sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Bombeiros de Vila Flor com apenas uma viatura



O comandante dos bombeiros voluntários de Vila Flor alertou esta sexta-feira para uma possível incapacidade de resposta ao «flagelo» dos incêndios florestais que acontecem na sua área de intervenção, escreve a Lusa.

«Neste momento, só tenho uma viatura operacional. Mesmo assim a sua capacidade de intervenção é limitada, já que só tem capacidade para transportar 500 litros de água», explicou António Martins à Agência Lusa.

O comandante explicou que, das quatro viaturas que fazem parte do dispositivo de combate a incêndios, duas estão em arranjos numa oficina, enquanto outra ardeu num combate a um fogo, a 9 de Agosto.

«Temos duas viaturas de combate a incêndios na oficina e estamos com dificuldades financeiras para fazer face aos custos da reparação, que ascendem a 2.500 euros. Por isso, vamos ter que negociar com a oficina para acertar o pagamento em prestações, que as viaturas possam voltar ao activo o mais rápido possível», revelou o comandante.

Os responsáveis pelo corpo de bombeiros de Vila Flor esperam que a tutela olhe para as «carências» da corporação e «reponha a viatura perdida o mais rápido possível».

«Já fizemos sentir as nossas preocupações às entidades responsáveis. Agora, vamos aguardar», acrescentou António Martins.

Enquanto não é reposto o dispositivo operacional, são a corporações vizinhas «que vão ajudando» nas ocorrências.

Fonte: IOL

PJ já deteve 17 incendiários este Verão

A Polícia Judiciária (PJ) deteve, neste Verão, 17 pessoas pelo crime de incêndio florestal, a última das quais após confessar a autoria de um fogo que consumiu 35 hectares na serra do Marão, em Vila Real, escreve a Lusa.

Através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, a PJ deteve um desempregado, de 37 anos, suspeito de ter ateado vários focos de incêndio na freguesia de Torgueda, na serra do Marão, na madrugada do dia 11.

Segundo explicou a PJ, em comunicado, devido às características morfológicas do terreno e às condições climatéricas que faziam sentir na altura, o fogo alastrou em direcção à freguesia de Mondrões.

O incêndio consumiu uma área florestal de cerca de 35 hectares, constituída maioritariamente por pinheiros, sendo que nas imediações existe um aglomerado de habitações que só não correram perigo devido à pronta intervenção dos bombeiros e de meios aéreos.

Este suspeito já tinha sido identificado na quarta-feira pela GNR, por intermédio de uma equipa de investigação de incêndios florestais, constituída há um ano no comando de Vila Real, e que junta elementos da Secção de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) e da Investigação Criminal.

Na altura, o indivíduo confessou aos guardas a autoria deste incêndio florestal e indicou como motivo para cometer o acto o «consumo de bebidas alcoólicas» e a «consequente perda da noção da realidade».

A Polícia Judiciária já deteve 17 pessoas, durante este Verão e em todo o país, pela prática de crimes de incêndio florestal.

No distrito de Vila Real, desde Janeiro, a GNR identificou 12 suspeitos de provocarem fogos. Destes, quatro foram detidos pela PJ por suspeita de incêndios em Vila Real, Mesão Frio, Alijó e Boticas.

Depois de ouvidos em tribunal, dois dos indivíduos ficaram a aguardar julgamento em prisão preventiva e o outro foi institucionalizado por apresentar um quadro de perturbação mental.

O último destes detidos vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para a aplicação de medidas de coacção.

Fonte: IOL

Emigrante morre em acidente de moto

Na terça-feira em Vinhais morreu uma idosa vítima de atropelamento numa passadeira
Um homem de 51 anos morreu esta tarde na sequência de um acidente entre um motociclo e um automóvel na zona de Rio Frio, no concelho de Bragança. José Fernandes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Bragança, explicou que se tratou de uma colisão entre uma moto e um carro na Estrada Nacional 218, que liga Rio Frio a Argozelo (Vimioso) do qual resultou a morte do condutor do veículo de duas rodas, um emigrante de férias em Portugal. Quando a equipa de socorristas chegou ao local, a vítima estava inconsciente e foi alvo de várias tentativas de reanimação ainda na estrada, “como não havia reacção foi transportado para a unidade de saúde de Bragança, mas acabou por falecer”, referiu. No automóvel seguiam várias pessoas, mas não houve feridos. Na passada terça-feira, em Vinhais, faleceu uma mulher de cerca de 70 anos vítima de atropelamento numa passadeira.

Fonte: Mensageiro Bragança

Incêndios: Catorze concelhos em risco "máximo"

Catorze concelhos dos distritos de Castelo Branco, Coimbra, Guarda e Viseu estão hoje em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia.

Com risco máximo de incêndio estão os concelhos do Sabugal, Guarda, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Gouveia e Aguiar da Beira (Guarda), Sernancelhe, Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva e Castro Daire (Viseu), Pampilhosa da Serra e Arganil (Coimbra) e Oleiros (Castelo Branco).

De acordo com o IM, em risco elevado de incêndio estão vários concelhos dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco e Portalegre.

O risco de incêndio determinado pelo Instituto de Meteorologia (IM) engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo”.

O cálculo deste risco é feito com base nos valores observados às 13:00, na temperatura do ar, na humidade relativa, na velocidade do vento e na quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Na quinta-feira a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou 191 incêndios que foram combatidos por 2.321 bombeiros, com o auxílio de 588 veículos.

O IM prevê para hoje céu geralmente pouco nublado, aumentando de nebulosidade a partir da tarde com condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas, em especial nas regiões do Centro e Sul, vento fraco, subida da temperatura máxima no litoral peste e neblina ou nevoeiro matinal a norte do Cabo Raso.

Quanto às temperaturas, em Lisboa prevê-se uma máxima de 35 graus Célsius, no Porto 28 e Faro 30.

