domingo, 20 de setembro de 2009

um pouco de história...


Está ainda na memória dos que estão no limiar da terceira idade, o pavoroso incêndio que, em Março de 1942, destruiu os antigos Paços do Concelho; pois nesse incêndio desapareceram todos os livros e arquivos da Associação e para trás desta data, fica-nos o vazio, uma espécie de pré-história, parcamente reconstituída pela memória dos mais velhos. São recordações dispersas que nos dão como possível da fundação o ano de 1923, o que está de acordo com a sugestão do nosso ilustre conterrâneo, Srº. Doutor Armando Valfredo Pires no seu livro “ O concelho de Macedo de Cavaleiros”, que situa a fundação entre os anos de 1922 e 1924. Apenas a memória, alguns episódios curiosos, como a ida em 1934 à exposição Colonial no Palácio de Cristal, ou ainda a Concentração de Bombeiros Voluntários na Batalha, em 1935. A mesma fonte garante-nos que o fundador foi o Senhor Manuel Joaquim Silva.

Com a data de 7 de junho de 1945, a primeira acta da Assembleia Geral, dá-nos conta do sinistro e relata a reunião em que foi reorganizada a Associação e eleitos os Primeiros Corpos Gerentes de que temos notícia.

Os livros das actas, tanto o da Assembleia Geral como o da Direcção, têm muitas lacunas e as actas que existem limitam-se na sua grande maioria à enumeração de actos rotineiros.”

O actual quartel foi inaugurado em 11 de Junho de 1967. Dispunha, nessa altura, a Associação de um carro de Fogo aberto já muito antigo. Tinha sido um veículo de recolha de lixo da Câmara Municipal que o cedeu à Associação dos Bombeiros e esta adaptou-o para o combate a incêndios. Esse carro está guardado para um futuro museu.

Temos ainda dessa época um carro fechado que foi cedido pela Câmara Municipal do Porto e que pertencia ao Batalhão de Sapadores. Havia também, uma ambulância Ford muito antiga 404, esta o único carro operacional nessa data. O material de incêndios era fraco e obsoleto; pás e picaretas, escadas, duas motobombas, mangueiras e dois tanques de lona que eram abastecidos com cântaros de àgua para, de seguida, as moto-bombas bombearem para o incêndio.