Há vários tipos de violência doméstica. A violência sobre idosos é o que mais preocupa as autoridades no Nordeste Transmontano. É esta uma das principais conclusões retiradas do workshop sobre o tema, que decorreu em Macedo de Cavaleiros.
Teresa Fernandes, psicóloga do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Bragança refere que o aumento mais significativo de denúncias não é de mulheres agredidas pelos maridos.
“O grosso dos casos que eu acompanho no Núcleo refere - se a mulheres casadas, da faixa etária dos 25 aos 44 anos que denunciam como agressor o cônjuge. Mas tenho verificado desde a alteração da lei em 2007, a faixa etária do namoro e das pessoas com mais de 65 anos tem registado um aumento significativo. Verifico mais aumento nessas faixas do que propriamente na faixa dos 25 aos 44 anos”.
No Nordeste transmontano são vários os factores que contribuem para a violência doméstica nos idosos.
“O isolamento, a distância do acesso a serviços, a falta de informação, o medo da crítica social vem agravar a situação de violência doméstica e vem por outro lado trazer obstáculos à denúncia e à procura de apoios sociais”.
Este tipo de violência envolve, na maioria das vezes, interesses financeiros.
“Da faixa etária de mais de 65 anos, o grosso da violência doméstica refere-se, de facto a violência económica. Não existem tanto maus tratos físicos mas sim maus tratos psicológicos e com esta base do fundo económico em questão”
A psicóloga Teresa Fernandes conta um caso que acompanhou de perto e que pode servir como exemplo daquilo que muitas vezes acontece.
“Durante três anos e meio, uma senhora idosa foi vítima de violência doméstica por parte do filho. Após sete denúncias na GNR foi retirada de casa porque não se podia protegê-la na sua integridade física de outra maneira. Existe um processo judicial em curso. Esta senhora concentra em si todas aquelas problemáticas de que falei: era de uma aldeia rural, de isolamento social, vivia sozinha com este filho que a mal tratava por questões de reforma e também de alcoolismo”.
No Dia Nacional do Laço Branco em que se promove a luta contra a violência doméstica, o Núcleo distrital de apoio a estas vítimas apela à denúncia destes casos através do telefone directo 92 77 03 02 5 ou do número gratuito nacional 144.
Fonte: Rádio Onda Livre
Teresa Fernandes, psicóloga do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Bragança refere que o aumento mais significativo de denúncias não é de mulheres agredidas pelos maridos.
“O grosso dos casos que eu acompanho no Núcleo refere - se a mulheres casadas, da faixa etária dos 25 aos 44 anos que denunciam como agressor o cônjuge. Mas tenho verificado desde a alteração da lei em 2007, a faixa etária do namoro e das pessoas com mais de 65 anos tem registado um aumento significativo. Verifico mais aumento nessas faixas do que propriamente na faixa dos 25 aos 44 anos”.
No Nordeste transmontano são vários os factores que contribuem para a violência doméstica nos idosos.
“O isolamento, a distância do acesso a serviços, a falta de informação, o medo da crítica social vem agravar a situação de violência doméstica e vem por outro lado trazer obstáculos à denúncia e à procura de apoios sociais”.
Este tipo de violência envolve, na maioria das vezes, interesses financeiros.
“Da faixa etária de mais de 65 anos, o grosso da violência doméstica refere-se, de facto a violência económica. Não existem tanto maus tratos físicos mas sim maus tratos psicológicos e com esta base do fundo económico em questão”
A psicóloga Teresa Fernandes conta um caso que acompanhou de perto e que pode servir como exemplo daquilo que muitas vezes acontece.
“Durante três anos e meio, uma senhora idosa foi vítima de violência doméstica por parte do filho. Após sete denúncias na GNR foi retirada de casa porque não se podia protegê-la na sua integridade física de outra maneira. Existe um processo judicial em curso. Esta senhora concentra em si todas aquelas problemáticas de que falei: era de uma aldeia rural, de isolamento social, vivia sozinha com este filho que a mal tratava por questões de reforma e também de alcoolismo”.
No Dia Nacional do Laço Branco em que se promove a luta contra a violência doméstica, o Núcleo distrital de apoio a estas vítimas apela à denúncia destes casos através do telefone directo 92 77 03 02 5 ou do número gratuito nacional 144.
Fonte: Rádio Onda Livre