Fonte: Lusa

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Três fogos concentram mais de 350 bombeiros

Três incêndios activos pelas 17:00 de hoje em Moimenta da Beira (Viseu), Sabugal (Guarda) e Chaves (Vila Real) mobilizavam, pelas 17:00 de hoje, mais de 350 bombeiros, de acordo com a página Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Em Cabaços, Moimenta da Beira, está activo desde as 11.29 de hoje um incêndio com duas frentes em mato, castanheiros e pinhal, que está a ser combatido por 144 homens, 34 veículos, dois helicópteros e dois aviões. De acordo com fonte da GNR de Viseu as chamas atingiram já o vizinho concelho de Tabuaço, evoluindo perto da aldeia de Sendim.

Em Bendada, Sabugal, um incêndio que se iniciou pelas 23.12 de quarta- feira mantém uma frente activa em mato e está a ser combatido por 142 operacionais, com 40 veículos e um helicóptero. Já em Agrela, concelho de Chaves, as chamas estão a consumir mato e evoluem em duas frentes, combatidas por 69 homens, 19 veículos e um helicóptero.

Segundo a ANPC desde as 00:00 até às 17:00 de hoje foram registados 129 fogos, 12 dos quais permanecem activos.

Fonte: DN

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Bombeiros sem carros para combater fogos



Os bombeiros de Vila Flor estão em sobressalto por se encontrarem praticamente sem viaturas de combate aos fogos em pleno Verão.

Um carro ardeu e outras viaturas estão avariadas sem que tenham verbas para as mandar reparar.

Em declarações à TVI, os bombeiros admitem estar perante um cenário negro na luta contra os fogos no nordeste transmontano.

Fonte: IOL

Para esclarecimento geral ( e em resposta a coments do BPS )



Caros, lá por estar calado, não quer dizer que as coisas não se divulguem nem que sejam do conhecimento geral.
Acontece que e pela amizade que sempre mantive com os administradores de portais de Bombeiros e BLOGS, o meu nome tem estado conotado de forma negativa a vários posts e tem havido um grande aproveitamento de outras pessoas na denuncia de várias situações, inclusive uma denuncia à ANPC de "possíveis" anomalias nas ECINs...
Afinal estavam à espera de quê?
Que eu dissesse que as ambulâncias dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros quase não têm gasóleo para socorrer doentes e sinistrados? E que nos valeu a Câmara Municipal senão nem gasóleo havia para colocarmos nos carros de incêndio?
Está dito!
Querem também que eu diga que o VFCI02 está INOP porque não tem pneus porque se diz que não há dinheiro?
Está dito!
Querem que eu diga mais alguma coisa que é do conhecimento geral mas que por cobardia muitos se remetem ao silêncio e têm medo de dar a cara?
Está dito! Há mais alguma coisa a dizer??
AHH!! estava-me a esquecer que vocês querem que eu diga que os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros estão bem mais que falidos por gestões ruinosas anteriores??
Está dito!
E agora? o que vão fazer? O costume, ou seja, NADA, para além de se acusarem mutuamente e de falarem mal uns dos outros. Os problemas estão à muito tempo identificados, mas por motivações politicas e ajustes de contas pessoais, ninguém tem coragem de resolver principalmente porque não quer!
Quero afirmar além do que já disse que embora não pareça estou com o MEU COMANDANTE! Porque é a ele que devo LEALDADE e responder inclusive por este comentário, o que não significa que queira o lugar dele ou um lugar no Comando que nunca me foi oferecido e mesmo que fosse, NUNCA o aceitaria!
Finalmente, escusam de me "picar" porque se eu entender que deva falar, eu falo, sem receio e sem motivações politicas, porque eu SOU SIMPLESMENTE UM BOMBEIRO que dá sempre o seu melhor, pelo que exijo só e apenas RESPEITO e CONDIÇÕES PARA DESEMPENHAR A MINHA FUNÇÃO!

Fonte: http://luisrok.blogspot.com

Cerca de dois mil incêndios em Agosto



De acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil, foram registados 2419 incêndios florestais nos primeiros quinze dias do mês de Agosto, o que corresponde a uma média de 161 por dia. O dia mais negro da fase Charlie foi na sexta-feira, dia 12, onde foram assinalados 288 fogos.

A fase Charlie, a de maior risco de incêndios florestais, teve início a um de Julho e termina a 30 de Setembro e conta com mais de nove mil bombeiros, 2018 viaturas e 41 meios aéreos, para além dos 237 postos de vigia da responsabilidade da GNR.
Os números apresentados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil são provisórios mas dão conta de uma redução em cerca de 28 por cento do número de incêndios florestais, comparativamente com o ano anterior. Contudo as ocorrências de fogo posto aumentaram 32, 7 por cento entre Janeiro e Julho, relativamente aos mesmos meses de 2010, tendo sido registados 11.235 ocorrências, contra as 8.464 do ano transacto.

Fonte: Jornal O Correio

“Protecção Civil deve reduzir cargos a mais”







Para evitar a ruptura financeira dos voluntários, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defende "uma avaliação à estrutura da Autoridade Nacional de Protecção Civil e a redução de cargos, que estão comprovadamente a mais, e direccionar essas verbas para as estruturas de base", diz o presidente da LBP.

A LBP entregou ontem no Ministério das Finanças parte das conclusões do estudo às contas de 2010, onde se conclui que 20% das despesas são custos de funcionamento com luz, água, gás, comunicações e manutenção. Duarte Caldeira alerta para a situação de iminente ruptura com o aumento do IVA.










Fonte: CM

Incêndio em Carrazeda de Ansiães combatido por dois meios aéreos

O incêndio que lavra desde as 14.20 horas desta quarta-feira na localidade de Pinhal Norte, em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, está a ser combatido por dois meios aéreos, de acordo com a Autoridade Nacional da Protecção Civil.

Segundo um balanço realizado pela ANPC às 15.20 horas, o incêndio tinha duas frentes activas em zonas de mato e pinhal, mas duas horas depois, de acordo com a mesma fonte, o fogo mantinha apenas a frente de mato.

Apesar da redução das frentes, neste último par de horas houve um reforço dos meios envolvidos no combate às chamas. Pelas 17.45 horas eram 76 os operacionais que tentavam apagar o fogo, auxiliados por 24 veículos operacionais e por dois aviões bombardeiros.

