Um sismo idêntico ao que destruiu Lisboa em 1755 provocou esta segunda-feira entre 2097 e 5897 mortos no Algarve, mas num simulacro realizado pela Protecção Civil para testar a resposta das estruturas de comando à catástrofe.
«O que está a correr pior, no cenário simulado, é haver de facto tanta gente morta. Estamos a referir-nos a um simulacro semelhante ao terramoto de 1755 e será dos piores cenários que poderemos ter», afirmou Silva Gomes, Governador Civil de Faro em funções, por ausência da Governadora, Isilda Gomes, citado pela Lusa.
Num primeiro encontro com a imprensa sobre a forma como o exercício está a ser realizado, Silva Gomes explicou que «em termos de eficácia da Protecção Civil no terreno, é necessário ter a noção de que uma situação destas altera a vida normal, a forma como se age sobre os acontecimentos, e vai haver grandes problemas de comunicações, dificuldades de saber numa fase inicial o que é que está a acontecer».
«Mas temos de ter noção que uma situação destas, a acontecer, será resolvida num período longo e não nas oito horas que dura este exercício», frisou.
«A primeira coisa que nos interessa realçar é que, pela primeira vez, temos um instrumento como o simulador de risco sísmico e tsunamis, que é uma ferramenta nova, inovadora, que nos permite exactamente calcular cenários e estar preparados para eles. E até há bem pouco tempo isto não existia, era tudo feito com base em estimativas e palpites», sublinhou Silva Gomes.
O governador civil em funções, que também é o responsável pela Protecção Civil no Algarve, admitiu que «não é eficaz a 100 por cento, mas dá uma margem muito grande de garantia de que as coisas, a acontecerem, serão muito semelhantes ao que o simulador diz».
«E isso permite testar efectivamente qual a melhor maneira de intervir e de que forma», afirmou.
Além do número mortos, o sismo teria provocado grandes constrangimentos nas comunicações, deixando o Algarve sem rede de telefones fixos e de telemóveis, afirmou, por seu turno, o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Faro, Vaz Pinto.
No centro de comando instalado em tendas e camiões no Mercado Abastecedor da Região de Faro (MARF), a Protecção Civil de Faro e a Autoridade Nacional de Protecção Civil coordenam a resposta das autoridades ao sismo, com a presença de oficiais de ligação às forças de segurança e bombeiros e em colaboração com as Protecções Civis Municipais dos 16 municípios da região.
Além do número de mortos, o sismo provocou, de acordo com o simulador, entre 11815 e 32654 desalojados. O simulador aponta ainda no mapa as zonas em que o sismo teve maior impacto em número de mortos, desalojados, feridos ligeiros e graves, permitindo ao centro de comando coordenar melhor a resposta à catástrofe.
Fonte: IOL Diário
«O que está a correr pior, no cenário simulado, é haver de facto tanta gente morta. Estamos a referir-nos a um simulacro semelhante ao terramoto de 1755 e será dos piores cenários que poderemos ter», afirmou Silva Gomes, Governador Civil de Faro em funções, por ausência da Governadora, Isilda Gomes, citado pela Lusa.
Num primeiro encontro com a imprensa sobre a forma como o exercício está a ser realizado, Silva Gomes explicou que «em termos de eficácia da Protecção Civil no terreno, é necessário ter a noção de que uma situação destas altera a vida normal, a forma como se age sobre os acontecimentos, e vai haver grandes problemas de comunicações, dificuldades de saber numa fase inicial o que é que está a acontecer».
«Mas temos de ter noção que uma situação destas, a acontecer, será resolvida num período longo e não nas oito horas que dura este exercício», frisou.
«A primeira coisa que nos interessa realçar é que, pela primeira vez, temos um instrumento como o simulador de risco sísmico e tsunamis, que é uma ferramenta nova, inovadora, que nos permite exactamente calcular cenários e estar preparados para eles. E até há bem pouco tempo isto não existia, era tudo feito com base em estimativas e palpites», sublinhou Silva Gomes.
O governador civil em funções, que também é o responsável pela Protecção Civil no Algarve, admitiu que «não é eficaz a 100 por cento, mas dá uma margem muito grande de garantia de que as coisas, a acontecerem, serão muito semelhantes ao que o simulador diz».
«E isso permite testar efectivamente qual a melhor maneira de intervir e de que forma», afirmou.
Além do número mortos, o sismo teria provocado grandes constrangimentos nas comunicações, deixando o Algarve sem rede de telefones fixos e de telemóveis, afirmou, por seu turno, o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Faro, Vaz Pinto.
No centro de comando instalado em tendas e camiões no Mercado Abastecedor da Região de Faro (MARF), a Protecção Civil de Faro e a Autoridade Nacional de Protecção Civil coordenam a resposta das autoridades ao sismo, com a presença de oficiais de ligação às forças de segurança e bombeiros e em colaboração com as Protecções Civis Municipais dos 16 municípios da região.
Além do número de mortos, o sismo provocou, de acordo com o simulador, entre 11815 e 32654 desalojados. O simulador aponta ainda no mapa as zonas em que o sismo teve maior impacto em número de mortos, desalojados, feridos ligeiros e graves, permitindo ao centro de comando coordenar melhor a resposta à catástrofe.
Fonte: IOL Diário