sábado, 12 de novembro de 2011

Há prioridades e prioridades?

Centros de Saúde sem telefone no distrito de Bragança


O centro de Saúde Nº1 de Mirandela e a extensão de saúde de Torre Dona Chama estão sem telefones, por falta de pagamento nos prazos devidos.


A caricata situação acontece desde, esta quinta-feira, impedindo desta forma que os serviços possam efectuar chamadas para o exterior, estando apenas a receber.
Confrontado com este caso, o ainda director em exercício do ACES Nordeste confirma a situação.
Vítor Alves diz que não se trata de qualquer constrangimento financeiro, mas antes de casos pontuais que decorrem do mau funcionamento da empresa prestadora do serviço, que não terá enviado o respectivo aviso do corte do serviço, numa das situações, mas também da morosidade dos serviços de saúde em enviar a factura, no outro caso.
Tudo isto, agravado ainda com a burocracia do ACES Nordeste para processar o pagamento.
Vítor Alves acrescenta que os casos não estão a afectar o normal funcionamento do centro de saúde e da extensão de saúde em causa, revelando que já foram efectuados os pagamentos em falta.
No entanto, segundo apurámos, a reactivação do serviço de telefone só deve acontecer na próxima segunda-feira.

Fonte: CIR

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vale a pena comprar o iPhone 4S?


O iPhone 4S chega amanhã às lojas portuguesas e as dúvidas de comprar o novo ‘smartphone’ da Apple mantêm-se.

A primeira reacção ao anúncio do iPhone 4S, no passado dia 4 de Outubro, foi de decepção para muitos dos fãs da marca que esperavam mudanças mais radicais.

Será que vale a pena comprar o iPhone 4S? Vamos tentar ajudar.

O Económico já o testou e apesar de, à primeira vista, parecer mais do mesmo, o iPhone 4S traz com ele algumas novidades, tal como um processador 'dual-core', uma câmara bastante melhorada e uma tecnologia de comandos de voz nova, a Siri.

Design igual, mas mais pesado

Sem um novo desgin, apostando apenas em mudanças no interior, o iPhone 4S é ligeiramente mais pesado com 140 gramas, enquanto o anterior 'smartphone' pesa 137 gramas. De resto, os poucos botões existentes são os mesmos do antecessor.

"Coração" mais rápido

O iPhone 4S possui o chip 'dual-core' A5, da Apple [o mesmo que encontramos no iPad 2], que de facto lhe dá mais rapidez. No geral, os testes que efectuámos com os dois iPhones - 4 e 4S - mostraram que o 4S é mais rápido do que o 4.

A Apple garante que com este chip o desempenho gráfico do 4S é até 7 vezes mais rápido do que o anterior modelo. Uma sequência de testes realizado pelo Económico com frames a 3D revelou que era cinco vezes mais rápido que o iPhone 4. Também quando acedemos à Internet nota-se que o iPhone 4S carrega a página a um terço do tempo.

Câmara fotográfica mais potente

O novo iPhone tem uma câmara com resolução de 8 megapixeis, ou seja, 60% mais pixéis do que a câmara no 4. Foi ainda alvo de melhorias na parte óptica e apresenta uma abertura maior (f/2.4), que deixa entrar mais luz para tirar fotografias mais claras e melhora as fotografias.

Os testes executados utilizando o 'flash' tornam claro que este 'smartphone' é superior ao anterior. Além disso, o novo iPhone grava vídeos em 1080p (até 30 fotogramas por segundo com áudio) e com uma resolução significativamente maior do que os 720p do iPhone 4. Ou seja, conseguimos gravar vídeos maiores com grande qualidade à luz do dia, e mesmo com luz baixa não desilude.

A chegada do chip 'dual-core' A5 traz também benefícios, como a estabilização de imagem e a detecção da cara.

Bateria

Apesar da fabricante dizer que o tempo de bateria do iPhone 4S é de mais uma hora que o iPhone 4, a navegação em Wi-Fi pode 'sugar' essa hora extra.

Na verdade, a duração da bateria depende muito da utilização que fizermos do equipamento.

A Apple garante que a autonomia de conversação pode ir até 8 horas em 3G e até 14 horas em 2G (GSM).

Sistema operativo melhorado

O novo sistema iOS 5 inclui mais de 200 novas funcionalidades. Permite receber todos os tipos de notificações (novos emails, mensagens escritas, pedidos de amizade) até mesmo o estado das acções na bolsa e a meteorologia. As novas notificações são apresentadas por poucos segundos no topo do ecrã, sem interromper aquilo que está a fazer.

O 'update' para o iOS 5 é gratuito e o novo sistema funciona em todos os iPads, iPhone 3GS e 4 e iPod touch de 3ª e 4ª geração.

Siri é a grande novidade

O Siri, assistente inteligente que o ajuda a fazer coisas fazendo uma pergunta, substitui o Controlo de Voz (Voice Control) introduzido no iPhone 3GS. Com uma voz feminina, o Siri pode fazer chamadas, enviar mensagens de texto ou e-mails, programar reuniões e lembretes, tomar notas, identificar lojas e dar instruções para chegar a algum lugar. Também pode realizar cálculos matemáticos.

Infelizmente, só está disponível em algumas linguas e não há previsão de quando terá a versão em português.

Além disso, o Siri exige uma ligação à Internet, pois a voz gravada é enviada para um servidor que interpreta o que dizemos e retorna um texto escrito.

Já o Voice Control apenas permitia marcar um número de telefone ou pôr a tocar uma música.

Há situações em que o Siri é, realmente, uma mais-valia. Por exemplo enquanto conduzimos podemos "comandar" o equipamento com a voz.

Preço

Os preços do novo iPhone, se tivermos em conta o site da tecnológica, devem oscilar entre os 629 e os 849 euros, nos modelos de 16 e 64 GB, respectivamente. A versão de 32 GB está a ser comercializada por 739 euros.

Livre de operador, o iPhone 4S começou a ser vendido em Portugal pela Worten, no passado dia 29 de Outubro, por 1299 euros.

Até ao momento nenhum dos operadores móveis em Portugal apresentou os preços de venda ao público. (O equipamento testado foi cedido pela Vodafone Portugal).

Fonte: Económico

Temperatura do mar ajuda a prever intensidade de incêndios


Cientistas descobriram que pequenas mudanças nas temperaturas dos oceanos Atlântico e Pacífico permitem prever a severidade dos incêndios nas florestas tropicais da América do Sul, incluindo na Amazónia, revela um estudo financiado pela NASA.

"Permite-nos prever, com três a cinco meses de avanço, a severidade da época de incêndios", disse Yang Chen, cientista da Universidade da Califórnia Irvine (UCI) e autor da investigação, cujos resultados são publicados na sexta-feira na revista científica Science.
Os incêndios florestais, que eram raros nas florestas tropicais, tornaram-se uma grande ameaça para as populações e a biodiversidade num "arco de desflorestação" no Brasil, Bolívia e Peru, devido às queimadas agrícolas.
Os autores do estudo dizem que a descoberta poderá ajudar as autoridades de saúde e protecção civil, os organismos que emitem autorizações de queimadas. Poderá também ajudar no esforço de contenção das alterações climáticas.
As florestas virgens são importantes armazéns de dióxido de carbono e as áreas florestais consumidas pelo fogo na América do Sul são responsáveis por um quarto dos gases com efeito de estufa libertados pelas florestas em todo o mundo.
"Este trabalho tem implicações claras para a conservação das florestas tropicais", disse o cientista James Randerson, co-autor do estudo e professor na UCI. "Durante o século XXI, prevê-se que as secas se intensifiquem, e as florestas poderão tornar-se ainda mais vulneráveis. Saber com avanço se vai ser um ano excepcionalmente mau será muito importante para geri-las".

Fonte: DN

Cavaco presta homenagem a portugueses em Nova Iorque


O Presidente da República prestou, esta manhã, uma homenagem aos portugueses envolvidos nos trabalhos de resgate e salvamento das vítimas do 11 de Setembro.

Cavaco Silva depositou uma coroa de flores no Memorial Plaza, o local onde estavam instaladas as torres gémeas, e onde, no lugar delas, foram construídas duas enormes fontes.
Presentes nessa cerimónia estiveram bombeiros portugueses e também um médico.

