segunda-feira, 28 de março de 2011

Falta promulgação do Presidente da República para implementar ULS

A queda do Governo socialista não deverá fazer atrasar a implementação da Unidade Local de Saúde do distrito de Bragança.A garantia é do secretário de estado da saúde.A sua criação foi aprovada a 17 de Fevereiro em Conselho de Ministros.O diploma aguarda apenas a promulgação do Presidente da República. “O diploma legal está para promulgação pelo Presidente da República e eu estou convicto de que a vantagem local da unidade é de tal modo significativa que o Presidente da República procederá a essa promulgação e portanto não haverá nenhum atraso” refere. Manuel Pizarro diz ainda que o trabalho de integração entre o Centro Hospitalar e o ACES Nordeste já está a decorrer para que a ULS seja implementada. “Segue-se a nomeação da administração e a própria instalação, mas já está a ser desenvolvido um trabalho entre o Centro Hospitalar do Nordeste e o Agrupamento de Centros de Saúde de modo que uma grande parte desse trabalho de integração efectivo já esteja a ser organizado” afirma. A criação da ULS implicou o encerramento nocturno dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP’s) nos Centros de Saúde.Para o governante, os cuidados de saúde primários não podem substituir a rede de emergência.“Em matéria de organização dos serviços de saúde é preciso muita seriedade e pouca demagogia” critica Manuel Pizarro, salientando que “nós criámos todas as condições para que as pessoas se possam sentir seguras em relação às alternativas que estão organizadas”. Por outro lado, entende que “os cuidados de saúde primários não podem substituir a rede de emergência” pois ela “tem critérios de organização próprios e nós aqui fizemos uma coisa muito importante que foi a colocação de um helicóptero do INEM. Isso é um facto de segurança para as pessoas” entende. O secretário de estado da saúde considera que o funcionamento dos SAP’s à noite estava a revelar-se demasiado dispendioso e sem efeitos práticos.“As questões que podem ser resolvidas durante a noite no centro de saúde são questões de menor gravidade clínica, que podem esperar pela manha, e não justificam a abertura de um horários de serviços que são extremamente dispendiosos e não tem reais benefícios para as populações” afirma. Manuel Pizarro manifesta-se convicto de que a população do distrito está melhor servida. Fonte: Brigantia

Liga dos Bombeiros preocupada com diminuição de meios para incêndios de Verão


A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) está inquieta com a época de fogos deste ano defendendo existirem "razões para preocupação" com a redução de meios, devido à crise, para o combate aos incêndios florestais. O vice-presidente da LBP, Rui Silva, manifestou as inquietações da organização nacional de bombeiros, face às perspetivas de, a um verão "muito quente", corresponder um corte nos meios de combate aos fogos, hoje, em Viseu, durante a cerimónia de celebração do 125 aniversário do corpo de voluntários da cidade. Presente na cerimónia, o general Arnaldo Cruz, presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, admitiu que os cortes são um facto, na casa dos 20%, com destaque nos meios aéreos usualmente disponibilizados. Mas o general asseverou estarem reunidas as condições para erguer um dispositivo igualmente eficaz este ano. "Estamos a equacionar um dispositivo igualmente capaz mas eventualmente mais flexível. Quando não houver meios aéreos em sítios onde estariam previstos, pois encontraremos forma de aí colocar equipas terrestres de resposta imediata", disse. Arnaldo Cruz fez ainda notar que decorre uma "análise, um trabalho, com todo o cuidado, em colaboração com todos os distritos" para procurar as melhores soluções, apontando que, havendo, "e isso é um facto", uma redução do número de meios aéreos, relativamente ao ano passado, serão encontradas soluções que possam suprir essa falta. Insistindo nas preocupações, o representante da Liga de Bombeiros Portugueses, associando a "crise política" ao "verão quente" que se aproxima, defendeu a urgência de preparar as coisas de forma a que a crise financeira não se intrometa de forma grave no essencial do combate aos fogos nas florestas portuguesas. Apesar das inquietações, Rui Silva garantiu que os "os bombeiros portugueses não vão deixar o país descalço" perante as adversidades, reafirmando o empenho pessoal destes na supressão das dificuldades que emergirem da diminuição de meios e verbas. Na linha da frente das prioridades para a LBP está responder a um verão que especialistas apontam como um dos mais quentes dos últimos anos, ao que o presidente da ANPC, Arnaldo Cruz responde com a disponibilidade de, "de acordo com o risco em alguns distritos, e com a evolução climatérica, disponibilizar os meios, num esquema naturalmente mais flexível". Autarcas da Serra da Estrela preocupados com redução de meios Os presidentes das câmaras municipais de Seia e de Gouveia mostraram-se hoje preocupados com a redução de meios aéreos para combate aos incêndios florestais naquela região, onde se localiza o Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE). A preocupação sentida "não é exclusiva em termos do território que nos está confinado mas é em termos do todo nacional, porque sabemos da importância dos meios aéreos no combate aos fogos", disse à agência Lusa Carlos Filipe Camelo, autarca de Seia (PS) Referiu que um corte nos meios aéreos significará que a disponibilidade de ataque "no período inicial" dos incêndios ficará "penalizada". Segundo o autarca, a Serra da Estrela necessita de meios aéreos para combater os fogos porque, devido à sua orografia, "existem zonas inacessíveis a veículos e a pessoas". Devido a esta situação, observou, verifica-se "muito trabalho descoordenado e esforço dos bombeiros, às vezes, subaproveitado". O PNSE abrange áreas dos concelhos de Seia, Gouveia, Guarda, Manteigas, Celorico da Beira e Covilhã. ANMP admite ser contra redução de verbas A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) reúne terça-feira e irá discutir a redução de verbas para o combate aos incêndios, revelou hoje o seu presidente, considerando que as autarquias podem estar contra a medida "por uma questão de princípio". "Damos conta que é um flagelo nacional, todos os anos, com problemas complicados, e reduzir os meios não me parece bem, mas temos de aprofundar mais essa questão, ver onde é reduzido e porque é que é reduzido", afirmou Fernando Ruas, presidente da ANMP. O também presidente da Câmara de Viseu salientou que a reunião de terça-feira "é a altura ideal" para definir uma posição perante a diminuição de 20% nos meios de combate a incêndios florestais. Fonte: SIC

Associações de bombeiros recorrem à banca para pagar novas viaturas


Ninguém escapa à crise. Em Janeiro, a notícia foi apresentada com pompa e circunstância. Dezasseis viaturas serão entregues ao mesmo número de corporações de bombeiros do distrito, através de uma candidatura ao QREN, com 70% de comparticipação. Agora, a poucos dias da data limite para entrega das candidaturas, várias corporações manifestam dificuldade em obter a fatia de 30% que terão que suportar e recorrem à banca para conseguir suportar a despesa. Outras associações estão a procurar apoios de empresas e autarquias e os Voluntários de Mira de Aire abdicara mesmo da candidatura, alegando que não conseguiriam cumprir com o estabelecido (45 mil euros). “Iríamos hipotecar o futuro da corporação e a compra de novas ambulâncias nos próximos anos. Mira de Aire está a atravessar uma grave crise e não nos podemos suportar em apoios vindos da população”, explica o comandante Carlos Jorge. Fonte: Fonte: Região de Leiria

