sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Protecção Civil teve um corte de 2,3 milhões de euros no dispositivo especial de combate aos incêndios.



A Autoridade Nacional de Protecção Civil sofreu um corte de 11,8% no total do seu orçamento para o combate aos incêndios, em relação ao ano passado. Segundo o orçamento deste organismo público (tutelado pelo ministério da Administração Interna), a que o Diário Económico teve acesso, este ano o Ministério da Administração Interna transferiu menos 2,273 milhões de euros do que no ano passado, para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF). O que significa que este ano a verba da Protecção Civil é pouco mais de 16,95 milhões de euros, tendo sindo superior a 19 milhões de euros no ano passado.

O MAI, através de comunicado, confirma que a verba prevista para DECIF se mantém na ordem dos 74 milhões de euros, mas admite uma redução no orçamento da Proteção Civil. Uma nota da tutela refere que a Autoridade Nacional de Proteção Civil , que tem o combate a incêndios florestais como uma das suas competências, sofreu uma "quebra no seu orçamento", na sequência "das cativações feitas no início deste ano", esclarece o documento.

Os meses mais críticos para a época de incêndios - Julho, Agosto e Setembro - que fazem parte da fase ‘Charlie' sofreram um corte nos montantes que chega aos 12,4%, e ronda os 4,6 milhões de euros mensais. Neste período, em que os meios de combate elevam os níveis de prontidão, vão estar operacionais 9.210 elementos, 2.022 veículos e 41 meios aéreos, além dos 237 postos de vigia da responsabilidade da GNR.


Fonte: Económico