Fonte: TSF

Corporações de Felgueiras e da Lixa admitem possibilidade de despedimentos

Os comandantes das duas corporações de bombeiros do concelho de Felgueiras disseram à Lusa que poderá haver despedimentos nos corpos permanentes se avançar a redução nas comparticipações estatais nos transportes de doentes.
"Se tivermos de reduzir o número de bombeiros, a sirene vai tocar mais vezes", disse Júlio Pereira, da corporação de Felgueiras, admitindo que estará também em causa o socorro das populações.
Os dois comandantes são unânimes quando falam de um quadro de grandes dificuldades que afeta a maioria das corporações da região.

Fonte: aeiou.visao.pt

Transporte de doentes: Ministério da Saúde reúne-se com Liga dos Bombeiros no dia 23

O Ministério da Saúde reúne-se no dia 23 com a Liga dos Bombeiros Portugueses, que há muito reclamava este encontro para discutir a "situação de rutura" dos bombeiros devido à quebra "abrupta" de receitas no transporte de doentes.
Duarte Caldeira, presidente cessante da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), revelou hoje à agência Lusa que o Ministério da Saúde lhe comunicou hoje o anúncio da reunião depois de várias diligências feitas pelos bombeiros para serem ouvidos.
A última diligência foi feita através de uma carta enviada ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, em que a LPB afirmava que se tinha "esgotado o prazo" que considerava "razoável" para obter do ministro "o sinal" que os bombeiros merecem e que "a situação vivida pelas associações e corpos de bombeiros exige".
"Este último ofício é um ponto de situação de cansaço. Compreendemos a situação em que o país se encontra e a necessidade de todos procurarmos congregar esforços no sentido de resolvermos os problemas, mas não compreendemos o silêncio absolutamente inaceitável do Sr. ministro da Saúde", disse Duarte Caldeira, que recebeu o anúncio da reunião durante a conversa com a Lusa.
O presidente cessante da Liga, que recebeu com contentamento o anúncio do encontro com o Ministério da Saúde, avançou que a direção da LBP vai reunir a 19 de novembro para elaborar um ponto de situação dos problemas vividos pelos bombeiros, "tendo em vista encontrar soluções", para apresentar na reunião.
"A situação de rutura vivida pelos bombeiros no âmbito do transporte de doentes [não urgentes] com a quebra abrupta do número de serviços e das receitas daí resultantes será, sem dúvida, o assunto mais grave", refere a LBP.

Fonte: DN

Morreu o homem de Vila Flor vítima de acidente em Samões

Acabou por morrer o homem de Vila Flor que tinha ficado em estado grave, após o acidente de viação sofrido no passado domingo, em Samões.


Ao sair da localidade, em direcção a Vila Flor, o carro despistou-se e foi embater violentamente contra um muro, incendiando-se.
O condutor, de 42 anos, acabou por sofrer queimaduras de 2º e 3º graus, o que obrigou o INEM a transportá-lo para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
Apesar disso, não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer durante a noite de terça para quarta-feira.

Fonte: CIR

Em 2012 executivo promete aposta em ambulâncias SIV com reforço na formação e qualificação das tripulações

No próximo ano, a Proposta de Plano e Orçamento prevê a atribuição de 70 milhões de euros à Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, repartidos pelas direcções regionais e Serviço Regional de Protecção Civil.
Ao nível da Protecção Civil, o Governo Regional dos Açores vai apostar nas chamadas ambulâncias SIV – Suporte Imediato de Vida, que dispõem de uma tripulação constituída por um enfermeiro e um técnico de ambulância de emergência. A ambulância SIV, ao nível dos recursos técnicos, dispõe de equipamento de suporte básico de vida - material de avaliação e estabilização, nas vertentes de trauma e doença súbita, desfibrilhador automático externo e ainda de um monitor-desfibrilhador e diversos fármacos.
O Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos sublinhou ontem que “vamos avançar já para a experiência piloto”, coordenada por um médico do Serviço Regional de Saúde, que irá dirigir a colocação de enfermeiros nas ambulâncias de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada. “O objectivo é estender as ambulâncias SIV às restantes cidades do arquipélago em 2012 e este projecto que vai qualificar e melhorar o socorro a quem precisa”, sublinhou o governante.
José Contente, que falava após as audições das Comissões de Assuntos Sociais e Política Geral sobre a proposta de Plano e Orçamento para 2012, acrescentou que ao nível da Ciência e Tecnologia, “vamos continuar a apostar na investigação e desenvolvimento em contexto empresarial”.
O governante realçou o grande enfoque dado aos projectos de investigação ligados às empresas. “Neste momento há um novo regulamento que até permite que haja investigadores dentro de empresas para analisarem e encontrarem soluções científicas que visem a melhoria da capacidade empresarial”, disse José Contente.
Ao nível das infra-estruturas rodoviárias, o Secretário Regional confirmou que a reabilitação das estradas regionais vai continuar em cada uma das nove ilhas. No caso das Flores, este departamento governamental irá concluir uma grande empreitada, a reabilitação de 17 quilómetros de estradas regionais, e nas restantes ilhas irão ser executadas novas empreitadas “para aumentarmos a percentagem, que já é muito elevada, de intervenções na rede viária regional, que já ultrapassou os 80 por cento, o que demonstra que temos já boas acessibilidades terrestres”, referiu.
No quadro dos transportes terrestres, o objectivo é manter a aposta na melhoria do serviço público de transporte colectivo de passageiros em todas as ilhas. Além da renovação da frota, dos contratos especiais de prestação de serviços contratualizadas nas ilhas das Flores e Santa Maria, da introdução do passe social em S. Miguel e Terceira e que será extensível a outras ilhas. José Contente reafirma a aposta num sistema mais moderno e eficaz de informação aos passageiros, com a colocação de painéis interactivos, como acontece já na ilha Terceira.
Referindo-se a outros projectos da tutela, o Secretário Regional destacou o projecto de Fibra Óptica e Redes de Nova Geração, garantindo que irá interpelar a PT e o Governo da República para conhecer o cronograma da execução deste projecto.

Fonte: Diário de Açores

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Medidas preventivas Início do ano hidrológico


| Inundações

Os Serviços Municipais de Proteção Civil devem assegurar a limpeza e desobstrução de sumidouros, valetas e outros canais de drenagem, removendo folhas caídas das árvores, areias e pedras que ali se depositaram previamente à época das chuvas. A verificação da funcionalidade dos sistemas de drenagem urbana é, por isso, essencial. Paralelamente, cada cidadão deve também tomar uma atitude pró-ativa, nomeadamente assegurando a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos seus quintais ou varandas e a limpeza de bueiros, algerozes e caleiras dos telhados de habitações.

| Cheias

É absolutamente essencial proceder à desobstrução de linhas de água, principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangulamentos do escoamento, bem como à limpeza de linhas de água assoreadas. A remoção dos resíduos sólidos urbanos depositados nos troços marginais dos cursos de água e a recolha ou trituração dos resíduos resultantes do corte dos salvados das áreas ardidas localizadas nas margens das linhas de água, bem como dos resíduos de actividades agrícolas e florestais, são outras medidas que devem ser observadas. Deverão também ser reparadas eventuais situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos. Ainspeção visual de diques, ou outros aterros longitudinais às linhas de , destinados a resguardar os terrenos marginais e à identificação de
novos “pontos críticos” (aglomerados populacionais, edificações, vias de comunicação, pontes/pontões, etc.) é fundamental.

| Instabilização de taludes ou queda de vertentes motivadas pela perda de consistência do solo

A precipitação intensa pode aumentar a instabilidade de solos e rochas em taludes. O aumento da instabilidade de vertentes, em especial junto de aglomerados populacionais, rodovias e ferrovias, deve ser observado como indicador da necessidade de aplicação de medidas preventivas face
a acidentes causados por movimentos de massa, como deslizamentos e derrocadas. Em taludes rochosos em que pode haver desmoronamento de blocos de rocha, deve garantir-se o normal funcionamento das estruturas de escoamento (filtros, proteção de filtros, furos de alívio de pressão de água, etc.) e as estruturas de suporte para a estabilização de taludes (cortinas de cimento, gabiões de protecção, redes de protecção). Em aterros e taludes de terra, deve observar-se possíveis deformações (abertura de fendas que significam arrastamento de material), bem como assentamentos devido às variações do nível da água nos terrenos.

[Sempre que estas recomendações suscitem dúvidas, deve ser contatado o Serviço Municipal de Proteção Civil competente]

Obras de construção do aeródromo já começaram


AS OBRAS de construção do Aeródromo de Castelo Branco e da Base Logística de apoio à Protecção Civil iniciaram-se esta semana e representam um investimento de quatro milhões de euros, disse o presidente da Câmara.