Bombeiros de Oliveira do Hospital receiam necessidade de redução de pessoal


O comandante dos Bombeiros de Oliveira do Hospital revelou-se, ontem, preocupado com os efeitos que possam resultar do novo Serviço de Gestão de Transporte de Doentes. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (AHBVOH) não escapa ao momento de fragilidade por que estão a passar as corporações de todo o país. Em causa está a incrementação do Serviço de Gestão de Transporte de Doentes que está a coartar a ação da classe médica no que respeita à emissão de credenciais de transporte de ambulância. Na cerimónia comemorativa do 89º aniversário da AHBVOH, a voz de preocupação partiu do comandante Emídio Camacho que teme que, “a curto prazo”, os corpos de bombeiros se venham a ressentir com a redução drástica dos serviços prestados nesta área. O comandante chega até a recear que tal situação conduza à “necessidade de redução de recursos humanos, prejudicando de forma muito marcante os corpos de bombeiros”. Entre as preocupações de Camacho está ainda “o aumento constante do custo de combustível” e as incertezas relativamente ao dispositivo de combate a incêndios florestais que vai estar disponível para 2011. Lembrando que a corporação que comanda foi a que registou maior número de incêndios florestais a nível distrital, o comandante considera que uma redução do dispositivo “poderá colocar em causa os níveis de eficácia e de eficiência em termos de atuação na primeira intervenção”. Efetuando um balanço “muito bom” da atuação dos dispositivo que esteve em ação em 2010, o representante da Autoridade Nacional da Proteção Civil, António Martins teme que o dispositivo que está a ser preparado para 2011 não seja o esperado. “Temos que viver com aquilo que temos e saber gerir os recursos que nos disponibilizam”, observou o coronel. Disponível para continuar a apoiar a AHBVOH, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital destacou a “dedicação sem limites” dos bombeiros oliveirenses e elogiou o trabalho de “cooperação exemplar” que existe entre as corporações de Oliveira do Hospital e Lagares da Beira. Informando que a autarquia a que preside atribuiu, em dois anos, cerca de 242 mil Euros ao Bombeiros de Oliveira do Hospital e 215 mil Euros aos de Lagares da Beira, José Carlos Alexandrino deu como certa a continuidade de apoio, considerando que em tempo de crise o município deve antes “cortar em coisas mais supérfluas”. Consciente das dificuldades que afetam a corporação, o autarca desafiou a corporação oliveirense a “fazer melhor com menos recursos”. O presidente da Câmara revelou-se contudo inconformado com as políticas de “um conjunto de governos”. Para Alexandrino, Oliveira do Hospital, que considerou de “vítima”, tem sido “um concelho de gente que não merecia isto ao nível das acessibilidades”. “Não tem sido tratado com o devido respeito”, observou o presidente, denunciando que “Oliveira do Hospital não tem uma estrada digna desse nome”. “É uma vergonha”, continuou, notando, contudo que pela primeira vez existe um projeto e estudo de impacto ambiental para lançar a obra, mas “falta o dinheiro”. Não deixou de criticar aqueles que, durante anos, não lutaram por esta obra. “A contribuição de cada um fazia-se há 89 anos e deve-se voltar a fazer agora” Ainda que atento às preocupações do comandante Emídio Camacho, o Governador Civil de Coimbra limitou-se a recomendar a adoção de práticas ancestrais de sobrevivência da corporação. “A contribuição de cada um fazia-se há 89 anos e deve-se voltar a fazer agora”, referiu Henrique Fernandes sugerindo a realização de eventos, como quermesses, que possibilitem a angariação de fundos para a corporação de bombeiros. O Governador Civil apelou, assim, à boa vontade das populações que, como referiu, também devem ser beneméritas e, ao mesmo tempo, garantirem a sua “auto proteção, prevenindo situações de emergência e contingências de roubo ou assalto”. Apelando ao “contributo direto” das populações para “atenuar o corte” com que se depara a corporação, Fernandes elogiou ainda o facto de “o poder local democrático assumir mais responsabilidades”. Para o Governador Civil, a boa viabilidade das corporações de bombeiros depende ainda da “lógica da contratualização” que é na sua opinião “o caminho que a proteção civil à escala municipal deve seguir”. Henrique Fernandes traçou ainda um cenário pouco risonho relativamente àquilo que vão ser os próximos tempos. “Os tempos não são tão fáceis como no passado e não sei quando é que o QREN vai voltar a disponibilizar 12 milhões de Euros para associações humanitárias”, observou. Fonte: Correio da Beira da Serra

BOMBEIROS RECEBEM CRACHÁ DE OURO DA LIGA DOS BOMBEIROS PORTUGUESES

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante vai ser distinguida com o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses no próximo domingo, dia 20 de Março, aquando da celebração dos 90 anos da corporação. A atribuição de uma das mais altas distinções da Liga dos Bombeiros prestigia os Bombeiros Voluntários de Amarante pelos seus 90 anos de existência e reconhece a dedicação com que esta instituição sempre se prestou ao serviço público. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante assinala, no próximo domingo, dia 20 de Março, 90 anos de existência com uma sessão solene, a partir das 16h00, no Parque do Ribeirinho. Na cerimónia, para além da atribuíção do Crachá de Ouro aos Bombeiros de Amarante, serão distinguidos vários bombeiros da corporação. Durante a manhã realizar-se-á a formatura geral em frente ao quartel seguida do hastear das bandeiras. Segue-se a romagem ao Cemitério Municipal e a eucaristia, às 11 horas, na Igreja de S. Gonçalo. Refira-se que durante o fim-de-semana os Bombeiros de Amarante vão receber a visita de uma delegação de bombeiros da corporação suíça de Montreux, com quem têm estabelecido alguns contactos, que a convite dos bombeiros amarantinos também se associam à cerimónia solene das comemorações dos 90 anos. Fundada em 1921 a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante é constituída actualmente por cerca de 120 bombeiros. Fonte: Notícias Figueiro

Jovens garantem a continuidade da Banda 25 de Março na aldeia de Lamas de Podence


A Banda 25 de Março, sedeada em Lamas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, comemorou, no passado fim-de-semana, o seu centenário. Constituída por jovens, esta filarmónica tem conseguido levar o nome da terra a diversas zonas do País e até ao estrangeiro. As comemorações iniciaram-se na passada sexta-feira, com a realização de uma eucaristia em memória dos músicos falecidos, presidida pelo Bispo de Bragança- Miranda. D. António Montes Moreira, que decorreu no Santuário de Nossa Senhora do Campo, a “madrinha” adoptada pela Banda. Já no passado sábado, foi inaugurado um monumento oferecido pela Junta de Freguesia de Lamas e pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros à Associação Filarmónica 25 de Março. Trata-se de um painel de azulejo de homenagem aos músicos. À tarde estava previsto um concerto com a Banda 25 de Março, a Associação Filarmónica do Brinco, a Banda Municipal de Alfândega da Fé e a Philarmonique Portugaise de Paris, mas só foi possível ouvir estas bandas na entrada que deram junto à Associação de Lamas, visto que as condições climatéricas adversas impossibilitaram a realização do concerto. Recorde-se que a Banda 25 de Março é constituída por 42 elementos, dirigidos pelo maestro José Manuel Meireles Coelho, que também é o professor da escola, que conta, actualmente, com 18 alunos. Fonte: Jornal Nordeste

GNR faz levantamento do isolamento de idosos

A GNR terminou esta sexta-feira o recenseamento de todos os idosos que vivem sozinhos ou isolados. O Censos Sénior permitiu apurar que Bragança e Castelo Branco são os distritos em que há mais pessoas idosas sós e georreferenciar todas as casas nessa situação. Durante um mês, os efectivos da GNR andaram de casa em casa a visitar todos os idosos que vivem sozinhos ou em zonas isoladas, explicou ao JN o major Rogério Copeto, responsável pelos programas especiais da GNR, incluindo o Apoio 65 - Idoso em Segurança. Os dados, ainda provisórios e incompletos, revelam que, nos distritos de Guarda, Viseu e Vila Real, há pelo menos 2403 pessoas de idade avançada em condições de isolamento, seja porque moram sozinhas, seja porque, embora estejam integradas em núcleos familiares, residem em zonas afastadas dos aglomerados populacionais. Fonte:JN

sábado, 26 de março de 2011

“Não aguentamos esta situação mais 2 meses”


Correio da Manhã – Porque é que as novas regras do transporte de doentes estão a atirar para a falência muitas corporações?

Duarte Caldeira – Porque vieram reduzir drasticamente os serviços de transporte e, por isso, as suas receitas. Há casos de associações de bombeiros que viram os serviços de transporte reduzidos na ordem dos 70 por cento.

– O despedimento de bombeiros é inevitável...

– Infelizmente. Se diminuem os serviços, os tripulantes não têm trabalho, e as corporações não têm necessidade de os manter ao serviço. Há situações muito complicadas em muitas associações.

– Considera que as exigências das novas regras estão a pôr em causa o socorro às pessoas?

– Não tenho a mínima dúvida. Tenho conhecimento de muitos casos de pessoas que, por não terem possibilidades financeiras para o transporte, acabaram por desistir de fazer os tratamentos.

– O que espera da reunião que vai ter com a ministra da Saúde na próxima quinta-feira?

– Que as regras sejam alteradas de forma a evitarmos uma situação de ruptura financeira nos bombeiros. Espero uma resolução, porque, devido à situação política que se vive e à possibilidade de eleições, os bombeiros não aguentam mais dois/três meses nesta situação.

– O problema pode também afectar os outros níveis de operacionalidade dos bombeiros?

– Sim, porque as associações têm escalas pré-estabelecidas, e a dispensa de bombeiros vai afectar os outros sectores de socorro, como o serviço no INEM e os incêndios.

– Quais as zonas do País mais afectadas?

– O Interior, porque é onde se realizam mais serviços para fora das localidades e as viagens são mais longas. É ali que as pessoas mais precisam de transporte. Algumas ficaram tristes com os bombeiros porque pensam que o ónus da culpa é deles.

Fonte: CM

Mil bombeiros vão ficar sem emprego


Mil bombeiros contratados por corporações de todo o País estão em risco de serem despedidos até final do ano, devido às novas regras de transporte de doentes determinadas pelo Ministério da Saúde. Neste momento, são 4500 profissionais adstritos à condução e ao transporte de ambulâncias.

Numa atitude que bombeiros e dirigentes consideram "desumana e puramente economicista", o Ministério da Saúde alterou as regras dos transportes não urgentes. Assim, desde o dia 1 de Janeiro, ficou determinado que o acesso dos doentes ao pagamento da despesa pelo Ministério da Saúde apenas é garantido a quem, em simultâneo, apresente justificação clínica actualizada e demonstre insuficiência económica.