De acordo com a página oficial da ANPC, o incêndio em Rendufe, no concelho de Valpaços, no distrito de Vila Real, continua activo, estando a ser combatido por 45 bombeiros, com o auxilio de 12 veículos operacionais.

Este fogo com uma frente activa numa zona de mato iniciou-se na terça-feira às 10.42 horas e chegou a ter quatro frentes activas, mas foi dado como dominado às 00.32 horas desta quarta-feira.

Este incêndio reactivou-se às 13.58 horas.

Fonte: JN

Incêndio em Moncorvo já foi dominado

Já foi dominado o incêndio de Cabanas de Cima, em Torre de Moncorvo, que desde a tarde de segunda-feira trazia em sobressalto as populações de Horta da Vilariça e Castêdo.

De acordo com a Protecção Civil distrital, o incêndio foi dominado ao cair da noite, pouco depois das dez e meia, numa altura em que combatiam as chamas mais de 200 homens e 50 veículos.

Entrou em fase de rescaldo às 2h20 da manhã.

Nesta altura ainda concentra vários homens nas operações de rescaldo, para evitar reacendimentos, como os de ontem.

Recorde-se que o incêndio também tinha sido dominado de madrugada mas as altas temperaturas deram origem a reacendimentos, que aproximaram as chamas de algumas aldeias do concelho de Torre de Moncorvo.

Fonte: Brigantia

Bombeiros de Freixo de Espada-à-Cinta estiveram sem comunicações 24 horas

Freixo de Espada-à-Cinta esteve sem comunicações durante 24 horas. Entre o final da tarde de segunda-feira e ontem, não houve telefones, telemóveis ou mesmo comunicações das forças de segurança. Os bombeiros foram os mais afectados.

O comandante Sá Lopes explica que chegou mesmo a estar em causa o socorro às populações.

“Tivemos uma situação em que foi solicitado o INEM aqui numa freguesia e o CODU teve de accionar o INEM de Mogadouro para vir aqui a Freixo porque não conseguia entrar em contacto connosco”, conta.

As comunicações foram retomadas ao final da tarde de ontem.

Mas continua sem haver uma explicação concreta para o problema.

“Deram-me duas explicações. Uma delas que terá sido um caçador que deu um tiro num cabo. Outra, que tinha sido um incêndio em Ligares. Mas quando o incêndio começou já não tínhamos comunicações e nem para as avarias conseguíamos ligar. Tivemos mesmo de pedir ao Centro de Operações de Bragança que ligasse. Só se conseguiu através do CDOS nacional contactar a PT”, explicou.

O comandante Sá Lopes frisa que nunca tinha havido uma avaria desta dimensão.

“Que tivesse esta dimensão e abrangesse os diversos meios, não. Foi telefones, internet, telemóveis e mesmo o sistema de rádio. Só conseguíamos falar com rede espanhola. Depois descobrimos que um dos operadores portugueses funcionava e pedimos alguns telefones emprestados para termos comunicações com o exterior.”

A avaria afectou também a rede multibanco, obrigando mesmo ao encerramento de agências bancárias.

A Brigantia já procurou um esclarecimento junto da PT mas, até ao momento, ainda não obtivemos qualquer resposta.

Fonte: Brigantia

Assembleia dos bombeiros chumba venda de antigo quartel de Macedo



Os sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de cavaleiros não autorizam a venda do antigo imóvel com vista à regularização das dívidas da Associação.

Depois de não se ter chegado a um consenso na reunião extraordinária de Junho, a Assembleia voltou a reunir na passada sexta-feira para discutir o mesmo assunto. 27 sócios votaram contra, 10 votaram a favor e 3 abstiveram-se. Um “resultado histórico” nas palavras do próprio presidente da Assembleia mas que não surpreende José Carlos Dias, o presidente da Associação Humanitária.

“Agora vou reunir com a direcção e deliberaremos o caminho a seguir”, frisou.

Recorde-se que os bombeiros de Macedo de Cavaleiros têm uma dívida que ultrapassa os 222 mil euros, dos quais cerca de 200 mil estão relacionados com a construção do novo quartel. Na última reunião os sócios pediram que a direcção tentasse encontrar outras soluções para a situação mas José Carlos Dias argumenta que a venda do imóvel é a melhor solução a curto prazo.

“Contactámos os bancos e negaram-se. Eles estão cheios de casos e querem é vender os que têm. Houve um banco que nos fez uma proposta mas com juros e spread incomportáveis”, revelou.

Esta situação é agravada, segundo o presidente pelo actual modelo de transporte de doentes.

“A grande parte de receita que tínhamos vinha do transporte de doentes, que agora não existe e, por isso, não há dinheiro.”

Quem votou contra a alienação do imóvel foi o próprio comandante dos bombeiros, João Venceslau. Antes de vender o antigo imóvel recorda que este ainda precisa de sofrer várias alterações, facto que impediu que a mudança dos bombeiros para o novo quartel tivesse sido feita mais cedo.

“Votei contra porque mantenho a posição da primeira assembleia. Neste momento não nos é favorável a venda. Basta pensar na situação actual. E sou da opinião, enquanto sócio, que acabará por ter esse fim. Mas ao fazermos uma venda devíamos criar, primeiro, melhores condições no actual. Com a venda daquele iríamos só pagar dívidas anteriores”, sublinhou.

João Venceslau admite que os bombeiros de Macedo estão a passar por uma situação difícil e reforça a ideia de que a união é muito importante para que se possa continuar a garantir o socorro a toda a população.

“Também entendo que, neste caso, a direcção tem um problema grave em mãos, que herdou de outra direcção. Temos de nos unir, porque estamos a falar de socorro a pessoas, que não pode ser posto em causa em momento algum.”

Os sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros a manifestarem-se assim, contra a alienação do antigo quartel. As dívidas dos Bombeiros ultrapassam os 222 mil euros e há já fornecedores que ameaçam recorrer aos tribunais.