As duas estruturas ficam situadas junto à recta do Lanço Grande, numa das saídas da cidade e este é um investimento comparticipado em 70 por cento pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

O autarca Joaquim Morão explica que “o aeródromo vai tornar a cidade mais competitiva”.

O equipamento terá uma pista de 1600 metros de comprimento e fica associado à Base Logística de apoio à Protecção Civil.

A Base Logística ocupa uma área de construção de dois mil metros quadrados e integra 12 camaratas, com capacidade para 120 pessoas, nove quartos para pilotos de aviões ou helicópteros, salas de reuniões e um refeitório, além das respectivas zonas de estacionamento. Joaquim Morão disse que “nos períodos em que ocorrem mais fogos, todos os bombeiros que se deslocam para a região ficarão ali instalados”.

Este é um dos dois projectos na área dos transportes que está em marcha. A Câmara de Castelo Branco está a estudar a localização do futuro Centro Coordenador de Transportes da cidade, a partir da análise de duas hipóteses, que mereceram já um encontro com as várias forças políticas da Assembleia Municipal.

A decisão da autarquia será conhecida em Novembro.

O Centro Coordenador de Transportes de Castelo Branco é apenas um dos elementos do plano de intervenção que está a ser feito para a zona da estação.

A proposta do plano prevê intervenções no final da Avenida Nuno Álvares, na Praça Rei D. Carlos (largo da Estação), na área envolvente à Via Circular Interna, na ponte para a Carapalha e na Rua Pedro da Fonseca.

Fonte: jornaldofundao

Portugueses confiam muito nas suas instituições de socorro e emergência


Os portugueses demonstram um elevado nível de confiança nas instituições de emergência e socorro e protecção civil, com os bombeiros, INEM e Cruz Vermelha a liderarem a lista, segundo um estudo da Universidade de Coimbra.

Numa escala de 1 a 5, todas as instituições ultrapassam o nível médio de confiança da população portuguesa, com destaque para os bombeiros (4,19), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) (4,11) e Cruz Vermelha (3,96), refere o estudo efectuado pelo Observatório do Risco do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, a que a Lusa teve acesso.

Segundo o estudo realizado no âmbito de um projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, as forças policiais, GNR e PSP, surgem logo a seguir (3,66), seguidas da protecção civil (3,65) e das autoridades locais, juntas de freguesia (3,32) e câmaras municipais (3,22).

Segundo o mesmo documento, a população portuguesa demonstra ter conhecimento dos avisos meteorológicos e dos alertas da protecção civil, “dois indicadores sólidos de uma preocupação geral quanto aos perigos e às suas consequências”.

Os resultados da investigação mostram igualmente que 69.6% dos inquiridos conhecem os avisos do Instituto de Meteorologia, 40.5% consultam os alertas da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e apenas 20.1% têm conhecimento dos alertas do Serviço Municipal de Protecção Civil.

Entre os que garantem conhecer os avisos meteorológicos e os alertas da protecção civil, 63,4% activam estratégias de auto-protecção após os alertas da ANPC e 50% fazem-no para os avisos do IM.

“Os mais jovens, os com maior nível de instrução e os que habitam em habitações com melhores condições são os que declaram maiores níveis de conhecimento dos alertas”, refere o documento.

Como resposta a eventuais situações de emergência, a maioria dos portugueses tem em casa um estojo de primeiros socorros, 65,8 por cento, enquanto que 41,4% admitem ter comida de reserva e 35,2% água de reserva em casa.

Relativamente às medidas preventivas adoptadas para enfrentar uma situação de emergência, 87,6% dos portugueses revelam ter conhecimento telefone nacional de emergência, 63,9% têm conhecimento do telefone dos bombeiros e 58,6% sabem qual é o número de telefone das forças policiais.

Pelo contrário, apenas 19,3% conhecem o telefone da polícia municipal, 9,4% admitem ter um curso de socorrismo e 8,2% estabeleceram um ponto de encontro da família no caso de ocorrer uma catástrofe.

O mesmo estudo indica que 14,4% dos inquiridos, 180 pessoas, já foram afectadas por acontecimentos extremos que causaram danos ou perdas.

Entre estes 180 indivíduos, 24,3% (44 pessoas) apontaram as cheias e inundações como o acidente que mais as afectou, seguindo-se os acidentes de viação, com 22,3% (40), as tempestades, trovoadas e chuvas intensas, com 18,1% (33) e os incêndios florestais, com 11% (20).

Mais de metade das pessoas garantiu não ter recebido qualquer tipo de ajuda após os acidentes, 66%, mas dos 23,4% que garantem ter sido ajudados, 63% apontam os bombeiros como o recurso mais fiel, seguidos dos vizinhos (47,4%).

Numa escala de 1 a 5, a maioria dos inquiridos entende que as entidades competentes devem impedir as pessoas de construírem habitações em sítios perigosos mesmo que os terrenos sejam delas (4,20) e que cabe ao Estado tomar medidas preventivas das catástrofes, ainda que isso implique um aumento dos impostos (3,22).

Este inquérito foi realizado entre Setembro e Outubro de 2008 num universo de 1.200 inquiridos e apresenta uma margem de erro de três por cento.

Fonte: Público

Bombeiros apresentam os motivos que fundamentaram a sua demissão


Os 32 elementos do quadro ativo dos Bombeiros Voluntários do Entroncamento, que apresentaram o pedido de passagem ao quadro de reserva, emitiram um comunicado, no qual apresentam os motivos que fundamentaram a sua decisão.

Os bombeiros acusam a gestão do “Senhor Presidente da Direcção como se de uma autêntica fábrica de produção de enchidos se tratasse, onde entram presuntos (leia-se Bombeiros) e saem salsichas (leia-se serviços). A vertente humanitária desapareceu e deu lugar a uma gestão empresarial completamente cega, onde até a prestação de serviços com fim lucrativo já consta dos Estatutos, à revelia do escopo associativo e da respectiva prerrogativa de utilidade pública”.

No extenso comunicado que publicamos na íntegra os bombeiros afirmam que, “é totalmente falso que os mencionados Bombeiros deixem de acorrer a um incêndio ou acidente grave no Concelho, porque são pessoas que acabam - sempre - por colocar o Coração à frente da Razão. Para eles, a população do Entroncamento não tem culpa nenhuma do diferendo em que os Bombeiros se encontram envolvidos.”

Comunicado n.º 01/2011

A bem da verdade e considerando as justas expectativas de todos os associados da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Entroncamento (AHBVE), em particular, bem como da população do Entroncamento, em geral, os elementos demissionários do Quadro Activo, correspondendo a cerca de 90% do total de Voluntários do mencionado Corpo (32 em 36), vêm neste Comunicado elencar as principais motivações que os conduziram a uma ruptura com o Presidente da Direcção da Associação.

A título de introdução, adiante-se que, dos 4 (quatro) elementos Voluntários remanescentes, 2 (dois) não apresentaram o seu pedido devido ao facto de integrarem a Força Especial de Bombeiros “Canarinhos” e essa integração carecer de um vínculo de ligação activo a um Corpo de Bombeiros de origem. Acresce a circunstância de todos os 16 Bombeiros assalariados também serem Voluntários no seu tempo livre e de TODOS se encontrarem solidários com os Bombeiros Voluntários requerentes, não lhes sendo possível agir em conjunto com estes dada a sua ligação profissional à Corporação e que ficaria comprometida se pedissem a passagem ao Quadro de Reserva. Ou seja, se os “Canarinhos” e os assalariados tivessem poder de livre decisão, ter-se-iam demitido 50 (cinquenta) elementos, restando 2 (dois) Bombeiros no Quartel. Esta informação pode ser comprovada mediante contacto directo com qualquer dos elementos referidos, a efectuar por parte dos Senhores Jornalistas.

É um facto aceite por ambas as partes que o processo de relacionamento entre o Senhor Presidente da Direcção e o Corpo de Bombeiros se encontra afectado desde a data das primeiras eleições em que este apareceu a sufrágio (29 de Dezembro de 2008). Na realidade, numa carta expedida a todos os Sócios em 12 de Outubro de 2009, o Senhor Presidente da Direcção reconhecia já, nessa altura, que existiam argumentos continuados “em tempos diferentes” do seu mandato e que punham em causa a “estabilidade do próprio Corpo de Bombeiros”.

