâncias o justificaram, assumindo todas as despesas necessárias ao seu funcionamento e toda a formação indispensável para as operações de socorro em que está envolvida”, apelando a Arnaldo Cruz para que, “juntos possamos resolver esta questão”.

No entanto, questionado sobre a falta de intervenção da ANPC no reequipamento da referida viatura, Arnaldo Cruz disse somente que este “é um problema que se pode vir a solucionar a curto prazo, a partir do momento em que seja autorizada a transferência de verbas para a autarquia”.

Fonte: O Setubalense

Situação negativa dos Bombeiros Voluntários de Moura em 2011



O ano de 2011 ficará na história de inúmeras corporações de bombeiros do país, pela negativa. Desde o dia 1 de Janeiro que entraram em vigor as novas regras de transporte de doentes. O Governo decidiu acabar com o transporte gratuito para doentes não urgentes, com rendimentos superiores ao ordenado mínimo. Uma medida que, por um lado, tem causado dificuldades aos próprios doentes e, por outro, tem feito com que um dos maiores serviços dos Bombeiros, o de transporte, tenha diminuído drasticamente o que, consequentemente, levou a uma quebra de 50% das receitas das corporações. Ontem o Correio da Manhã avançou que esta diminuição das receitas está a atirar para a falência 80 por cento das corporações de bombeiros voluntários do País. Francisco Cerejo, presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moura, avança que também nesta corporação as coisas não estão bem, mas “…felizmente Moura ainda está fora destes 80%...”. Ainda assim, o responsável alerta que “…com o que aconteceu este ano e com o que se prevê que para o ano as coisas não vão melhorar, portanto, estamos em sérios riscos de pertencer a esses 80%...”. Numa altura em que chegamos ao final de 2011, o presidente dos BVM refere que este ano “…está a ser aquilo que nós já prevíamos que fosse, que era uma grande perda de receitas, e onde as despesas quase que se mantiveram. Isto cria um grave problema para a nossa Associação de Bombeiros…”. Francisco Cerejo deixa ainda um apelo às “…pessoas que têm responsabilidades, que olhem de uma vez por todas para os bombeiros, e que arranjem formas para que eles possam funcionar e prestar o serviço de socorro em condições às pessoas…”.

Fonte: Rádio Planicie

Protecção Civil vai simular acidente rodoviário com vítimas encarceradas



A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) vai realizar esta quarta-feira em Oeiras uma demonstração táctica de intervenção num cenário de acidente rodoviário com vítimas encarceradas.

Neste exercício será simulada uma situação de acidente rodoviário envolvendo a colisão de dois veículos ligeiros de passageiros com quatro vítimas encarceradas, que “obrigará à pronta intervenção dos meios e recursos necessários à resposta no âmbito da protecção e socorro”, refere a informação da ANPC.

“O cenário, fictício, deverá permitir a condução das acções a tomar em caso de ocorrência de acidente rodoviário no âmbito do SIOPS - Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro”, refere também.

Com este exercício, o ministério da Administração Interna, através da ANPC, associa-se à iniciativa do Automóvel Clube de Portugal (ACP), que está a desenvolver uma Ficha de Segurança para colocar dentro de todos os veículos e ser utilizada pelas equipas de socorro na intervenção em acidentes rodoviários com vítimas encarceradas, “aumentando assim a sua probabilidade de sobrevivência”, diz também a informação.

O simulacro vai de decorrer às 15h00, na Avenida João Paulo II, em Carnaxide, Oeiras, e vai obrigar à interrupção da circulação nesta via entre as 13h00 e as 17h00. Participam neste treino, além da ANPC e do ACP, a GNR, PSP, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Escola Nacional de Bombeiros (ENB) e Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários (APBV).

Fonte: Público

Medalha para criança por salvar a mãe em coma



Com um telefonema, Luís salvou a vida da mãe. INEM homenageou-o com a medalha de Cidadão Exemplar.

As palavras saíam tremidas da boca de Luís Rodrigues, de 12 anos, que no dia 8 de Maio, às 00.41 horas, ligou para o INEM. A mãe estava "estática", não respondia, não respirava, "não fazia nada", explicava a criança de forma meio atabalhoada. Com este telefonema que durou pouco mais de dois minutos, Luís acabou por salvar a mãe de um estado de coma diabético.

