Até ao final do ano o SIRESP vai estar a funcionar em pleno no distrito de Bragança.
A garantia é da secretária de estado da administração interna, Dalila Araújo, que ontem esteve na capital de distrito a apresentar o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Socorro de Portugal às forças de segurança e de protecção civil.
Até ao momento já foram instaladas 28 antenas na região e os terminais também já foram distribuídos, sendo que a GNR recebeu 398, a PSP 114 e a Protecção Civil, 21.
“A configuração destes terminais carece de muitas definições a montante e isso leva algum tempo, mas sobre a PSP o compromisso que há é que os terminais estejam todos configurados até ao fim deste ano, a GNR tem praticamente tudo configurado e a Autoridade de Protecção Civil já está a funcionar” adianta a secretária de estado.
Um dos problemas que se levanta neste sistema é a cobertura de rede que em algumas zonas, nomeadamente de fronteira, apresenta falhas e não permite estabelecer comunicações.
Mas Dalila Araújo garante que a cobertura vai ser assegurada.
“Isso não está testado suficientemente. A GNR vai ter de andar no terreno a testar situações onde não há certeza se há cobertura ou não. Teoricamente há cobertura em 90%, mas só o uso intensivo do sistema é que vai dizer ao Estado qual é a verdadeira cobertura para obrigar a operadora a colocar a cobertura” explica a governante.
O SIRESP já esteve em funcionamento no distrito durante a época mais crítica dos fogos florestais.
“Durante a fase Charlie este sistema já esteve a funcionar principalmente da rede de postos de vigia. São 11 e são da responsabilidade da GNR e na nossa sala de operações há sempre um elemento. Funcionou razoavelmente bem pois um dia ou outro as transmissões chegavam cortadas” refere o comandante da protecção civil, Carlos Alves, acrescentando que “as vantagens disto é que todos os agentes estão a falar pela mesma rede”.
As 15 corporações de bombeiros do distrito de Bragança ainda não estão contempladas pelo sistema.
O Governo Civil ficou agora incumbido de fazer o levantamento das necessidades para depois solicitar o equipamento.
“Não é credível que cada bombeiro vá ter um terminal SIRESP, mas o rácio tem de ser tecnicamente definido pela Autoridade Nacional de Protecção Civil e depois disso cada Governador Civil, em função do seu orçamento, vai procurar ajudar á compra desses terminais” explica Dalila Araújo.
No próximo verão, todos os agentes que fazem parte do dispositivo de combate a incêndios já deverão estar a utilizar a rede SIRESP.
Fonte: Brigantia
A garantia é da secretária de estado da administração interna, Dalila Araújo, que ontem esteve na capital de distrito a apresentar o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Socorro de Portugal às forças de segurança e de protecção civil.
Até ao momento já foram instaladas 28 antenas na região e os terminais também já foram distribuídos, sendo que a GNR recebeu 398, a PSP 114 e a Protecção Civil, 21.
“A configuração destes terminais carece de muitas definições a montante e isso leva algum tempo, mas sobre a PSP o compromisso que há é que os terminais estejam todos configurados até ao fim deste ano, a GNR tem praticamente tudo configurado e a Autoridade de Protecção Civil já está a funcionar” adianta a secretária de estado.
Um dos problemas que se levanta neste sistema é a cobertura de rede que em algumas zonas, nomeadamente de fronteira, apresenta falhas e não permite estabelecer comunicações.
Mas Dalila Araújo garante que a cobertura vai ser assegurada.
“Isso não está testado suficientemente. A GNR vai ter de andar no terreno a testar situações onde não há certeza se há cobertura ou não. Teoricamente há cobertura em 90%, mas só o uso intensivo do sistema é que vai dizer ao Estado qual é a verdadeira cobertura para obrigar a operadora a colocar a cobertura” explica a governante.
O SIRESP já esteve em funcionamento no distrito durante a época mais crítica dos fogos florestais.
“Durante a fase Charlie este sistema já esteve a funcionar principalmente da rede de postos de vigia. São 11 e são da responsabilidade da GNR e na nossa sala de operações há sempre um elemento. Funcionou razoavelmente bem pois um dia ou outro as transmissões chegavam cortadas” refere o comandante da protecção civil, Carlos Alves, acrescentando que “as vantagens disto é que todos os agentes estão a falar pela mesma rede”.
As 15 corporações de bombeiros do distrito de Bragança ainda não estão contempladas pelo sistema.
O Governo Civil ficou agora incumbido de fazer o levantamento das necessidades para depois solicitar o equipamento.
“Não é credível que cada bombeiro vá ter um terminal SIRESP, mas o rácio tem de ser tecnicamente definido pela Autoridade Nacional de Protecção Civil e depois disso cada Governador Civil, em função do seu orçamento, vai procurar ajudar á compra desses terminais” explica Dalila Araújo.
No próximo verão, todos os agentes que fazem parte do dispositivo de combate a incêndios já deverão estar a utilizar a rede SIRESP.
Fonte: Brigantia