Nesta sequência de argumentos, em primeiro lugar, desde o início do seu mandato em Janeiro de 2009 que se assiste a uma constante interferência do Senhor Presidente da Direcção em todos e quaisquer assuntos operacionais do Corpo, numa clara infracção da Lei e provocando um profundo mal-estar no seio dos homens, que assim se encontram duplamente sujeitos a uma tutela hierárquica legítima (do Comando) e outra ilegítima (do Presidente da Direcção). A Direcção tem de ter um Presidente e o Corpo de Bombeiros tem de ter um Comandante; contudo, não é exequível nem é legalmente compatível ter um Presidente-Comandante.

Em segundo lugar, todo o processo bidireccional de comunicação e de consulta entre a Direcção e o Corpo de Bombeiros visando o tratamento de assuntos rotineiros tal como a correcta transmissão de instruções de serviço, de esclarecimentos, o processamento das requisições de natureza operacional, ou até a simples auscultação em assuntos de interesse e da esfera do Corpo de Bombeiros é francamente defeituoso ou, pura e simplesmente, não existe. Como exemplo de falhas de comunicação, atente-se à reiterada falta de resposta a requisições de fardamento emitidas pelo Comando; como exemplo de omissões na consulta note-se o projecto faraónico de “renovação” do pavilhão dos Bombeiros, que nem sequer foi dado previamente a conhecer aos mesmos, tendo-se este mesmo secretismo estendido aos próprios associados. Num gesto sem precedentes, o projecto de renovação do Pavilhão de Bombeiros passou ao lado da Assembleia-Geral e foi feita uma “tentativa” para fazer aprovar um empréstimo bancário relativo a esta obra (A.G. Extraordinária de 14 de Outubro de 2011), sem ser acompanhada da aprovação do próprio projecto e, pasme-se sem o competente parecer do Conselho Fiscal, que é estatutariamente obrigatório.

Em terceiro lugar, com a devida vénia, a Associação é gerida pelo Senhor Presidente da Direcção como se de uma autêntica fábrica de produção de enchidos se tratasse, onde entram presuntos (leia-se Bombeiros) e saem salsichas (leia-se serviços). A vertente humanitária desapareceu e deu lugar a uma gestão empresarial completamente cega, onde até a prestação de serviços com fim lucrativo já consta dos Estatutos, à revelia do escopo associativo e da respectiva prerrogativa de utilidade pública.

Existe uma multiplicidade de factos concretos que poderiam servir de ilustração a esta falência entre o exercício das funções do Senhor Presidente da Direcção relativamente à realidade associativa e à vertente operacional que são próprias da AHBVE. Contudo, sem prejuízo de poderem ser elencadas inúmeras outras situações, permitimo-nos sublinhar as seguintes:

1. Da Interferência e da Inépcia Disciplinar – É pratica habitual, por parte do Senhor Presidente da Direcção, a emissão de “Comunicações Internas” dirigidas ao Comandante do Corpo solicitando-lhe a abertura de Processos Disciplinares e indicando logo quais as penas disciplinares que espera ver aplicadas. Num determinado caso concreto lê-se: “[O Presidente da Direcção] Não aceitarei punição inferior à descrita no artº 38 nº 1 b), com observância do artº 42º do Decreto-Lei 241/2007”. Noutro caso, relativamente a duas situações distintas e envolvendo dois Voluntários, o Senhor Presidente da Direcção dirigiu-se à Secretaria da Associação e solicitou a elaboração imediata de “Carta de Despedimento” dos mencionados Voluntários. Para além de se tratar de Voluntários que nem sequer eram assalariados da AHBVE (logo, não podendo ser “despedidos”), pretendia consumar esse “despedimento” com dispensa de qualquer outro procedimento ou formalidade prévia.

2. Do Ataque à Idoneidade Moral dos Bombeiros - Como em dezenas, para não dizer centenas de outras Corporações de Bombeiros Voluntários por esse país fora, os Voluntários organizam acções de angariação de fundos, desde há mais de cinquenta anos, com o consentimento prévio, quer do Comando, quer da Direcção. Todas as verbas angariadas são escrupulosamente contabilizadas e entregues ao Tesoureiro da Associação. Por diversas vezes, culminando numa recente “Comunicação Interna” emanada pelo Senhor Presidente da Direcção (Outubro de 2011), insinuou-se a ideia de que os Bombeiros procediam à apropriação e manutenção ilegítima de fundos, acrescentando-se ainda que “Esta Associação (…) não permite nem irá permitir “sacos azuis” ou gestão paralela em seu nome”. Para além de não corresponderem à verdade, estes factos atentam contra o bom nome e a dignidade de todos os Bombeiros envolvidos no difícil trabalho de angariar receitas suplementares, sendo oriundas de um Senhor Presidente da Direcção que, ainda no mês passado (Outubro de 2011), apelou à colaboração dos Sócios para ver aprovado um aumento de quotas em 50%, devido a “dificuldades financeiras”.

3. Da Falta de Equipamento Operacional - Há muitos meses que não são adquiridos fardamentos; todavia, existe um Protocolo celebrado com a REFER e que financia a aquisição deste tipo de equipamentos operacionais, com um plafond de 5 000,00 € anuais. Registe-se o facto de que, não só não foi activado o Protocolo e não foram adquiridos quaisquer dos fardamentos requisitados pelo Comando neste espaço de tempo, como ainda a própria recruta de novos Bombeiros que entretanto terminou, teve de obter pelos seus próprios meios (comprar) o fardamento operacional, incluindo botas e divisas. Esta é uma situação inédita nos anais da Associação, quer por ser a primeira vez que faltam estes artigos a uma Recruta (recorde-se que são elementos que ingressam no Quadro Activo), quer também pela incompreensível não activação do protocolo com a REFER. Acresce ainda a circunstância de que existe um silêncio por parte do Senhor Presidente da Direcção no que concerne à satisfação destas necessidades operacionais de natureza imediata e à não activação do Protocolo com a REFER. Para além das consequências para todos os Bombeiros que não têm disponibilidades financeiras para adquirir o seu próprio equipamento (e da sobrecarga para os demais Voluntários que já dão tanto de si a esta Corporação) impera a Lei da Rolha no que diz respeito ao diálogo sobre estas matérias, por parte do Senhor Presidente da Direcção.

4. Da Interferência na Actividade Operacional - Fora dos casos emergentes, qualquer saída de uma viatura operacional está sujeita ao beneplácito do Senhor Presidente da Direcção, pois este não deposita confiança na discricionariedade técnica que assiste (por Lei) às decisões do Comando nesta matéria. O Corpo tem porfiadas vezes de prestar contas directas dos serviços ao Senhor Presidente da Direcção, sem qualquer audição prévia do Comando ou, pior ainda, recebendo esse mesmo Comando “puxões de orelhas” públicos, dados pelo Senhor Presidente da Direcção na presença de qualquer subordinado e versando questões tão insignificantes como a aquisição urgente e sem a sua “autorização” de um cabo de acelerador (cerca de 5,00 €) para uma viatura de fogo que ficou parada em pleno teatro de operações (caso concreto).

5. Da Ofensa a Valores Consagrados – O crachá utilizado por todos os Bombeiros é um património associativo e do próprio Corpo, tendo uma história antiga e consagrada há mais de 25 anos. Todavia, no último aniversário da AHBVE, em Janeiro de 2011, todos os Bombeiros foram surpreendidos pela entrega de um novo crachá, fruto de uma iniciativa do Senhor Presidente da Direcção e sobre o qual nenhum Bombeiro foi consultado. Acrescente-se a circunstância de que a aprovação de símbolos associativos passa estatutariamente pela Assembleia-Geral, por maioria qualificada de três quartos, sendo que a mesma A.G. não foi tida nem achada no assunto.

6. Da Indisponibilidade para Mediação do Conflito - Foi realizada uma tentativa séria de reconciliação entre o Senhor Presidente da Direcção e o Corpo de Bombeiros, tendo mesmo tido lugar diversas reuniões de trabalho com um associado da sua confiança e conhecimento pessoal (Dr. João de Bianchi Villar) que se disponibilizou graciosamente para servir de mediador. Todavia, o Senhor Presidente da Direcção fez gorar essas tentativas e cortou mesmo unilateralmente esses contactos, sem dar qualquer explicação.

7. Do Primado da Gestão Tecnocrática - É prática corrente do Senhor Presidente da Direcção referir o seu sucesso na gestão financeira associativa, em oposição ao seu reconhecido insucesso no relacionamento interpessoal, como sendo devido à aplicação da máxima “sem partir ovos, não se fazem omeletas”. Contudo, este modelo de gestão orientado exclusivamente para a vertente financeira, dominando todo e qualquer outro aspecto da vida associativa, sobrepõe-se ao próprio carácter humanitário que presidiu à criação e subsistência do património social da AHBVE. Não será difícil recordar-se de outra pessoa, noutro nível de influência, que também quis sobrepor os interesses financeiros da coisa pública aos interesses humanos das instituições: o seu nome era Salazar.

