
O Governador Civil de Bragança entende que os comandos regionais da Protecção Civil representam, não só um retrocesso na organização das forças de socorro, mas mesmo um “empecilho” à tomada de decisão.
Uma das novidades deste ano do plano de combate aos incêndios, é a criação de comandos intermédios, divididos em três zonas – Norte, Centro e Sul – entre os CDOS e a Autoridade Nacional de Protecção Civil, estruturas que o Governador Civil entende representar um retrocesso na organização das forças de socorro.
“Andámos seis anos para criar uma organização chamada Protecção Civil, para criar um comando único, [com comunicação directa] com os comandos distritais. Mesmo nos serviços desconcentrados do Estado, acabou-se com tudo [o que obrigava a passar pelo Porto] para Bragança chegar a Lisboa. Na Protecção Civil decidiram colocar na área operacional mais um degrau, que eu lamento e que acho que é querer desfazer tudo o que foi criado”.
Jorge Gomes entende que qualquer estrutura intermédia representa um entrave à tomada de decisão e teme que os comandos regionais, que no caso do Norte deverá coincidir com o CDOS do Porto, tenham uma visão demasiado regional do trabalho da Protecção Civil.
“Considero que tudo o que são estruturas intermédia de comando um empecilho. Não as pessoas, mas no sentido da hierarquia. Espero que este comando intermédio não tenha uma visão regional da sua quintinha – isso é que me preocupa porque, enquanto um comando nacional tem obrigações e uma visão nacional, com um comando regional é muito mais fácil apagar um incêndio que tenha ao pé da porta e [só] depois preocupar-se com os outros”.
Fonte: RBA
Uma das novidades deste ano do plano de combate aos incêndios, é a criação de comandos intermédios, divididos em três zonas – Norte, Centro e Sul – entre os CDOS e a Autoridade Nacional de Protecção Civil, estruturas que o Governador Civil entende representar um retrocesso na organização das forças de socorro.
“Andámos seis anos para criar uma organização chamada Protecção Civil, para criar um comando único, [com comunicação directa] com os comandos distritais. Mesmo nos serviços desconcentrados do Estado, acabou-se com tudo [o que obrigava a passar pelo Porto] para Bragança chegar a Lisboa. Na Protecção Civil decidiram colocar na área operacional mais um degrau, que eu lamento e que acho que é querer desfazer tudo o que foi criado”.
Jorge Gomes entende que qualquer estrutura intermédia representa um entrave à tomada de decisão e teme que os comandos regionais, que no caso do Norte deverá coincidir com o CDOS do Porto, tenham uma visão demasiado regional do trabalho da Protecção Civil.
“Considero que tudo o que são estruturas intermédia de comando um empecilho. Não as pessoas, mas no sentido da hierarquia. Espero que este comando intermédio não tenha uma visão regional da sua quintinha – isso é que me preocupa porque, enquanto um comando nacional tem obrigações e uma visão nacional, com um comando regional é muito mais fácil apagar um incêndio que tenha ao pé da porta e [só] depois preocupar-se com os outros”.
Fonte: RBA