Beraldino Pinto sucede a Beraldino Pinto em Macedo de Cavaleiros.A coligação PSD-CDS-PP venceu, mas perdeu um vereador. O executivo mantém-se inalterado, com Duarte Moreno, na segunda posição, seguido de Sílvia Garcia e Carlos Barroso. Manuel Cardoso era o número cinco, e compunha o anterior executivo, mas acaba por ficar de fora depois das eleições de ontem.
No discurso de vitória, Beraldino Pinto afirmou que Macedo de Cavaleiros ganhou o futuro e prometeu um conselho mais coeso.
“Ganhámos a campanha, ganhámos as eleições, vamos ganhar o futuro. É com a vossa força, com essa energia, que vamos levar esta concelho para frente, mais unido, mais coeso, como sempre procurámos, como sempre fizemos e vamos continuar a fazer mais quatro anos.”
Beraldino Pinto apelou ao empenho da sociedade civil nos próximos quatro anos.
“Demonstrámos ter a preferência, a opção, a responsabilidade da maioria dos macedenses, para continuar este trabalho. Quero que continue a ser feito, como foi até aqui, por todos nós. Quero continuar a ter a nossa sociedade civil bem empenhada, as nossas associações, as nossas colectividades. Sabem que podem contar com a Câmara e comigo, mas o concelho precisa de contar convosco, com o vosso trabalho”
Durante o discurso de vitória, Beraldino Pinto nunca falou na perda de um dos vereadores do executivo anterior.Do lado do PS, Rui Vaz fez uma análise positiva e falou inclusive em vitória dos socialistas.
“Aceitei um grande desafio contra uma grande máquina, que sabe ganhar eleições. Aceitei um grande desafio contra alguém que sabe desejar o poder, contra alguém que dizia que ia dar 7-0 ao partido socialista, contra alguém que assumia como uma derrota se não fosse, pelo menos 6-1. Ficou 4-3, portanto acaba por ser uma vitória para o PS, porque retirou um vereador à coligação e é preciso frisá-lo porque não foi ao PSD foi à coligação.”
O terceiro vereador conquistado pelo PS aconteceu muito à custa da vitória na Junta de Freguesia da cidade. Contudo, Rui Vaz reconhece que dois terços dos votos estão nas freguesias.
“Tanto as pessoas diziam que era preciso mudar, que nós ganhámos na cidade. Quer dizer que a cidade não está satisfeita com o que se passa. A realidade do mundo rural nas nossas freguesias é outra. Para se ganhar eleições, sabe-se que dois terços do número de votos estão nas freguesias, e esta autarquia aprendeu como se ganham eleições. Fizemos o que era humanamente possível, se não criámos listas em algumas freguesias foi por dificuldades criadas pelos nossos adversários.”
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Em estúdio, a Onda Livre teve, ao longo de toda a noite autárquicas três comentadores, ligados a cada uma das forças políticas na corrida à Câmara Municipal. José Madalena, do PSD, atribuiu a perda de um vereador à vitória do PS na cidade de Macedo.
“Parece-me claro que há aqui um efeito da cidade, que faz diminuir a votação da coligação, relativamente há quatro anos e que, inclusivamente, a nível de Junta de Freguesia fez com que caísse para o Partido Socialista. A nível da cidade há uma menor visibilidade das obras que aqui foram efectuadas, muitas delas estão atrasadas por vários motivos, ou em fase de projecto, ou de adjudicação, e por isso há aqui uma penalização do eleitorado. Mas não deixa de ser naturalmente uma grande vitória.”
Luís Vaz realça o facto do PS ter melhorado os resultados, mesmo não tendo apresentado lista a 13 freguesias.
“Este resultado acaba por ser um bom resultado para o PS, sobretudo para um PS que não concorre em 13 freguesias. Como dizia no início, o PSD sai na grelha de partida com 13 freguesias de vantagem. O PS melhora os seus números, a nível da Assembleia Municipal, ao nível da Câmara Municipal, por isso o PS está de parabéns e o Rui Vaz merece um forte abraço pelo trabalho que conseguiu fazer, apesar das limitações que teve.”
Adalberto Fernandes, da CDU, gostava de ter eleito um deputado na Assembleia de Freguesia de Macedo, mas realça a manutenção do deputado na Assembleia Municipal e o aumento dos votos.
“A CDU teve uma excelente votação ao nível da Câmara Municipal, felicitando desde já o candidato, Carlos Cunha, que consegue 339 votos, uma excelente votação. Na Junta de Freguesia baixei de votação, para 111, mas é normal porque era muito disputado. Na Assembleia Municipal mantemos os deputados, era melhor termos dois, fazia-nos muita falta, mas ficamos com um, está tudo bem”.
Fonte: Rádio Onda Livre
