
As obras na Unidade de AVC do Centro Hospitalar do Nordeste vão avançar dentro de três semanas.
O projecto de execução para os primeiros trabalhos já foi aprovado e, mesmo sem fundos comunitários, a ampliação do serviço no Hospital de Macedo tem luz verde.
“Tínhamos um projecto que está em stand-by por causa da dificuldade de arranjar fundos, mas vamos ampliar a unidade de oito para doze damas” garante.
O desejo do presidente do conselho de administração do CHNE, Henrique Capelas, é que as obras, na melhor das hipóteses, estejam concluídas em três meses.
“Foi aprovado e agora há que lançar o concurso rapidamente, mas isso não será demorado, penso que temos condições para começar a partir paredes dentro de três semanas” adianta, acrescentando que “se tudo correr normalmente daqui a três ou quatro meses devemos ter a nova unidade a funcionar”.
Castro Lopes, presidente da Sociedade Portuguesa de AVC vê com bons olhos esta ampliação e fala na possibilidade de um maior número de doentes tratados no Nordeste Transmontano.
“É com grande entusiasmo que vejo essa ampliação dado que é uma das regiões do país em que a taxa de incidência de AVC é maior” refere.
A Unidade de AVC irá ocupar a ala do hospital que agora está destinada aos quartos particulares. Está aprovado o 1º projecto de execução no valor de 50 mil euros. Aguarda-se agora pela aprovação do 2º projecto.
E ainda dentro da temática, desde Janeiro que funciona a via verde do AVC na Unidade Hospitalar de Bragança.
Henrique Capelas garante que a valência já deu resultados, mas ainda há muito por fazer.
O médico responsável pela unidade de AVC do CHNE também admite que há ainda muito trabalho a fazer, mas Jorge Poço garante que os poucos casos que possam ter passado pela via verde são melhores que nenhum. “Já temos tido alguns casos em que tivemos de fazer o tratamento por fibrinólise, mas ainda há muito a melhorar no sentido de fazer com que o doente chegue ao hospital o mais rápido possível” considera.
O atraso na chegada dos doentes de AVC ao hospital continua a ser um obstáculo a ultrapassar no distrito de Bragança, sendo as primeiras três horas após o acidente vascular cerebral fundamentais no tratamento.
Escrito por CIR