Nas primeiras semanas do ano, algumas corporações transportaram os doentes que não cumpriam os requisitos sem lhes cobrar qualquer verba, mas devido às dificuldades económicas viram-se obrigadas a deixar de o fazer.

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) fez um levantamento e concluiu que nos primeiros dois meses e meio do ano já foram dispensados pelas corporações 103 tripulantes. Mas para Duarte Caldeira, presidente da LBP, a situação vai piorar. "Prevê-se que os bombeiros tenham uma redução de 30 por cento de receitas. Isso implica que têm de fazer reajustamentos no quadro de pessoal na mesma medida. As corporações podem ter de dispensar perto de mil pessoas até final do ano", adianta.

Algumas associações já estão a atravessar graves dificuldades financeiras e, além do despedimento de bombeiros, ponderam encerrar valências e vender património. "Se isto não mudar, vou ter de dispensar oito dos 23 tripulantes", disse ontem António Pinto, presidente da direcção dos bombeiros de Castro Daire.

Fonte: CM

UCCs do distrito de Bragança mal distribuídas

O distrito de Bragança tem Unidades de Cuidados Continuados suficientes, o problema é a distribuição geográfica. O reparo foi feito pela própria coordenadora da equipa regional do Norte dos Cuidados Continuados, durante o primeiro Congresso de Cuidados Continuados de Trás-os-Montes, em Freixo de Espada à Cinta.

A zona norte do distrito está praticamente a descoberto o que obriga dos utentes e família oriundos desta área a deslocarem-se para a parte sul.

Carmo Ferreira considera fundamental o factor de proximidade para o sucesso na recuperação do doente.

“Aqui às vezes não é só o número, é o local onde estão situados. Uma das preocupações é a proximidade à família, porque o doente não quer sair de sua casa. E a área junto a Bragança é carente. Esperamos ter mais até final do ano, porque um doente de Bragança terá de ir par Vila Real ou Freixo de Espada à Cinta e as distâncias são grandes.”

O distrito de Bragança tem uma resposta a rondar os 34% nas unidades de média duração e de 83% nas unidades de longa duração.

O secretário de estado da saúde, Manuel Pizarro, que esteve na abertura deste congresso, adianta que o distrito vai receber mais equipamentos destes.

“Sim, vão ainda surgir mais algumas unidades. Ainda temos espaços para mais duas ou três para complementar a resposta aos cidadãos. Os locais estão a ser estudados. A possibilidade de financiamento do QREN existe mas não tenho informações, já que está nas mãos do júri”, explicou Manuel Pizarro.

A primeira Unidade de Cuidados Continuados a ser criada no distrito de Bragança foi a de Freixo de Espada à Cinta, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia local.

O provedor, José Santos, salienta que o maior problema vivido diz respeito ao financiamento.

“Com esta capacidade foi a forma de a rentabilizarmos porque hoje as unidades com menos de 30 camas estão com grandes dificuldades de manutenção. E temos tido a experiência de haver sempre acima de 85 por cento de ocupação. Achamos é que terá de ser financiada um pouco melhor porque as coisas andam muito no limite”, adiantou.

A Unidade de Cuidados continuados de Freixo de Espada à Cinta é de média e longa duração.

Tem capacidade para 39 camas e dá trabalho a 40 pessoas.

Escrito por Brigantia

quarta-feira, 23 de março de 2011

Agricultor morreu em acidente com carroça

Idoso deslocava-se de um terreno agrícola para casa quando o veículo capotou à entrada de Argozelo
Um homem, de 76 anos, morreu anteontem à tarde em Argozelo, no concelho de Vimioso, na sequência de um acidente com uma carroça. O alerta para os bombeiros foi dado cerca das 16h00 por um automobilista que se deparou com o veículo sinistrado à entrada da vila, na Estrada Nacional 218 que liga Argozelo a Vimioso. “Presume-se que a carroça tenha capotado na altura em que ia a fazer a transição de um caminho de terra batida, que dava acesso à propriedade do idoso, para a estrada. Ao que tudo indica o homem deve ter-se encostado demasiado a uma parede e uma das rodas galgou o muro, provocando o capotamento”, contou Noel Afonso, comandante dos Bombeiros de Vimioso. Na EN218 já ocorreram três acidentes com vítimas mortais envolvendo veículos de tracção animal, mas este foi um caso diferente, uma vez que o idoso se despistou sozinho. “As outras foram situações diferentes porque resultaram de choques com automóveis. Neste caso não foi assim”, explicou o comandante da corporação. Augusto Afonso deslocava-se com frequência sozinho para os terrenos agrícolas muito próximos da vila. O presidente da junta de Argozelo, Francisco Lopes, lamentou o sucedido e referiu que “naquela zona da estrada falta um rail de protecção lateral”.

Fonte: Mensageiro Bragança

Rali de Portugal: 2.600 pessoas envolvidas na organização


A organização do Rali de Portugal, que cumpre este ano a sua 45.ª edição, inclui cerca de 2.600 pessoas, que estarão envolvidas na vertente desportiva e também de segurança, comunicação e imagem.

De acordo com os dados revelados pela organização, e no que respeita ao capítulo da segurança, a GNR mobilizou mais de mil agentes, elementos pertencentes aos comandos de Faro e de Beja, que deverão controlar os acessos às provas especiais de classificação e regular as situações de trânsito nas zonas de passagem da prova.

Já em termos de apoio médico e de segurança foram disponibilizados mais de 400 bombeiros e 120 veículos, enquanto o INEM marcará presença com 220 elementos.

A organização do rali alertou, no entanto, que a colaboração do INEM não implicaria qualquer diminuição na capacidade de resposta dos serviços normais deste organismo ao longo do país, uma vez que são elementos que estão no Algarve fora dos seus horários normais de funcionamento.

A segurança da prova constitui um dos fatores essenciais para que a prova se mantenha entre a elite, pelo que estarão espalhadas 300 pessoas (denominadas pela organização "marshals") ao longo do percurso, que deverão zelar pela segurança e controlo dos espetadores.

Já em termos da organização do evento estão envolvidos 250 elementos, entre controladores, comissários técnicos, controladores de rádio, entre outros.

A 45.ª edição do Rali de Portugal, que vai na quinta-feira para a estrada, está dividida em três etapas, com um total de 17 provas especiais de classificação e com 385,37 quilómetros cronometrados.

O rali tem o seu início durante a tarde do dia 24, com a super especial em Lisboa, prosseguindo a primeira etapa no dia seguinte. A segunda e terceira etapas disputam-se a 26 (sábado) e a 27 (domingo).

Fonte: Observatório do Algarve

Arronches: Bombeiros podem levar a despedimentos e venda de património

Os bombeiros de Arronches estão a atravessar “problemas financeiros”, devido às alterações no financiamento do transporte de doentes não urgentes, situação que poderá conduzir a despedimentos ou à venda de património, alertou hoje o presidente da instituição.
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arronches, Paulo Trindade, adiantou à Agência Lusa que a “sustentabilidade financeira” da corporação está “seriamente comprometida”.
A situação, advertiu, "pode pôr em causa a garantia do socorro à população do concelho, devido à quebra de 80 a 90 por cento no serviço de transporte de doentes" registada desde o início deste ano.
Paulo Trindade alertou que a situação poderá levar ao despedimento de pessoal, que é a “última ideia” da direção, ou até à “venda de património” da associação.

Fonte: diana.fm

TIR choca com casa


Motorista alega que o acidente foi motivado por carro ligeiro em contra-mão
Um pesado de mercadorias ficou totalmente destruído, após ter embatido na antiga Casa dos Cantoneiros, junto à ponte do Rio Sabor, em Bragança.
Tudo aconteceu na passada quinta-feira, pelas 19:35h, quando o camião TIR saiu da faixa de rodagem e rasgou a contrária, destruindo os rails metálicos. O veículo só parou quando embateu no antigo edifício da Junta Autónoma de Estradas. O impacto foi de tal ordem que o camião ficou completamente destruído. O motorista sofreu ferimentos ligeiros, tendo sido desencarcerado pelos Bombeiros Voluntários de Bragança (BVB).
Na ambulância, enquanto era observado e tratado pelo INEM, o motorista alegou que foi obrigado a desviar-se para evitar a colisão frontal com uma viatura ligeira que seguia em contra-mão.
Olga Padrão foi uma das primeiras testemunhas a chegar ao local. “Olho para o lado direito e só vejo o camião metido na casa. Depois, vi os rails todos partidos e, entretanto, estacionei, vim a correr e já estava um senhor a ligar para os bombeiros”, conta.
“Dois rapazes ainda tentaram, mas não conseguiram abrir a porta e eu disse: falem com ele. E, de repente, o motorista levantou a cara e olhou para nós, mas estava cheio de sangue”, descreveu Olga, ainda visivelmente agitada.
O alerta foi dado às 19:40 e, 5 minutos depois, PSP e homens da paz já se encontravam no local, para efectuar o respectivo desencarceramento.
Sem ser cortado, o trânsito esteve condicionado, aproximadamente, 40 minutos. Nas operações de socorro, estiveram envolvidos cerca de 15 homens, duas viaturas da PSP, uma ambulância, um veículo de salvamento e desencarceramento e um veículo de comando.

