sábado, 12 de dezembro de 2009

Ampliação de unidade de AVC arranca ainda este ano

No V Encontro Transmontano das Unidades de AVC, que decorreu hoje em Macedo de Cavaleiros, o presidente do Centro Hospitalar do Nordeste avançou que, em breve, começam as obras de ampliação do serviço no Hospital de Macedo de Cavaleiros.
As obras na Unidade de AVC do Centro Hospitalar do Nordeste vão avançar dentro de três semanas.
O projecto de execução para os primeiros trabalhos já foi aprovado e, mesmo sem fundos comunitários, a ampliação do serviço no Hospital de Macedo tem luz verde.
“Tínhamos um projecto que está em stand-by por causa da dificuldade de arranjar fundos, mas vamos ampliar a unidade de oito para doze damas” garante.
O desejo do presidente do conselho de administração do CHNE, Henrique Capelas, é que as obras, na melhor das hipóteses, estejam concluídas em três meses.
“Foi aprovado e agora há que lançar o concurso rapidamente, mas isso não será demorado, penso que temos condições para começar a partir paredes dentro de três semanas” adianta, acrescentando que “se tudo correr normalmente daqui a três ou quatro meses devemos ter a nova unidade a funcionar”.
Castro Lopes, presidente da Sociedade Portuguesa de AVC vê com bons olhos esta ampliação e fala na possibilidade de um maior número de doentes tratados no Nordeste Transmontano.
“É com grande entusiasmo que vejo essa ampliação dado que é uma das regiões do país em que a taxa de incidência de AVC é maior” refere.
A Unidade de AVC irá ocupar a ala do hospital que agora está destinada aos quartos particulares. Está aprovado o 1º projecto de execução no valor de 50 mil euros. Aguarda-se agora pela aprovação do 2º projecto.
E ainda dentro da temática, desde Janeiro que funciona a via verde do AVC na Unidade Hospitalar de Bragança.
Henrique Capelas garante que a valência já deu resultados, mas ainda há muito por fazer.
O médico responsável pela unidade de AVC do CHNE também admite que há ainda muito trabalho a fazer, mas Jorge Poço garante que os poucos casos que possam ter passado pela via verde são melhores que nenhum. “Já temos tido alguns casos em que tivemos de fazer o tratamento por fibrinólise, mas ainda há muito a melhorar no sentido de fazer com que o doente chegue ao hospital o mais rápido possível” considera.
O atraso na chegada dos doentes de AVC ao hospital continua a ser um obstáculo a ultrapassar no distrito de Bragança, sendo as primeiras três horas após o acidente vascular cerebral fundamentais no tratamento.

Escrito por CIR