terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tomada de posse da Liga dos Bombeiros Portugueses nas Caldas


Dois caldenses eleitos para os órgãos directivos da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), António Marques e Rui Silva, tomaram posse no passado sábado, numa cerimónia que serviu para os 70 elementos dos cinco órgãos que compõem a LBP assumirem funções. O evento trouxe à cidade das Caldas da Rainha o secretário de Estado da Administração Interna, quatro deputados na Assembleia da República, altas chefias da Autoridade Nacional da Protecção Civil, PSP e GNR, o padre Vítor Melícias (presidente honorário da LBP), os presidentes da Associação Nacional de Municípios Portugueses e da Associação Nacional de Freguesias, presidentes de Câmara da região, entre outros.

António Marques, vice-presidente da associação humanitária das Caldas da Rainha, vai secretariar o Congresso, órgão máximo da Liga, e Rui Silva, presidente da assembleia-geral da associação humanitária de Arruda dos Vinhos, será vice-presidente da Comissão Executiva, encabeçada por Jaime Soares, que agora substitui Duarte Caldeira, após 12 anos de presidência.

Outros nomes da região fazem parte dos novos órgãos sociais da LBP para o triénio 2012/2014. São os casos de Mário Cerol, dos bombeiros de Alcobaça, vice-presidente do Conselho Jurisdicional, e Sérgio Gomes, dos bombeiros de Óbidos, Nélio Gomes, dos bombeiros de Pataias, José Abrantes, dos bombeiros de Torres Vedras, e Eduardo Agostinho, dos bombeiros de Rio Maior, que integram o Conselho Superior Consultivo.

O novo presidente da LBP tomou posse com um aviso: se o Governo não apoiar as 400 corporações do país e não arrepiar caminho nos cortes, os mais de 30 mil bombeiros estão prontos para a “guerra”.

Jaime Soares, que é também presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, eleito pelo PSD, disse que é seu dever defender os interesses dos bombeiros, seja “contra quem for”, pelo que dele só devem esperar um “fervoroso e determinado” combate a favor das associações que atravessam um “momento muito difícil”, sobretudo devido à redução dos pedidos de transporte em ambulâncias de doentes não urgentes.

Jaime Soares reclamou do Ministério da Saúde que a aplicação da taxa de saída para o transporte de doentes não urgentes seja igual para todas as corporações de bombeiros e que a região de Lisboa e Vale do Tejo não seja uma excepção.

As corporações de bombeiros da área de Lisboa conseguiram um acordo com a administração regional de saúde (ARS), segundo o qual em cada saída de uma ambulância todos os doentes são pagos a sete euros e meio, em vez das novas regras impostas em Novembro, em que apenas o primeiro doente é pago a sete euros e meio, sendo que todos os outros custam ao Estado 20% daquele valor, ou seja, um euro e meio.

“Queremos que o Ministério da Saúde, já a partir de segunda-feira, dê ordens a todas as ARS para que o tratamento seja igual para todos”, manifestou Jaime Soares.

Segundo o dirigente, “a redução drástica das receitas das associações de bombeiros está associada à redução de pedidos de transporte de doentes”. “Não podem querer fazer de nós entidades financiadoras do Serviço Nacional de Saúde. Para isso há outras – o BCP, o BPI, o BPA, a CDG, passo a publicidade”, exclamou, arrancando fortes aplausos da assistência.

“Não foi pelos bombeiros portugueses que existe endividamento público. Os poderes instituídos não têm estado à dimensão da nossa entrega e do muito que temos feito pela nossa pátria. Somos obrigados a levantar a voz contra a tremenda injustiça que está a ser levada a cabo pelo Ministério da Saúde no que concerne ao transporte de doentes em ambulância”, frisou, fazendo notar que os cortes no transporte em ambulâncias de doentes não urgentes está “afligir” as associações de bombeiros, estando muitas em falência técnica, a vender material e a despedir pessoas.

O presidente da LBP considerou “necessário que a comissão de trabalho com o Ministério da Saúde para analisar o transporte de doentes acelere as soluções”. “O Ministério da Saúde deu 60 dias para fazer o relatório final. Os bombeiros não podem esperar e já propusemos que se façam duas reuniões semanais para reduzir para 30 dias. As corporações próximo de Lisboa não fizeram paralisações para estarem a brincar. Foi para dizer ao povo que já não tinham capacidade financeira para prestar socorro”, sustentou.

A tomada de posse ficou marcada pelo envio de vários “recados” ao Governo, ao qual o novo presidente da LBP vai exigir “a imediata criação de comissões permanentes” nos ministérios da Administração Interna e da Saúde, com vista à revisão da legislação em vigor e a revisão do protocolos com o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).

A LBP quer ainda ver consagrado o Estatuto Social do Bombeiro e descentralizada a formação, com a ressalva de que a certificação, a nível nacional, seja assegurada sempre pela mesma entidade.

Jaime Soares afirmou-se “pelo diálogo” e pelo “consenso” com o Governo para concretizar os objectivos da liga para o próximo triénio, mas “não a qualquer preço”, sublinhou durante o discurso em que teceu várias criticas ao actual sistema de transporte de doentes não urgentes.

Exigiu a “urgente concretização da tipificação dos corpos de bombeiros e sistema de financiamento com origem no Orçamento de Estado” e defendeu ainda “cortes nas gorduras das estruturas intermédias do Serviço Nacional de Protecção Civil e que essas verbas possam chegar às tropas que estão no terreno”.

De acordo com a LBP, “o modelo de financiamento das associações, sistematicamente adiado pelos sucessivos governos, continua assente, desde 2007, numa solução provisória, que agrava a discrepância entre os sucessivos aumentos dos custos suportados pelos bombeiros e os valores recebidos do Estado, há muito dissociados da realidade”.

O presidente da LBP apontou a necessidade de estabelecer negociações com o Governo para produzir alterações no ordenamento jurídico do sector que leve à criação de uma estrutura própria representativa dos bombeiros, e reivindicou uma política que “estimule o associativismo e o voluntariado, para a consagração de um verdadeiro estatuto social do bombeiro”.

Aproveitou para criticar a ausência de “câmaras de televisão” na cerimónia, considerando que “as empresas públicas tinham toda a obrigação de estarem aqui para passarem a nossa mensagem, o que não é admissível”.

“Contamos com o Governo. Venha daí connosco fazer o 25 de Abril que os bombeiros há muito reclamam e que ainda não conseguiram”, foi a última mensagem.



Secretário de Estado reconhece missão



O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo d’Avila, presente no evento, disse que iria comunicar “todos os muitos recados que ouviu” ao Governo e revelou que no que diz respeito ao Ministério da Administração Interna, “não registámos qualquer corte no Orçamento de Estado da Autoridade Nacional de Protecção Civil”. “Trata-se de um orçamento de 130 milhões de euros, dos quais 118, quase 90% são destinados às corporações, à LBP e à Escola Nacional de Bombeiros”, apontou.

O Governo está a preparar incentivos para a elaboração de cartas de risco municipais que vão interferir no modelo de financiamento das corporações de bombeiros em 2013, anunciou o secretário de Estado.

De acordo com o governante, a existência de cartas de risco, “em consonância com os próprios planos de emergência municipais” são essenciais para que o Governo possa avançar com “um novo modelo de financiamento”.

Filipe Lobo d’Avila transmitiu “profundo respeito e gratidão a todos os bombeiros”, reconhecendo que “não é um mero serviço que prestam”, para frisar que “o Governo olha para a LBP como um parceiro”.



Fernando Costa deixa recado



A actuação de Trupe de Reis dos bombeiros voluntários de Ovar abriu a cerimónia. O padre Vítor Melícias evocou o valor da solidariedade, enquanto que o edil das Caldas, Fernando Costa, desejou que o novo presidente da LBP “fique tantos anos como tem de presidente da Câmara”. Foi o autarca caldense quem deixou o primeiro recado ao Governo, indicando que a actividade dos bombeiros “não pode ser vista com a frieza e o rigor dos orçamentos”.

