As Universidades de Aveiro e Coimbra vão realizar, na Serra da Lousã, um conjunto de ensaios de fogo experimental para estudar o seu comportamento, a dispersão do fumo e o impacto na saúde dos bombeiros.
Xavier Viegas, professor de engenharia mecânica da Universidade de Coimbra e responsável pelos ensaios de campo, disse à Lusa que o estudo pretende «despertar as autoridades para a importância do estudo dos efeitos do fumo nos bombeiros que, no combate aos fogos, acabam por estar muitas horas expostos a gases e partículas que terão reflexo no seu estado de saúde».
Trata-se de um estudo inovador em Portugal que, de acordo com o director do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI), abrange 40 bombeiros das corporações que participam segunda-feira no ensaio, que nos últimos anos têm sido avaliados antes, a meio e depois da época de incêndios florestais.
Para além dos exames médicos frequentes, os bombeiros que participam no estudo estão equipados com sensores que monitorizam diversos parâmetros de exposição aos fumos durante a intervenção em incêndios reais e nos ensaios de campo.
De acordo com nota da Universidade de Aveiro, «é inequívoco constatar que os bombeiros estão expostos a níveis de qualidade do ar considerados nocivos para a saúde humana e que, dependendo da duração da exposição, poderão mesmo colocar em risco a sua segurança».
O investigador Xavier Viegas antecipa que a «exposição ao fumo provoca malefícios na saúde dos bombeiros, cujos efeitos vão sendo maiores ao longo do tempo com a acumulação, pelo que estes devem sempre actuar com equipamentos de protecção das vias respiratórias».
Para o director do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da ADAI, «era importante que o estudo pudesse ser prosseguido, para se poder despistar os efeitos a longo prazo da exposição prolongada aos fumos a que os bombeiros estão expostos, por vezes sem dispor de equipamento de protecção adequado».
Fonte: IOL Diário
Xavier Viegas, professor de engenharia mecânica da Universidade de Coimbra e responsável pelos ensaios de campo, disse à Lusa que o estudo pretende «despertar as autoridades para a importância do estudo dos efeitos do fumo nos bombeiros que, no combate aos fogos, acabam por estar muitas horas expostos a gases e partículas que terão reflexo no seu estado de saúde».
Trata-se de um estudo inovador em Portugal que, de acordo com o director do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI), abrange 40 bombeiros das corporações que participam segunda-feira no ensaio, que nos últimos anos têm sido avaliados antes, a meio e depois da época de incêndios florestais.
Para além dos exames médicos frequentes, os bombeiros que participam no estudo estão equipados com sensores que monitorizam diversos parâmetros de exposição aos fumos durante a intervenção em incêndios reais e nos ensaios de campo.
De acordo com nota da Universidade de Aveiro, «é inequívoco constatar que os bombeiros estão expostos a níveis de qualidade do ar considerados nocivos para a saúde humana e que, dependendo da duração da exposição, poderão mesmo colocar em risco a sua segurança».
O investigador Xavier Viegas antecipa que a «exposição ao fumo provoca malefícios na saúde dos bombeiros, cujos efeitos vão sendo maiores ao longo do tempo com a acumulação, pelo que estes devem sempre actuar com equipamentos de protecção das vias respiratórias».
Para o director do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da ADAI, «era importante que o estudo pudesse ser prosseguido, para se poder despistar os efeitos a longo prazo da exposição prolongada aos fumos a que os bombeiros estão expostos, por vezes sem dispor de equipamento de protecção adequado».
Fonte: IOL Diário