Permitimo-nos concluir, alegando que a existência de algum sensacionalismo em torno da nossa demissão do Corpo Activo não presta justiça, nem aos Bombeiros Voluntários do Entroncamento, nem à população desta terra. Por um lado, os motivos que assistem ao descontentamento dos Bombeiros do Entroncamento estão muito para alem do paradeiro dos dinheiros ou da lavagem dos lençóis - trata-se de questões muito mais sérias e que devem ser levadas à consideração dos cidadãos de forma elencada, objectiva e uniforme; por outro, é totalmente falso que os mencionados Bombeiros deixem de acorrer a um incêndio ou acidente grave no Concelho, porque são pessoas que acabam - sempre - por colocar o Coração à frente da Razão.

Para eles, a população do Entroncamento não tem culpa nenhuma do diferendo em que os Bombeiros se encontram envolvidos.

Apela-se também aos sócios, que em Assembleia-Geral são detentores do poder soberano sobre os todos assuntos da AHBVE, a sua participação e envolvimento permanentes, mas particularmente neste momento delicado da vida associativa. Nunca como agora, a sua participação activa se revelou tão necessária para repor a normalidade na gestão associativa.

Os Bombeiros Voluntários do Entroncamento requerentes gostariam de terminar, agradecendo a atenção dos Senhores Jornalistas e pondo-se à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos suplementares.

Quartel em Entroncamento, 7 de Novembro de 2011

Os subscritores,

Bombeiros do Corpo de Bombeiros Voluntários do Entroncamento que efectuaram pedido de passagem ao Quadro de Reserva

Fonte: entroncamentoonline.pt/

Macedo de Cavaleiros investe na requalificação urbanística

Cerca de 2 milhões de euros vão ser investidos na requalificação urbanística de Macedo de Cavaleiros.

O município macedense irá financiar as obras em 15 por cento.
A Cortinha do Moinho e a Avenida Infante D. Henrique vão passar a dispor de fibra óptica e gás natural, numas obras que já estão adjudicadas e começarão em breve.

O vereador das obras públicas da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Carlos Barroso, refere que esta obra vai envolver mudanças estruturais para a cidade.

Foram contratualizadas e estão agora a decorrer os prazos. Podem começar a qualquer momento. Além do envolvimento urbanístico, terá toda a componente de telefones, gás natural e fibra óptica.”

Um investimento orçado em cerca de 2 milhões de euros para a remodelação urbanística da cidade de Macedo de Cavaleiros.

Obras financiadas em 15 % pela autarquia e os restantes 85% por fundos Comunitários de Conversão Urbanística.

Fonte: CIR

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Reportagem: do lado de lá da porta da Urgência

Há uma médica ucraniana que o “destino mandou para Portugal”, um enfermeiro que se habitou a “pensar rápido e a agir ainda mais rápido”, uma assistente social sempre à procura de soluções para os problemas mais diversos, um auxiliar licenciado em jornalismo, um vigilante que foi escriturário e futebolista. Eles estão para lá das portas que se fecham assim que mais um doente entra na urgência do Hospital de Santa Maria.

Uma ambulância estaciona à porta do serviço de urgência. Estão sempre a chegar. Esta vem de Peniche. São quase 20h00. Fernando Sousa, 35 anos, coordenador da equipa de 18 enfermeiros (dez mulheres e oito homens), que se encontra no segundo turno do dia, já estava à espera deste doente. Início de acidente vascular cerebral, 70 anos, “via verde AVC”. Quer isto dizer que vai beneficiar de uma intervenção urgente para tentar libertar o trombo e desentupir a artéria. Se se conseguir, pode ser que a situação se torne reversível.

O homem chega consciente mas confuso, o lado esquerdo do corpo paralisado. É preciso fazer análises e uma TAC (Tomografia Axial Computorizada) com urgência para confirmar que se trata de um AVC isquémico, antes de começar o tratamento designado de trombólise usado para dissolver o coágulo, que deve ser realizado no espaço de seis horas desde que os sintomas se instalaram.

A médica neurologista Ruth Geraldes é chamada de urgência e observa o doente. “A que horas é que isto começou? Levante a perna”, pede. “Vamos embora depressa”, diz ao enfermeiro que empurra a maca para um elevador até gabinete onde o doente vai fazer a TAC. No corredor há uma mulher a chorar silenciosamente e outra que se dirige ao enfermeiro a protestar: “Afinal onde é que eu vou buscar as roupas do meu marido? Há meia hora que ando aqui e me mandam de um sítio para outro… Isto realmente…” “Pergunte ali àquele senhor”, responde o enfermeiro, apontando para um auxiliar, enquanto continua a empurrar a maca. Agora ele não pode parar. Está numa corrida contra o tempo.

Os enfermeiros
Fernando Sousa, enfermeiro há 13 anos, tem um turno de oito horas pela frente. Passa pela sala de aerossóis para onde são encaminhados os doentes com dificuldades respiratórias. Passa pela pequena cirurgia, pela sala de tratamentos, pelo Serviço de Observação (SO). E vai atendendo o telemóvel que toca permanentemente a pedir instruções, a passar informações. Como coordenador da equipa de enfermeiros, compete-lhe fazer a gestão dos recursos humanos e do material necessário para as necessidades que vão surgindo.

Chega nova ambulância do INEM. Traz uma mulher idosa. Vem com dificuldades respiratórias, uma máscara de oxigénio. Atrás, vem outra mulher, feições semelhantes, ansiosa. É a filha que a vem acompanhar. O médico esclarece-a sobre o seu estado. Uma enfermeira explica-lhe que a mãe vai ficar internada no SO. Lá fora, há doentes à espera de ser atendidos há quase duas horas. O Serviço de Urgência “é muito desgastante” mas é o que Fernando Sousa gosta de fazer . “Nenhum dia é igual a outro, tem de se ser rápido. Pensar rápido, agir rápido, está a ver? E há o imprevisto”. “Não há dias nem horas aqui, de repente cai o Carmo e a Trindade”, diz Carlos Neto, o enfermeiro-chefe da Urgência de Santa Maria onde trabalha há 26 anos. “É preciso gostar para se trabalhar aqui”.

Os enfermeiros circulam pelos corredores, transferem os doentes das macas, dão-lhes medicamentos, monitorizam-nos, fazem pensos, injectam, algaliam. “Têm de saber olhar para o doente, avaliá-lo… Este doente não está bem”. É um complemento do trabalho do médico. Por vezes, muito stressante, quando há situações graves e muitos doentes para atender. Às vezes, muito gratificante, às vezes muito ingrato, diz Carlos Neto.

Fonte: Público

Novo diretor regional de agricultura do Norte é macedense

Manuel Cardoso é o novo diretor da Direção Regional de Agricultura do Norte (DRAN), com sede em Mirandela.
O anúncio oficial ainda não foi feito pelo ministério da Agricultura, mas Rádio Onda Livre sabe que o atual presidente da Comissão Diretiva da Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo é o nome escolhido pela pasta de Assunção Cristas para ocupar o cargo.
Manuel Cardoso é veterinário de profissão, foi vereador no executivo de coligação PSD-CDS-PP entre 2005 e 2009, na Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, e atualmente desempenhava funções como presidente da Comissão diretiva da Paisagem Protegida do Azibo e docência na Escola Superior Agrária, do IPB.
Sabe-se que o nome de Manuel Cardoso já está indigitado para o cargo, mas só nos próximos dias haverá uma nomeação oficial.
O futuro diretor regional de agricultura do Norte é também escritor, já com dois romances lançados e vários livros de caráter técnico-científico e histórico.

Por: Miguel Midões
Fonte: Rádio Onda Livre

Bombeiros de Vila Flor insultados no socorro a um ferido grave

Um ferido grave foi o resultado de um despiste que ocorreu ontem próximo da localidade de Samões, no concelho de Vila Flor. O acidente ocorreu por volta das cinco da tarde e aos bombeiros de Vila Flor chegou, apenas, a informação de que estaria um carro a arder.