Jaime Soares aproveitou para anunciar que iria propor a limitação de mandatos para todos os elementos da LBP e também que iria propor a atribuição da mais alta condecoração da LBP ao presidente cessante, Duarte Caldeira, com quem trocou de funções, passando agora este a exercer o cargo de presidente da mesa dos congressos.

Fonte: Jornal das Caldas

Liga dos Bombeiros desmente inexistência de seguro contra queimaduras

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) desmente categoricamente que os bombeiros não disponham de seguro contra queimaduras e terapias prolongadas, ou de alternativa à sua continuidade.

A LBP assegura que sempre que o capital do seguro se esgota os bombeiros têm sempre a possibilidade de dar continuidade aos tratamentos com o apoio do Fundo de Proteção Social do Bombeiro (FPSB).

Não estando em causa a realização dos tratamentos, seja através do seguro ou do FPSB, contudo, a Liga dos Bombeiros Portugueses não deixa de lamentar que a sua proposta de aumentar as despesas de tratamento para 40 vezes a remuneração mínima mensal ainda não tenha sido aceite.

O seguro contra acidentes pessoais dos bombeiros profissionais e voluntários prevê 225 vezes a remuneração mínima mensal garantida mais elevada para morte ou invalidez permanente. No caso de incapacidade temporária absoluta e total está prevista, por dia, 0,11 vezes a remuneração mínima mensal garantida mais elevada.

Para despesas de tratamento estão previstas 20 vezes a mesma remuneração mínima, devendo os municípios suportar até mais 10 vezes nas situações em que tal se revele necessário.

A LBP, como atrás ficou dito, continuará a pautar-se pela revisão dos seguros não obstante, em abono da verdade, não poder aceitar que se diga, erradamente, que os bombeiros se encontram desprotegidos dos mesmos.

Fonte: A verdade

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Seguro dos bombeiros não cobre queimaduras


Os bombeiros portugueses, voluntários e profissionais, reivindicam a criação de um seguro único que possa salvaguardar o tratamento de queimaduras e terapias prolongadas, numa altura em que perderam regalias ao nível do Serviço Nacional de Saúde.

"Neste momento, não há nenhum seguro que garanta a cobertura de queimaduras", denuncia Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. "As apólices não contemplam especificamente queimaduras por causa dos gastos adjacentes, intervenções dispendiosas e depois, quando surge um problema dessa natureza, os bombeiros descobrem tratar-se de uma despesa não contemplada pela companhia".

Fonte: JN

domingo, 15 de janeiro de 2012

Frio “ataca” oito distritos


Esta segunda-feira, em Bragança, as temperaturas vão andar entre os quatro negativos e os seis positivos. Na Guarda -3, em Viseu e em Vila Real -1 de minima.

Oito distritos no norte litoral e interior estão sob “aviso amarelo” devido ao frio e à possibilidade de queda de neve acima dos 800 metros.
A informação é avançada pelo Instituto de Meteorologia e abrange os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Viseu.
Esta segunda-feira, em Bragança, as temperaturas vão andar entre os quatro negativos e os seis positivos. Na Guarda -3, em Viseu e em Vila Real -1 de minima.

Fonte: RR

Extinto grupo da GNR de ataque a incêndios florestais


O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, que reúne 620 militares que intervêm na primeira meia-hora em incêndios florestais e em situações de catástrofe, irá ser extinto até final de Fevereiro e as suas funções delegadas nos bombeiros.

O cenário pode representar para os militares - que estão alocados a sete companhias, um comando em Lisboa e a uma base permanente na Serra de Aires - o regresso a destacamentos ao longo do país e aos locais onde foram requisitados.

A denúncia partiu, sexta-feira, do porta-voz da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, com base em orientações que o secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D"Ávila, terá feito chegar ao Comando Geral da GNR, para que se proceda à extinção ocorra nas próximas semanas.

"Esta medida vai representar para o erário público o desbaratar de milhões de euros, que foram investidos em materiais, equipamentos e formação de recursos humanos", disse, ao JN, o dirigente, acrescentando que será "o combate aos incêndios florestais a sofrer o maior dano, tendo em conta os resultados obtidos".

"Estes militares contam com mais de 97% de eficácia nas suas acções. Pergunto: pode o país prescindir desta força especializada?", questionou José Alho.

Ao JN, fonte do Ministério da Administração Interna (MAI) rejeitou "comentar qualquer medida isolada" de "um pacote mais alargado que esta a ser preparado", não confirmando a extinção do GIPS, que foram criados em 2006 pelo então ministro socialista António Costa - na altura com um corpo de 710 militares.

A concretizar-se a medida, o ministério de Miguel Macedo acederá às exigências da Liga Bombeiros Portugueses (LBP) que há anos exige o fim das "superestruturas do GIPS". "A verificar-se é uma boa decisão. A GNR tem créditos firmados na área da segurança do país e ai deve apostar. O combate aos incêndios deve ser para os bombeiros e não para estruturas que recebem 14 meses por ano e apenas trabalhavam quatro meses, cuja formação era dada por nós", reagiu Jaime Soares, presidente da LBP.

Fonte: JN

Edifício do Governo Civil passa para a GNR

Imóvel com 74 anos foi construído para alojar o Governo Civil, um entidade extinta no ano passado
Parte dos serviços do Comando Territorial da GNR em Bragança vão ocupar as instalações do edifício do Governo Civil adiantou ao Mensageiro uma fonte do Ministério da Administração Interna, que não quis avançar as datas para a mudança. No local já está instalada parte da sétima companhia do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS), que anteriormente ocupavam um espaço em Cova de Lua e que entretanto foram deslocados para a cidade, mas que também dispõem de instalações na Serra da Nogueira e em Bornes. No mesmo edifício, propriedade do MAI, já funcionavam os serviços do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) e as instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que se mantém no mesmo espaço. O resto do imóvel ficou vago com a extinção dos Governos Civis e deverá ser ocupado em breve pela GNR, nomeadamente pela unidade de Trânsito. Para já a GNR de Bragança está a aguardar ordens do Comando Geral para proceder às mudanças e para determinar que utilização vão dar aos espaço, explicou o major Rui Pousa, responsável pelas Relações Públicas.
Os governos civis foram extintos de facto no dia 8 de Setembro de 2011, mediante a aprovação de um decreto-lei que transfere todas as suas competências para outros órgãos, liquida o seu património e transfere os seus funcionários para outros serviços. O socialista Jorge Gomes foi o último governador civil de Bragança. O edifício do Governo Civil foi implantado na cerca do convento das freiras de S. Bento. Aquando da sua construção, para permitir a visualização do edifício, foi demolido parte do coro da igreja. Foi concluído, sob a égide do Estado Novo, em 1937.

Fonte: Mensageiro Bragança

Deputados querem discriminação positiva para bombeiros transmontanos


Os deputados do PSD eleitos por Bragança estão contra a excepção criada para os bombeiros da região de Lisboa e Vale do Tejo quanto ao pagamento de doentes.Numa pergunta enviada ao Governo, Maria José Moreno e Adão Silva querem saber se, de facto, o Ministério da Saúde vai continuar a pagar os sete euros e meio por cada doente transportado ou se vai aplicar aquilo que foi decidido para todo o país, de pagar apenas um euro a partir do segundo doente. Maria José Moreno considera que os bombeiros do distrito de Bragança cobrem uma área muito extensa e, por isso, também deviam sofrer uma discriminação positiva.“O transporte de doentes não urgentes acabam por ser muito mais caros em distritos como o nosso”, frisou.Numa altura em que as corporações perdem uma parte importante das suas fontes de rendimentos, a deputada social democrata considera que este assunto tem de ser tratado com pinças pelo Governo.Maria José Moreno defende mesmo que a discriminação que foi noticiada para os bombeiros de Lisboa, depois de uma acção de protesto, não devia ficar por aí.“A haver negociações, estas deveriam ser a nível geral e não apenas com os de Lisboa”, explicou.
As perguntas foram ontem submetidas à presidente da Assembleia da República e serão agora encaminhadas para o ministério da Saúde.

