sábado, 26 de novembro de 2011

Cerca de 500 mil pessoas treinaram segurança em caso de sismo por todo o país

Um exercício nacional de protecção e segurança em caso de sismos, em centros comerciais de todo o país, levou hoje 500 mil pessoas a baixarem-se, informou hoje da Associação Nacional de Voluntários da Protecção Civil (REDE).

Pelas 11:15 cerca de 500 mil pessoas baixaram-se em 15 centros comerciais de todo o país, um dos passos essenciais para a segurança em caso de sismos, sob orientação da Associação Nacional de Voluntários da Protecção Civil (REDE).

"O objetivo era que as pessoas adoptassem num minuto um gesto simples: baixarem-se ou colocarem-se debaixo de uma protecção, para se protegerem. Apesar de simples este é um dos sete passos essenciais para a prevenção de sismos", descreveu à agência Lusa a vice-presidente da Rede, Maria Miguel.

Identificar e corrigir riscos em casa, planear um ponto de encontro familiar em caso de sismo, preparar um 'kit' de emergência e conhecer os pontos fracos do edifício são os primeiros passos para prevenir um sismo apontados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Depois, durante o sismo, é necessário que as "pessoas se baixem, protejam o corpo na posição de feto e esperem - num local seguro - que o sismo passe", explicou Maria Miguel. Foi este exercício que foi treinado hoje em centros comerciais como o Colombo (Lisboa), o NorteShopping (Porto), o Portimão Retail Center (Portimão), o BragaParque (Braga) ou o Forum Castelo Branco (Castelo Branco) - num total de 15 espaços.

O treino decorreu também em escolas e entidades públicas, como o Instituto de Medicina Legal ou a Administração do Porto de Lisboa.

Numa fase após sismo, "é importante proteger o corpo e ir ouvindo as informações das autoridades", indicou a responsável da Protecção Civil.

O exercício "Treinar num minuto" acontece todos os anos na Califórnia, nos Estados Unidos, e este ano a Autoridade Nacional da Protecção Civil sugeriu à REDE que organizasse o treino. Cerca de 200 voluntários distribuíram panfletos e juntaram pessoas para participar no exercício, disse Maria Miguel.

Fonte: Público