Ajudar a trazer mais médicos para o Interior do país.
É isso que espera o Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE), que assinou um protocolo com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar para a formação de estudantes de medicina nos três hospitais do distrito de Bragança.
O CHNE vai passar a receber alunos das duas instituições, em estágios rotativos ao longo do ano lectivo.
“É importante para a região pois conseguimos juntar estas duas faculdades de medicina que atribuíram competências aos CHNE para ensinar cirurgia” refere o presidente do conselho de administração. “Esperamos que esta estratégia continue e se estenda a outras disciplinas” acrescenta.
Estes protocolos prevêem a presença permanente de turmas de 15 alunos na área de cirurgia.
Mas Henrique Capelas assegura que os estudantes não vão interferir com o normal funcionamento dos hospitais.
“Temos de estar preparados para dar formação. Já o fazíamos ao nível dos internatos. Agora os médicos têm de ter também tempo para apoiar estes jovens” afirma.
Mas o director de Medicina da Faculdade do Porto sublinha que é preciso pôr os candidatos a médicos em contacto com a realidade da saúde também no Interior do País.
Mas isso não basta para trazer mais médicos para as zonas mais despovoadas.
“É preciso que depois, na altura da realização das listas de especialidade as vagas sejam limitadas no litoral para que obriguem a vir para aqui. Quem faz a politica de saúde tem de ter isso presente e a distorção que hoje existe é da responsabilidade de sucessivos governos” refere António Marques, salientando que “a experiência tem mostrado que médicos que vêm para o interior numa parte da sua formação, muitos por aqui ficam”.
E o primeiro grupo de estudantes que passou pelo Centro Hospitalar do Nordeste até confessa que ficou agradavelmente surpreendido com o que encontrou.
“Surpreendeu-me pela positiva” considera Cristina Duque, acrescentando que “é um centro hospitalar diferente dos do litoral mas em termos de qualidade médica nunca nenhum de nós questionou que pudesse ser diferente”. Já André Salgueiro diz que “não estávamos à espera que fosse tão enriquecedor”. “Foi interessante. É uma realidade diferente mas houve oportunidade de trabalhar e lugar para ganhar experiência” refere Rogério Marques.
Para já, estes dois protocolos abrangem a área de cirurgia mas poderão vir a ser estendidos a outras especialidades.
Escrito por Brigantia
É isso que espera o Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE), que assinou um protocolo com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar para a formação de estudantes de medicina nos três hospitais do distrito de Bragança.
O CHNE vai passar a receber alunos das duas instituições, em estágios rotativos ao longo do ano lectivo.
“É importante para a região pois conseguimos juntar estas duas faculdades de medicina que atribuíram competências aos CHNE para ensinar cirurgia” refere o presidente do conselho de administração. “Esperamos que esta estratégia continue e se estenda a outras disciplinas” acrescenta.
Estes protocolos prevêem a presença permanente de turmas de 15 alunos na área de cirurgia.
Mas Henrique Capelas assegura que os estudantes não vão interferir com o normal funcionamento dos hospitais.
“Temos de estar preparados para dar formação. Já o fazíamos ao nível dos internatos. Agora os médicos têm de ter também tempo para apoiar estes jovens” afirma.
Mas o director de Medicina da Faculdade do Porto sublinha que é preciso pôr os candidatos a médicos em contacto com a realidade da saúde também no Interior do País.
Mas isso não basta para trazer mais médicos para as zonas mais despovoadas.
“É preciso que depois, na altura da realização das listas de especialidade as vagas sejam limitadas no litoral para que obriguem a vir para aqui. Quem faz a politica de saúde tem de ter isso presente e a distorção que hoje existe é da responsabilidade de sucessivos governos” refere António Marques, salientando que “a experiência tem mostrado que médicos que vêm para o interior numa parte da sua formação, muitos por aqui ficam”.
E o primeiro grupo de estudantes que passou pelo Centro Hospitalar do Nordeste até confessa que ficou agradavelmente surpreendido com o que encontrou.
“Surpreendeu-me pela positiva” considera Cristina Duque, acrescentando que “é um centro hospitalar diferente dos do litoral mas em termos de qualidade médica nunca nenhum de nós questionou que pudesse ser diferente”. Já André Salgueiro diz que “não estávamos à espera que fosse tão enriquecedor”. “Foi interessante. É uma realidade diferente mas houve oportunidade de trabalhar e lugar para ganhar experiência” refere Rogério Marques.
Para já, estes dois protocolos abrangem a área de cirurgia mas poderão vir a ser estendidos a outras especialidades.
Escrito por Brigantia