Fonte: Brigantia

Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Chaves vai ser apresentado publicamente

No próximo dia 16 de janeiro (segunda-feira), pelas 10 horas, no Auditório Municipal de Chaves (junto ao GATAT), vai ter lugar a apresentação pública do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Chaves.
Trata-se de um plano que define o desencadeamento das operações de proteção civil, com vista a possibilitar uma unidade de direção e controlo, para a coordenação das ações a desenvolver e gestão de meios e recursos mobilizáveis, face a um acidente grave, catástrofe ou calamidade, tendo em vista minimizar os prejuízos e perdas de vidas e o restabelecimento da normalidade.

O documento foi elaborado por uma equipa multidisciplinar, com a participação de pessoas com responsabilidade nas operações de emergência, tendo ainda uma componente de participação pública, durante 30 dias, que decorreu de 8 de Julho a 8 de Agosto de 2010.

Recorde-se que o Plano para o Concelho de Chaves foi aprovado por parte da Comissão Municipal de Protecção Civil local, constituída por diversas entidades com competências na área da Protecção Civil no Concelho, no dia 8 de outubro de 2010, seguindo-se a aprovação do mesmo por parte da Comissão Nacional de Protecção Civil em 14 de dezembro de 2011.

Fonte: Notícias de Vila Real

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

HOMENS DA LUTA NA MANIF DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS EM LISBOA


Fonte: FIRESHELTER52

Bombeiros protestaram frente ao Ministério da Administração Interna


Voluntários afirmam que fim da isenção nas taxas moderadoras é "uma machadada"

Cerca de meia centena de bombeiros voluntários protestaram ontem ao final da tarde em Lisboa contra o fim do direito à isenção nas taxas moderadoras, uma decisão que dizem ser uma “machadada no voluntariado em Portugal”.

Foi em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI), no Terreiro do Paço, em Lisboa, o ministério que os tutela, que cerca de cinquenta bombeiros voluntários se concentraram para protestar contra o anunciado fim da isenção nas taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma decisão que dizem ser bastante penalizadora e que os apanhou de surpresa.

“O que acontece é que, de um momento para o outro, e sem qualquer aviso, o Ministério da Saúde nos retirou o que está consagrado no Estatuto Social do Bombeiro. Achamos que isso foi mais uma machadada naquilo que é o voluntariado e o pilar principal da Protecção Civil em Portugal”, disse à agência Lusa o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Voluntários (ANBV), Rui Moreira da Silva.

Para o presidente da ANBV, a medida não só representa a supressão de um direito consagrado no Estatuto do Bombeiro como dificulta o acesso à saúde a um conjunto de bombeiros que exerce a função de forma voluntária, como segunda atividade.

“Achámos que, como não temos assistência na saúde no desempenho da nossa função de bombeiro, a isenção da taxa moderadora era uma mais valia para que periodicamente nós pudéssemos de certa maneira acompanhar o nosso estado de saúde”, disse.

Rui Moreira da Silva questionou os efeitos de poupança desta medida para os cofres do Estado, e criticou o facto de nunca ter visto respondida por parte do Governo a pergunta sobre quanto custa o financiamento das taxas moderadoras no SNS para os bombeiros voluntários. O presidente da ANBV deixou também críticas à forma como foi implementada a decisão.

“O ministério da Saúde mantém a isenção das taxas moderadoras nos cuidados básicos de saúde para 62 mil bombeiros. Meteu os bombeiros profissionais, os que estão na reserva, os que não têm definição no quadro e os operacionais todos no mesmo saco. O que nós queremos é que a isenção nas taxas moderadoras, em vez dos 62 mil bombeiros, seja para os 22 mil operacionais”, propôs o responsável.

A ANBV pretende entregar à secretaria de Estado da Administração Interna uma petição a contestar o fim do direito à isenção nas taxas moderadoras, para a qual já recebeu, de acordo com Rui Moreira da Silva, “milhares de contribuições dos bombeiros de todo o país”.

O presidente da ANBV, que se mostrou “agradado” por ver os bombeiros unidos em torno de uma causa, nesta que foi a primeira vez que os voluntários saíram à rua em protesto, afirmou também que espera que o MAI “se comporte como um pai e não como um padrasto” e que tenha em conta que seria “impossível” montar um dispositivo de combate a incêndios sem o contributo dos bombeiros voluntários.

“Em maio, temos novamente uma preparação para esse dispositivo e nós não vamos dizer que não estamos presentes, agora gostaríamos de estar presentes de corpo e alma. Espero que até lá o Ministério defina de uma vez por todas as regras de jogo para os bombeiros portugueses”, concluiu.

Fonte: sapo

Câmara de Lisboa mantém os quatro turnos nos Sapadores Bombeiros

A Câmara de Lisboa, a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais assinaram esta segunda-feira um protocolo para a "continuidade e manutenção do actual horário de trabalho (42 horas semanais)", lê-se no documento.

As partes acordaram ainda, até ao início do próximo ano, "passar o horário de trabalho para as 35 horas semanais, admitindo a realização de trabalho extraordinário".

O protocolo prevê também que a autarquia aceite as propostas apresentadas pela associação e o sindicato, apresentadas na sexta-feira, que incluem a manutenção dos quatro turnos de trabalho dos Sapadores Bombeiros, a redução para 28 horas extraordinárias das actuais 30/32 horas e a sua contabilização de acordo com o Orçamento do Estado 2012, que reduz o valor unitário do extra para metade.

Em contrapartida, a associação e o sindicato aceitam a proposta da Câmara de, a partir de terça-feira, "deslocar todos os Bombeiros Sapadores para o desempenho de funções operacionais de Protecção e Socorro, colocando nos lugares que estes actualmente ocupam pessoal não bombeiro, qualificado para as funções a que se destinam".

Para avançar com as novas medidas, a Câmara de Lisboa e a associação e o sindicato nacionais de Bombeiros Profissionais vão constituir um grupo de trabalho supervisionado por uma entidade externa especializada em gestão de recursos humanos, disse o vereador da Protecção Civil, Manuel Brito.

Fonte: JN

Acidente em Alcañices mata homem de Bragança


Um cidadão brigantino morreu esta manhã num acidente de viação em Espanha.Cerca das sete da manhã, José António Rodrigues Morais, de 38 anos, seguia, num ligeiro de mercadorias, na N122 perto de Alcañices, Zamora, quando ao quilómetro 515 se despistou e foi embater frontalmente num camião que seguia no sentido contrário.
O pesado, que vinha em direcção a Portugal, era conduzido por José Ribeiro e que conta que “foi um embate muito violento”. “Eu estive a dormir e estava a conduzir há meia hora e só me deparei com umas luzes à minha frente com um carro em contra mão”. O camionista diz ainda que “com o nevoeiro havia pouca visibilidade.

A carrinha entrou por baixo do meu camião, partiu-se e a parte de trás foi arrastada para trás”.Segundo o camionista, que ficou ligeiramente ferido e que transportava leite para uma grande superfície comercial, havia pouco trânsito à hora do acidente.
A carrinha que embateu frontalmente com o camião transportava peixe e ficou cortada em dois. Segundo Javier, bombeiro espanhol, foi um acidente "muito violento". "a parte da frente ficou debaixo do camião e a de trás imobilizou-se a mais de 50 metros".

