quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tempo vai aquecer até ao fim-de-semana



“As temperaturas estão abaixo da média mensal e isso deve-se à passagem de um sistema frontal de fraca actividade, por isso as temperaturas máximas”, explicou a responsável.

Até domingo, refere Margarida Gonçalves, “as temperaturas vão subir gradualmente”, prevendo-se para o início da semana máximas que vão atingir valores acima dos 30 graus, em especial no interior do país.

“Não serão temperaturas muito elevadas mas, atingirão os 30 ou 30 e poucos graus devido a uma corrente que vem do interior da Península Ibérica”, disse.

O IM prevê para hoje céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se muito nublado no litoral a norte do Cabo Raso durante a manhã, possibilidade de períodos de chuva fraca ou chuvisco no Minho e Douro Litoral, vento fraco, neblina ou nevoeiro matinal e pequena descida da temperatura máxima.

No Porto, a temperatura máxima prevista é de 21 graus Célsius, em Lisboa 24 e em Faro 30.

Radiação UV elevada

Em relação ao nível de radiação ultra-violeta, o Funchal regista hoje um nível UV extremo, atingindo o índice 11 e outras 10 regiões contam com níveis muito altos, entre os índices 8 e 10, são elas Bragança, Coimbra, Évora, Faro, Lisboa, Penhas Douradas, Sines, Santa Cruz, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada, as três últimas nos Açores.

O IM considera que o nível extremo representa perigo e pede às pessoas para evitarem o mais possível a exposição ao sol e aproveitarem para ficar em casa.

No caso de índice muito alto, o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, protector solar e guarda-sol bem como evitar a exposição das crianças ao Sol.

Risco de incêndio

Mesmo com as temperaturas baixas para a época, há dezasseis concelhos de Portugal continental com risco máximo de incêndio, o mais grave de uma escala de cinco, segundo o Instituto de Meteorologia.

O distrito da Guarda é aquele que apresenta mais concelhos com risco máximo, sete, casos de Sabugal, Guarda, Gouveia, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Trancoso e Aguiar da Beira.

Os outros concelhos com risco máximo de incêndio são Monchique, no distrito de Faro, Sardoal e Mação (Santarém), Vila de Rei Sertã e Oleiros (Castelo Branco), Pampilhosa da Serra (Coimbra), e Sernancelhe e Moimenta da Beira (Viseu).

Viseu e Santarém são os distritos que têm mais concelhos com risco muito elevado de incêndio, com 11, seguidos de Bragança e Faro, com nove, Guarda e Castelo Branco, com sete, e Vila Real e Portalegre, com seis.

Depois surgem Setúbal, com cinco, Coimbra e Porto, com três, Aveiro, Évora e Beja, com dois, e Viana do Castelo, Braga e Leiria, com um cada um.

Com risco elevado de incêndio, o terceiro mais grave de uma escala de cinco, estão 12 concelhos do distrito de Coimbra, 10 concelhos dos distritos de Viseu e Évora, nove concelhos dos distritos do Porto e Portalegre, e oito dos distritos de Viana do Castelo e Beja.

Estão igualmente com risco elevado de incêndio, sete concelhos dos distritos de Aveiro e Leiria, seis concelhos dos distritos de Braga, Vila Real, Santarém e Faro, três concelhos dos distritos de Bragança e Lisboa e dois concelhos do distrito de Setúbal.

Na quarta-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil contabilizou 159 incêndios, que foram combatidos por 2042 elementos, apoiados por 524 veículos.

O risco de incêndio determinado pelo IM engloba cinco níveis, variando entre “reduzido” e “máximo”.

O seu cálculo é feito com base nos valores observados às 13h00, na temperatura do ar, na humidade relativa, na velocidade do vento e na quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Fonte: Público