Fonte: CIR

Bombeiros sem telefones há 19 horas



Corporação está sem comunicações, isto é sem telefone, telemóveis, Internet e rede SIRESP
Os Bombeiros de Freixo de Espada à Cinta estão desde as 19h00 de ontem sem qualquer tipo de comunicações, um problema que está a prejudicar o seu trabalho e já obrigou o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) a accionar a corporação de Mogadouro, um concelho vizinho, para uma situação ocorrida na aldeia de Lagoaça. António Sá Lopes, comandante da corporação, explicou que “estão sem telefone fixo, sem comunicações rádio, nem Internet nem SIRESP (Sistema Integrado das Redes de Emergência de Portugal), ou seja sem qualquer tipo de comunicações”. A Corporação está a usar os telemóveis pessoais de dois efectivos da rede Vodafone, a única que funciona, para comunicar com o CODU e o CDOS (Centro Distrital de Operações de Socorro), “mas são telefones privados, é para remediar sempre que precisamos de entrar em contacto com esses serviços”, afirmou António Sá Lopes, que contactou a Portugal Telecom (PT) para dar conta da avaria e recebeu diferentes explicações. Também a Câmara de Freixo de Espada à Cinta e o Centro de Saúde não dispõem de comunicações.

Fonte: Mensageiro Bragança

Reacendeu-se incêndio de Moncorvo

Reacendeu-se o incêndio em Cabanas de Cima, no concelho de Torre de Moncorvo, que tinha sido dado como extinto ao início desta manhã.

As altas temperaturas reactivaram as chamas e os difíceis acessos estão a condicionar o trabalho dos bombeiros.

No local, e há instantes, o comandante distrital da protecção civil, o Major Carlos Alves, fazia o ponto da situação.

“É uma zona com muita pedra, muita carga térmica e, de manhã, quando o sol começou a bater, houve reacendimentos. A maior dificuldade tem sido com os acessos. Não conseguimos meter máquinas de rastos e têm sido os homens, com ferramentas, a fazer combate apeado”, explicava.

Do Porto chegaram também, durante a madrugada, alguns reforços.

“Sim, também estão a actuar”, sublinhou, explicando que, “de momento, não há populações em risco”. Nesta altura arde uma zona de “mato e algum sobreiro, na Horta da Vilariça e Castedo”.

Já esta tarde foram accionados dois aviões bombardeiros médios anfíbios, que têm ajudado os 104 homens que se encontram no terreno, apoiados por 31 viaturas e um helicóptero.

Recorde-se que este incêndio em Cabanas de Cima, no concelho de Torre de Moncorvo, começou já ao início da tarde de ontem.

Chegou a ser dado como extinto pelos bombeiros ainda antes das sete da manhã mas, devido às altas temperaturas, as chamas reacenderam-se.

Fonte: Brigantia

Incêndios deixam bombeiros de Vila Flor sem viaturas

Os bombeiros do distrito de Bragança tiveram uma noite atribulada, com vários incêndios nos concelhos de Mirandela e Torre de Moncorvo. O incêndio de cabanas de cima foi o mais preocupante e só foi dado como extinto ao início da manhã.

Lavrou com 2 frentes activas e chegou a mobilizar quase 70 homens, obrigando mesmo a um reforço de uma coluna de bombeiros do Porto.

Também em Urros, ainda no concelho de Torre de Moncorvo, lavrou outro incêndio, extinto de madrugada.

Em Mirandela, foram dois fogos a preocupar os bombeiros.

E por causa da vaga de incêndios, os Bombeiros de Vila Flor estão em sobressalto devido à falta de meios para combater os fogos. Depois de na semana passada terem visto arder duas das suas viaturas em plena luta contra as chamas, eis que agora as poucas viaturas disponíveis estão avariadas, o que leva ao desespero de António Martins, o comandante da corporação.

“Estamos numa situação difícil, só temos um veículo com 400 litros. Não chega. O restante parque está destruído e avariado. É uma situação muito difícil para nós.”

Uma situação é ainda mais aflitiva porque o concelho de Vila Flor tem sido assolado por vários focos de incêndio nos últimos dias, o que tem obrigado o comandante a pedir ajuda às corporações vizinhas.

“Já hoje [ontem] tive dois incêndios de alguma dimensão. Tenho posto o meu pessoal apeado, mas não dá para combater os incêndios de forma eficaz. Tenho pedido meios às corporações vizinhas mas demoram sempre 45 minutos a uma hora a chegarem. E o fogo não pára à espera que os meios cheguem.”

Os habitantes locais estão a fazer pressão à própria corporação e procuram soluções, pois temem que as suas próprias casas não estejam em segurança.

“Em situação de urgência sabem que não temos veículos para poder acudir e estão sobressaltados.”

Neste momento em que a corporação de bombeiros de Vila Flor está praticamente sem viaturas operacionais, António Martins não sabe quando poderá voltar a contar novamente com as viaturas mas já não acredita ser possível reaver as viaturas nesta época incêndios.

“Não, não tenho esperança nenhuma nem perspectivas. As viaturas que tenho avariadas vou ver se a oficina lhes dá um jeito rapidamente.”

Os bombeiros de Vila Flor em dificuldades neste Verão devido à falta de viaturas operacionais, depois de na semana passada terem perdido dois veículos de combate aos incêndios.

Fonte: Brigantia

domingo, 14 de agosto de 2011

Sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Macedo votam contra a venda do antigo quartel



Realizou-se no passado dia 12 de Agosto de 2011, uma assembleia extraordinária para a venda do antigo quartel dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, no qual os sócios maioritariamente votaram contra a venda do quartel.

“Portugal continua a ter uma floresta explosiva”



Duarte Caldeira, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, fala sobre os incêndios no País.

Correio da Manhã – Comparando com outros anos, tem havido muitos fogos, mas ainda não houve um grande incêndio este Verão...
Duarte Caldeira – Concordo. Há um maior número de ignições mas a área ardida é significativamente menor. Não só pelo Verão ter chegado em força apenas em finais de Julho, mas também pela maturidade dos bombeiros a combater os fogos na sua fase inicial e por haver melhor coordenação operacional.

– Como tem visto o papel político a tentar debelar este problema nacional?
– Os fogos sempre foram uma arma de arremesso político. Há espaços florestais ao abandono, ninguém liga ao mundo rural, não há um cadastro florestal actualizado, e as políticas correctivas têm tardado. Continuamos a ter uma floresta explosiva.