De acordo com David Mendieta, comandante dos bombeiros de São Vitero, que acorreram ao local, o condutor da carrinha teve morte imediata.
“Quando chegámos, o condutor da furgoneta estava encarcerado debaixo do camião e já tinha falecido. Estava em mau-estado”, explicou.Segundo David Mendieta, este foi o acidente mais grave do último ano e meio naquela zona.
“Sim, há mais de um ano que não tínhamos nada assim. O último tinha sido no cruzamento de Travassos e também faleceu um cidadão de Bragança”, disse.
Os bombeiros pensam que na origem do acidente possa estar uma manobra perigosa ou a má visibilidade no local.“Esta manhã havia nevoeiro cerrado e naquele local havia um sinal de proibição de ultrapassagem. Acreditamos que se despistou, ou fez uma ultrapassagem indevida ou se deixou dormir”, frisou.

No local esteve a Guardia Civil de Tráfico de Zamora, os bombeiros de Aliste y a Emergencias Sanitarias - com uma equipa médica de Alcañices y una Ambulancia Suporte Básico de Vida.

Fonte: Brigantia

Colisão entre ligeiro e pesado faz um ferido grave no IP4


Um homem de 66 anos ficou gravemente ferido esta tarde num acidente no IP4 no sentido Bragança-Quintanilha.Residente nesta aldeia transmontana e emigrante em França, deslocava-se sozinho num ligeiro de passageiros em direcção à cidade quando invadiu a via contrária e foi embater num pesado de mercadorias. O camião tinha acabado de sair da fábrica Faurecia e seguia viagem até França.
O motorista, que circulava nesta zona pela primeira vez, conta “vinha de Bragança em direcção a Quintanilha normalmente e quando me apercebo o ligeiro de passageiros entra em contra-mão e vem em direcção à frente do camião”. José Costa acrescenta que “tentei desviar ligeiramente para a esquerda para evitar mas foi impossível”. O camionista diz ainda que “não deu para perceber o que terá acontecido ao condutor, foi tudo muito rápido”.

A vítima foi assistida no local pelos bombeiros de Bragança. “A vítima encontrava-se encarcerada no veículo ligeiro e foi necessário proceder a manobras de desencarceramernto” explica o segundo comandante, Carlos Martins, acrescentando que “foi assistida no local pela equipa da VMER. Apresentava uma laceração no membro inferior direito”.O homem foi depois transportado para o Hospital de Bragança.
O trânsito no local esteve condicionado durante cerca de duas horas para remover as duas viaturas.

Fonte: Brigantia

domingo, 8 de janeiro de 2012

Bombeiros "estão prontos para a guerra" contra cortes


O novo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) tomou posse, ontem, nas Caldas da Rainha, com um aviso: se o Governo não apoiar as 400 corporações do país e não arrepiar caminho nos cortes, os mais de 30 mil bombeiros estão prontos para a "guerra".

Jaime Soares, também ele militante e mais antigo autarca social--democrata em funções, diz que, como novo líder da LBP, é seu dever defender os superiores interesses dos bombeiros, seja "contra quem for", pelo que dele só devem esperar um "fervoroso e determinado" combate a favor das associações que atravessam um "momento muito difícil", sobretudo devido à redução dos pedidos de transporte em ambulâncias de doentes não urgentes.

Fonte: JN

sábado, 7 de janeiro de 2012

IRS 2011

Duarte Caldeira deixa Liga dos Bombeiros, 12 anos depois


Duarte Caldeira considera que 2012 é um ano decisivo para o sector dos Bombeiros e da Protecção Civil.

Em entrevista á Renascença, a poucas horas de deixar de ser Presidente da Liga dos Bombeiros, Duarte Caldeira lamenta não ter conseguido forçar o Estado a criar um modelo de financiamento para o sector e diz que esse é agora o grande, e urgente, desafio que o poder político tem pela frente.

Doze anos, quatro mandatos consecutivos depois, Duarte Caldeira considera ter contribuído decisivamente para novos e melhores níveis de formação dos bombeiros e para o reforço do papel da Liga enquanto parceiro do Governo mas também admite que um dos grandes objectivos ficou por cumprir.

“Há um, que reconheço que era um objectivo e que não foi conseguido, que era de convencer os sucessivos governos da necessidade de definir um regime de financiamento específico e próprio para o sector dos bombeiros em geral” diz Duarte Caldeira.

O problema é universal, explica: “É um objectivo que está por cumprir e que de alguma maneira está nessa impossibilidade, a situação que hoje alastra um pouco por todas as corporações de bombeiros, que é a extraordinária dificuldade de financiamento para a manutenção e desenvolvimento da sua actividade”, considera.

Não só não conseguiu convencer os muitos Governos com quem teve que negociar, como acha que a situação chegou agora a um ponto crítico. A sustentabilidade de todo o sistema pode estar comprometida, caso não sejam tomadas medidas e esse é um trabalho que não pode esperar por uma legislatura.

“Diria que o final de 2012 terá de trazer uma linha de orientação para este sector e este sistema que não pressupõe, na minha opinião, qualquer ruptura. Agora necessita evidentemente de clarificações e sobretudo do poder político assumir as responsabilidades que são suas e não podem ser dos outros e, por outro lado, quando se reflecte as verbas para financiar esta actividade não se tenha, como muitas vezes os políticos têm, a ideia de que se está a fazer caridadezinha”

Duarte Caldeira espera que a nova direcção da Liga e o actual Governo, saibam encontrar soluções ao contrário do que aconteceu na última década – que foi um período de experiências: “Um período marcado decididamente estes anos pela instabilidade política que caracterizou o sector dos bombeiros e que foi marcado por três ciclos distintos, o primeiro que coincide com a extinção do Serviço Nacional de Bombeiros, o segundo com a procura do sucessor do Serviço Nacional de Bombeiros com criação do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e, finalmente, há seis anos, a criação da Autoridade Nacional da Protecção Civil”, recorda.

Duarte Caldeira abandona amanhã o seu cargo, mas vai continuar ligado ao Organismo, uma vez que foi eleito presidente da Mesa do Congresso, nas listas de Jaime Marta Soares – o seu sucessor na liderança da Liga.

Fonte: RR

Liga dos Bombeiros: Presidente toma posse em "momento muito difícil"


O novo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considera que o Ministério da Administração Interna devia participar activamente nas negociações com o Ministério da Saúde sobre o transporte em ambulâncias de doentes não urgentes.

Jaime Soares e os restantes membros dos órgãos sociais da LBP tomam posse no próximo sábado, nas Caldas da Rainha, numa altura em que as associações de bombeiros atravessam um "momento muito difícil" sobretudo devido à redução de pedidos de transporte de doentes não urgentes e consequente "redução drástica nas receitas".
O recém-eleito presidente da LBP considera que esta situação está "afligir" as associações de bombeiros, estando muitas em falência técnica, a vender material e a despedir pessoas. Daí ser necessário, que o grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde para encontrar uma solução para o transporte de doentes não urgentes apresente conclusões "urgentemente", adiantou.
O grupo de trabalho, que já realizou duas reuniões, integra representantes do Ministério da Saúde e da LBP. Mas o novo presidente da LBP defende que o Ministério da Administração Interna também devia estar presente nas negociações, tendo em conta que tutela os bombeiros e que o transporte de doentes não urgentes faz parte do socorro de emergência.
"Esta questão (transporte de doentes não urgentes) deve ter o acompanhamento técnico do Ministério da Saúde, mas deve ter sempre como protagonista o Ministério da Administração Interna, que tem que participar activamente nas negociações", disse à agência Lusa Jaime Soares.
"Se tutela os corpos de bombeiros, não pode estar desfasado do transporte de doentes e do socorro de emergência, que é uma actividade dos bombeiros", sustentou. Mas, "as dificuldades dos bombeiros portugueses não estão só no transporte de doentes", salientou o novo presidente da LBP, que reclama também por um novo modelo de financiamento "sistematicamente adiado pelos sucessivos governos".
Segundo a LBP, desde 2007 que as corporações de bombeiros estão a ser financiadas com uma solução provisória. Nesse sentido, Jaime Soares quer uma tipificação dos corpos dos bombeiros para que possam exigir ao Governo a consignação de verbas no Orçamento de Estado compatíveis com o exercício da sua função.
"A tipificação dever ser feita ao nível de municípios e não de corpo de bombeiros" e tem como objectivo criar "regras bem definidas" sobre aquilo que é necessário em termos de equipamentos, materiais e recursos humanos, explicou. Em Portugal existem mais de 30 mil bombeiros voluntários e cerca de 400 associações de bombeiros.

