A ideia de colocar pessoas desempregadas ou beneficiárias do Rendimento Social de Inserção na vigilância das florestas não passou este Verão do papel.
O protocolo, assinado entre os Ministérios do Trabalho, da Agricultura e da Administração Interna, previa o recrutamento, junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), de mil trabalhadores a quem a entidade patronal pagaria 20 por cento sobre o valor do Rendimento Social de Inserção ou do subsídio do desemprego.
Contudo, agora que termina a fase “Charlie” de combate a incêndios, Jaime Soares, o autarca com o pelouro da Protecção Civil na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), garante que tudo «não passou do papel».
«Não apareceu no terreno ninguém, nem a vigiar nem a limpar (...) Como fazemos parte dos PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa), pode ter havido algum acordo para que eles tivessem sido enviados para lá», disse.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) também não viu qualquer desempregado a vigiar as florestas e nem esperava outra coisa.
«O combate a incêndios florestais não é um tipo de actividade que possa ser desenvolvida» pela «mão-de-obra disponível», porque isso essa ideia «não resulta», opinou Duarte Caldeira.
«Não acreditando nessa medida, compreendemos que ela não tenha tido qualquer efeito neste Verão», rematou.
A TSF contactou o Ministério da Agricultura, que remeteu para o Ministério da Trabalho, que por sua vez remeteu para o Ministério da Administração Interna, até agora sem qualquer resposta.
Também contactado pela TSF, o IEFP remeteu para o Ministério da Administração Interna.
Este ano foi o pior dos últimos cinco relativamente à área consumida pelos incêndios florestais. Até Setembro, foram registadas 20 mil ocorrências, que somaram mais de 120 mil hectares de área devorada pelo fogo.
Fonte: TSF
O protocolo, assinado entre os Ministérios do Trabalho, da Agricultura e da Administração Interna, previa o recrutamento, junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), de mil trabalhadores a quem a entidade patronal pagaria 20 por cento sobre o valor do Rendimento Social de Inserção ou do subsídio do desemprego.
Contudo, agora que termina a fase “Charlie” de combate a incêndios, Jaime Soares, o autarca com o pelouro da Protecção Civil na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), garante que tudo «não passou do papel».
«Não apareceu no terreno ninguém, nem a vigiar nem a limpar (...) Como fazemos parte dos PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa), pode ter havido algum acordo para que eles tivessem sido enviados para lá», disse.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) também não viu qualquer desempregado a vigiar as florestas e nem esperava outra coisa.
«O combate a incêndios florestais não é um tipo de actividade que possa ser desenvolvida» pela «mão-de-obra disponível», porque isso essa ideia «não resulta», opinou Duarte Caldeira.
«Não acreditando nessa medida, compreendemos que ela não tenha tido qualquer efeito neste Verão», rematou.
A TSF contactou o Ministério da Agricultura, que remeteu para o Ministério da Trabalho, que por sua vez remeteu para o Ministério da Administração Interna, até agora sem qualquer resposta.
Também contactado pela TSF, o IEFP remeteu para o Ministério da Administração Interna.
Este ano foi o pior dos últimos cinco relativamente à área consumida pelos incêndios florestais. Até Setembro, foram registadas 20 mil ocorrências, que somaram mais de 120 mil hectares de área devorada pelo fogo.
Fonte: TSF