Fonte: Jornal Nordeste

Bombeiros combatem 16 incêndios activos pelo país


Há nesta altura 16 incêndios activos, sobretudo no centro do país. O mais complicado de combater regista-se em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, onde há mais de 5 horas, meia centena de bombeiros tenta controlar as chamas numa zona de eucaliptal, pinhal e mato. Os bombeiros estão a ser apoiados por 16 viaturas e um helicóptero pesado Kamov.

A esmagadora maioria dos incêndios registados nos últimos dias, 307 só nos últimos 5, têm origem em queimadas agrícolas.

Fonte: RR

ExpoFlorestal começa em Albergaria a 8 de Abril


No âmbito das Comemorações do Ano Internacional das Florestas, a 7.ª edição da Expo-Florestal vai realizar-se de 8 a 10 de Abril, em Albergaria-a-Velha.

"A aposta na Educação Ambiental" é encarada pela organização como um dos principais objectivos do evento, "permitindo a crianças e jovens e à própria sociedade em geral, o reconhecimento da importância da floresta e dos desafios inerentes a uma Gestão Florestal Sustentável", refere a organização em comunicado.

Desde a primeira edição que "se pretende criar um espaço de reunião entre todos os agentes da fileira, e envolver a sociedade civil nas problemáticas florestais", sublinham os organizadores, que adiantam que "o desenvolvimento sustentado da floresta portuguesa está directamente dependente de três principais processos, os quais são igualmente a base deste evento: O reconhecimento geral da importância da floresta, a nível ambiental, sócio-cultural e económico; A melhoria e reforço das relações entre os diversos agentes da fileira e a sensibilização geral da sociedade, pela criação de uma consciência ecológica fundamental para a preservação e protecção dos ecossistemas florestais.

O sector florestal "tem um papel fundamental para o desenvolvimento de Portugal, e a Expo-Florestal, congratula-se por representar este desígnio nacional".

Com uma ocupação de 39% do território nacional, a floresta portuguesa sequestra mais de 289 milhões de toneladas de CO2, e gera no seu conjunto aproximadamente 3,2% do PIB nacional, é o terceiro sector exportador, e abrange mais de 400.000 proprietários e 260.000 trabalhadores nos diversos agentes da fileira.

Fonte: Rádio Terranova

“Do ponto de vista operacional os bombeiros funcionam melhor que antes”


A Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal está, desde Fevereiro, a funcionar com cinco turnos, em vez dos habituais quatro. De acordo com o vereador com o pelouro da protecção civil, esta alteração veio melhorar e reforçar a capacidade operacional dos sapadores. Opinião contrária parece ter a bancada do Partido Socialista na câmara municipal que alerta para “problemas” nos serviços prestados por aquela Companhia.

“Não há serviços não feitos, não há reclamações da população, não há intervenções que não tenham sido resolvidas”, salienta o vereador Carlos Rabaçal, referindo-se à Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal que, desde Fevereiro, está a operar com mais um turno, num total de cinco.

Alegadamente preocupados com o funcionamento da Companhia, os vereadores do PS apresentaram, na última reunião pública, as suas dúvidas acerca da eficácia dos novos horários. “Percebemos a questão da alteração de horários, mas acompanhada por um aumento de efectivos. Não teria sido sensato fazer a alteração só depois da admissão de novos bombeiros sapadores?”, questionou o vereador Fernando José.

O socialista alegou ainda que existem algumas viaturas, nomeadamente ambulâncias do Inem, que estão paradas, fora de serviço, o que, de acordo com o responsável “está a causar grandes problemas nos sapadores”, disse, atribuindo esta lacuna à “falta de capacidade de resposta, devido à alteração feita”.

A bancada do PS requereu “o estudo que fundamenta as alterações dos horários” e pediu também uma justificação para que, já depois da alteração entrar em vigor, “estejam a ser chamados sapadores em folga, sendo-lhes pago a 200 por cento”.

Em resposta, o vereador Rabaçal, responsável pelo pelouro da Protecção Civil garantiu que “do ponto de vista operacional, os bombeiros funcionam melhor que antes e nenhum direito dos trabalhadores está a ser ferido”. O responsável reitera que “não há nenhum problema funcional que coloque em causa a segurança da população”.

De acordo com o vereador, a alteração traduziu-se numa redução das horas extraordinárias, passando, “de 48 mil euros para 25 mil euros pagos em horas extraordinárias”. Para o responsável “há um mês a situação era muito pior, mas com a diferença de que os bombeiros tinham um valor acrescentado, acima do salário normal”, devido às horas extraordinárias.

Em relação ao Inem, o vereador explica que se trata de “um serviço do governo central, colocado nos Sapadores e teoricamente paga-se a si próprio, mas na prática, provoca um défice elevado, por ambulância, ao município”. Desta forma, “sempre que há falhas nos turnos, o primeiro serviço a sofrer é o Inem”, assume o responsável.

Tentando tranquilizar a oposição, o autarca garante que “logo que tenhamos o teste dos cinco turnos faremos uma reunião privada com os vereadores”. Além disso, o vereador admite estudar, a partir de meados deste ano, “a hipótese de avançar com o recrutamento de novos sapadores”.

Lembro que a questão da mudança de quatro para cinco turnos foi muito criticada pela

ANBP – Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, em Dezembro do ano passado. Os dirigentes da associação alegavam ser “impensável que tal situação possa vir a acontecer, uma vez que o número de bombeiros disponível não permite que essa alteração venha a ser feita, sem que se ponha em causa a segurança”.
Fonte: O setubalense

Quando for idoso quero ser Bombeiro


Ao contrário da maioria das outras crianças o sonho de ser bombeiro nunca me perseguiu. Aliás, quando passavam os auto-tanques e as ambulâncias nas ruas a correr muito depressa e aos gritos, a única pergunta que aflorava no meu cérebro era “coitados, quem será que lhes terá batido?”

Na puberdade mantive exactamente a mesma postura. Numa época em que coramos por tudo e por nada, e em que passamos horas a tentar disfarçar uma borbulha no meio da testa antes de sair de casa, a ultima coisa que desejava era chamar a atenção ao que quer que fosse, quanto mais andar pelas ruas a correr aos gritos vestido de vermelho.
Hoje em dia já vejo o universo dos bombeiros de outra forma, acho que os “soldados da paz” são de uma utilidade extrema para a sociedade, continuam a não me fascinar os gritos das ambulâncias, os capacetes reluzentes e os machados, mas a maior utilidade dos bombeiros é bem mais simples. Lembram-nos de que estamos vivos. O que é uma coisa que, convenhamos, dá jeito.
Faz-me no entanto confusão a vida dos bombeiros, não a profissional essa é de uma utilidade extrema para a sociedade, mas sim a pessoal. Será que há bombeiros que misturam as duas?
Como será que reage um bombeiro ao chegar a casa e encontrar o carteiro a ter um ataque cardíaco quando está nu na sua cama com a sua mulher? Será que lhe presta os primeiros socorros? Será que à falta de um desfribilador o encosta várias vezes a uma tomada descarnada? Ou será que o atira da janela porque prefere tratar fracturas em vez de problemas cardíacos?
São estas e outras dúvidas, que acho, dão fascínio à nobre profissão de Bombeiro. Mas no fundo acho que me irei converter depois dos setenta. E sim nessa altura ser bombeiro será o meu sonho! É verdade, depois de muito matutar no assunto (mais ou menos 5 segundos), cheguei à conclusão que quando for idoso quero ser bombeiro.
E quererei ser bombeiro por três razões apenas, a primeira é que daqui a 30 anos não deve haver nada em Portugal para arder, nem florestas, nem economia, nem nada, logo deve ser uma das profissões com mais tempo livre, o que é bom para idosos.
A segunda é que caso tenha o acidente de uma jovem de vinte e três anos, por algum milagre, ficar com calores, ou até com febre por se ter apaixonado por mim, eu vou necessitar de ter treino de primeiros socorros para resolver a situação. Falo obviamente de me auto-socorrer.
E por fim, dava jeito a todos os idosos serem bombeiros, mas com o pequeno detalhe de usarem uma mini sirene num pequeno fio ao pescoço. Com a frequência que são encontrados sozinhos em casa dias, meses e anos depois de baterem a bota, acho que essa pequena sirene daria imenso jeito, pois quando caíssem no chão, aquilo não pararia de tocar. E assim, as pessoas lá do prédio já não podiam dizer que não sabiam que tinha acontecido alguma coisa ao idoso do 3º esquerdo.
Obvio que isto é uma utopia e uma parvoíce, mas se fosse possível, acho que seria impossível viver por aqui com tantas sirenes a tocar.