Fonte: CM

Bombeiros transmontanos contestam acordo de Lisboa no transporte de doentes


As federações de bombeiros transmontanas não concordam com o tratamento diferenciado de que beneficiam, desde ontem, as corporações da região de Lisboa e Vale do Tejo, onde a taxa de saída para o transporte de doentes não urgentes vai continuar a ser paga pela ARS daquela região segundo as regras anteriores a 1 de Novembro de 2011.Até essa data, em cada saída de uma ambulância todos os doentes eram pagos a sete euros e meio. Com as novas regras, apenas o primeiro doente é pago a sete euros e meio, sendo que todos os outros custam ao Estado 20% daquele valor, ou seja, um euro e meio. O acordo entre a ARS de Lisboa e Vale do Tejo e as corporações de bombeiros daquela região foi alcançado, ontem, após decretarem a suspensão do transporte de doentes não urgentes, em desacordo com o novo sistema de gestão para este tipo de operações. A suspensão acabaria por ser levantada ao final da tarde.Agora, há vozes de responsáveis pelos bombeiros de outras regiões do país a reclamar o mesmo tratamento.Os presidentes das federações de bombeiros transmontanas não criticam os colegas da região de Lisboa, mas acham que a haver alterações deviam ser de âmbito nacional e não regional.É o que pensa o presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Vila Real, Alfredo Almeida.“Em todo o território nacional, os bombeiros têm uma missão idêntica e fazem o mesmo tipo de transportes, e se um acordo é estabelecido a nível nacional não faz sentido que os bombeiros de Lisboa tenham um preço superior aos que estão a praticar outras corporações” afirma, acrescentando que “esta questão vai causar algum mal-estar entre os bombeiros que não vão compreender porque é que uns têm este direito e outros não”. O presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Bragança, Diamantino Lopes, afina pelo mesmo diapasão.“Qualquer acordo que seja alcançado deve ser extensível a todos os corpos de bombeiros do país” refere.Diamantino Lopes teme que o acordo alcançado ontem entre ARS e bombeiros de Lisboa e Vale do Tejo possa ser um precedente para que comece a haver acordos pontuais para resolver problemas de certas regiões.“Todos os bombeiros do país atravessam problemas complicados que resultam da quebra de receitas em resultado do transporte de doentes não urgentes e entendo que a haver negociações elas devem ser gerais, que cubram todos os problemas e não apenas os relacionados com situações pontuais” afirma.O presidente da Federação de Bombeiros de Vila Real lembra que a alteração às regras do transporte de doentes não urgentes está a prejudicar seriamente as finanças das associações humanitárias.“Esta situação já está a lesar muito os bombeiros nomeadamente as 27 associações do distrito de Vila Real que viram diminuído o número de serviços como as receitas, algumas na ordem dos 30 a 40%” refere.As federações de bombeiros transmontanas vão juntar-se à do Porto no pedido de uma reunião à ARS-Norte para discutir a situação complicada por que atravessam as associações humanitárias e pedir um tratamento diferenciado como o que está em vigor desde ontem na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Resta então esperar por essa reunião para saber se apenas as corporações de bombeiros de Lisboa e Vale do Tejo terão direito a um tratamento diferenciado no pagamento do transporte de doentes não urgentes.

Fonte: CIR

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Câmara de Macedo rejeita críticas do PS


A Câmara de Macedo de Cavaleiros rejeita qualquer responsabilidade na actual situação financeira da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo. É a resposta às declarações do líder da concelhia socialista que acusa o executivo de ser o culpado pela situação de tesouraria que a instituição está a atravessar. “É completamente falso e quem partidarizou sempre a situação foi sempre o PS. Da minha parte houve um envolvimento mas foi um envolvimento de cidadania” refere o vice-presidente.Salienta que este executivo sempre apoiou e continuará a apoiar a Associação Humanitária.“Esta câmara municipal foi a que mais apoiou a Associação Humanitária e estaremos ao lado dela para resolver a situação” garante, lembrando que “quando nós chegámos tinha uma quartel que era velho e nós tentámos construir um quartel novo, dando o terreno, ajudámos na aquisição de viaturas”. Duarte Moreno diz ainda que Rui Vaz tem culpa no cartório.Segundo o autarca, o líder da oposição foi um dos sócios que reprovou a alienação do antigo quartel dos bombeiros para fazer face às dívidas. Um facto que agravou as contas daquela instituição humanitária.“Numa das primeiras assembleias que a associação fez foi proposta a venda do quartel velho e o presidente da concelhia do PS foi um dos opositores a essa venda” recorda. Por isso “não vemos razão porque é que vem agora culpar a autarquia quando ele também tem culpa neste cartório”.
A Câmara de Macedo de Cavaleiros a responder às acusações do P,S afirmando que não é a responsável pela difícil situação em que se encontra a Associação Humanitária.


Escrito por CIR

PS de Macedo responsabiliza câmara pela situação dos bombeiros


O Partido Socialista de Macedo de Cavaleiros acusa o executivo camarário pela situação a que a Associação Humanitária dos Bombeiros chegou. O PS lamenta ouvir o presidente da Associação Humanitária pedir socorro para salvar aquela instituição e diz que o presidente e o vice-presidente da câmara de Macedo são os culpados pela situação em que as finanças da associação se encontram. “Esta situação tem culpados directos, que com intuitos meramente político-partidários teimaram em se imiscuir ma vida desta instituição. Esses culpados são os membros do executivo camarário. Foi vergonhosa e publicamente repudiada a forma como pessoas com tamanha responsabilidade no município se envolveram nos processos eleitorais desta instituição não se preocupando de acompanhar e apoiar” refere o líder da concelhia socialista.Rui Vaz, lembra ainda que sugeriu ao actual executivo o pagamento total das dívidas da Associação Humanitária.Uma sugestão não acatada pelo executivo.“Na reunião de câmara de 13 de Junho, os vereadores do PS colocaram este problema ao executivo e solicitaram que a autarquia encontrasse uma solução propondo que adquirisse o antigo quartel da corporação, sugerindo que o valor a atribuir fosse o valor da dívida, ou seja, cerca de 220 mil euros” afirma. “A autarquia respondeu que a oposição não tinha a noção da realidade pois a câmara não precisa do edifício e a autarquia já tinha decidido que ía atribuir um subsídio de 50 mil euros” acrescenta.
Declarações feitas ontem, em conferência de imprensa, em que o Partido Socialista se manifestou solidário com os problemas financeiros que a Associação Humanitária de Macedo de Cavaleiros está a viver.


Escrito por CIR

Opiniões de Bombeiros Divergem das declarações do Presidente dos Bombeiros de Macedo


Mas afinal o que se passa com a corporação dos Bombeiros de Macedo? Como é possível penhorarem uma corporação de Bombeiros? Como isso é possível?

