terça-feira, 16 de novembro de 2010

200 milhões para investir na Protecção Civil até 2013


Protecção Civil, revelou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, ontem, segunda-feira, na abertura da sexta edição da Conferência Internacional sobre Investigação em Incêndios Florestais, em Coimbra.

O governante garantiu que o "esforço" que tem sido feito em prol deste sector "não vai ser abandonado", apesar da crise. Em declarações aos jornalistas, no final da sessão, Rui Pereira explicou que "100 milhões de euros já estão comprometidos com quartéis de bombeiros" e "vários meios".

"Mas ainda dispomos de mais cerca de 100 milhões, a utilizar até 2013, que nos vão permitir modernizar, em muito, o sistema de Protecção Civil", disse Rui Pereira. Antes, já havia sublinhado que "nos últimos anos", este sistema "melhorou, e melhorou muito", reiterando, em seguida, que "o esforço vai continuar".

O investimento de 200 milhões de euros, no sector, até 2013, é possível mediante a conjugação de verbas comunitárias, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)", com uma "participação nacional" das associações humanitárias e das autarquias, explicou Rui Pereira.

Durante a sua intervenção, na cerimónia de abertura da conferência - que reúne em Coimbra mais de 250 cientistas, de 38 países, até quinta-feira -, Rui Pereira já havia sido claro: "O mundo continua a mover-se, na área da Protecção Civil". E frisou: "Hoje estamos num plano muito superior àquele em que nos encontrávamos em 2005".

"Desde 2006, temos vindo a fazer uma revolução tranquila" no domínio da Protecção Civil, defendeu Rui Pereira, destacando a melhoria na capacidade de resposta.

O governante frisou, também, que a floresta portuguesa, além de ser "um bem económico", é "um bem ambiental e um bem comunitário da maior importância". E avançou números.
Se, até 2005, eram dispendidos entre 60 a 70 milhões de euros, por ano, para defesa da floresta, esse valor aumentou para perto de 100 milhões de euros, disse o ministro da Administração Interna, para logo rematar que "esse esforço rende". "Tem sido um esforço que vale a pena, mesmo em termos estritamente económicos".

Fonte:JN