O ministro da Administração Interna disse esta sexta-feira que o actual dispositivo de combate a incêndios florestais vai manter-se no próximo ano, podendo vir a sofrer ajustes ao nível da colocação de meios e nos períodos de maior necessidade, escreve a Lusa.
«O dispositivo que este ano existiu vai ser mantido, vamos optimizá-lo na medida do possível. Optimizá-lo significa ver quais são os períodos de maior necessidade e onde deve ser colocado», disse aos jornalista Rui Pereira.
O ministro participou, na Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras, numa reunião onde foi feita uma avaliação do dispositivo especial de combate a incêndios florestais, que contou também com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, e representantes das entidades com assento no Centro de Coordenação Operacional Nacional.
Rui Pereira garantiu, também, que o dispositivo «em termos gerais é adequado», apesar de nenhum país ser «autossuficiente».
Quando «há necessidades excecionais», Portugal pode usufruir dos meios disponíveis no âmbito da cooperação internacional, designadamente ao nível da União Europeia, adiantou, referindo que no Verão deste ano actuaram em Portugal seis meios aéreos espanhóis.
Durante a fase mais critica de combate a incêndios, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, estiveram operacionais perto de 10 mil elementos, 2177 veículos e 56 meios aéreos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.
O último relatório da Autoridade Florestal Nacional (AFN) refere que os incêndios florestais consumiram até 15 de Outubro quase 129 mil hectares, mais 54,5 por cento do que em igual período do ano passado.
Rui Pereira justificou estes números com «os níveis de humidade muito baixos e as condições climatéricas muito adversas» registadas no Verão, além da «muito matéria combustível resultante de um nível de incêndios muito baixo nos três anos anteriores».
Segundo o governante, em dias consecutivos registou-se mais de 400 fogos por dia, em alguns casos chegaram a ultrapassar os 500, e «a capacidade de resposta foi muito grande», tendo a esmagadora maioria dos incêndios sido dominada durante o dia.
O ministro disse ainda que foram detidos mais de 40 presumíveis incendiários este ano.
No final da reunião, foi atribuída a medalha de mérito de protecção e socorro a 18 bombeiros que, no ano passado, cumpriram mais horas de serviço operacional no respetivo distrito.
Fonte: IOL Diário
«O dispositivo que este ano existiu vai ser mantido, vamos optimizá-lo na medida do possível. Optimizá-lo significa ver quais são os períodos de maior necessidade e onde deve ser colocado», disse aos jornalista Rui Pereira.
O ministro participou, na Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras, numa reunião onde foi feita uma avaliação do dispositivo especial de combate a incêndios florestais, que contou também com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, e representantes das entidades com assento no Centro de Coordenação Operacional Nacional.
Rui Pereira garantiu, também, que o dispositivo «em termos gerais é adequado», apesar de nenhum país ser «autossuficiente».
Quando «há necessidades excecionais», Portugal pode usufruir dos meios disponíveis no âmbito da cooperação internacional, designadamente ao nível da União Europeia, adiantou, referindo que no Verão deste ano actuaram em Portugal seis meios aéreos espanhóis.
Durante a fase mais critica de combate a incêndios, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, estiveram operacionais perto de 10 mil elementos, 2177 veículos e 56 meios aéreos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.
O último relatório da Autoridade Florestal Nacional (AFN) refere que os incêndios florestais consumiram até 15 de Outubro quase 129 mil hectares, mais 54,5 por cento do que em igual período do ano passado.
Rui Pereira justificou estes números com «os níveis de humidade muito baixos e as condições climatéricas muito adversas» registadas no Verão, além da «muito matéria combustível resultante de um nível de incêndios muito baixo nos três anos anteriores».
Segundo o governante, em dias consecutivos registou-se mais de 400 fogos por dia, em alguns casos chegaram a ultrapassar os 500, e «a capacidade de resposta foi muito grande», tendo a esmagadora maioria dos incêndios sido dominada durante o dia.
O ministro disse ainda que foram detidos mais de 40 presumíveis incendiários este ano.
No final da reunião, foi atribuída a medalha de mérito de protecção e socorro a 18 bombeiros que, no ano passado, cumpriram mais horas de serviço operacional no respetivo distrito.
Fonte: IOL Diário