quarta-feira, 23 de março de 2011

Protecção Civil elabora alterações de preços pelos serviços prestados pelos bombeiros


Os Serviços de Protecção Civil da Câmara de Tomar estão a elaborar um conjunto de alterações da tabela de preços praticados pelos serviços prestados pelos bombeiros à população. A informação foi veiculada pelo próprio responsável pela protecção civil na autarquia, num briefing à comunicação social. O vereador Luís Ferreira, entre vários exemplos, referiu a lavagem nas estradas municipais ou nos ICs:

«Estão em causa serviços de ambulância, de lavagem de estradas... Para além disso, não convém esquecer os serviços que fazemos ainda nos ICs, cujos concessionários, dentro de alguns meses, vão receber taxação dos automobilistas. Por exemplo, será uma questão de meses até que o IC3 tenha portagens. Ou seja, o concessionário vai ganhar dinheiro. Uma vez, de dez em dez dias, em média, os bombeiros são chamados a intervir em acidentes. Estas acções são feitas sem a cobrança de qualquer verba, o que não pode continuar a acontecer. Vamos cobrar as seguradores ou, a última instância, ao concessionário. Está em causa um serviço para a segurança da via, algo que deverá ser garantido pelo concessionário. O município é que não pode continuar a suportar, exclusivamente, este tipo de situações». Sobre os próximos três meses e em face das condições climatéricas que poderão surgir, a protecção civil aproveitou para chamar a atenção para as queimadas de sobrantes: «Relativamente a estes três meses, é certo que em alguns dias não será possível efectuar queima de sobrantes, pois o risco será de quatro ou cinco. Era importante que as pessoas, antes de procederem a qualquer acção do género, estivessem conscientes dessa situação. Por isso, informem-se junto dos sites da Autoridade Nacional de Protecção Civil, junto dos Bombeiros Municipais de Tomar ou ainda nos órgãos de comunicação social, nomeadamente as duas rádios que têm prestado um trabalho inestimável em termos de protecção civil. Recordo que a autoridade policial, no caso do risco ser quatro ou cinco, poderá levantar autos que dão lugar ao pagamento de coimas». Ficou o apelo da Protecção Civil para o cumprimento das normas estipuladas, nomeadamente na limpeza dos terrenos. Numa perspectiva ao que pode acontecer nesta primavera e no verão que se avizinha, Luís Ferreira disse estar à espera de complicações: «Metade do nosso concelho é florestal e, nos últimos anos, há registo para pouca área ardida. Isto significa que a quantidade de carga térmica existente na nossa floresta é muito elevada. Há a perspectiva de complicações na primavera e no verão. Por isso, apelamos para que as pessoas promovam a limpeza dos seus terrenos. Esta altura é a ideal para tomar essa iniciativa».

Fonte: Rádio Hertz