terça-feira, 11 de outubro de 2011

MAI prolonga até sábado reforço dos quatro helicópteros


O Ministério da Administração Interna (MAI) decidiu hoje prolongar até sábado o reforço dos quatro helicópteros ligeiros no combate aos incêndios florestais, tendo em conta as previsões meteorológicas.

Estes quatro helicópteros, que reforçam o dispositivo de combate a incêndios desde a semana passada, terminavam hoje a sua atividade operacional.

No entanto e tendo em conta as previsões de continuação de tempo quente, os quatro helicópteros vão estar operacionais pelo menos até sábado, disse à agência Lusa fonte do MAI.

Com o prolongamento do reforço são 20 os meios aéreos atualmente disponíveis para o combate aos fogos florestais.

Continua operacional até sábado, o reforço dos mais de 360 bombeiros a atuar em 14 distritos, aqueles que têm “maior perigosidade florestal” e “um menor número de meios ativos”, segundo o MAI.

O reforço do efetivo custará cerca de 180 mil euros, segundo o gabinete do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Faro, Leiria, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Viseu e Vila Real são os distritos que vão receber o reforço operacional, adiantou a fonte, sublinhando que os 14 grupos vão “estar em regime de prontidão” e vão atuar em função “das áreas com maior risco de incêndio”.

O Governo também decidiu alargar o período crítico de risco de incêndio até 15 de outubro, sendo “expressamente proibido o uso do fogo em floresta” até essa data.

O reforço dos 360 bombeiros e os quatro helicópteros juntam-se aos 5.435 elementos e aos 16 meios aéreos que compõem o dispositivo da fase “Delta” de combate incêndios florestais, que começou no dia 01 de outubro, após ter terminado a época mais crítica em incêndios, a 30 de setembro.

Durante a fase “Delta”, os bombeiros têm ainda ao dispor 1.225 veículos.

Segundo o MAI, o reforço do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) deve-se às condições meteorológicas e ao aumento significativo do risco de incêndio.

De acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, outubro está a ser o mês com maior número de ocorrências de fogo dos últimos 12 anos.

Fonte: Diarionline