Poder-se-ia dizer que é muito simples de explicar, bastaria ouvir o presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros ao qual ele apela à generosidade de toda a população.
“Esta direcção lamenta que isto tenha acontecido e solicita a toda a população uma pequena ajuda que seja para suplantar esta situação de miséria que os bombeiros atravessam”, diz José Carlos Dias. Atravessam os Bombeiros (Associação) ou irão atravessar os bombeiros (operacionais)?

O cbbraganca foi ouvir os bombeiros de Macedo, e apercebemo-nos que é preciso confrontar as palavras do presidente.

“os bombeiros ficam sem meios para poder socorrer as pessoas porque não temos maneira de pagar um litro de gasóleo nem um pneu que rebente”
- Esta não é uma situação pontual ou momentânea. Esta situação já prevalece desde o ano transacto, ainda numa altura anterior á entrada do dispositivo de combate a incêndios florestais. Consta-se que durante o verão já os Bombeiros estariam nesta situação de precaridade.

"já estão em causa também os vencimentos dos funcionários"
-Desde que se devem 200 mil euros, só agora estão em causa os vencimentos dos funcionários? Será só dos funcionários, ou também das famílias dos funcionários? A gestão danosa, reconhecida por grande parte do corpo activo da corporação, contrabalança com as necessidades da corporação, e dos seus funcionários. Estes estados começaram-se a prever à dois anos atrás e a precaver, e só agora é que se pede um milagre.

“Há pouco tempo veio dinheiro para pagarmos a fornecedores da época de incêndios. Os cheques bateram numa das contas e disseram que a conta estava penhorada."
- Não se pode aceitar o espanto de um presidente sobre esta situação. Se a direcção sabe que têm contas penhoradas, automaticamente tem de admitir que as verbas vindas do estado tinham de ir para a conta identificada como sendo da associação, e nem de outra maneira podia ser, pois o estado não transfere verbas para contas privadas. Assim sendo, nunca se poderia estar a contar com este dinheiro. Denota-se aqui um certo tom subtil de falsidade.

“Esta direcção lamenta que isto tenha acontecido e solicita a toda a população uma pequena ajuda que seja para suplantar esta situação de miséria que os bombeiros atravessam”.
- Uma direcção não pode lamentar a gestão que é feita pela própria direcção! A miséria não é dos bombeiros, é sim da corporação, mas mais uma vez, recorre-se à imagem do "Bombeiro Coitadinho" como justificação do estado a que se deixou chegar, e pede-se mais uma esmola... esmolas essas que escasseiam, e o estado de miséria cavalga a um ritmo impossível de acompanhar. Houve muitos que tentaram esconder, uns por vergonha, outros com o intuito de tentar elevar o espírito abnegado e corajoso do "Verdadeiro Bombeiro", mas esse sempre foi combatido pelos que já há muito desistiram.

"isto é uma associação humanitária que se dedica ao socorro de pessoas e bens que não merece isto”.
-Exactamente Sr. Presidente... a Associação Humanitária não merece isto... nem os seus homens. Nem esta, nem nenhuma... mas porque será que esta situação apareceu? Vejamos:

A AHVBMC é comportada por:
-8 motoristas
-3 funcionários do bar que ha anos dá prejuízo
-3 funcionários na direcção ( um passou agora para operador de central )
-Um Comandante
-Um mecânico
-4 operadores de central ( que a Câmara paga )

Por aqui se tem uma noção de como as coisas são… 8 motoristas não conseguem ganhar dinheiro para os outros 8 restantes (duvidamos muito). Alem do mais agora pedem aos motoristas para trabalhar como voluntários ás noites e aos fins de semana. Já nem nos alargamos nas condições de trabalho, que apesar de haver uma redução nos transportes, muitos continuam a sair da corporação de madrugada para fazer transportes e a voltar ao entardecer.

Mas há mais… diz-se que desapareceu muito dinheiro da venda da parte que estava em construção do antigo quartel.
Só ainda não se confirmou judicialmente (porque quem de direito não se empenhou em levar o caso à justiça) mas houve desvio de dinheiros por parte de um ex-director.

Havia um fundo de maneio na central que provinha de algumas conduções de doentes ao qual não havia controlo e facilmente era possível fazer desaparecer pequenas quantias de dinheiro.

A compra do 2º limpa-neves esta mal explicada.

As dividas de combustível chegam aos 30 mil euros.

Saco azul das ECIN´s ( semelhante àquele que levou Gil Martins a ser investigado) é constante todos os anos.

... e contudo isto os CULPADOS SÃO OS MÍSEROS FUNCIONÁRIOS???!!!

Ninguém vive bem com o mal dos outros, e não pretendemos fazer chacota dos Bombeiros de Macedo, mas preocupa muito a situação em que ficarão os funcionários da Associação, sobretudo aqueles que dão corpo ao manifesto, os bombeiros voluntários sobre os quais este episódio tem causado muito desconforto, os munícipes que mais uma vez ficam na dúvida de terem ou não Bombeiros, os utilizadores das vias de comunicação que, até que ponto, terão alguém que os socorra atempadamente entre Mirandela e Bragança?

É revoltante dar a conhecer estas condições, mas não se pode ver só um lado da moeda.

Fonte: CBBragança

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

RTP

Os bombeiros de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, estão "sem um tostão", consequência de uma penhora de um fornecedor que ameaça o auxílio às populações, segundo disse hoje o presidente da direção.


José Carlos Dias afirmou à Lusa que, "neste momento, não há dinheiro para combustível, nem para pagar os salários de janeiro aos 21 funcionários", o que "pode deixar as pessoas sem proteção aos bens e os doentes não urgentes sem transporte".

O presidente da direção espera conseguir uma solução até sexta-feira à noite, data em que está marcada a última de uma série de reuniões com bombeiros e outras entidades, nomeadamente a câmara municipal de Macedo de Cavaleiros.

O dirigente já lançou também um apelo à população para minimizar as consequências do que classificou de "má vontade" da empresa fornecedora do combustível que intentou a ação em tribunal e que resultou na penhora de todas as contas bancárias e do antigo quartel, onde ainda funcionam alguns serviços.

Em causa está, segundo explicou José Carlos Dias, uma dívida "entre 26 a 30 mil euros" que esta direção, em funções há menos de um ano, herdou e que tem vindo a liquidar.

O montante em causa corresponde, de acordo com o dirigente, a menos de metade dos seis meses em dívida inicialmente e que têm sido amortizados conforme as disponibilidades.

A atual direção da associação humanitária dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros garantiu que as dívidas existentes no valor global de 200 mil euros são anteriores à sua tomada de posse e relativas a obras do novo quartel e a combustível.

"Houve uma empresa que não aguentou a situação e intentou um processo judicial contra os bombeiros que acabou na penhora do quartel velho e nas contas bancárias", explicou.

Os bombeiros até tinham tido disponibilidade financeira, já que receberem há pouco tempo o dinheiro da época de incêndios destinado a refeições, combustível, manutenção das viaturas, desgaste do material, naquele período.

A penhora cativou, no entanto todas as verbas. "Não temos um tostão", sublinhou.

Enquanto o tribunal não faz o acerto de contas e se sabe se sobrará algum dinheiro da execução, a direção lamenta, mas "não há dinheiro para nada e está em risco a segurança dos bens e das pessoas".

Em risco fica também os vencimentos dos bombeiros do quadro de pessoal, com os quais o presidente da direção se compromete a encontrar uma alternativa, "pelo menos, para assegurar parte dos salários às 21 famílias" dependentes dos mesmos.

Se até sexta-feira à noite não surgir uma solução para o problema financeiro, o primeiro serviço a ser suspenso, de acordo com José Carlos Dais, será o transporte de doentes não urgentes.

"Ficam as populações sem proteção aos bens, ficam os doentes não urgentes sem que possam ser transportados e tudo isso por causa de uma má vontade de um empresa fornecedora", reiterou.