– O estado das florestas é então preocupante...

– Muito. Na limpeza das florestas, ainda há um longo caminho a percorrer. É vital um esforço entre municípios, bombeiros e particulares. Depois vêem-se as pessoas desesperadas a tentar proteger as suas casas.

Fonte: CM

Espanha ajuda combate a fogo



Sem telefones, rádios e impedidos até de passarem com os carros nas estreitas ruas das aldeias, os bombeiros viveram horas de aflição no ataque às chamas que, anteontem e ontem, rodearam as aldeias do Cambedo, Vilela Seca e Vilarelho da Raia, no concelho de Chaves.

O fogo ameaçou as casas e foram muitos os moradores que se juntaram aos bombeiros para travar o incêndio que só foi dado como extinto pelas 4h00. Vieram bombeiros de Espanha e juntaram-se às corporações transmontanas. "Foi muito complicado comandar as operações com uma frente de fogo com mais de 25 km", disse aoCM o comandante operacional distrital de Vila Real, Almor Salvador.

Além dos incalculáveis prejuízos de vinha, foi na Quinta da Barreirinha que os prejuízos foram maiores. O edifício, as alfaias agrícolas e um tractor arderam. Morreram 10 cães de gado. "Se os meios aéreos não tivessem demorado tinha salvo a criação", disse Domingos

Fonte: CM

Quartel dos bombeiros em Muge encerrou para férias por falta de pessoal

Os Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos têm uma secção na freguesia de Muge que habitualmente só funciona nas horas de expediente. Agora, em plena época de incêndios, encerrou por falta de pessoal. A funcionária que garante o atendimento do telefone e a manutenção das instalações, designada por quarteleira, e que é mulher do condutor da ambulância de transporte, está a gozar o período de férias e como não há ninguém para a substituir, as portas do quartel estão fechadas. Apesar das dificuldades a direcção dos bombeiros garante que não quer encerrar definitivamente a secção.

Mesmo que a funcionária estivesse ao serviço pouco ou nada podia fazer já que o telefone foi cortado há dois meses por falta de pagamento e neste momento também não há electricidade. A única viatura que está actualmente ao serviço, uma ambulância com mais de 700 mil quilómetros, só pode fazer transporte de doentes e não está preparada para evacuar feridos. O quartel já teve uma ambulância de socorro e uma viatura de combate a incêndios.

O comandante dos Voluntários de Salvaterra de Magos, José Alberto Vitorino, assegura que não está em causa o fecho da secção que considera poder ser útil no socorro na zona de Muge, Granho e Glória, atendendo à grande distância que estas têm da sede de concelho. Uma viatura pesada de combate a incêndios demora cerca de 20 minutos a fazer o percurso entre Salvaterra e Glória. A câmara municipal ofereceu uma viatura nova para combate a incêndios para a secção, mas não há pessoal para trabalhar com ela.

José Alberto Vitorino explica que alguns elementos atingiram a idade limite para exercerem funções e outros passaram ao quadro de reserva por não terem os requisitos mínimos exigidos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, que são 120 horas de piquete operacional e 75 horas de formação anuais. “Ficaram apenas cinco elementos que são insuficientes para neste momento garantirem um piquete diário”, explica o comandante, indicando que o número ideal para manter operacional a secção 24 horas por dia é de 20 elementos.

Em Outubro vai iniciar-se uma nova recruta e José Alberto Vitorino aproveita para lançar o repto aos jovens de Muge para que se inscrevam e possam fazer parte da secção para ajudarem a comunidade. O presidente da direcção dos bombeiros, António Malheiro, garante que está empenhado em dinamizar a secção.
Fonte: O Mirante

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Homem morre afogado ao tentar salvar crianças



Um homem de 47 anos morreu ontem afogado no Rio Cávado, em Barcelinhos, quando tentava ajudar duas crianças em aflição na água.
A vítima é um emigrante em França residente na Trofa que estava acompanhado de um casal amigo e respectivos filhos.

Foi ao tentar ajudar uma criança de sete anos e uma jovem de 17 que a vítima perdeu a vida.
Os menores acabaram por ser retirados da água por outra pessoa, mas o emigrante foi arrastado.
O filho da vítima - ainda criança - estava no local e assistiu à tragédia e às operações dos bombeiros para tentar encontrar o pai.

No local esteve também uma psicóloga da Câmara Municipal de Barcelos para apoiar o filho da vítima e a amigos da família .
Tudo aconteceu por volta das 13h30, mas o corpo só foi encontrado pouco depois das 20h00.
Aliás, o alerta só chegou aos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos às 14h08.

Durante toda a tarde, mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos e de Barcelos ‘bateram’ o local para tentar localizar o corpo.
No local esteve uma equipa do INEM com a Viatura Médica de Emergência e Reanimação, mas desmobilizou ao início da tarde.
A GNR de Barcelos também esteve no local.

O afogamento aconteceu no mesmo local onde, em meados de Abril, deste ano, um jovem de 15 anos perdeu a vida.
Trata-se de uma zona de recreio onde há um aviso a interditar a prática balnear.

Fonte: Correio do Minho

Bombeiros activam meios aéreos para combate aos fogos no Norte do país



Estão por dominar incêndios nos distritos de Braga, Porto e Bragança.

Já estão em acção meios aéreos de combate aos 10 incêndios florestais activos em território continental. Entre eles, um fogo que eclodiu pouco antes das duas da madrugada em Freixeda, no concelho de Mirandela, distrito de Bragança. O incêndio lavra numa zona de mato com duas frentes activas.

Um meio aéreo também já está a ajudar a travar um incêndio em Outoreca, no concelho de Baião, distrito do Porto, que lavra desde as seis da tarde de ontem.

Também por circunscrever está um outro incêndio, que eclodiu às quatro da madrugada em Pinheiro, no concelho de Terras de Bouro, no distrito de Braga.

Foram já registados 85 incêndios desde a meia-noite, de acordo com o site da Protecção Civil.

Fonte: RR

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bombeiros lamentam perda de duas viaturas destruídas pelas chamas em Vila Flor




O comandante dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros lamentou hoje a perda de uma viatura de combate a incêndios, destruída pelas chamas na terça-feira, quando operava em Carvalho de Egas (Vila Flor).

