quinta-feira, 17 de março de 2011

Heli de Macedo é o mais usado do país


O helicóptero do INEM que está estacionado em Macedo de Cavaleiros é o que tem mais utilização no país.

É o que revelam dados do próprio Instituto Nacional de Emergência Médica a que tivemos acesso.

No mês de Janeiro, este meio aéreo foi accionado em 22 ocasiões tendo efectuado o transporte ao hospital 16 vezes.

No mesmo mês registou 24 horas de voo.

Comparativamente com outros helicópteros do país, o de Santa Comba Dão, por exemplo, fez 13 transportes em 19 horas de voo.

Os de Lisboa e Loulé fizeram 12 deslocações, em Janeiro.

O delegado regional do INEM no Norte explica que a maior parte das vezes o helicóptero é accionado para emergências, como é o caso de acidentes.

“Basicamente cumpre dois tipos de missões diferentes: as primárias e as secundárias, que são os transportes inter-hospitalares” explica, sendo que “no primeiro caso, o helicóptero é accionado para acidentes”.

“Os que estão mais no litoral fazem mais missões secundárias, ao contrário do de Macedo e de Loulé”.

Para Luís Meira, o facto de este helicóptero ter uma vasta aérea de abrangência uma vez que serve dois distritos, o de Bragança e Vila Real, pode ser uma das razões para justificar a sua grande utilização.

“Isso é verdade, mas tem também uma justificação adicional que tem a ver com as VMER’s que existem em menor numero nestes dois distritos em comparação com o Porto ou Braga onde o número de VMER’s é maior” salienta. Por isso, “Em Bragança e Vila Real, muitas vezes o helicóptero é a primeira escolha para muitas da ocorrências”.

Sendo o helicóptero do INEM com maior número de transportes e mais horas de voo no país, Luís Meira garante que este meio de emergência é para se manter na região transmontana.

“Obviamente que sim” afirma, peremptório, “embora seja algo que nós estamos constantemente a avaliar, mas neste momento o helicóptero de Macedo é o que teve mais produtividade”.

O helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros conta com 40 médicos e 30 enfermeiros, nas equipas, sendo que a maior parte são recrutados nos hospitais.

Escrito por Brigantia