Para o local foi enviado um carro de combate a incêndios. O comandante dos Bombeiros de Vila Flor afirma que só quando um bombeiro que passava no local deu o alerta que também havia um ferido é que a corporação soube que se tratava de um acidente. António Martins garante que os bombeiros accionaram os meios de acordo com a informação que receberam.“A primeira e única informação que chegou aqui ao quartel, por volta das 16:50 horas, foi de uma cunhada da vítima do acidente, que veio aqui ao quartel informar os bombeiros para irem depressa ao Barracão que estava lá um carro a arder. Eu fiz deslocar os meios para combater um incêndio. Entretanto há um bombeiro nosso que passa, que estava em descanso, e apercebeu-se que havia um ferido com alguma gravidade que estava fora da viatura. Accionou os mecanismos, ligou para o CODU, ligou para aqui, sai o INEM, e a partir daí cumprimos as ordens e as instruções que foram determinadas pelo INEM”, explica António Martins. No local os bombeiros foram insultados por alguns populares indignados por não ter sido deslocada nenhuma ambulância para o acidente. António Martins considera as acusações injustas e garante que os meios deslocados para o local eram para a ocorrência de incêndio para que foram chamados.“As pessoas que o fizeram deviam ter perguntado o que tinha acontecido, sobre o que é que os bombeiros foram informados e então depois faziam a sua análise, se fosse alvo de crítica nós aceitávamos perfeitamente. Desta forma não aceitamos porque os bombeiros saíram de lá com uma má imagem, chegaram aqui ao quartel aborrecidos, comunicaram-me e eu também não fico contente com este tipo de situações. As pessoas devem falar com conhecimento de causa. Não é falar por não ter ido uma viatura de socorro, porque também não foi pedida”, esclarece o comandante dos Bombeiros de Vila Flor. O ferido grave acabou por ser socorrido pela equipa do INEM e transportado de helicóptero para os Hospitais da Universidade de Coimbra com queimadoras de segundo grau em todo o corpo. Na viatura seguia ainda o filho do condutor que saiu ileso do acidente.

Escrito por Brigantia

Bombeiros em serviços mínimos



Os Bombeiros Voluntários do Entroncamento continuam hoje, pelo terceiro dia , a assegurar apenas os serviços mínimos pelos assalariados, uma vez que os voluntários que constituem o corpo activo não se apresentam ao serviço e pediram a passagem ao quadro de reserva, em conflito com a direcção da Associação Humanitária.

"É uma situação muito difícil, porque temos o dever de socorrer a população e estamos reduzidos ao mínimo", disse ontem ao CM o segundo comandante dos bombeiros, Paulo Correia, adiantando que está a ser pedido apoio das corporações vizinhas para dar resposta aos pedidos que chegam ao quartel.

O corpo activo exige a demissão da direcção, estando a ser recolhidas assinaturas para que seja convocada uma assembleia geral, para eleição de uma nova direcção, disse Fernando Rodrigues, porta--voz dos Voluntários.

Fonte: CM

Outubro foi mês mais quente em 80 anos

O mês de Outubro foi o mais quente dos últimos 80 anos em Portugal Continental, segundo dados hoje revelados pelo Instituto de Meteorologia.

O Instituto de Meteorologia (IM) indica que o mês de Outubro foi o mais quente desde que se iniciaram os registos, em 1931, situação que se deveu «em grande medida à influência de uma massa de ar quente e seco transportado do Norte de África e com trajecto sobre o Mediterrâneo e a Península Ibérica».

O Instituto de Meteorologia salienta que nos primeiros 20 dias de Outubro se registaram «valores muito elevados da temperatura máxima do ar».

Fonte: Lusa

domingo, 6 de novembro de 2011

Madrugada de zero graus



Na próxima madrugada as temperaturas deverão atingir valores próximos do negativo. Segundo as previsões do Instituto de Meteorologia, os distritos do Interior (Bragança, Guarda e Castelo Branco) serão os mais afectados, estando previsto 1 grau nas cidades da Covilhã e Bragança e zero graus centígrados na serra da Estrela. Aliado ao frio, o Sol regressa hoje e amanhã ao território continental.

A presença de céu limpo resulta da localização de um anticiclone sobre a região da Madeira. Por sua vez, as baixas temperaturas estão associadas a deslocação de uma massa de ar frio, associada à superfície frontal que se abateu sobre o continente nos últimos dias e provocou queda de chuva forte.

O mau tempo regressa terça-feira, com a deslocação de nova superfície frontal sobre o território, embora numa primeira previsão, fonte do Instituto de Meteorologia indique que não conduzirá aos valores de precipitação registados na última semana. O regresso da chuva compromete o Verão de São Martinho, perante previsão de chuva na sexta-feira.

A madrugada fria prevista para o Norte Interior será bem mais suave no Litoral: Lisboa e Faro terão mínimas de nove graus e o Porto registará mínima de cinco graus.

Fonte: CM

Maior parte dos bombeiros voluntários do Entroncamento pediu passagem ao quadro de reserva

A quase totalidade dos bombeiros voluntários do Entroncamento demitiu-se em ruptura com a actual direcção, liderada por Filipe Rato Graça. O pedido de passagem ao quadro de reserva de 32 dos 36 voluntários foi apresentada na sexta-feira deixando a corporação com problemas de operacionalidade uma vez que a mesma apenas dispõe de 18 profissionais.


A tensão existente entre a direcção o corpo operacional é antiga mas agudizou-se no último ano. Na Assembleia geral de 14 de Outubro deste ano, no período antes da ordem de trabalho, uma série de intervenções de associados que são bombeiros foi extremamente crítica da gestão da Associação Humanitária e da forma como os bombeiros estavam a ser tratados.


O fulcro da discussão esteve quase sempre centrado em ideias distintas de gestão e em questões de funcionamento interno, com críticas cerradas e muitas vezes deselegantes ao presidente da direcção, Filipe Graça.


A substituição da funcionária da limpeza por uma empresa de limpeza para reduzir custos; a obrigatoriedade de os bombeiros terem que passar a assegurar a lavagem da sua própria roupa de cama; a sistemática recusa da direcção em dar luz verde a eventos que os bombeiros queriam promover para angariar fundos bem como a peditórios; a não afixação de balancetes mensais no placard do quartel, como era feito pelas direcções anteriores; os gastos com a criação da base de dados electrónica para controlo de quotas e a inflexibilidade no cumprimento de procedimentos estabelecidos quanto ao pagamento de refeições, bem como a necessidade de requisições para a realização de qualquer compra, foram alguns dos assuntos abordados.


Em declarações esta tarde a O MIRANTE, Filipe Graça disse que a direcção está a trabalhar em conjunto com o comandante operacional, João Pombo, para resolver o problema levantado pelos pedidos de passagem ao quadro. "Pensamos que dentro de poucos dias teremos ultrapassado esta situação. Nesta altura nem sequer sabemos muito bem o que pensar. A lavagem dos lençóis está assegurada por uma empresa que foi contratada para fazer a limpeza das instalações. As refeições que eram fornecidas por um dos bombeiros, o sr. Fernando Rodrigues, que tinha a exploração do bar, passaram a ser fornecidas por uma empresa. Isto são não problemas".


Filipe Graça não tem tido vida fácil como presidente da direcção. No início de 2009, pouco depois de ter tomado posse para o seu primeiro mandato, alguns elementos dos corpos gerentes demitiram-se e começaram a surgir panfletos anónimos acusando-o de as suas decisões estarem a afectar a operacionalidade da corporação. Um abaixo-assinado que circulou entre os bombeiros acusava a direcção de os desprezar e alertava a população para o facto de “qualquer dia” não haver bombeiros. Chegou a ser dado um ultimato à direcção para se demitir, até 31 de Agosto daquele ano, sob pena de se demitirem os bombeiros mas nada aconteceu.


Em Outubro de 2009, no decurso de uma das Assembleias mais participadas da Associação, realizada no cine-teatro S. João com a presença de cerca de uma centena de associados, o presidente desafiou quem o contestava a dar a cara e dizer o que tinha a dizer, mas ninguém se atreveu a fazê-lo.


Na altura o Presidente atribuiu as críticas ao facto de a sua direcção ter tido a coragem de estar a acabar com vícios antigos e a implementar uma reestruturação profunda.


“Não havia contabilidade organizada. A cobrança de quotas era feita de forma arcaica. Havia indisciplina generalizada no corpo de bombeiros. Poderíamos ter fechado os olhos e deixado andar o barco mas não o fizemos. Tivemos coragem e actuámos. Isso gera resistências. Mas vamos continuar o nosso trabalho”, afirmou. No actual mandato, iniciado em Dezembro de 2010, os problemas mantiveram-se.


