quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Situação negativa dos Bombeiros Voluntários de Moura em 2011



O ano de 2011 ficará na história de inúmeras corporações de bombeiros do país, pela negativa. Desde o dia 1 de Janeiro que entraram em vigor as novas regras de transporte de doentes. O Governo decidiu acabar com o transporte gratuito para doentes não urgentes, com rendimentos superiores ao ordenado mínimo. Uma medida que, por um lado, tem causado dificuldades aos próprios doentes e, por outro, tem feito com que um dos maiores serviços dos Bombeiros, o de transporte, tenha diminuído drasticamente o que, consequentemente, levou a uma quebra de 50% das receitas das corporações. Ontem o Correio da Manhã avançou que esta diminuição das receitas está a atirar para a falência 80 por cento das corporações de bombeiros voluntários do País. Francisco Cerejo, presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moura, avança que também nesta corporação as coisas não estão bem, mas “…felizmente Moura ainda está fora destes 80%...”. Ainda assim, o responsável alerta que “…com o que aconteceu este ano e com o que se prevê que para o ano as coisas não vão melhorar, portanto, estamos em sérios riscos de pertencer a esses 80%...”. Numa altura em que chegamos ao final de 2011, o presidente dos BVM refere que este ano “…está a ser aquilo que nós já prevíamos que fosse, que era uma grande perda de receitas, e onde as despesas quase que se mantiveram. Isto cria um grave problema para a nossa Associação de Bombeiros…”. Francisco Cerejo deixa ainda um apelo às “…pessoas que têm responsabilidades, que olhem de uma vez por todas para os bombeiros, e que arranjem formas para que eles possam funcionar e prestar o serviço de socorro em condições às pessoas…”.

Fonte: Rádio Planicie