Ontem, o INEM homenageou a criança, com uma medalha in-tegrada na iniciativa "Cidadão Exemplar".

Fonte: DN

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bombeiros em risco de falência


80% das corporações de bombeiros de todo o país estão em risco de falência devido à alteração da lei de transporte de doentes e à diminuição de receitas. Algumas corporações já nem têm dinheiro para despesas básicas como o combustível, o arranjo de veículos, a água e a luz, avança o Correio da Manhã.

Duarte Caldeira, presidente cessante da Liga dos Bombeiros Portugueses, disse mesmo: "se nada for feito , dentro de dois ou três meses o número vai duplicar", acrescentando: "será uma catástrofe social".

Embora já tenha sido nomeada uma comissão com o objectivo de determinar medidas que reduzam os custos dos transportes e minimizem os efeitos nas corporações, os bombeiros admitem passar para a fase de "protesto público".

Desde Janeiro, já foram despedidos cerca de 500 funcionários das corporações de bombeiros.

Fonte: Jornal i

Bombeiros em protesto entregam farda

Em rota de colisão com o comandante Manuel Neto, 31 bombeiros da corporação da Feira vão entregar, esta tarde, as fardas e pedir passagem à inatividade.
A decisão surge na sequência de um abaixo-assinado promovido por este grupo de bombeiros, que queria ver o comandante destituído do cargo, mas que não surtiu efeito na direção que se manteve ao lado de Manuel Neto.
Atualmente 13 subscritores do abaixo-assinado são alvo de processos disciplinares e cinco deles encontram-se suspensos de todo o serviço e impedidos de entrar no quartel. “Neste momento vive-se uma situação insustentável, devido às ações de intimidação, psicológicas e represálias levadas a cabo pelo comandante”, afirmam e sob anonimato põe em causa o serviço prestado. No entanto, o comandante garantiu que o socorro não está em causa.


Fonte: Correio da Manhã

Europeu de Motocross vai passar em Freixo de Espada à Cinta


Freixo de Espada à Cinta vai receber uma prova do Campeonato Europeu de Motocross em 2012.

Esta era uma ambição antiga da Junta de Freguesia da vila freixenista. Para Raúl Ferreira será um acontecimento importante para a localidade quer em termos desportivos quer na divulgação e promoção turística do concelho:

“Com esta prova do campeonato europeu vai ganhar a vila e toda a região já que torna mais conhecido a nível da Europa. Dizem que o sonho comanda a vida e este sonho vai tornar-se realidade”.

O Europeu de Motocross em Freixo realiza-se nos dias 28 e 29 de Julho do próximo ano e será a única prova da competição em Portugal.
A pista multiusos deverá sofrer ligeiras alterações depois da vistoria que vai ser feita pelos membros da Federação internacional de Motocross.

O presidente da Junta de Freguesia de Freixo recorda o caminho percorrido para trazer para a vila uma prova de cariz europeu:

“A realização deste evento é o culminar de uma longa caminhada que teve sempre como objectivo a promoção do concelho e dar oportunidade aos habitantes do interior de ver provas de nível nacional. Começamos com as provas regionais, chegamos às nacionais e agora vamos finalmente receber uma internacional”.

O Europeu de Motocross vai trazer a Freixo de Espada à Cinta centenas de pilotos de várias nacionalidades. Portugal, Espanha, Suiça ou França serão alguns dos países representados. A prova está marcada para os dias 28 de 29 de Julho de 2012.

Fonte: RBA

Falta de neve deixa serra da Estrela em agonia


Em plena época alta e a menos de duas semanas do fim de ano, a Serra da Estrela está sem neve. As pistas de esqui ainda não abriram e os empresários, que já temem o impacto das portagens, receiam por uma quebra nas receitas da ordem dos 30%.

Não fosse a chega antecipada do Pai Natal ao ponto mais alto da serra da Estrela e este fim-de-semana teria sido ainda mais decepcionante. Sem neve e sem renas, a figura do imaginário natalício chegou à torre de moto, escoltada pelos bombeiros de Gouveia e pela brigada de montanha da GNR. " Sem neve, fomos obrigados a encontrar alternativas de atracção", explicou Carlos Varandas, o dono do único restaurante existente na Torre e promotor da iniciativa.