Fonte: http://www.mafrahoje.pt/pt/articles/quando-for-idoso-quero-ser-bombeiro

Colóquio "Prevenção e Segurança em Acidentes com Veículos de Duas Rodas"


Sendo o Moto Malta Faro um clube vocacionado para o desporto motorizado e para a promoção do mototurismo, é uma preocupação premente deste clube a segurança dos motociclistas, nomeadamente o seu comportamento na estrada e a actuação dos mesmos perante o cenário de um acidente.

Os acidentes de motos no nosso país, provocam um grande número de mortos, feridos graves, feridos ligeiros e enormes prejuízos materiais, muitos dos feridos ficam com mazelas físicas e deficiências graves que mudam e limitam a sua vida parcial ou definitivamente.
O Moto Malta Faro encontra-se inserido geograficamente numa região muito propensa a acidentes de viação principalmente devido à já referenciada E.N.125, estrada que atravessa toda a região e é conhecida, não só como uma das estradas com um elevado índice de sinistralidade mas também à grande afluência de turismo nacional e estrangeiro durante a época de verão.

Em virtude de esta ser uma problemática que a todos diz respeito, achou o Moto Malta Faro por bem levar a efeito um colóquio que terá como principal objectivo sensibilizar todos os motociclistas da região e não só, para um problema que nos pode afectar a qualquer momento, pretendemos transmitir alguns conhecimentos básicos que poderão fazer a diferença em caso de acidente, para o efeito convidámos algumas entidades oficiais que colocarão os seus vastos conhecimentos nesta área, tais como, PSP, GNR, Bombeiros Municipais de Faro, INEM, Presidente da Câmara Municipal de Faro e outras que aguardamos confirmação. Os conceitos que se pretendem que sejam retidos pelos participantes são os seguintes:

• O papel dos Moto Clubes junto da sociedade/motociclistas
• Comportamentos de risco
• Prevenir
• Como reagir perante o acidente
• O que fazer
• Procedimentos de segurança no local do acidente
• A vitima, como ajudar
• O que podemos fazer
• O que não devemos fazer
• O SIEM (Sistema Integrado de Emergência Médica)
• Ligar 112, a importância da chamada

Este colóquio irá realizar-se no dia 26 de Março com inicio às 15h00 no auditório do Instituto da Juventude em Faro.
Além das entidades convidadas teremos ainda a presença de dois convidados, vítimas de acidente de moto, que testemunham na primeira pessoa as consequências físicas, emocionais e até sociais que tal drama lhes provocou.

O Programa consistirá no seguinte (sujeito a alterações):

15h00 - Abertura oficial do colóquio
Exmº. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Faro

15h15 - Intervenção do Presidente do M.M.F

15h45 – Intervenção do G.A.M (grupo de acção motociclismo)

16h00 – Representante da PSP (Policia de Segurança pública)

16h15 – Representante da ANPR (Autoridade Nacional de Prevenção Rodoviária)

16h15 – Coffee Break

16h30 – Representante do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica)

16h15 – Intervenção dos convidados vítimas de acidentes de motos
Hélio Rafael (tetraplégico)
Pimpim (paraplégico)

16h30 – Espaço para intervenção dos participantes

17h00 – Inicio do simulacro de acidente Junto ao IPJ (Bombeiros Municipais de Faro)

A todos os participantes será distribuída documentação referente a todos os temas debatidos e ainda um certificado de participação.

Fonte: Algarve Digital

Almeirim vai ser base da Força Especial de Bombeiros


A câmara municipal de Almeirim aprovou, por maioria, o lançamento do concurso para construção da base permanente do grupo de Santarém da Força Especial de Bombeiros.

A deliberação, aprovada pela maioria socialista com a abstenção do eleito da CDU e o voto contra do movimento independente MICA, inclui a autorização para lançamento do caderno de encargos e pedido de empréstimo bancário.

O vice presidente da autarquia, Pedro Ribeiro, disse à agência Lusa que a obra, orçada em 550 mil euros, tem uma comparticipação comunitária de 70 por cento.

O quartel, que vai servir de base à força que tem estado estacionada no Sardoal, vai ocupar um dos três lotes de terreno doados pela autarquia à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), que ocupam uma área total de 8.100 metros quadrados na Zona de Actividades Económicas de Almeirim.

Nos outros dois lotes serão instalados futuramente o comando distrital de operações de socorro, a funcionar atualmente num edifício do Retail da Lezíria, e a unidade de reserva logística, que albergará todas as viaturas e todo o material necessário em caso de catástrofe existente a nível nacional.

Na reunião de hoje foi ainda aprovada pela maioria socialista, com os votos contra dos dois eleitos da CDU e do MICA, a proposta de protocolo a celebrar entre a autarquia e a ANPC, para instalação da Força Especial de Bombeiros.

O protocolo estipula um período mínimo de 20 anos para permanência desta força no edifício que vai ser construído, tendo a autarquia de ser ressarcida do investimento feito caso haja a decisão de retirada antes desse período, disse Pedro Ribeiro à Lusa.

Pedro Ribeiro adiantou que o quartel deverá estar concluído no final deste ano, o mais tardar no primeiro trimestre de 2012.

Fonte: Ribatejo

Mais de 400 anos de ocorrências e acidentes históricos disponíveis para consulta on-line

A maior cheia de que há memória no rio Lima, em 1909, é uma das ocorrências históricas disponíveis a partir de hoje para consulta, on-line, pelos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo.

Segundo o registo, que retrata 236 ações de apoio e socorro da corporação, os efeitos da grande cheia fizeram-se sentir em Viana do Castelo entre 20 e 29 de dezembro de 2009, atingindo praticamente todas as zonas importantes, à beira rio.

Da Avenida Camões, ao Jardim Público, passando pelo Largo João Tomás da Costa e 05 de outubro, todos os estabelecimentos comerciais existentes entre jusante da ponte Eiffel foram inundados, com as águas a subirem mais de três metros.

“O capitão do Porto ordenou que as tripulações abandonassem os navios ancorados”, lê-se ainda sobre as históricas cheias do rio Lima, há mais de cem anos.

Esta é a apenas uma das centenas de ocorrências que passaram hoje a estar disponíveis para consulta, através do site de internet da Câmara Municipal de Viana do Castelo, e que retratam o socorro entre 1642 e 1997.

Outro dia negro é o de 24 de abril de 1997, quando uma carrinha de transporte escolar foi colhida por um comboio em Vila Fria, provocando quatro mortos e dois feridos.

A informação foi recolhida em dados oficiais e imprensa da época, compilada e agora disponibilizada on-line como forma de assinalar o aniversário da corporação de Bombeiros Municipais de Viana do Castelo, gerida pelo município.

A iniciativa, explicou a autarquia, “pretende sistematizar e organizar, através de um exaustivo trabalho de pesquisa”, a relação das ocorrências ao longo de mais de 400 anos, as quais “afetaram as gentes e o território do Município de Viana do Castelo”.

A apresentação deste registo histórico marcou o aniversário dos Bombeiros Municipais, que fundados em 22 de março de 1780, acudiram a várias das tragédias e ocorrências que figuram neste levantamento histórico.

Com a designação original de Companhia da Bomba, a corporação municipal é atualmente a terceira mais antiga de Portugal, logo a seguir aos Sapadores de Lisboa e Porto.

Tem como função e objetivo principal o salvamento e proteção de pessoas e bens, tendo como área de atuação o Município de Viana do Castelo a quem cabe a responsabilidade e intervenção prioritária. Apoiam, ainda, outros Corpos de Bombeiros sempre que solicitado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, através da sua estrutura profissionalizada de 83 membros.

