sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Incêndios fora de época custam mais 1,5 milhões de euros


O Ministério da Administração Interna viu-se obrigado a reforçar novamente o dispositivo, sendo que, desta vez, precisou de uma autorização das Finanças.

Os incêndios fora de época, que estão a marcar este mês de Outubro, já custaram ao Estado mais 1,5 milhões de euros do que aquilo que estava inicialmente orçamentado.

O Ministério da Administração Interna viu-se obrigado a reforçar novamente o dispositivo, sendo que, desta vez, precisou de uma autorização das Finanças.

A dotação provisória do Ministério das Finanças, ontem aprovada em Conselho de Ministros relativa aos próximos 15 dias, e aquilo que entretanto já se gastou na primeira quinzena é dinheiro que na sua maioria serve para contratar bombeiros e para alugar helicópteros.

Mais tarde se farão outras contas, nomeadamente aos combustíveis, à manutenção de viaturas e meios aéreos, bem como aos inúmeros aspectos logísticos inerentes ao combate aos fogos.
Em relação aos meios terrestres, a Protecção Civil contratou 360 bombeiros, que recebem sensivelmente 40 euros por dia, para reforçar a primeira parte da fase Delta, e contratou agora mais 360 para a segunda quinzena. Consegue desta forma ter perto de seis mil homens disponíveis.

Já em relação aos meios aéreos, primeiro houve um reforço de quatro helicópteros ligeiros, que foram usados aproveitando as horas de voo já contratualizadas que não foram usadas durante o Verão.

Conseguiu-se assim quase com o mesmo dinheiro ter 21 meios aéreos, quando a primeira metade da Fase Delta só previa 17.
Agora, na segunda metade de Outubro, em que o planeamento anual só prevê a existência de oito helicópteros - aqueles que pertencem ao Estado - o Governo reforça o dispositivo com mais oito.

São aparelhos BELL 206 e 212, que vão continuar ao serviço ao abrigo de uma cláusula que prevê a prorrogação do contrato por mais 15 dias. Neste caso, a factura é de 432.683 euros.

Fonte: RR