Em 1979 circulava em Lisboa um carro do Serviço Nacional de Ambulâncias (SNA). Era uma Volkswagen Golf de caixa automática, branca e com uma faixa alaranjada horizontal em toda a sua largura. No tejadilho, apenas um rotativo. Nela viajavam um médico e equipamento sofisticado e acorria a situações de extrema urgência, quer no domicílio quer no apoio ao transporte de doentes em ambulâncias. Era o embrião da actual Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Na altura,
VMIR – Viatura Médica de Intervenção Rápida. Funcionava das oito da manhã à meia-noite, por dois turnos. Para além do médico, com formação
na área da emergência médica, tripulava-a também um técnico de ambulância de socorro. Vestiam uma bata branca e comprida, com o símbolo do SNA no peito. Colaboradores antigos contam que, na central onde se recebiam as chamadas de emergência (ainda no tempo do 115) só existiam dois médicos, o que, por vezes, impedia que a viatura saísse.
Em 1981, em Lisboa, nasce o INEM e o Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV) e em 1987 o primeiro Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). Outubro de 1989 veio formalizar o serviço da viatura. Começou nesse ano, oficialmente, o sistema de “rendez-vous”, uma expressão que significa que a viatura médica vai ao encontro de outro meio de socorro já em direcção a uma unidade de saúde, evitando duas deslocações, prestando-se a assistência a “meio caminho” com vantagem para a vítima. A sua base era no edifício da Avenida Infante D. Pedro, local onde funcionavam o CODU e o CIAV. Operava na cidade de
Lisboa, tendo sido alargada no Verão de 1990 para o eixo Amadora-Cacém. As seguintes viaturas médicas abriram em Cascais e São Francisco Xavier, ambas em 1991. À medida que a abrangência do CODU foi aumentando, as VMIR, e mais tarde VMER, começaram a surgir por todo o país. Hoje existem 39 VMER em todo o território continental e são o resultado de protocolos entre o INEM e os Hospitais com urgências polivalentes ou médico-cirúrgicas que já tenham reunido condições para dispor de uma viatura de emergência. Com efeito, estas são actualmente unidades móveis de suporte avançado de vida, os meios com melhor capacidade técnica e tecnológica de resposta em caso de emergência.
VMIR – Viatura Médica de Intervenção Rápida. Funcionava das oito da manhã à meia-noite, por dois turnos. Para além do médico, com formação
na área da emergência médica, tripulava-a também um técnico de ambulância de socorro. Vestiam uma bata branca e comprida, com o símbolo do SNA no peito. Colaboradores antigos contam que, na central onde se recebiam as chamadas de emergência (ainda no tempo do 115) só existiam dois médicos, o que, por vezes, impedia que a viatura saísse.
Em 1981, em Lisboa, nasce o INEM e o Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV) e em 1987 o primeiro Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). Outubro de 1989 veio formalizar o serviço da viatura. Começou nesse ano, oficialmente, o sistema de “rendez-vous”, uma expressão que significa que a viatura médica vai ao encontro de outro meio de socorro já em direcção a uma unidade de saúde, evitando duas deslocações, prestando-se a assistência a “meio caminho” com vantagem para a vítima. A sua base era no edifício da Avenida Infante D. Pedro, local onde funcionavam o CODU e o CIAV. Operava na cidade de
Lisboa, tendo sido alargada no Verão de 1990 para o eixo Amadora-Cacém. As seguintes viaturas médicas abriram em Cascais e São Francisco Xavier, ambas em 1991. À medida que a abrangência do CODU foi aumentando, as VMIR, e mais tarde VMER, começaram a surgir por todo o país. Hoje existem 39 VMER em todo o território continental e são o resultado de protocolos entre o INEM e os Hospitais com urgências polivalentes ou médico-cirúrgicas que já tenham reunido condições para dispor de uma viatura de emergência. Com efeito, estas são actualmente unidades móveis de suporte avançado de vida, os meios com melhor capacidade técnica e tecnológica de resposta em caso de emergência.
Fonte: Prociv