"A falta de uma viatura no dispositivo operacional de uma corporação de bombeiros é sempre matéria sensível", disse à Lusa João Carlos Venceslau.

As duas viaturas que ficaram inoperacionais neste incêndio pertenciam às corporações de bombeiros de Macedo de Cavaleiros e Vila Flor.

Por seu lado, o Comandante Distrital de Operações de Socorro, Carlos Alves, garantiu que nesta fase a perda das duas viaturas não vai afectar o dispositivo de combate a incêndios no distrito de Bragança.

"As corporações afectadas têm alguma possibilidade de colocar outras viaturas ao serviço", acrescentou.

O incêndio que lavrou numa área de mato demorou cerca de 19 horas a ser dominado.

Fonte: http://www.dnoticias.pt

Dois carros dos bombeiros destruídos pelas chamas em Vila Flor


Bombeiros da Guarda ameaçam acabar com equipas de primeira intervenção

Autarquia deve cerca de 200 mil euros de subsídios à Associação Humanitária dos voluntários da Guarda e não paga a parte que lhe compete dos ordenados.

Tal como no ano passado, a Câmara da Guarda voltou a estar no centro das atenções das comemorações dos 135 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Egitanienses. E novamente pelos piores motivos: uma dívida de cerca de 200 mil euros por subsídios em atraso que pode pôr em causa a operacionalidade da corporação. Desta vez, Álvaro Guerreiro, que cumpre o seu último mandato na presidência da direção, foi direto ao assunto. «A mim, as explicações já não me servem, o que me interessa são respostas concretas à falta de pagamento de subsídios desde o final do primeiro trimestre de 2009», declarou, garantindo que nesta situação «ninguém consegue gerir seja o que for». Muito menos a equipa de primeira intervenção. É que os metade do salário dos seus elementos está a ser suportado pela Associação Humanitária, «mas o compromisso foi assumido pela Câmara», adianta. Segundo o dirigente, o restante tem sido pago «pontualmente» pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), que já oficiou o município a saber o que se passa. «A autarquia já liquidou três meses, mas entretanto tivemos que pagar junho, julho, o subsídio de férias e agosto. Assim não dá, pelo que já informámos a ANPC e a Câmara que, se a situação não for ultrapassada, não temos mais capacidade para continuar a pagar a estes homens e teremos que rescindir os contratos de trabalho», assumiu Álvaro Guerreiro. O responsável realça que o incumprimento da edilidade está a gerar um sufoco financeiro sem precedentes, ao ponto de poder comprometer a compra de uma viatura de combate a fogos urbanos, uma velha ambição da corporação comandada por Luís Santos. «Temos uma candidatura aprovada para um carro que custa 150 mil euros, só que neste momento não temos dinheiro para comprar um veículo que tanta falta faz aos bombeiros da Guarda», declara o presidente da direção. O mesmo já não aconteceria «se tivéssemos auferido da Câmara os 200 mil euros que nos são devidos, chegava e sobrava para pagar a nossa comparticipação», lamentou. Pelo mesmo diapasão afinou Duarte Caldeira. O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) avisou que «não poderemos aceitar que o socorro dos cidadãos protagonizado por esta associação seja sempre remetido para uma escala de prioridades que não é a adequada nem consonante com a grandeza e a importância da sua missão». O dirigente disse não ser «admissível continuarmos a ter protocolos e acordos que não são cumpridos sem que haja consequências para alguém – além dos bombeiros, que têm que se substituir à autarquia». Pediu, por isso, que, a par dos dos elogios, «precisamos de uma co-responsabilização ativa e materializada em compromissos exequíveis e cumpríveis». O caso levou mesmo Duarte Caldeira a declarar que Governo, municípios e voluntários só poderão protagonizar «o futuro do socorro e a missão dos bombeiros se estas três artes funcionarem harmonicamente», sendo que cada uma terá que assumir as suas responsabilidades «em tempo útil». Presente na cerimónia, o vereador Vítor Santos esclareceu a situação dizendo que «não está em causa o pagamento, mas sim o momento em que poderá ser efetuado». Contudo, o autarca acrescentou que o município não deve só aos bombeiros da Guarda. «A Associação Humanitária faz parte de um conjunto de associações e coletividades com subsídios em atraso», assumiu. Vítor Santos considerou ainda que é tempo de «todos sermos realistas e procurarmos novos caminhos de gestão para encontrarmos pontos de equilíbrio». E não tem dúvidas que no futuro vai ter que haver cedências porque «só assim é possível criar sustentabilidade nestas associações humanitárias». À margem da sessão solene ficou também a saber-se que Luís Borges deverá ser proposto por Álvaro Guerreiro para a presidência dos bombeiros da Guarda. «Todos os elementos da atual direção estão preparados para continuar, mas cabe aos sócios a palavra final». A assembleia eleitoral deverá ocorrer até ao final do ano.

Jornal O Interior

Meios aéreos ajudam no combate às chamas

Os meios aéreos ajudaram a combater alguns dos incêndios florestais activos no país. Esta manhã, foi dominado o fogo que lavrava desde ontem à noite em Tábuas, no concelho de Miranda do Corvo.

Sem a ajuda de meios aéreos, impedidos de actuar devido ao fumo e à presença de linhas de alta tensão, foi dominado há instantes o fogo em Carvalhinho, no concelho de Vila Real - confirmou à Renascença Orlando Matos, adjunto de Comando dos Bombeiros da Cruz Branca.

Por circunscrever continua o incêndio de Abrunhosa a Velha, no concelho de Mangualde. No terreno estão 50 bombeiros, apoiados por 15 viaturas e um helicóptero bombardeiro pesado.

Desde a meia-noite, eclodiram 66 incêndios em território continental. Na quarta-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou 266 incêndios que foram combatidos por 4.708 bombeiros.

Vinte concelhos de Portugal continental estão hoje com risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia.