Fonte: JN

Liga diz que é preciso acabar com as «gorduras» na Proteção Civil

O novo presidente da Liga dos Bombeiros denunciou, este domingo, gastos excessivos na Proteção Civil, sublinhando que é preciso acabar com as «gorduras» no setor.

O novo presidente da Liga dos Bombeiros portugueses denunciou hoje gastos excessivos na Proteção Civil.
Jaime Soares apontou o caso dos Sapadores de Lisboa e Porto que, segundo revelou, custam ao Estado cerca de 11 milhões de euros por ano.
No aniversário dos Bombeiros Voluntários de Ansião, Jaime Soares considerou que é preciso repensar todo o sistema.

Fonte: TSF

Bombeiros Voluntários de Cascais acusam ARS de os ter enganado

Os Bombeiros Voluntários de Cascais (BVC) acusam a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) de os ter enganado e exigem o pagamento do retorno dos transportes de doentes realizados em setembro e outubro.

Em comunicado, os bombeiros explicam que estavam avisados pela ARSLVT de que os transportes de doentes, nomeadamente hemodializados, realizados a partir de 01 de novembro, deixariam de incluir o pagamento do retorno.

“Era suposto, que as faturas emitidas antes dessa data, incluindo setembro e outubro, cumprissem as regras anteriormente acordadas”, defendem no comunicado.

Contudo, acrescentam, a ARSLVT “deu o dito por não dito e, por responsabilidade exclusivamente sua, como a conferência da fatura de setembro só ocorreu após o dia 1 de novembro, entendeu refletir também nela o que era suposto fazer incidir apenas nos serviços efetuados a partir dessa data”.

Contactada pela agência Lusa, a ARSLVT afirmou que os bombeiros faturavam quatro deslocações (ida para levar o doente ao tratamento e regresso sem o doente e uma nova ida para recolher o doente e o regresso à sua residência), quando apenas devia faturar uma ida e um regresso.

“O Sistema Nacional de Saúde (SNS) contratualiza com as entidades transportadoras o transporte de doentes da residência até ao local da prestação de serviços de saúde e o regresso à residência, não podendo pagar duas idas e dois regressos”, justificou.

Frisou ainda que “não existe inclusive enquadramento legal para esta situação e não podem os custos ser duplicados quando objetivamente o transporte é de ida e de volta”.

Em declarações à Lusa, o presidente da direção dos BVC esclareceu que “os bombeiros não debitavam horas de espera”.

“O que estava acordado era este tipo de pagamento, que se realiza há anos e nunca ninguém o pôs em causa e nós, como contrapartida, não debitávamos horas de espera”, explicou Rui Rama da Silva.

Perante a resposta da ARSLVT de não pagar as horas de espera, os bombeiros vão começar a debitá-las.

“Assiste todo o direito à ARS de querer fazer economias, não lhe assiste é o direito de fazer economias em nome dos bombeiros”, salientou, lembrando que este é “um problema antigo, que se agudizou com a atual situação”.

A ARSLVT adiantou que, caso os BVC “optem, face à sua gestão interna, por não aguardar e efetuar outros serviços durante o tempo que decorre o tratamento do doente, o SNS paga os serviços efetuados nesse tempo e não as horas de espera”.

Mas se os bombeiros optarem por aguardar o fim do tratamento do doente, a ARSLVT “paga as horas de espera de acordo com a tabela”.

Lembrou ainda que o novo Sistema de Gestão de Transporte de Doentes “permite um novo controle dos transportes realizados, não permitindo a faturação de duas idas e dois regressos.

Rama da Silva afirmou que não se pode “diabolizar uma ferramenta que está a ser implementada para justificar as economias de escala à custa dos bombeiros”.

Perante esta situação, os BVC dizem que vão “parar dentro de poucas semanas o transporte de doentes. Só não o fizemos ainda por respeito pelos doentes”, acrescentou, rematando: “Já chegamos ao limite da decência nesta matéria”.

Fonte: Rádio Ocidente