Fonte: RTP


O inicio do fim da AHBV de Macedo de Cavaleiros... a imprudência tem destas coisas...


"O entendimento tem que passar pela ideia de que o Corpo Activo é um orgão dos associados, não é a Associação que é um orgão do Corpo Activo, tem que se fazer entender isso a toda a gente"

Foram estas as palavras infelizes que o Srº Presidente da direção da AHBV de Macedo de Cavaleiros iniciou o seu ajuste de contas com grande parte dos elementos do Corpo Activo dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, principalmente com o Comandante João Venceslau, sendo o lugar deste, a moeda de troca para o apoio da Câmara Municipal da cidade decorria o mês de Março de 2011.

Havia muita gana, muita pressa e muito pouca precaução... as coisas assim feitas só poderiam ter o infeliz resultado que circula hoje pela Cadeia de Informação Regional.
( http://ondalivrefm.net/2012/01/05/bombeiros-de-macedo-de-cavaleiros-penhorados/ )
a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, está hoje à beira do seu fim depois de em 1923, ilustres Macedences a terem fundado... a hipocrisia e a ignorância fala mais alto que tudo o resto e já nada conta para além das vontades quer do Vice-Presidente da Câmara Municipal, quer do Presidente da actual direção.

Por muito que se diga, a verdade é que NUNCA os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros estiveram tão à beira do fim... Afinal, onde anda o "orgão dos associados"?!?
Engraçado é que não é aos associados que está a ser pedido para se fazer serviço de voluntário... como que se os Voluntários dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros fizessem pouco...
Afinal alguém investiga as contas da AHBV de Macedo de Cavaleiros de à 10 anos para cá ou não?!? É que só assim se vão descobrir muitas mas muitas irregularidades e perceber que afinal os "profetas da desgraça" não estavam assim tão errados...

Fonte: http://bombeirosparasempre.blogspot.com

Bombeiros de Macedo de Cavaleiros penhorados


A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros foi alvo de uma acção de penhora.

Em causa estão dívidas superiores a 200 mil euros.

Foi executada uma penhora do antigo quartel dos bombeiros e de todas as contas bancárias da associação.

A acção foi promovida por um fornecedor de combustível.


“Um fornecedor intentou uma acção e penhorou-nos as instalações do quartel velho, embora ainda haja lá serviços administrativos e de atendimento, e todas as contas bancárias” explica o presidente, acrescentando que desta forma “os bombeiros ficam sem meios para poder socorrer as pessoas porque não temos maneira de pagar um litro de gasóleo nem um pneu que rebente”. Além disso “já estão em causa também os vencimentos dos funcionários”.

José Carlos Dias convocou uma reunião urgente com a direcção para encontrar soluções para esta problema e diz que os bombeiros estão sem recursos financeiros para pagar aos fornecedores.


“Há pouco tempo veio dinheiro para pagarmos a fornecedores da época de incêndios. Os cheques bateram numa das contas e disseram que a conta estava penhorada. Como a outra também está não temos um tostão para pagar a esses fornecedores que nos aguentaram todo o Verão a fornecer alimentação, pneus e gasóleo” refere. Para tentar resolver o problema “já temos um advogado que nos vai fazer o serviço gratuitamente para contestar toda esta situação porque isto é uma associação humanitária que se dedica ao socorro de pessoas e bens que não merece isto”.

José Carlos Dias lamenta esta situação e apela à generosidade de toda a população.


“Esta direcção lamenta que isto tenha acontecido e solicita a toda a população uma pequena ajuda que seja para suplantar esta situação de miséria que os bombeiros atravessam”.

Com esta são já três as acções de penhora que levam a associação a tribunal.

Recordo que os sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros não autorizaram a alienação do antigo quartel com vista à regularização das dívidas.

Fonte: Onda Livre

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Presidente dos bombeiros sob suspeita


O presidente dos Bombeiros Voluntários de Redondo terá, alegadamente, usado dinheiro da conta da corporação para pagar uma taxa de justiça no valor de 204 €, de um processo particular que envolve uma funcionária da secretaria da associação.

Em causa está um crime de importunação sexual para com a secretária. Segundo os documentos a que o CM teve acesso, em 27 de Outubro o presidente recebeu a ordem de pagamento das custas judiciais. Um dia depois foram pagas pela conta dos bombeiros. Contactado pelo CM, o presidente, Domingos Farias, refere que as acusações "não correspondem à verdade" e que está a ser equacionado um processo contra quem divulgou os documentos.

Bombeiros suspendem transporte de doentes não urgentes

As corporações de bombeiros de Sintra e Amadora consideram que o novo sistema de pagamento do Estado para o transporte de doentes é incomportável, suspendendo por isso a partir de hoje o transporte dos não urgentes.

As corporações de bombeiros de Sintra e Amadora suspenderam a partir de hoje o serviço de transportes de doentes não urgentes contratado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), mas mantêm o serviço privado.

Segundo o porta-voz das direções das nove corporações de Sintra e da Amadora, Luís Silva, este serviço está suspenso até que a ARSLVT e o Ministério da Saúde alterem "procedimentos de pagamento" aos bombeiros.

"A partir de hoje estão suspensos os serviços contratados pela plataforma porque os preços que se estão a praticar são insuportáveis. Não há verbas, neste momento o transporte de doentes é incomportável e seremos obrigados a acabar com o transporte se as condições se mantiverem", disse à agência Lusa, Luís Silva, presidente da associação de bombeiros de Agualva-Cacém.

As corporações alegam que o novo Sistema de Gestão de Transportes de Doentes da ARSLVT, que instituiu novas regras no pagamento, retirou aos bombeiros a sua "mais importante receita", uma vez que provocou quebras de 70% de faturação, pondo em causa dezenas de postos de trabalho nestas corporações.

Não pagamento do "retorno do doente"

Criticam as alterações que contemplam o não pagamento "do retorno do doente transportado à unidade hospitalar" e o "mecanismo de pagamento do preço de quilómetro" dentro das localidades, sem qualquer diferenciação sobre o território em que atuam as corporações.

"Os bombeiros estão a ter uma média de seis mil euros de prejuízo por mês, o que é insuportável para as nossas tesourarias. Não há associação nenhuma nestes dois concelhos que consiga sobreviver. Nós estamos a ter prejuízo e estamos a substituir o Estado para prestar este serviço. E não conseguimos. Não é má vontade nossa", disse.

O responsável explicou que apesar de as corporações terem suspendido o serviço de transporte de doentes vão continuar a transportar doentes do Serviço Nacional de Saúde apenas para tratamento de hemodiálise, uma vez que estes doentes correm riscos caso suspendam o tratamento.

Apesar da suspensão do serviço contratado pela ARSLVT, as corporações continuam a transportar doentes não urgentes em regime de privado.

O porta-voz das direções das associações avançou que, caso as negociações entre os bombeiros e a tutela não altere as condições, as corporações serão obrigadas a despedir entre 100 a 120 pessoas, "pondo em causa o socorro das populações", uma vez que "muitos desses elementos acabam por também fazer voluntariado" após o horário laboral.

As dez corporações rejeitaram, na terça-feira, 345 serviços de transporte de doentes não urgentes solicitados pela ARSLVT.

Fonte: http://aeiou.expresso.pt

690 mortos nas estradas em 2011, valor mais baixo de há 50 anos

Quase 700 pessoas morreram em acidentes de viação nas estradas portugueses em 2011, menos sete por cento em relação a 2010, um valor só atingido em 1960, segundo o balanço provisório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Desde 1960 que o número de vítimas mortais registado nas estradas portuguesas não era inferior a 700. Contudo, salienta a ASNR, naquela época, o parque automóvel em circulação correspondia a cerca de 212.000 automóveis ligeiros e pesados, contra um valor aproximado de seis milhões de veículos em 2010.