O MIRANTE tentou contactar o comandante dos bombeiros voluntários do Entroncamento, João Pombo, a quem compete decidir sobre a aceitação dos pedidos de passagem ao quadro de reserva mas não o conseguiu até ao momento apesar de ter deixado mensagem no seu telemóvel

Fonte: O Mirante

Bombeiros de Basto reclamam posto de emergência INEM

A região de Basto sente-se o parente pobre da emergência pré-hospitalar no distrito de Braga. As corporações de bombeiros da região juntaram-se, ontem, em Cabeceiras de Basto, para debater problemas e anseios comuns, reclamando a instalação de um Posto de Emergência INEM. No relacionamento com o INEM e o Serviço Integrado de Emergência Médica, no distrito de Braga, todos os concelhos são Posto de Emergência INEM, com excepção de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Terras de Bouro.

Fonte: Diário do Minho

Inglaterra: Choque em cadeia em autoestrada faz 40 feridos

Pelo menos 40 pessoas ficaram feridas, das quais 10 com gravidade, num choque em cadeia numa autoestrada no sudoeste de Inglaterra esta sexta-feira, indicaram os serviços de socorro ingleses.
«Há cerca de 40 feridos, 10 com gravidade, e várias pessoas terão morrido», disse Paul Slave, membro do corpo de bombeiros e serviços de socorro, à BBC, citada pela AFP.

As imagens mostram uma fila de veículos a arder, na sequência da colisão de 26 veículos ligeiros e pesados na autoestrada M5, junto à cidade de Taunton, no sudoeste de Inglaterra.

Fonte: Diário Digital / Lusa

Bombeiros ganham central mais fiável e autónoma



Os Bombeiros Municipais do Funchal (BMF) dispõem a partir de agora de uma central de comunicações mais fiável e autónoma.
O equipamento foi inaugurado ontem pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal que, na ocasião, aproveitou para enunciar as valências do mesmo e lembrar que se trata de um complemento ao Plano de Emergência que está a ser elaborado para a cidade.
Considerada «uma das prioridades» daquele Plano, como Miguel Albuquerque fez questão de dizer, esta nova central vai permitir, por um lado, «um melhor registo e uma georeferenciação dos alertas em tempo real» e, por outro, «uma activação de todo o corpo de bombeiros face a uma situação de emergência, monitorizando as chamadas que são recebidas consoante o seu grau de emergênia e suas características».
Com a capacidade de ter o registo automático de todas as comunicações e ocorrências, esta central tem ainda a vantagem de ser totalmente autónoma, isto porque, como elucidou o autarca, «numa situação de emergência ou de catástrofe, é muito importante que os bombeiros municipais e a protecção civil não estejam dependentes de factores aleatórios em termos de comunicações e de terceiros».
«Quando o sistema todo vai abaixo, nós temos de garantir autonomia e o funcionamento contínuo da nossa central de comunicações», afirmou Miguel Albuquerque, salientando que o investimento, que custou à volta de 107 mil euros, «vem resolver uma das prioridades dos bombeiros municipais e da protecção civil municipal e que é a garantia de uma maior fiabilidade das comunicações e, por outro lado, da sua autonomia».
Para além das características já enunciadas, é de referir que, em caso de catástrofe, este sistema permitirá também a comunicação por telemóvel em tempo real da situação de alerta e da gravidade do mesmo.
Ainda a respeito da nova central, o comandante dos Bombeiros Municipais do Funchal, Nelson Bettencourt, quis esclarecer que esta terá a capacidade de criar «vários níveis de intervenção ou níveis de actuação».
Isto é, «são níveis que vão definir quando e quem deverá ser activado pelo próprio sistema de comunicações e, dependendo do tipo de situação ou catástrofe é que serão activados não só toda a corporação, como também elementos da presidência e técnicos da Câmara Municipal», explicou o responsável.

Ajuda será dada consoante os graus de emergência

Recorrendo à catástrofe ocorrida a 20 de Fevereiro de 2010, Miguel Albuquerque aproveitou para clarificar que, em caso de situação semelhante, as respostas aos pedidos de ajuda serão dadas consoante os graus de emergência. Ou seja, «nós temos de ser muito frios e racionais na selectividade da intervenção. Ou seja, se houver uma derrocada que afecte uma casa, sem pessoas lá dentro, é óbvio que isso não será tão importante se estiver em causa a salvaguarda de vidas humanas e evacuação de pessoas. É por esta razão que a selectividade das chamadas é fundamental», afirmou por fim.

Fonte: Jornal da Madeira

Suporte Avançado de Vida

sábado, 5 de novembro de 2011

A importância da Desfibrilhação Automática Externa



A doença cardiovascular assume uma liderança destacada na morbilidade e mortalidade das populações do mundo ocidental. Em Portugal, as doenças cardiovasculares constituem um dos problemas de saúde mais graves para a população. A maioria das mortes evitáveis associa-se à doença coronária e ocorre fora dos hospitais. A evidência empírica permite afirmar que, em até metade dos casos de paragem cardio-respiratória (PCR), as vítimas não chegam com vida aos hospitais, sendo muitas vezes a morte súbita a primeira manifestação dessa doença.

A fibrilhação ventricular é o mecanismo mais frequente da paragem cardio-respiratória de origem cardíaca e o seu único tratamento eficaz é a desfibrilhação eléctrica. Nestes casos, a probabilidade de sobrevivência é tanto maior quanto menor o tempo decorrido entre a fibrilhação e a desfibrilhação. A experiência internacional demonstra que, em ambiente extra-hospitalar, a utilização de desfibrilhadores automáticos externos (DAE) por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas. No entanto, só a existência de uma cadeia de sobrevivência eficiente permite tornar a DAE um meio eficaz para a melhoria da sobrevida após PCR de origem cardíaca.

O INEM, I.P. no contexto da desfibrilhação automática externa em Portugal?

Em Portugal, compete ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM, I.P.), o papel central na regulação da actividade de DAE em ambiente extra-hospitalar. Na qualidade de entidade responsável pelo SIEM, que se define como o conjunto de acções extra-hospitalares, hospitalares e inter-hospitalares, englobando a intervenção activa, dinâmica e coordenada dos vários componentes da comunidade, de modo a possibilitar uma actuação rápida, eficaz e com economia de meios, ao INEM, I.P. incumbe a definição, organização, coordenação e avaliação das actividades do SIEM, nomeadamente quanto ao sistema de socorro pré-hospitalar nas suas vertentes medicalizado e não medicalizado e a sua articulação com os serviços de urgência/emergência.

Neste contexto, o INEM, I.P. entende ser da sua responsabilidade promover a utilização de Desfibrilhação Automática Externa em veículos de emergência.

Ao INEM, I.P. compete ainda licenciar a utilização de desfibrilhadores automáticos externos, quer no âmbito do SIEM, quer em locais de acesso ao público, bem como monitorizar e fiscalizar o exercício da DAE.

Fonte: inem.pt/DAE

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Profissionais ao serviço do INEM obrigados a ajudar nas urgências hospitalares

Os médicos e enfermeiros que passam o dia a acorrer a situações de emergência no exterior (ao serviço do INEM) vão começar a ajudar nos serviços de urgência hospitalar, em tarefas que não sejam imprescindíveis, enquanto esperam pelas chamadas. A integração desses profissionais nas urgências dos hospitais permitirá reduzir custos.

Fonte: O Informador Fiscal

Sindicato alerta para redução drástica da qualidade do atendimento do INEM

O Sindicato Nacional de Profissionais de Emergência Médica alertou hoje para uma "diminuição drástica" da qualidade do serviço do INEM com as mudanças no atendimento de chamadas, mas o instituto garante que as alterações vieram melhorar o serviço.

A presidente do Sindicato, Cristina Cameira, afirmou à agência Lusa que a degradação da qualidade e eficácia dos serviços prestados pelo INEM começou a decair em final de agosto, quando as chamadas passaram a ser atendidas em qualquer ponto do país, independentemente da zona de onde parte o pedido de socorro. Na prática, uma chamada para o INEM feita a partir do Algarve pode ser atendida por profissionais no Porto.

Numa resposta escrita enviada à Lusa, o INEM lamenta "de forma veemente" o que diz ser uma manipulação de informação por parte do sindicato.

Segundo o Instituto, desde o dia 1 de agosto que qualquer chamada que o 112 encaminhe para o INEM é atendida pelo operador há mais tempo disponível num dos quatro centros de orientação de doentes urgentes (CODU).