Fonte: RR

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Bombeiros vão circular por Sintra de bicicleta

Em declarações à Agência Lusa, o comandante dos bombeiros voluntários de Sintra, Francisco Rosa, explicou que o objectivo é estar mais perto das pessoas e evitar a deslocação, às vezes desnecessária, de viaturas de emergência para situações que facilmente serão resolvidas por estas equipas que vão estar munidas com equipamento de primeiros socorros.

Uma equipa constituída por dois bombeiros vai patrulhar, durante a segunda quinzena de Agosto, as ruas de Sintra, fazendo o percurso entre a vila, a Quinta da Regaleira e o palácio de Seteais, precisamente a zona onde há maior presença de turistas.

"Nestas alturas de maior presença de turistas e de carros em Sintra, há dias em que é difícil circular com a viatura de emergência dentro da vila. Assim, tendo lá o pessoal é mais fácil chegarmos a situações de [menor] emergência", disse, adiantando que em situações mais graves esta equipa poderá acompanhar a vítima até à chegada da ambulância.

Apesar de não ser uma iniciativa inédita em Portugal, esta é a primeira vez que os bombeiros desenvolvem o patrulhamento por bicicleta na vila de Sintra.

A iniciativa, que conta com o apoio da Junta de Freguesia de São Martinho de Sintra, tem início na segunda quinzena de Agosto e decorre das 09.00 horas às 18.00 horas.

Fonte: JN

INEM admite falta de operacionalidade de viaturas médicas, mas rejeita responsabilidades

O presidente do INEM reconheceu hoje que existe inoperacionalidade nas viaturas de emergência rápida devido à falta de pessoal, mas refutou responsabilidades do instituto nesta matéria, assegurando ter cumprido todas as competências que lhe estão atribuídas.

Na comissão parlamentar de Saúde, Miguel Soares de Oliveira falou do protocolo de colaboração entre o INEM e os hospitais, especificando que ao primeiro compete dar formação, disponibilizar equipamentos e viaturas, e o segundo assegurar a existência de médicos.

Contudo, acrescentou que nem todas as Viaturas Médicas de Emergência Rápida (VMER) estão cem por cento operacionais.

“Ou o INEM forma poucos médicos ou os hospitais disponibilizam poucos, porque o principal problema é a falta de pessoal”, afirmou, acrescentando logo de seguida que “do ponto de vista da capacidade formativa” o INEM está “muito acima”.

A falta de tripulação médica, que origina os elevados períodos de inoperacionalidade de algumas VMER, não tem origem na falta de formação fornecida pelo INEM a estes profissionais, segundo o instituto.

Atualmente o INEM dispõe de 42 VMER em todo o país, mas no primeiro semestre deste ano 22 estiveram inoperacionais cerca de dois por cento do seu tempo e nove estiveram inoperacionais entre dois e dez por cento do seu tempo.

A falta de tripulação é o principal motivo de inoperacionalidade, sendo que a escala da tripulação destes meios é da responsabilidade do hospital onde se encontra inserida, afirma o INEM.

Os dados do instituto revelam que os 755 médicos formados pelo INEM dariam para assegurar uma operacionalidade de cem por cento de cerca de 126 VMER, o que & ldquo;demonstra que o atual modelo de funcionamento está esgotado e é necessário alterar o seu paradigma”.

Por isso, Miguel Soares de Oliveira defende que a “melhor solução” é a integração das equipas de VMER nos serviços de urgência dos hospitais, mas não explicou por que é que isso ainda não acontece.

À semelhança do que está a ser desenvolvido para as ambulâncias SIV (serviço imediato de vida) que estão a ser integradas nos Serviços de Urgência Básica (centros de saúde), é prioridade do INEM integrar as VMER nos serviços de urgência dos hospitais em que se encontram inseridas.

“Desta forma tornar-se-á possível partilhar recursos, reduzir custos e garantir a operacionalidade das VMER a cem por cento”, disse.

Miguel Soares de Oliveira referiu ainda o registo clínico eletrónico e o sistema de geo-referenciação e navegação que já estão disponíveis nas viaturas do INEM.

Estes meios informáticos que funcionam em rede cortam em tempo vital para atendimento dos doentes, afirmou, especificando que basta ligar o computador quando se entra na ambulância.

O registo clínico eletrónico permite passar automaticamente a informação recolhida no CODU (centro de atendimento das chamadas de emergência do INEM) para os meios no terreno, o imediato registo clínico do incidente de forma eletrónica e o envio da informação recolhida no local para o hospital de destino.

Com o mapa de geo-referenciação, a rota até ao local onde está a vítima é automaticamente traçada, tal como o seu caminho até ao hospital de destino.

Miguel Soares de Oliveira adiantou que o próximo objetivo é equipar com estes computadores as ambulâncias dos bombeiros.

Fonte: Correio do Minho

PSD diz que não fez chamada falsa para 112 mas «teste circunscrito»

Perante as críticas de que tem sido alvo por ter ligado para o 112, o PSD esclareceu que fez um «teste circunscrito» apenas para aferir o tempo de atendimento da chamada.
Em comunicado enviado à TSF, o grupo parlamentar do PSD «nega ter feito qualquer chamada falsa» e fala antes num «teste circunscrito apenas e só a aferir o tempo de atendimento da chamada», perante relatos de «um tempo de atendimento manifestamente superior ao que estava a ser referido na audição» do presidente do INEM na quarta-feira.

«Não houve qualquer comunicação falsa de ocorrência, nem tão pouco se estabeleceu uma comunicação com qualquer operador», lê-se no documento.

O PSD frisa que nunca esteve em causa «a operacionalidade do sistema» e que «o único propósito foi verificar a capacidade de resposta do mesmo».

Fonte: TSF

Técnicos do serviço de emergência médica querem demissão do deputado que ligou para o 112

Os técnicos do serviço de emergência médica querem um “pedido formal de desculpa”, por parte da bancada do PSD e a demissão do deputado que fez a chamada falsa para o 112.

Vítor Almeida, presidente da associação que representa os técnicos do INEM, revelou à TSF que pretende que a bancada social-democrata tome “medidas adequadas” e que o deputado que realizou a chamada se demita.