Fonte: Lusa

Protecção Civil elabora alterações de preços pelos serviços prestados pelos bombeiros


Os Serviços de Protecção Civil da Câmara de Tomar estão a elaborar um conjunto de alterações da tabela de preços praticados pelos serviços prestados pelos bombeiros à população. A informação foi veiculada pelo próprio responsável pela protecção civil na autarquia, num briefing à comunicação social. O vereador Luís Ferreira, entre vários exemplos, referiu a lavagem nas estradas municipais ou nos ICs:

«Estão em causa serviços de ambulância, de lavagem de estradas... Para além disso, não convém esquecer os serviços que fazemos ainda nos ICs, cujos concessionários, dentro de alguns meses, vão receber taxação dos automobilistas. Por exemplo, será uma questão de meses até que o IC3 tenha portagens. Ou seja, o concessionário vai ganhar dinheiro. Uma vez, de dez em dez dias, em média, os bombeiros são chamados a intervir em acidentes. Estas acções são feitas sem a cobrança de qualquer verba, o que não pode continuar a acontecer. Vamos cobrar as seguradores ou, a última instância, ao concessionário. Está em causa um serviço para a segurança da via, algo que deverá ser garantido pelo concessionário. O município é que não pode continuar a suportar, exclusivamente, este tipo de situações». Sobre os próximos três meses e em face das condições climatéricas que poderão surgir, a protecção civil aproveitou para chamar a atenção para as queimadas de sobrantes: «Relativamente a estes três meses, é certo que em alguns dias não será possível efectuar queima de sobrantes, pois o risco será de quatro ou cinco. Era importante que as pessoas, antes de procederem a qualquer acção do género, estivessem conscientes dessa situação. Por isso, informem-se junto dos sites da Autoridade Nacional de Protecção Civil, junto dos Bombeiros Municipais de Tomar ou ainda nos órgãos de comunicação social, nomeadamente as duas rádios que têm prestado um trabalho inestimável em termos de protecção civil. Recordo que a autoridade policial, no caso do risco ser quatro ou cinco, poderá levantar autos que dão lugar ao pagamento de coimas». Ficou o apelo da Protecção Civil para o cumprimento das normas estipuladas, nomeadamente na limpeza dos terrenos. Numa perspectiva ao que pode acontecer nesta primavera e no verão que se avizinha, Luís Ferreira disse estar à espera de complicações: «Metade do nosso concelho é florestal e, nos últimos anos, há registo para pouca área ardida. Isto significa que a quantidade de carga térmica existente na nossa floresta é muito elevada. Há a perspectiva de complicações na primavera e no verão. Por isso, apelamos para que as pessoas promovam a limpeza dos seus terrenos. Esta altura é a ideal para tomar essa iniciativa».

Fonte: Rádio Hertz

Coimbra: Incêndio na antiga Ideal mobiliza 11 corporações de bombeiros


O incêndio nas ex-instalações da Ideal, na margem direita do rio Mondego, em plena «Baixa» de Coimbra, destruiu rapidamente o edifício da antiga fábrica têxtil, desactivada há 18 anos, e está a condicionar o trânsito na avenida de Fernão de Magalhães e noutras artérias próximas.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), no local estão 11 corporações de bombeiros, para além das três de Coimbra, nomeadamente dos concelhos limítrofes de Penela, Montemor-o-Velho, Penacova, Soure, Condeixa, Figueira da Foz e Vila Nova de Poiares, num total de 91 homens e 26 viaturas.

Não há, para já, feridos a registar e as causas estão ainda por apurar.
Bastante degradado, o edifício era frequentado por mendigos e consumidores de droga.

Na margem esquerda do Mondego, deflagrou outro incêndio, em mato, o qual poderá ter sido causado por projecções do grande sinistro na margem oposta. Por motivos de segurança, foram mandados retirar os veículos estacionados na marginal e de outros parques das redondezas.

Fonte: Campeão

domingo, 20 de março de 2011

Governo está a fazer "esforço muito grande" para reequipar bombeiros - Protecção Civil

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, assegurou, sábado, que apesar da contenção da despesa pública, o Governo está a fazer um “esforço muito grande” para reequipar as corporações de bombeiros.

Vasco Franco, falava em Elvas, à margem da cerimónia de entrega de uma viatura de combate a incêndios florestais, à corporação de bombeiros, daquela cidade alentejana.

O governante admitiu que há uma necessidade “muito urgente” na reequipação dos corpos de bombeiros, sobretudo ao nível das viaturas, e que o Governo está a trabalhar nesse sentido.

O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, João Bugio, por seu turno, congratulou-se pelo facto da corporação ficar dotada com uma nova viatura de combate a incêndios florestais, lembrando que há 20 anos que isso não acontecia.

A entrega da viatura aos bombeiros de Elvas realizou-se no âmbito do procedimento de aquisição de 95 Veículos Operacionais de Protecção e Socorro, lançado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, para as Associações Humanitárias de Bombeiros, com financiamento do QREN e investimento nacional efectuado através dos Governos Civis.

Até ao momento já foram entregues 20 veiculos às corporações dos distritos de Beja, Braga, Castelo Branco, Faro, Leiria, Lisboa, Setúbal, Guarda, Portalegre, Porto e Viana do Castelo.

Fonte: Rádio Portalegre

Idosa morreu carbonizada em Alijó

Uma idosa morreu este domingo carbonizada, na sequência de um incêndio que destruiu a habitação onde residia em Castedo, concelho de Alijó. As chamas deflagraram de madrugada.

O alerta para o incêndio foi dado pelas 4.15 horas e, quando os bombeiros de Favaios chegaram ao local já encontraram a idosa, com uma idade aproximada dos 80 anos, "já carbonizada na varanda".

"Provavelmente ter-se-à deslocado do quarto para a varanda para pedir ajuda", explicou a fonte dos bombeiros.

A habitação, já antiga e onde a senhora residia sozinha, ficou "completamente destruída".

A GNR e a Policia Judiciária encontram-se no local a recolher indícios, mas segundo informações avançadas pelos vizinhos, não havia electricidade na casa e a idosa utilizava velas.

Fonte:JN

Helicóptero resgata pescador lúdico de falésia na Zambujeira do Mar

Um pescador lúdico que esta tarde caiu numa falésia da Praia do Tonel, na Zambujeira do Mar, foi resgatado por um helicóptero Merlin EH-101.

O homem, que apresentava traumatismos nos braços e pernas, acabou por ser depois transportado para o Hospital do Litoral Alentejano.

O caso deu-se às 14h05, quando o MRCC Lisboa (Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo) recebeu uma comunicação telefónica do Capitão do Porto de Sines a relatar a queda de um pescador.

De imediato, o MRCC Lisboa desencadeou os procedimentos de busca e salvamento aplicáveis, em coordenação com a Autoridade Marítima local.

Os Bombeiros Voluntários de Odemira, chamados ao local, prestaram os primeiros socorros ao homem, de nacionalidade portuguesa e com 31 anos de idade, que apresentava vários traumatismos nos membros.

Depois de verificar que o resgate só seria possível com a intervenção de um meio aéreo, o MRCC Lisboa pediu apoio à Força Aérea portuguesa, que fez descolar da base do Montijo, pelas 14h35, um helicóptero Merlin EH-101.

Esta aeronave recolheu o individuo e aterrou no Heliporto da Autoridade Portuária de Sines às 15h54, onde se encontrava uma ambulância do INEM que transportou o ferido para o Hospital do Litoral Alentejano.

Fonte: Barlavento

sábado, 19 de março de 2011

Bombeiros na banca rota

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Meã corre o risco de fechar portas devido à grave crise financeira que aflige a corporação.

Ao todo os bombeiros debatem-se com um passivo de 823 mil euros…

As contas foram feitas pela nova direcção dos bombeiros liderada por Ricardo Vieira, mas ainda estão longe de estarem fechadas.

Em curso está uma auditoria que irá apurar a verdadeira dimensão do problema na contabilidade dos voluntários…

Para já e pelo que conta, o presidente dos bombeiros, Ricardo Vieira, vão-se conhecendo casos inacreditáveis, que ajudam a explicar o actual momento de aperto financeiro

Fonte: rcp

quinta-feira, 17 de março de 2011

Heli de Macedo é o mais usado do país


O helicóptero do INEM que está estacionado em Macedo de Cavaleiros é o que tem mais utilização no país.

É o que revelam dados do próprio Instituto Nacional de Emergência Médica a que tivemos acesso.

No mês de Janeiro, este meio aéreo foi accionado em 22 ocasiões tendo efectuado o transporte ao hospital 16 vezes.

No mesmo mês registou 24 horas de voo.

Comparativamente com outros helicópteros do país, o de Santa Comba Dão, por exemplo, fez 13 transportes em 19 horas de voo.

Os de Lisboa e Loulé fizeram 12 deslocações, em Janeiro.

O delegado regional do INEM no Norte explica que a maior parte das vezes o helicóptero é accionado para emergências, como é o caso de acidentes.

“Basicamente cumpre dois tipos de missões diferentes: as primárias e as secundárias, que são os transportes inter-hospitalares” explica, sendo que “no primeiro caso, o helicóptero é accionado para acidentes”.

“Os que estão mais no litoral fazem mais missões secundárias, ao contrário do de Macedo e de Loulé”.

Para Luís Meira, o facto de este helicóptero ter uma vasta aérea de abrangência uma vez que serve dois distritos, o de Bragança e Vila Real, pode ser uma das razões para justificar a sua grande utilização.

“Isso é verdade, mas tem também uma justificação adicional que tem a ver com as VMER’s que existem em menor numero nestes dois distritos em comparação com o Porto ou Braga onde o número de VMER’s é maior” salienta. Por isso, “Em Bragança e Vila Real, muitas vezes o helicóptero é a primeira escolha para muitas da ocorrências”.

Sendo o helicóptero do INEM com maior número de transportes e mais horas de voo no país, Luís Meira garante que este meio de emergência é para se manter na região transmontana.

“Obviamente que sim” afirma, peremptório, “embora seja algo que nós estamos constantemente a avaliar, mas neste momento o helicóptero de Macedo é o que teve mais produtividade”.

O helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros conta com 40 médicos e 30 enfermeiros, nas equipas, sendo que a maior parte são recrutados nos hospitais.

Escrito por Brigantia

Dê parte do seu IRS aos Bombeiros de Coja

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coja, portadora do Número Individual de Pessoa Colectiva (NIPC) 501 141 758 é a única entidade do concelho de Arganil a figurar na lista das entidades com processo deferido para o ano fiscal de 2010, para a obtenção do Benefício fiscal da consignação de quota do IRS (n.ºs 4 e 6 do artigo 32.º da Lei n.º 16/2001 de 22 de Junho).

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Desde 2001 que a legislação portuguesa permite aos contribuintes singulares efectuarem uma consignação fiscal de 0,5% do IRS liquidado a favor de um destes três grupos de entidades: uma igreja ou comunidade religiosa radicada no País; uma pessoa colectiva de utilidade pública de fins de beneficência ou de assistência ou humanitários; uma instituição particular de solidariedade social (IPSS).

Sem grande esforço ou prejuízo, qualquer cidadão pode doar uma receita extra a associações que se dedicam exclusivamente a ajudar quem precisa. Basta indicar o NIPC da organização que se pretende apoiar no quadro 9 do anexo H, que consta da declaração modelo 3.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS
(Fonte: site da plataforma portuguesa das organizações não governamentais para o desenvolvimento)

1. Porquê consignar 0,5% do meu imposto às ONG?
Porque é um direito nosso.
Ao indicar o NIPC da instituição que deseja beneficiar, estará a decidir que 0,5% deste imposto será destinado ao trabalho junto das populações mais carenciadas que beneficiam dos projectos destas organizações.

2. Deve optar por preencher o quadro 9 do anexo H na sua declaração de IRS?
Sim, pois caso não o preencha devidamente, estará a renunciar implicitamente ao direito de escolher um destino específico para parte do seu IRS.

3. A que se destina os 0,5% do IRS?
Caso indique o NIPC da instituição que deseja beneficiar, os 0,5% do IRS serão entregues pela administração fiscal à instituição por si indicada que a aplicará em projectos de Cooperação para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária e de Emergência, junto das populações mais carenciadas, quer em Portugal, quer em países da CPLP.

4. Preencher o quadro 9 tem algum custo para si?
Não!
A indicação do NIPC da instituição não comportará nenhum custo acrescido para o contribuinte, pois o imposto a pagar e o montante a ser reembolsado nunca será alterado. Ao preencher esse quadro, apenas está a indicar que parte deste imposto será entregue a uma instituição de solidariedade.

5. O que acontece se não se preencher o quadro 9?
Nada. O estado aplica a totalidade do imposto colectado segundo pressupostos gerais. Não sendo assim, assegura a entrega de parte do seu imposto para projectos de Cooperação para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária e de Emergência.

Fonte: ARGANIL.EU

Agricultor ferido com gravidade em acidente de tractor

Um agricultor ficou ferido esta manhã num acidente de tractor, na aldeia da Réfega, em Bragança.

O homem de 67 anos perdeu o controlo da máquina que resvalou por uma ribanceira de cerca de dez metros de altura.

O tractor capotou várias vezes, antes de se imobilizar num poço, junto a alguns lameiros.

O agricultor foi projectado durante o capotamento e sofreu diversos ferimentos no abdómen, nas costas e nas pernas.

Foi assistido no local pelos bombeiros de Bragança, que o transportaram ao hospital, onde permanece internado.

Escrito por Brigantia

terça-feira, 15 de março de 2011

Não há excepção para portagens na Auto-estrada Transmontana


O Governo não vai abrir qualquer excepção em relação ao pagamento de portagens na Auto-estrada Trasmontana.
A garantia foi deixada este fim-de-semana, em Bragança, por Augusto Santos Silva, Ministro da Defesa, que veio à região apresentar a moção de José Sócrates a secretário-geral do PS para o próximo congresso do partido.

Quando a via estiver concluída, os automobilistas que nela circularem serão sujeitos à aplicação de uma taxa tal como acontece nas restantes auto-estradas do país.
“Do ponto de vista do Governo nós procuramos cumprir com os termos do nosso programa que incluía a introdução de portagens nas SCUT’s do litoral e o PSD exigiu que as portagens fossem alargadas a todo o território nacional” refere o membro do Governo, salientando que “mesmo assim o Governo introduziu alguns mecanismos de discriminação positiva para os residentes”. Confrontado com a hipótese de o Governo poder abrir uma excepção para esta região Santos Silva responde que “o decreto-lei que está em vigor é este e resultou de um entendimento político com o PSD”.

O deputado do PS na Assembleia da República diz que ainda nada está decidido.
“O que está decido desde o início é que há duas portagens: uma para a circular de Bragança e outra para a de Vila Real, o resto está em aberto e só quando a obra estiver concluída é que será decidido porque ainda não há legislação sobre essa matéria” explica Mota Andrade, acrescentando que “pelo princípio de todas as auto-estradas terem portagem, imposto pelo PSD, é obvio que a Auto-estrada Transmontana seguramente também terá portagem”.

Por isso, o também Presidente da Federação Distrital do PS critica as duas petições lançadas pelas câmaras de Bragança e Macedo de Cavaleiros, já que na prática não vão ter qualquer efeito, pois nem sequer serão alvo de votação na Assembleia da República.
“Acho curioso que essas petições sejam encabeçadas por presidentes de câmara oriundos do Partido Social-democrata quando é o próprio PSD que exige que as portagens sejam estendidas a todo o país. Não entendo” refere. Por outro lado, diz que as petições “são um mero instrumento que na Assembleia da República não atrasa nem adianta porque elas não são votadas, mas apenas discutidas”.

A discriminação positiva que deverá ser aplicada aos transmontanos para circular na auto-estrada vai estender-se também à A24 e A25, com de 10 viagens gratuitas por mês.
Fonte: Brigantia

Processo-crime levantado a acidente mortal nas obras do IP2

A concessionária do Douro Interior, a Ascendi, está a ser alvo de um processo-crime por infracção às regras de construção relativo a um dos quatro acidentes mortais ocorridos o ano passado nas estradas em construção no Nordeste Transmontano.

A informação é avançada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social em resposta a uma pergunta feita pelo PCP na Assembleia da República sobre as condições laborais na construção do IP2 e do IC5, as duas estradas a cargo do consórcio liderado pela Mota-Engil.

O Ministério esclarece que o centro local do Nordeste da Autoridade para as Condições do Trabalho efectuou, desde Maio de 2010, nove inspecções às obras, das quais resultou uma participação crime ao Ministério Público por infracção às regras de construção.

Das inspecções resultaram ainda quatro suspensões imediatas de trabalho, 14 autos de notícia e dez notificações para tomada de diversas medidas de regularização de situações de infracção com prazo.

Para já o gabinete de imprensa da Ascendi não quis pronunciar-se sobre o assunto.

Recordo que, entre Maio e Agosto de 2010, morreram três trabalhadores nas obras do IP2, entre Macedo de Cavaleiros e a Celorico da Beira, e um no IC5, entre o Pópulo e Miranda do Douro.

Fonte: CIR

Equipas internacionais acodem em massa ao Japão

Equipas de resgate de mais de uma dezena de países já se encontram em território japonês, respondendo ao apelo de Tóquio.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 70 países ofereceram ou anunciaram o envio de socorristas, equipamento e bens de primeira necessidade para ajudar o Japão a enfrentar a catástrofe.

A maior mobilização vem dos Estados Unidos, mas este domingo chegaram também equipas provenientes da Alemanha, da Suíça, da Hungria ou de Taiwan. A Austrália e a China contam já com pessoal no terreno e as ofertas de ajuda chegam mesmo de países afetados por conflitos ou tragédias recentes, como o Afeganistão e o Paquistão.

A caminho do Japão está neste momento mais de uma centena de socorristas franceses. Elementos da Proteção Civil e de diferentes corporações de bombeiros que se fazem acompanhar de 14 toneladas de material.

Um bombeiro explica que transportam “máquinas específicas para detetar pessoas entre os escombros”.

Outro acrescenta que também levam “equipamento de proteção contra radiação e possíveis contaminações”.

Segundo a Proteção Civil francesa, a tarefa dos socorristas é complicada pela gestão do risco de radiações e a recusa japonesa, por razões sanitárias, do recurso a cães especializados na busca de vítimas.

Fonte: Copyright © 2011 euronews

segunda-feira, 14 de março de 2011

Comandante dos Bombeiros Voluntários diz haver cerca de 150 pessoas retidas na neve


O comandante dos Bombeiros Voluntários Madeirenses (BVM), Rui Pedro, confirmou hoje que já foram resgatadas cerca de 50 pessoas da neve no Pico do Areeiro, mas existem ainda há outras 150 para serem retiradas.

Muitos passeantes foram hoje surpreendidos pela queda súbita de neve no Pico do Areeiro e acabaram retidos nas serras enquanto outros abandonaram os respetivos carros e desceram a pé até ao Poiso.

