O heliporto do Hospital de Bragança recebe voos nocturnos, mas não dispõe de certificação para esse serviço. A pista está aprovada pelo INAC, mas ainda não está certificada, mas deverá vir a sê-lo após a conclusão das obras ampliação em curso.
O heliporto do Hospital de Bragança ainda não dispõe de certificação do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), mas está aprovado por esta entidade, o que significa que apesar das restrições operacionais tem os requisitos mínimos de segurança para os fins específicos a que se destina, nomeadamente para as aterragens de helicópteros de emergência médica. Segundo a listagem do INAC, aquele heliporto dispõe de VFR (Visual Flight Rules ou Regras de Voo Visual) e aprovação para o período diurno. No entanto, em Bragança o heliporto está a receber voos nocturnos, quando é necessário em situações de emergência médica.
"Sempre assim foi, o helicóptero dispõe de um foco de luz que ilumina muito bem a pista, sempre aterrou e levantou voo quando é necessário, mas claro que ficará melhor quando a pista tiver a iluminação própria prevista ", explica Henrique Capelas, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE).
A mesma situação sucede em vários heliportos do país instalados em hospitais, designadamente em Mirandela, Guarda, Lamego e Guimarães. Ainda assim um responsável dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, que preferiu manter o anonimato, diz que durante a noite o meio aéreo tem de aterrar no aeródromo municipal de Bragança, transportando de seguida os doentes de ambulância para o hospital, uma situação desmentida pelo presidente da unidade de saúde, que assegura que a pista está aprovada "para receber os voos que se estão a fazer, e que se têm vindo a realizar".
Obras para a certificação
O presidente do CHNE adianta ao JN que a pista da unidade hospitalar de Bragança vai ser certificada, mas antes disso estão a proceder à realização de obras de ampliação, que já estão adjudicadas à empresa que as vai executar. "Está em falta o pavimento betuminoso, a brita já foi colocada, e a instalação de quatro holofotes, melhoramentos da responsabilidade do CHNE, mas há ainda que proceder à iluminação da torre dos antigos silos da EPAC, actualmente propriedade do Instituto Politécnico de Bragança, e fazer o rebaixamento dos postes da electricidade de iluminação pública, já expusemos a situação à EDP e à Câmara de Bragança, estamos a aguardar", explicou Henrique Capelas, que está confiante que o heliporto virá a obter a respectiva certificação. "O processo tem demorado porque o Inverno foi longo e não permitiu trabalhar", acrescenta.
No distrito de Bragança apenas o heliporto de Macedo de Cavaleiros dispõe de certificação, é lá que está estacionado o novo helicóptero de emergência médica e como tal é uma das três bases do INEM, inaugurado pela ministra da Saúde, Ana Jorge, no passado dia 19 de Abril, e que vai servir os distritos de Bragança e Vila Real, um serviço reforçado com uma Viatura de Emergência e Reanimação e uma Ambulância de Suporte Avançado de Vida.
O heliporto do Hospital de Bragança ainda não dispõe de certificação do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), mas está aprovado por esta entidade, o que significa que apesar das restrições operacionais tem os requisitos mínimos de segurança para os fins específicos a que se destina, nomeadamente para as aterragens de helicópteros de emergência médica. Segundo a listagem do INAC, aquele heliporto dispõe de VFR (Visual Flight Rules ou Regras de Voo Visual) e aprovação para o período diurno. No entanto, em Bragança o heliporto está a receber voos nocturnos, quando é necessário em situações de emergência médica.
"Sempre assim foi, o helicóptero dispõe de um foco de luz que ilumina muito bem a pista, sempre aterrou e levantou voo quando é necessário, mas claro que ficará melhor quando a pista tiver a iluminação própria prevista ", explica Henrique Capelas, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE).
A mesma situação sucede em vários heliportos do país instalados em hospitais, designadamente em Mirandela, Guarda, Lamego e Guimarães. Ainda assim um responsável dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, que preferiu manter o anonimato, diz que durante a noite o meio aéreo tem de aterrar no aeródromo municipal de Bragança, transportando de seguida os doentes de ambulância para o hospital, uma situação desmentida pelo presidente da unidade de saúde, que assegura que a pista está aprovada "para receber os voos que se estão a fazer, e que se têm vindo a realizar".
Obras para a certificação
O presidente do CHNE adianta ao JN que a pista da unidade hospitalar de Bragança vai ser certificada, mas antes disso estão a proceder à realização de obras de ampliação, que já estão adjudicadas à empresa que as vai executar. "Está em falta o pavimento betuminoso, a brita já foi colocada, e a instalação de quatro holofotes, melhoramentos da responsabilidade do CHNE, mas há ainda que proceder à iluminação da torre dos antigos silos da EPAC, actualmente propriedade do Instituto Politécnico de Bragança, e fazer o rebaixamento dos postes da electricidade de iluminação pública, já expusemos a situação à EDP e à Câmara de Bragança, estamos a aguardar", explicou Henrique Capelas, que está confiante que o heliporto virá a obter a respectiva certificação. "O processo tem demorado porque o Inverno foi longo e não permitiu trabalhar", acrescenta.
No distrito de Bragança apenas o heliporto de Macedo de Cavaleiros dispõe de certificação, é lá que está estacionado o novo helicóptero de emergência médica e como tal é uma das três bases do INEM, inaugurado pela ministra da Saúde, Ana Jorge, no passado dia 19 de Abril, e que vai servir os distritos de Bragança e Vila Real, um serviço reforçado com uma Viatura de Emergência e Reanimação e uma Ambulância de Suporte Avançado de Vida.
Fonte: Jornal de Notícias