“Um deputado deve ser exemplo para a nação e não pode ter atitudes destas que, por mim, roçam aquilo que é legalmente aceitável para além das questões éticas”, afirmou o presidente da associação.

Vítor Almeida considera que «pelo menos um pedido formal de desculpa, isso é incontornável. Mas, sou sincero, em qualquer outro país civilizado, isto dava imediatamente processo ou demissão de um deputado», admitiu.

Fonte: I

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Autoridade Florestal esqueceu-se dos bombeiros

Desconhecem-se as razões que levaram a Autoridade Florestal Nacional a abrir em 2 de Junho, com carácter de urgência, concurso para aquisição do serviço de técnicos GAUF, credenciados em fogo de supressão, quando existem inúmeros bombeiros habilitados para isso.

Desconhecem-se também as razões que levaram a mesma entidade a suprimir do seu sítio o anúncio do concurso.

Os bombeiros, naturalmente, questionam-se sobre o que poderá estar por de trás disto.

Este concurso estava a suscitar as mais sérias dúvidas e protestos, quer em função dos termos em que foi aberto, quer no tocante às verbas envolvidas.

O concurso foi aberto para 6 técnicos durante 3 meses para auferirem no conjunto 125 mil euros, ou seja, mais de 6 mil por mês cada um.

Admitiam-se técnicos credenciados em fogo de supressão ou que, pasme-se, reunissem as condições necessárias para a obtenção da respectiva credenciação, com experiência em análise do fogo de supressão e capacidade de liderança.

Fonte: BP

Liga defende reforço do QREN para aquisição de novas viaturas



A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) defendeu ontem um reforço da comparticipação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para aquisição de novas viaturas de bombeiros dos 70 para os 85 por cento.

O reforço da comparticipação do QREN para aquisição de novas viaturas foi manifestado pelo conselho executivo da LBP ao ministro da Administração da Administração Interna, Miguel Macedo, na primeira reunião dos bombeiros com a tutela.

Segundo a LBP, o reforço dos apoios do QREN dos 70 para os 80 por cento permitirá que a comparticipação do Estado, autarquias, associações de bombeiros e particulares se reduza para metade, de 30 para 15 por ce nto.

Numa nota divulgada após a reunião, os bombeiros referem que o ministro se mostrou “sensível à situação e deu conta que essa análise irá prosseguir”.

No encontro, a LBP apresentou ao Governo as cinco prioridades para o setor que gostaria de ver resolvidas ao longo desta legislatura.

A avaliação da estrutura da Autoridade Nacional da Protecção Civil, sistema de financiamento das associações, reforço do Estatuto Social do Bombeiro, reavaliação da legislação relativa aos bombeiros e a participação conjunta num grupo de missão composto pelo Ministério da Administração Interna e LBP foram as prioridades avançadas na reunião.

Fonte: Correio do Minho

Bombeiro, da corporação da Pampilhosa, faleceu a caminho de um incêndio

Acabou por falecer o bombeiro Sérgio Miguel de Jesus Ferreira que na manhã da passada quarta-feira, 27 de julho, a caminho de um incêndio florestal, sofreu, com mais quatro colegas, um acidente na estrada que liga a Pampilhosa à EN1 junto ao Carqueijo. Esteve internado nos HUC, nos cuidados intensivos, durante 54 horas, até às 18h 30m de sexta-feira, 29 de julho, altura em que foi declarado o óbito. O funeral realizou-se no domingo, 31 de julho, a partir do quartel dos Bombeiros da Pampilhosa, onde o corpo esteve em câmara ardente durante 24 horas. A cerimónia fúnebre contou com a presença de milhares de pessoas, representações de corporações de bombeiros de norte a sul do país, representantes da Liga dos Bombeiros Portugueses e, ainda, do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

Noticia completa na edição do JM desta semana.

E ainda um excerto do editorial de Nuno Castela Canilho, que se pode ler na íntegra na edição impressa de 3 de agosto de 2011:

"Sérgio Miguel de Jesus Ferreira tinha 28 anos e faleceu a caminho de um fogo florestal, num acidente de viação. Era bombeiro voluntário, tinha interrompido a sua ação durante dois anos e regressara há pouco tempo à ação humanitária, altruísta e filantrópica de emprestar a sua vida em proteção da vida – no socorro e na doença – e dos bens das outras pessoas, já não só da sua comunidade, mas, também, do seu país. Sérgio emprestou a sua vida aos outros, emprestou a sua vida a nós, e nós não lha poderemos devolver".

Fonte: Jornal da Mealhada

Acidente de moto faz um morto e um ferido grave

Um acidente de mota fez um morto e um ferido grave, na passada sexta-feira, em Bragança. As vítimas são dois jovens residentes na cidade, de 14 e 18 anos.

Tudo aconteceu ao final da tarde, quando a motorizada descia a Av. das Forças Armadas e embateu num separador central, poucos metros à frente do túnel.
Quando os soldados da paz chegaram ao local, as vítimas apresentavam vários ferimentos com gravidade, tais como fracturas nas pernas e braços, bem como lesões abdominais com sinais de choque.
Os jovens foram transportados, de imediato, para a Unidade Hospitalar de Bragança, e encaminhadas para o serviço de cirurgia. A vítima mais grave foi helitransportada para o Porto, onde acabou por falecer.
O segundo ferido grave encontra-se no Hospital de Bragança com prognóstico reservado.

Fonte: Jornal Nordeste

Fim- de- semana em chamas

Três incêndios atingiram este fim-de-semana o distrito de Bragança, dois deles no concelho de Vinhais.

O primeiro deflagrou perto da meia-noite de sábado na aldeia de Penso. Foi dominado já passava das três da manhã. No combate estiveram 30 bombeiros apoiados por sete viaturas.
O segundo foi anteontem, em Rebordelo. Iniciou já depois das dez da manhã e foi dado como dominado perto das 20 horas.
No combate às chamas estiveram ainda 63 bombeiros das corporações de Vinhais, Bragança, Torre D. Chama, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, apoiados por 16 viaturas.
O terceiro incêndio aconteceu em Algoso, no concelho de Vimioso e deflagrou anteontem às 23 horas, sendo extindo à 4:00horas.

Fonte: Jornal Nordeste