“Os Bombeiros e a PSP já chegaram ao topo do Pico do Areeiro e estimamos haver ainda cerca de 150 pessoas para serem resgatadas, mas se, entretanto, as viaturas de arrasto da Direcção Regional de Estradas chegarem lá a cima a prioridade é limpar a estrada de modo a que todos possam trazer as suas próprias viaturas para baixo”, adiantou à Agência Lusa.

“Já transportamos cerca de 11 crianças e a prioridade é trazer as pessoas mais debilitadas”, referiu ainda aquele responsável.

“Não há registo de problemas maiores. É natural que as pessoas possam sentir um pouco mais frio, mas está tudo controlado”, adiantou.

O diretor regional de Florestas, Rocha da Silva, confirmou também à Lusa que as pessoas que ficaram retidas até ao portão norte do Parque Ecológico do Funchal já foram resgatadas da neve pelos bombeiros.

Bombeiros Voluntários Madeirenses e Municipais do Funchal, PSP, Guarda Florestal, Cruz Vermelha Portuguesa, Direcção Regional de Estradas e Estradas da Madeira tomaram conta da ocorrência.

O Pico do Areeiro é o segundo mais alto da Madeira com 1818 metros de altitude, sendo o primeiro o Pico Ruivo com 1861 metros.

SAPO/Lusa

Todas as idades, todos os grupos, todas as palavras de ordem


A Geração à Rasca gritou contra a precariedade. E a ela juntaram-se pessoas de todas as idades. Não se pode ficar por aqui, ouviu-se. "Só se os políticos forem surdos"

Isabel, Inês e Luís vestiram uma t-shirt igual com a idade de cada um nas costas: 49, 24, 35. Na parte da frente, escreveram: "Várias gerações, uma só luta." Isabel é a mãe, secretária desempregada. Inês, a filha licenciada em línguas que se tornou administrativa - vive com a mãe e ajuda a pagar as contas. Luís, o namorado que esteve sete anos em Espanha a trabalhar e agora "está à experiência" a ver se lhe dão contrato. Esta é uma família símbolo das manifestações que ontem aconteceram em 11 cidades do país.

À rua saíram os da Geração à Rasca, mas também os pais, os avós, os tios e os irmãos mais novos. Foi o protesto de "um país à rasca", lia-se numa das centenas de cartazes em Lisboa e no Porto.

A direcção nacional da PSP não quis fornecer números oficiais. João Labrincha, um dos quatro jovens que convocaram o protesto no Facebook, falava em 300 mil na capital - "A maior manifestação de sempre." Uma fonte da polícia apontava para menos de 150 mil. No Porto, nos últimos anos, só o Papa Bento XVI terá conseguido meter tanta gente na Avenida dos Aliados. A PSP falava em 50 mil, a organização em 80 mil. Ninguém esperava tanto. A polícia até teve de avançar para o plano B. Em vez de encaminhar a multidão da Praça da Batalha para a Praça de D. João I, encaminhou-a para a Avenida dos Aliados, a maior "sala de visitas" da cidade.

O grupo musical humorístico Homens da Luta foi o fio condutor da manifestação de Lisboa, acompanhando todo o percurso da Avenida da Liberdade ao Rossio em cima de uma camioneta de caixa aberta onde seguiram, além dos vocalistas Jel e Falâncio, a figura do militar do MFA com brinco na orelha a tocar viola baixo e a camponesa a tocar concertina. Ao palco itinerante subiram nomes como Fernando Tordo e Vitorino. Ouviram-se canções de Abril - as originais, como o Grândola, Vila Morena, e adaptações humorísticas. "E o povo, pá?" foi um dos versos mais repetidos. Ao som desta banda sonora, frases do pós-Revolução alastraram como um código partilhado, tornando os diálogos numa espécie de regresso ao passado em tom de paródia. "Os camaradas? Onde é que estão os camaradas?", perguntava ao pai Carolina Nazaré, de 10 anos.

Mas ao longo do desfile também se ouviu rap, reggae, gaitas-de-foles, música electrónica e dos filmes de Emir Kusturica. José da Costa Ferreira, de 80 anos, era dos mais entusiastas. Simpatizante do Partido Comunista, dizia que não se lembrava de ter faltado a uma manifestação do 1.º de Maio. Ontem, a rodopiar sobre si mesmo com uma Constituição e um cravo vermelho, dizia-se "muito contente" - "Isto é uma massa de solidariedade que me toca no coração."

The best system

Foi o protesto de todas as canções e também de todos os grupos. Em Lisboa, houve gente com faixas ou bandeiras de sindicatos e movimentos vários. Houve anarquistas a pedir "espalhem a anarquia" e nacionalistas de cabeça rapada, vestidos de negro. "Estamos de luto por Portugal", explicava um dos muitos que não quiseram identificar-se. E houve grupos sem nome. Muitos. Sobretudo grupos de amigos que puxaram pela imaginação para ir à rua pedir uma mudança - de vida, de sistema económico, laboral, de justiça ("The best system is sound system", alguém escreveu ironicamente numa grande cartolina). "Venho com um nariz de palhaço porque foi assim que o Sócrates me fez sentir", contava Irina, de 28 anos, supervisora num call center, licenciada em Turismo. Momentos antes, um grupo de mulheres com vassouras aplaudia uma banda que passava a tocar. "Porquê vassouras? Porque este país precisa de uma limpeza", explicava Isabel, "dona de casa". "Tenho 56 anos, sou mãe e os meus filhos licenciados têm trabalhos precários e continuam a precisar da minha ajuda."

Pedro, de 24 anos, jornalista, nunca tinha agarrado num megafone para liderar um grupo, quanto mais uma multidão. Mas ontem foi isso que fez durante horas, em Lisboa, mesmo à cabeça da marcha. Gritava os slogans que tinha preparado antes: "Deixa passar/deixa passar/eu sou precário e o mundo vou mudar." E os milhares que o seguiam repetiam. Novos e velhos, faria questão de sublinhar. "As pessoas identificaram-se com este protesto. Há pessoas de 50 anos a serem eliminadas pelas empresas para serem substituídas por jovens que são mais baratos e que ficam em situação precária."

O Porto afinava pelo mesmo tom. Quando os primeiros meteram os pés nos Aliados, ainda havia alguns na Praça da Batalha. Nem uma bandeira partidária se avistava. Por todo o lado, folhas brancas e papelões transformados em cartazes: "Não somos meninos mimalhos, lutamos por nós; Precários nos querem, rebeldes nos terão; Não temos pasta, estamos à rasca; Queremos um futuro... hoje; Não nos mandem embora, este país também é nosso".

O cartaz idealizado por José Ferreira parecia fazer a síntese: "Novos e usados sempre à rasca." Aos 58 anos, está na pré-reforma da indústria petrolífera. Viera "em representação da filha", licenciada em Ciências da Informação, a fazer mestrado - "enquanto não arranja trabalho". A rapariga, de 23 anos, ficara em casa a cuidar do sobrinho.

Aliviar a frustração

Mas ali também sobressaíam famílias quase completas. Como esta. Na t-shirt da mãe, Amélia, de 48 anos: "A minha filha está à rasca." Na da filha Raquel, de 22 anos: "Eu sou filha dela e estou mesmo à rasca." Na da filha Mafalda, de 19 anos: "Eu não quero ficar à rasca." Na da sobrinha, Maria José, de 36 anos: "Tenho cinco empregos e continuo à rasca." Raquel é que quis unir a família pelas mensagens escritas, a marcador preto, nas t-shirts brancas. O pai está a trabalhar: "Trabalhou dos 12 aos 42 anos numa metalurgia que fechou. Agora anda a carregar frigoríficos. Um homem de 48 anos a trabalhar 12 horas por dia por 485 euros!" A mãe é empregada doméstica: "Trabalha há 20 anos e ganha o mesmo!" A família faz um grande esforço para ela seguir o seu sonho. E ela, que estuda artes digitais e multimédia, não deposita grandes esperanças no futuro. "O mais provável é ir para fora daqui a dois anos."

No início e no fim da marcha, muitos queriam discursar. Cristina Andrade, de 34 anos, até ficou com a mão a tremer de tanto lhes segurar no microfone. E, nos Aliados, no Porto, teve, diversas vezes, de pedir que falassem pouco tempo, ela que na véspera estava preocupada com a possibilidade de ninguém querer dirigir-se à multidão. Quem, como ela, andou a distribuir panfletos não se espantava com o que via. A vontade de discursar era tanta que ela teve de se apressar a fechar as inscrições. De vez em quando, ouvia-se: "O povo unido jamais será vencido". E agora? "Isto é um grito pela democracia", comentava Sofia Gomes, de 27 anos, mestre em Direito, desempregada. "É impossível que um protesto destes não tenha consequências." Cristina Andrade também acha: "Só se os políticos forem surdos." Com Marta Pais Oliveira

Fonte: Público