sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

GNR de Bragança quer integrar brigadas do GIPS


Integrar o Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro no comando distrital de Bragança da GNR. Essa ideia foi defendida pelo próprio comandante António Fernandes, durante a cerimónia que assinalou os 97 anos da Unidade Territorial de Bragança, esta quarta-feira.

Os Gips são um grupo de militares da GNR de defesa florestal, e dependem de um comando instalado em Lisboa.

Mas António Fernandes quer incluí-los sob a sua alçada.

“Ainda têm um comando directo de Lisboa. Não temos nada contra isso e que deverá continuar, mas só a parte técnica. A coordenação do serviço deveria ser incluído no Comando de Bragança, para haver um melhor aproveitamento dessa força”, sublinhou. Já sobre as equipas fiscais, “estão a ser criadas agora e o comando entendeu que deveria haver essas equipas para dar continuidade ao trabalho feito pela extinta brigada fiscal”.

A cerimónia decorreu este ano pela primeira vez mas vai passar a realizar-se todos os anos, assinalando o dia de criação do Comando Territorial de Bragança, em 1913.

No entanto, e apesar de o comandante António Fernandes garantir que os focos de instabilidade interna criados pela última reorganização, em 2009, estão ultrapassados, a Brigantia/CIR tem conhecimento de algum mal-estar com a própria cerimónia, que decorreu em dia de luto nacional pela tragédia na Madeira.

Uma situação que António Fernandes desvaloriza porque “trata-se de uma cerimónia militar que em nada afecta o luto nacional”. “Estamos solidários com a Madeira e isto em nada mancha o luto nacional.”

António Fernandes revelou ainda que tem sido feito o reforço de meios do Comando Distrital de Bragança, com armas, carros e militares.

“Está a chegar armamento novo, estão a chegar veículos novos e há pouco tempo vieram 35 militares, o que para a nossa região é muito bom. Temos os meios suficientes”, considera.

Com a chegada em Janeiro de 35 militares, o comando distrital de Bragança tem agora 650 homens.

Fonte: Brigantia