
A vida ocupada como médico ortopedista no Centro Hospitalar de Bragança não impede Benjamim Rodrigues de fazer voluntariado no posto médico na freguesia de Talhas, Macedo de Cavaleiros, da qual também é presidente da Junta.
Há cerca de um ano que preenche as suas tardes de sexta-feira são dando consultas gratuitas. Um sucesso entre a população, que passou a contar com "o luxo de ter o doutor ao pé da porta", sintetiza Adília Dias, utente. Sem qualquer presunção, o autarca tanto faz serviço de domicílio, como aplica injectáveis ou curativos. "Antes de ser especialista fui um médico. Se fazia tudo antes, também o posso fazer agora", explicou, ao JN.
Simultaneamente, contraria a oposição que, durante a campanha eleitoral das autárquicas, o acusou de ser responsável pelo encerramento do posto médico, há uns anos, na sequência da restruturação do sector na região. Benjamim Rodrigues reage às acusações: "Comprometi-me a abrir o posto. Cumpri ".
Adquiriu uma viatura para transportar gratuitamente os doentes até ao Centro de Saúde local e fazer chegar medicamentos ao domicílio. Convicto da importância da sua actividade, garante que veste a bata para ser o médico de todos, quer tenham ou não votado nele. Tal como quando era jovem e jurou sobre os mandamentos de Hipócrates, o doente é a prioridade máxima. "Tudo o que poder fazer para aliviar a dor das pessoas farei", frisa.
A cada passo constata a realidade da falta de médicos no interior. Já encontrou doentes cancerosos que pioram por falta de assistência e idosos com pneumonias por diagnosticar. "Trato o doente como trataria o meu pai, o meu avô ou a minha filha", refere.
Todavia, mesmo perante o visível reconhecimento da população de Talhas, a meio do mandato Benjamim Rodrigues assume uma decepção com a política. "Se soubesse que era assim não me tinha candidatado, nunca pensei que as pessoas ficassem tão presas ao fanatismo político", conta.
Fonte: JN
Há cerca de um ano que preenche as suas tardes de sexta-feira são dando consultas gratuitas. Um sucesso entre a população, que passou a contar com "o luxo de ter o doutor ao pé da porta", sintetiza Adília Dias, utente. Sem qualquer presunção, o autarca tanto faz serviço de domicílio, como aplica injectáveis ou curativos. "Antes de ser especialista fui um médico. Se fazia tudo antes, também o posso fazer agora", explicou, ao JN.
Simultaneamente, contraria a oposição que, durante a campanha eleitoral das autárquicas, o acusou de ser responsável pelo encerramento do posto médico, há uns anos, na sequência da restruturação do sector na região. Benjamim Rodrigues reage às acusações: "Comprometi-me a abrir o posto. Cumpri ".
Adquiriu uma viatura para transportar gratuitamente os doentes até ao Centro de Saúde local e fazer chegar medicamentos ao domicílio. Convicto da importância da sua actividade, garante que veste a bata para ser o médico de todos, quer tenham ou não votado nele. Tal como quando era jovem e jurou sobre os mandamentos de Hipócrates, o doente é a prioridade máxima. "Tudo o que poder fazer para aliviar a dor das pessoas farei", frisa.
A cada passo constata a realidade da falta de médicos no interior. Já encontrou doentes cancerosos que pioram por falta de assistência e idosos com pneumonias por diagnosticar. "Trato o doente como trataria o meu pai, o meu avô ou a minha filha", refere.
Todavia, mesmo perante o visível reconhecimento da população de Talhas, a meio do mandato Benjamim Rodrigues assume uma decepção com a política. "Se soubesse que era assim não me tinha candidatado, nunca pensei que as pessoas ficassem tão presas ao fanatismo político", conta.
Fonte: JN