A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros vai cortar em 10% o apoio a associações culturais e desportivas. O anúncio foi feito na reunião de Câmara desta semana. Beraldino Pinto recorda que as medidas de contenção social impostas pelo governo se fazem ressentir nas autarquias e que ainda este ano o município vai sofrer um corte de 417 mil euros. Por isso, a medida é inevitável.
“A opção é entre reduzir um pouco os apoios apara todos ou então ter que cortar doutra forma a actividade cultural, desportiva das associações. Entendeu-se fazê-lo desta forma em vez de, por exemplo, fazer um concurso e apoiar apenas algumas das colectividades. Mas não nos pareceu justo porque têm todas mérito na actividade que se denvolvem e vamos tentar que com esta redução se consigam manter os níveis de prestação de serviços”.
Para manter o trabalho destas colectividades o autarca considera os cidadãos se devem empenhar mais.
“Reforçando o apoio, o empenhamento dos protagonistas, das pessoas, da sociedade civil a contribuir mais um pouco... Seja para os clubes, seja para as associações recreativas, dar-mos um pouco mais de nós em termos individuias,aliviando as instituições, nomeadamente neste caso a Câmara Municipal que também está sujeita aos cortes como já falámos.”
Também as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) vão sofrer cortes no apoio por parte do governo, situação que preocupa Beraldino Pinto.
“Não posso deixar de estar preocupado porque há muita gente a precisar de ajuda e é preciso fazer aqui um apelo à sociedade civil para se empenhar mais e reforçar as instituições de solidariedade social para poder dar esse apoio. É importante que todos os organismos colaborem, reforcem esta entrejuda mas é importante que a sociedade civil esteja atenta e que tenha bem a noção desta dificuldade com que as organizações se estão a deparar.”
O receio por parte das IPSS de virem a sofrer cortes que possam por em causa a sustentabilidade das instituições foi manifestado num seminário que decorreu esta semana em Macedo de Cavaleiros. Nelson Dias, Presidente da instituição algarvia “In Loco” afirma mesmo que estas organizações ocupam um território deixado ao abandono pelo estado que exige que o terceiro sector seja sustentável quando o próprio estado se deve questionar sobre a sua sustentabilidade.
“Este discurso pode parecer um pouco duro mas é fruto daquilo também que é o estado em que nós estamos. Em que há uma discussão do orçamento de Estado na Assembleia fruto de uma negociação de interesses e que é um orçamento claramente mau para a sociedade e para o Estado. Em que se exige que uma organização como a nossa seja sustentável a intervir com públicos desfavorecidos que não podem pagar esses serviços dos quais beneficiam e não estão abrangidos pelas políticas sociais do Estado. E portanto, é evidente que o momento não é certamente agradável. Nós sentimos que estamos a ser sufocados por políticas públicas, por cargas burocráticas, e estamos a sentir que o Estado nos está a funcionalizar como faz aos seus funcionários, esmagando-nos a capacidade de inovação e de fazer de forma diferente daquilo que o Estado tem feito.”
Os cortes aos apoios sociais a preocuparem o autarca de Macedo de Cavaleiros e os dirigentes de instituições de solidariedade.
Fonte: Rádio Onda Livre
“A opção é entre reduzir um pouco os apoios apara todos ou então ter que cortar doutra forma a actividade cultural, desportiva das associações. Entendeu-se fazê-lo desta forma em vez de, por exemplo, fazer um concurso e apoiar apenas algumas das colectividades. Mas não nos pareceu justo porque têm todas mérito na actividade que se denvolvem e vamos tentar que com esta redução se consigam manter os níveis de prestação de serviços”.
Para manter o trabalho destas colectividades o autarca considera os cidadãos se devem empenhar mais.
“Reforçando o apoio, o empenhamento dos protagonistas, das pessoas, da sociedade civil a contribuir mais um pouco... Seja para os clubes, seja para as associações recreativas, dar-mos um pouco mais de nós em termos individuias,aliviando as instituições, nomeadamente neste caso a Câmara Municipal que também está sujeita aos cortes como já falámos.”
Também as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) vão sofrer cortes no apoio por parte do governo, situação que preocupa Beraldino Pinto.
“Não posso deixar de estar preocupado porque há muita gente a precisar de ajuda e é preciso fazer aqui um apelo à sociedade civil para se empenhar mais e reforçar as instituições de solidariedade social para poder dar esse apoio. É importante que todos os organismos colaborem, reforcem esta entrejuda mas é importante que a sociedade civil esteja atenta e que tenha bem a noção desta dificuldade com que as organizações se estão a deparar.”
O receio por parte das IPSS de virem a sofrer cortes que possam por em causa a sustentabilidade das instituições foi manifestado num seminário que decorreu esta semana em Macedo de Cavaleiros. Nelson Dias, Presidente da instituição algarvia “In Loco” afirma mesmo que estas organizações ocupam um território deixado ao abandono pelo estado que exige que o terceiro sector seja sustentável quando o próprio estado se deve questionar sobre a sua sustentabilidade.
“Este discurso pode parecer um pouco duro mas é fruto daquilo também que é o estado em que nós estamos. Em que há uma discussão do orçamento de Estado na Assembleia fruto de uma negociação de interesses e que é um orçamento claramente mau para a sociedade e para o Estado. Em que se exige que uma organização como a nossa seja sustentável a intervir com públicos desfavorecidos que não podem pagar esses serviços dos quais beneficiam e não estão abrangidos pelas políticas sociais do Estado. E portanto, é evidente que o momento não é certamente agradável. Nós sentimos que estamos a ser sufocados por políticas públicas, por cargas burocráticas, e estamos a sentir que o Estado nos está a funcionalizar como faz aos seus funcionários, esmagando-nos a capacidade de inovação e de fazer de forma diferente daquilo que o Estado tem feito.”
Os cortes aos apoios sociais a preocuparem o autarca de Macedo de Cavaleiros e os dirigentes de instituições de solidariedade.
Fonte: Rádio Onda Livre