terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Depois de casa roubada... Trancas na porta...


Tenho acompanhado pela comunicação social regional a preocupação de alguma entidades acerca da sinistralidade no troço do IP4...
Acho uma certa piada, porque infelizmente, foi preciso 3 pessoas perderem a vida, para que o IP4, voltasse a ser considerada uma "estrada da morte" e bastaram apenas 2 dias... por muito estranho que seja, e após uma redução bastante assinalável do número de acidentes, eis que volta a ser moda a preocupação de todos o troço do IP4... o mortal e sinuoso IP4, onde já grande parte dos Bombeiros dos Distritos de Bragança e Vila Real passaram longos minutos a tentar socorrer os sinistrados dos horrorosos acidentes que ocorrem nesta via...
Para uns são necessárias obras de melhoria da via e a criação de passagens superiores ou desniveladas no troço... CORRECTO!
Para outros, há que criar e que traçar planos de contingência para redução da sinistralidade... CORRECTO!
Para outros há que intensificar o policiamento... CORRECTO!
E haverá ou não a necessidade de apostar na melhoria dos meios de socorro??
Haverá ou não a necessidade de apostar na formação dos que virão a prestar socorro não só nessa via como em todas as outras?
Haverá ou não a necessidade de alterar aspectos no Plano Prévio de Intervenção feito para o IP4 e que desde 2003 não sofre qualquer alteração?
Qual o papel da ANPC nesta temática, que pelos seus representantes, os Srºs CODIS, ( que ao que percebo só servem para andar a passear de Jeep de Chaves para Bragança e de Freixo de Espada à Cinta para Bragança ) deixaram cair no esquecimento um documento de grande valor deixado pelo então Inspector Vaz Pinto?
Haverá ou não a necessidade de credibilizar a nossa intervenção em acidentes com a colaboração da GNR, das equipas da Auto Estradas XXI e com o INEM para que todos saibamos que quando é "A" é ao "A" que todos nos referimos e nem "B" nem "C"??
Afinal o que falta ainda fazer? Será que está tudo feito?
Será que tudo passa por palavras ou por actos?!?
Serei eu um "GURU" ou bem lá no fundo terei razão?