O Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS), da GNR não foi accionado para três dos quatro grandes fogos que ontem deflagraram em Portugal, ao contrário do que estipulam as directivas operacionais. Quando é dado o alerta, aquela força de intervenção deve ser a primeira a chegar ao terreno, mas ontem isso aconteceu apenas num incêndio em Viana do Castelo. Até à hora de fecho da edição, a Protecção Civil recusou comentar aquela situação.
No distrito de Viana do Castelo, onde se viveram as piores situações, estes operacionais só foram mobilizados através do accionamento de um helicóptero, como ontem confirmava o site da Protecção Civil, que faz a divulgação das operações de combate.
Um incêndio em Ponte de Lima, com "três frentes activas", apenas foi combatido com bombeiros. A dificuldade de acessos obrigou à mobilização de uma equipa de contra fogo, mas o GIPS não foi mobilizado. Uma hora depois, um novo alerta de chamas, em Tuído, Valença, levava à mobilização de 20 bombeiros e de 17 sapadores florestais. Uma vez mais, o Grupo de Intervenção Protecção e Socorro não foi accionado. De acordo com o comandante dos Bombeiros de Valença, o fogo tinha três frentes activas e para o local avançaram dois aviões Canadair. A meio da tarde um outro incêndio em Valença, na localidade de Fontoura, também não contou com o GIPS. Para o local apenas foram enviados sapadores florestais e bombeiros.
No distrito de Vila Real, ao início da manhã ,uma reactivação de um incêndio que começou na quinta--feira apenas foi combatida com bombeiros. Vários focos de incêndio "dispersos e com difícil acesso" obrigaram ao reforço de meios, mas, novamente, sem o GIPS.
Na informação da Protecção Civil, que assume e comanda as operações de combate aos fogos, o GIPS apenas foi mobilizado com o envio de um helicóptero para um incêndio em Viana do Castelo. Saíram oito homens, da brigada helitransportada.
A não activação do GIPS contraria o disposto na directiva operacional que define a "direcção e comando", bem como a "actuação operacional dos agentes integrantes do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro". O documento "garante o ataque inicial, como primeira intervenção organizada e integrada, de forma musculada e consistente, de meios de combate a incêndios florestais". E estabelece que "as equipas do GIPS da GNR, em todas as fases, são de exclusiva utilização em ataque inicial".
Fonte: DN
No distrito de Viana do Castelo, onde se viveram as piores situações, estes operacionais só foram mobilizados através do accionamento de um helicóptero, como ontem confirmava o site da Protecção Civil, que faz a divulgação das operações de combate.
Um incêndio em Ponte de Lima, com "três frentes activas", apenas foi combatido com bombeiros. A dificuldade de acessos obrigou à mobilização de uma equipa de contra fogo, mas o GIPS não foi mobilizado. Uma hora depois, um novo alerta de chamas, em Tuído, Valença, levava à mobilização de 20 bombeiros e de 17 sapadores florestais. Uma vez mais, o Grupo de Intervenção Protecção e Socorro não foi accionado. De acordo com o comandante dos Bombeiros de Valença, o fogo tinha três frentes activas e para o local avançaram dois aviões Canadair. A meio da tarde um outro incêndio em Valença, na localidade de Fontoura, também não contou com o GIPS. Para o local apenas foram enviados sapadores florestais e bombeiros.
No distrito de Vila Real, ao início da manhã ,uma reactivação de um incêndio que começou na quinta--feira apenas foi combatida com bombeiros. Vários focos de incêndio "dispersos e com difícil acesso" obrigaram ao reforço de meios, mas, novamente, sem o GIPS.
Na informação da Protecção Civil, que assume e comanda as operações de combate aos fogos, o GIPS apenas foi mobilizado com o envio de um helicóptero para um incêndio em Viana do Castelo. Saíram oito homens, da brigada helitransportada.
A não activação do GIPS contraria o disposto na directiva operacional que define a "direcção e comando", bem como a "actuação operacional dos agentes integrantes do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro". O documento "garante o ataque inicial, como primeira intervenção organizada e integrada, de forma musculada e consistente, de meios de combate a incêndios florestais". E estabelece que "as equipas do GIPS da GNR, em todas as fases, são de exclusiva utilização em ataque inicial".
Fonte: DN