Cerca de 175 idosos de Oeiras podem alertar diretamente os serviços de Proteção Civil do concelho, acionando um medalhão que via telefone faz a comunicação com o posto de atendimento, no caso de emergência.
Este serviço de "tele-assistência" da Câmara de Oeiras consiste, "no fundo, num medalhão que tem um botão de alarme [que é usado ao peito ou como pulseira], um aparelho que fica ligado ao telefone e um call center que está instalado na Polícia Municipal", explicou a vereadora da ação social, Elisabete Oliveira.
"Quer a pessoa se sinta indisposta ou porque ouviu qualquer coisa estranha na escada, mas não consegue chegar ao telefone, basta carregar nesse botão que é atendida imediatamente pelos serviços da Polícia Municipal", disse Elisabete Oliveira.
A partir do momento em que a tele-assistência é acionada, é feita uma triagem e, "se for uma situação urgente, chama-se os bombeiros, se for uma pequena indisposição, liga-se para um familiar, se for uma situação de segurança, chama-se a PSP", descreveu a vereadora da Câmara de Oeiras.
Apesar de este sistema de tele-assistência ser utilizado por "pessoas na casa dos 60 anos e outros mais idosos", Elisabete Oliveira sublinhou que os utentes deste projeto são principalmente pessoas que "se sentem sozinhas", do que pessoas "com mais idade".
"São pessoas que estão naquela idade da vida que percebem o que é estar sozinho e os riscos que podem correr", salientou a vereadora, acrescentando que o serviço "evita que muitas pessoas tenham de ir para lares, porque podem continuar nas suas casas, porque embora vivam sós, não estão isoladas".
É o caso de João Alceno, um professor reformado de 77 anos. Decidiu adquirir, pelo valor de 204 euros, o sistema porque "passar muitas horas sozinho" e tem medo "que lhe dê alguma coisa".
"Como os meus filhos estão no estrangeiro e a minha mulher tem muitos compromissos, eu passo muitas horas sozinho. E se me dá alguma coisa eu estou aqui sozinho e tenho uma porta reforçada com duas placas de aço, ninguém me consegue ouvir", disse João Alceno.
O professor reformado "anda sempre com o medalhão ao peito", que lhe "faz companhia quando a mulher não está em casa".
"Isso dá-me uma certa tranquilidade", disse.
O serviço de tele-assistência pode ser adquirido por cerca de 204 euros, sendo instalado em casa através da linha telefónica sem qualquer custo adicional nem de manutenção. No caso de a Câmara de Oeiras detetar casos que necessitem do sistema mas que não tenham capacidade financeira para adquirir o medalhão, a segurança social subsidia a sua instalação.
Este serviço existe na Câmara de Oeiras desde junho de 2008.
Fonte: HFI/Lusa BP
Este serviço de "tele-assistência" da Câmara de Oeiras consiste, "no fundo, num medalhão que tem um botão de alarme [que é usado ao peito ou como pulseira], um aparelho que fica ligado ao telefone e um call center que está instalado na Polícia Municipal", explicou a vereadora da ação social, Elisabete Oliveira.
"Quer a pessoa se sinta indisposta ou porque ouviu qualquer coisa estranha na escada, mas não consegue chegar ao telefone, basta carregar nesse botão que é atendida imediatamente pelos serviços da Polícia Municipal", disse Elisabete Oliveira.
A partir do momento em que a tele-assistência é acionada, é feita uma triagem e, "se for uma situação urgente, chama-se os bombeiros, se for uma pequena indisposição, liga-se para um familiar, se for uma situação de segurança, chama-se a PSP", descreveu a vereadora da Câmara de Oeiras.
Apesar de este sistema de tele-assistência ser utilizado por "pessoas na casa dos 60 anos e outros mais idosos", Elisabete Oliveira sublinhou que os utentes deste projeto são principalmente pessoas que "se sentem sozinhas", do que pessoas "com mais idade".
"São pessoas que estão naquela idade da vida que percebem o que é estar sozinho e os riscos que podem correr", salientou a vereadora, acrescentando que o serviço "evita que muitas pessoas tenham de ir para lares, porque podem continuar nas suas casas, porque embora vivam sós, não estão isoladas".
É o caso de João Alceno, um professor reformado de 77 anos. Decidiu adquirir, pelo valor de 204 euros, o sistema porque "passar muitas horas sozinho" e tem medo "que lhe dê alguma coisa".
"Como os meus filhos estão no estrangeiro e a minha mulher tem muitos compromissos, eu passo muitas horas sozinho. E se me dá alguma coisa eu estou aqui sozinho e tenho uma porta reforçada com duas placas de aço, ninguém me consegue ouvir", disse João Alceno.
O professor reformado "anda sempre com o medalhão ao peito", que lhe "faz companhia quando a mulher não está em casa".
"Isso dá-me uma certa tranquilidade", disse.
O serviço de tele-assistência pode ser adquirido por cerca de 204 euros, sendo instalado em casa através da linha telefónica sem qualquer custo adicional nem de manutenção. No caso de a Câmara de Oeiras detetar casos que necessitem do sistema mas que não tenham capacidade financeira para adquirir o medalhão, a segurança social subsidia a sua instalação.
Este serviço existe na Câmara de Oeiras desde junho de 2008.
Fonte: HFI/Lusa BP