Em 2011 registaram-se 690 mortos, 2.416 feridos graves e 39.215 feridos ligeiros. Em relação a 2010, observou-se uma redução de 51 vítimas mortais (-6,9%), 221 feridos graves (-8,4%) e 4709 feridos leves (-10,7%).

Ao nível dos distritos, Beja, Évora e Viseu foram os que evidenciaram aumentos mais significativos, em termos de vítimas mortais, e, inversamente, os distritos de Aveiro, Lisboa e Porto destacaram-se por apresentarem reduções consideráveis, em comparação com o ano anterior.

Na última década, o número de vítimas mortais e de feridos graves manteve uma tendência decrescente desde 2002, embora menos acentuada nos últimos anos.

No ano passado, registaram-se em média dois mortos e sete feridos graves por dia, enquanto em 2002 a média era de quatros mortos e 13 feridos graves, refere a ASNR.

Entre 2002 e 2011 registou-se uma diminuição de 53% mortos e de 49% feridos graves.

“Estas reduções significam que nos últimos dez anos se pouparam 4.988 vidas e se evitaram 13.437 feridos graves, o que permite concluir que o balanço, embora provisório, é positivo”, afirma a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

As estatísticas da sinistralidade rodoviária baseiam-se em dois instrumentos de notação, que são preenchidos pelas entidades fiscalizadoras (GNR e PSP) quando tomam conhecimento da ocorrência de um acidente: as ANTENAS (apenas contêm informação sobre o número total de acidentes e vítimas registados por distritos) e os Boletins Estatísticos de Acidentes de Viação (BEAV’s).

Agência Lusa

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Governos Civis: PSP fica com cinco dos edifícios desocupados a partir de janeiro


Governos Civis: PSP fica com cinco dos edifícios desocupados a partir de janeiro

A PSP vai ocupar pelo menos cinco dos 18 edifícios até agora utilizados pelos Governos Civis, sendo que em relação a 14 o Ministério da Administração Interna já definiu as novas funcionalidades.

Desta forma, indicou à Lusa fonte do MAI, os edifícios ocupados pelos Governos Civis de Braga, Portalegre e Setúbal passarão para os respetivos comandos distritais da PSP.

No caso das instalações da Guarda e Vila Real, os edifícios serão partilhados entre PSP e as delegações locais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Já em Coimbra e Faro os edifícios serão ocupados apenas pelo SEF, enquanto que em Santarém esta força vai partilhar o espaço com a GNR.

Em Beja, Castelo Branco, Viseu e Leiria, além do SEF, as instalações serão ocupadas também pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

No edifício até agora ocupado pelo Governo Civil de Viana do Castelo está previsto o alargamento do espaço utilizado pela ANPC, mas ainda está em aberto a possibilidade de uma parte ser ocupada como sede da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho.

A Direcção-Geral da Administração Interna vai ocupar o edifício onde funcionava o Governo Civil de Lisboa, indicou ainda mesma fonte, sendo que em relação aos restantes quatro distritos a decisão ainda não está tomada.

"Em todas as instalações dos governos civis, o gabinete do governador e o salão nobre ficarão à guarda da Secretaria-Geral para atos de governo", esclareceu a fonte.

A reconversão destes edifícios para as novas funções, assim como a reafetação dos 263 funcionários dos Governos Civis para outras funções, arranca em janeiro.

A extinção dos governos civis e a legislação que transfere as suas competências para outras entidades públicas foram aprovadas no Conselho de Ministros de 08 de setembro e uma semana depois no Parlamento.

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, considerou, na altura, que o Governo pensa poupar anualmente 3,5 milhões de euros, além de mais de 40 milhões indiretos nos próximos anos.

Fonte: Lusa

Bombeiros revoltados com ministro


O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, considerou ontem ao CM serem "absolutamente inaceitáveis" as declarações do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que afirmou que algumas situações de corporações em dificuldade financeira "são casos de polícia e de tribunal".

"O ministro inverteu as coisas. Não é devido a casos de polícia que os bombeiros estão em dificuldades, mas sim porque os governos não viabilizaram um regime de financiamento adequado", afirmou, frisando que "os bombeiros são maioritariamente gente honesta" e que "as excepções devem ser punidas".
Duarte Caldeira não poupou críticas: "Ainda não vimos nada do Governo em relação aos bombeiros. Diz-se que deu 10 milhões de euros, mas só reembolsou despesas já feitas no combate a incêndios. E tirou a isenção de taxa moderadora nos hospitais." Os bombeiros temem que muitas corporações fechem devido a mudanças no transporte de doentes não urgentes, que reduziu a facturação em 70%.

Fonte: CM

ARS Norte confirma despedimentos

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte confirma que as 179 pessoas com contratos de prestação de serviços nos centros de saúde do distrito de Bragança e nas três urgências básicas vão cessar funções no final da semana e não vão ter os seus contratos prorrogados para 2012. Numa nota enviada à redacção, o conselho directivo (CD) da ARS Norte explica que caberá à administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, cuja nomeação deve acontecer na primeira quinzena de Janeiro, avaliar as necessidades de recursos humanos disponíveis nos cuidados de saúde primários e hospitalares, e só depois poderá reintegrar alguns dos contratados para prestação de serviços.
Numa nota assinada pelo conselho directivo da ARS Norte, é explicado que, nos últimos seis meses, o Director Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Nordeste foi procedendo à renovação dos contratos em questão, ao abrigo dum parecer genérico obtido pela ARS Norte e favorável àquela renovação, “mas apenas concedido para o ano de 2011”, revela o comunicado. Pelo que as decisões sobre esta matéria já vão ser da responsabilidade da administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, a nova entidade pública empresarial que resulta da fusão do Centro Hospitalar do Nordeste e do ACES Nordeste, criada por Decreto-Lei, em Julho deste ano, mas cuja decisão da nomeação da administração ainda não foi tomada pelo Governo. A nota da ARS Norte diz agora que o processo deve estar concluído na primeira quinzena de Janeiro, acrescentando que “a circunstância de estar em fase de conclusão o processo de nomeação desaconselha a assunção dum tal compromisso, na medida em que, a avaliação de necessidades de recursos humanos deverá ser efectuada na globalidade dos recursos disponíveis nos cuidados de saúde primários e hospitalares, pelo novo conselho de Administração”, explica o comunicado, deixando explícito que os contratos não serão prorrogados até à nomeação da nova administração da ULS do Nordeste. A finalizar, o CD da ARS Norte afirma que após uma análise dos constrangimentos que se poderiam eventualmente verificar neste curto período de tempo, ou seja, até à primeira quinzena de Janeiro, conclui que “ não se prevê a ruptura da prestação de cuidados de saúde às populações, que, através da articulação entre o ACES do Nordeste e o Centro Hospitalar do Nordeste, se manterão assegurados”, acrescenta a nota. Uma conclusão que contraria o próprio director executivo do ACES Nordeste, que reconheceu publicamente que algumas unidades de saúde podem vir a ter constrangimentos nos serviços, especificando mesmo o caso mais grave no Serviço de Urgência Básica de Vila Nova de Foz Côa, já que o apoio administrativo e o serviço de RX apenas estão assegurados por pessoal contratado em regime de aquisição de serviços”, afirmou Vítor Alves. Recorde-se que, no total, na área de abrangência do ACES Nordeste - 15 centros de saúde do distrito de Bragança e serviços de urgência básica de Mogadouro, Vila Nova de Foz Coa e Macedo de Cavaleiros - são 179 pessoas que vão ficar no desemprego, 123 das quais são auxiliares Os restantes 56 contratados são administrativos, médicos, técnicos superiores de saúde, fisioterapeutas, radiologistas e outros especialistas.

Fonte: CIR

domingo, 1 de janeiro de 2012