Ainda de acordo com a resposta enviada à Lusa, esta alteração veio diminuir para cerca de metade o tempo médio de atendimento (desde a passagem do 112 para o INEM e até ao operador que atende).

Os dados oficiais indicam que o tempo médio para atendimento se situava entre os 10 e os 15 segundos até agosto e que nos meses seguintes foi de sete ou oito segundos.

Também o número de chamadas desligadas na origem diminuiu para menos de metade: 1,9% do total registadas em outubro contra 4,4% registadas em janeiro.

O INEM diz ainda que com a alteração na forma de atendimento de chamadas já conseguiu ter uma distribuição mais equitativa de chamadas por operador e uma redução do número de chamadas em espera.

No entanto, para a presidente do Sindicato dos Profissionais de Emergência Médica (SINAPEM), Cristina Cameira, o novo sistema informático foi mal concebido, é "complicado" e faz com que os profissionais falhem no envio de um meio de socorro ao local adequado.

A consequência é o "aumento do tempo de triagem" e a falta de qualidade do serviço prestado.

Para o sindicato, a direção do INEM também falhou ao não dar formação aos profissionais perante um novo sistema de atendimento de chamadas.

Fonte: Economico

Demitiu-se a Enfermeira Directora do CHNE

Demitiu-se a enfermeira directora do Centro Hospitalar do Nordeste. Conceição Vieira já terá mesmo apresentado a sua demissão por escrito. Conceição Vieira terá apresentado a demissão por escrito na última quinta-feira, mas a administração diz que ainda desconhece a decisão.

Sem gravar declarações, Henrique Capelas, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste, referiu que tem estado fora de Bragança e confirmou apenas que a enfermeira directora está de baixa médica.

Até ao momento também não foi possível entrar em contacto com Conceição Vieira.

Este pedido de demissão surge na sequência da não renovação do contrato a 39 enfermeiros.

No entanto, para esta decisão também terá contribuído a investigação da Inspecção Geral das Actividades em Saúde aos dois enfermeiros de Macedo de Cavaleiros, por alegado comportamento irregular no que diz respeito a horas extra-ordinárias.

Recorde-se que esta administração do Centro Hospitalar do Nordeste está apenas em gestão corrente, depois de ter sido criada administrativamente a Unidade Local de Saúde, no último Verão.

Uma entidade que vai unificar os três hospitais e os 15 centros de saúde do nordeste transmontano.

Fonte: Brigantia

Bombeiros de Vila Flor já regressaram ao seu quartel

A corporação dos Bombeiros Voluntários de Vila Flor regressou esta semana ao seu quartel, depois de quase dois anos num pavilhão da zona industrial. As obras para beneficiar e ampliar o quartel demoraram mais que o previsto, mas estão finalmente concluídas.

O presidente da Associação Humanitária, Carlos Fernandes, diz que, finalmente, os bombeiros de Vila Flor têm condições dignas do trabalho que desenvolvem:

“É totalmente diferente, até na parte social como camaratas, balneários, também o parque de viaturas. Já são condições condignas.”

As bombeiras também passam a ter camaratas e balneários próprios:

“Era uma das dificuldades que tínhamos. Agora foi tudo salvaguardado. Já têm condições específicas”, sublinha.

As obras custaram mais de meio milhão de euros, comparticipadas em 70% por fundo comunitários. O resto foi pago pela Câmara de Vila Flor.

Entretanto, a Associação Humanitária prossegue com o peditório para a aquisição de um novo carro de combate a incêndios florestais, de modo a substituir o que ardeu no Verão passado:

“A população tem vindo a contribuir dentro das possibilidades. Ainda seriam necessários uns milhares largos de euros. A viatura já era antiga mas o Estado só repõe o valor comercial, atendendo aos anos que a viatura já tinha.”

A campanha de recolha de donativos continua a decorrer na Internet e em alguns supermercados de Vila Flor.

Fonte: CIR

Número de chamadas para o INEM cresce 5,2%

O número de chamadas direccionadas ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) aumentou 5,2 por cento no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período de 2010, noticia a Lusa.

As chamadas feitas para o INEM registaram um aumento de 5,2 por cento nos seis primeiros meses do ano. No mesmo período, as chamadas desligadas antes de serem atendidas caíram 17,5 por cento, revelou Miguel Soares de Oliveira, presidente do instituto.


Fonte: Actualidades

INEM tem dificuldades em localizar pedidos de socorros

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) admitiu que tem alguma dificuldade em localizar pedidos de socorro, noticia a Lusa.

O INEM fez uma avaliação sobre a sua capacidade de assistir a população da forma mais rápida possível e verificou que havia alguma dificuldade em localizar alguns pedidos de socorro.

Fonte: Actualidades

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mau tempo: Rajadas de 90 km/hora



O Instituto de Meteorologia (IM) prevê para esta quarta-feira céu geralmente muito nublado, períodos de chuva, por vezes forte, passando a regime de aguaceiros e condições favoráveis à ocorrência de trovoada a partir da tarde, em especial no litoral norte e centro.

Prevê igualmente vento moderado a forte de sudoeste com rajadas da ordem dos 90 quilómetros por hora (Km/h), em especial no litoral, e nas terras altas, vento forte a muito forte de sudoeste com rajadas da ordem dos 120 km/h.

Para Faro prevê-se uma temperatura máxima de 22 graus, em Lisboa de 20º e no Porto de 19º.

O norte e centro do país estão hoje com aviso laranja, o quarto de uma escala meteorológica de cinco, prevendo-se fortes ventos e chuvas, esperando-se em toda a costa portuguesa ondas até cinco metros, refere o site de Internet do Instituto de Meteorologia.

O risco meteorológico "moderado a elevado" (laranja) atinge metade do país, a norte dos distritos de Leiria, Santarém e Portalegre, e ainda toda a costa portuguesa, incluindo todo o Algarve e Alentejo, onde se prevêem ondas entre os três e os cinco metros, além de ventos entre os 71 e os 90 quilómetros por hora (km/h), ventos com velocidades superiores a 90 km/h, mas que podem chegar aos 130 km/h.

O alerta laranja foi também accionado pela protecção civil para o arquipélago dos Açores e no grupo ocidental verifica-se mesmo um alerta vermelho, indicando uma situação meteorológica de "risco extremo", com agitação marítima e ondas que podem ultrapassar os cinco metros.

No arquipélago da Madeira e no resto do país, o Instituto de Meteorologia activou o aviso amarelo, prevendo-se rajadas de vento e chuvas fortes.

As condições meteorológicas decorrem da passagem de um sistema frontal bastante activo que deverão ainda causar agitação marítima, refere um comunicado da Protecção Civil divulgado segunda-feira.

Como medidas de prevenção, a Protecção Civil aconselha os cidadãos a desobstruírem os sistemas de escoamento de águas pluviais, a não atravessarem zonas inundadas, a redobrarem os cuidados na condução, a fixarem de forma adequada estruturas soltas ou suspensas e a evitarem actividades ligadas ao mar.

Fonte: Correio da Manhã

Inundações e acidentes em Bragança devido à chuva

O mau tempo que chegou ao Nordeste Transmontano causou alguns estragos na madrugada de ontem.

Um cano rebentou numa obra junto à praça Camões, em Bragança, e inundou algumas garagens e estabelecimentos comerciais, na rua Oróbio de Castro.

Os bombeiros foram chamados ao local para bombear a água para a rua.
Nota ainda para um acidente que destruiu dois carros, na zona do Toural, perto do cemitério velho da cidade de Bragança.

Devido à violência do embate, um automóvel ligeiro incendiou-se, propagando as chamas também a uma carrinha de mercadorias.

O condutor da viatura acidentada acabou mesmo por ser transportado ao hospital de Bragança, mas o seu estado não inspirava cuidados.


Escrito por Brigantia

Bombeiros preocupado com os Transportes de doentes


A Liga dos Bombeiros teme que o Governo se prepare para alterar as regras no transporte de doentes não urgentes, obrigando os utentes a pagar e só receber o reembolso mais tarde, o que agravaria o acesso aos cuidados.

"[O Ministério da Saúde] pode estar a preparar-se para uma alteração das regras do jogo. Por exemplo, impor que as pessoas possam pagar diretamente os transportes e sendo reembolsadas posteriormente, mediante regras", prevê, em entrevista à agência Lusa o presidente da Liga, Duarte Caldeira.

O responsável afirma que uma decisão deste tipo traria "restrições ainda mais significativas no acesso dos cidadãos aos cuidados" e que seria uma "forma indireta de destruir uma das valências do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

Fonte: http://aeiou.expresso.pt