As eleições para os corpos sociais da Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros (ACMC), que ocorreram na segunda-feira passada, foram pouco participadas. Dos 500 associados votaram apenas 44, número que é justificado por ter concorrido apenas uma lista. É, pois, desta forma, que António Cunha assume o quarto mandato consecutivo.
Para António Cunha, a afluência que se registou, na segunda-feira passada, nas eleições para os corpos gerentes da Associação Comercial e Industrial “é normal” quando concorre uma única lista. Mesmo há dois anos quando concorreram duas listas, também só votaram apenas 291 eleitores, o que não representou mais que 58 por cento de associados, sublinha. Na perspectiva do dirigente, o cenário “é um sinal de que os empresários estão satisfeitos com a actual direcção”.
Em conformidade com os resultados obtidos, o reeleito presidente da ACIMC promete uma política de continuidade. No entanto, não deixa de reclamar voz mais activa em aspectos que digam respeito ao desenvolvimento da cidade. Quer, por exemplo, que a Câmara Municipal ouça mais as associações do concelho, em geral, e a ACIMC, em particular. Em sua opinião, há matérias de política autárquica relativamente às quais a direcção da associação deveria ser escutada, nomeadamente nas áreas do urbanismo, da cultura e do desenvolvimento económico. Em seu entender, as situações que hoje são matéria de polémica pública, algumas das quais ainda poderão vir a causar imbróglios de alguma complexidade, poderiam ter sido evitadas, se a ACIMC tivesse sido ouvida. Como exemplos refere casos como o dos terrenos que estão previstos para a construção dos acessos à futura Central de Camionagem, parte dos quais estará ainda por negociar, ou o do impasse provocado pela demolição do prédio situado na Rua Pereira Charula, onde se pretende construir o acesso ao projectado parque de estacionamento, ou ainda o do terreno do cemitério velho, cuja demolição e processo de trasladação das ossadas só se justificariam se já houvesse um projecto definido para o local.
Mas o presidente da ACIMC tem também algumas ideias sobre o futuro da cidade, relativamente às quais acha que o poder autárquico não deveria ser indiferente. Refere-se à sua já assumida posição sobre o acesso directo da cidade à estância balnear do Azibo, através da abertura de uma grande avenida até à Arrifana. Na sua perspectiva, essa seria a obra mais estruturante para o desenvolvimento económico da cidade. É que, seria através dela que se faria o acesso, não apenas à futura praia fluvial de Vale de Prados, mas também às já existentes da Ribeira e da Fraga da Pegada, utilizando a marginal existente naquela área ao longo da albufeira, cujo piso deveria ser pavimentado para o efeito.
Relativamente à Feira de S. Pedro, António Cunha tem o propósito de manter a qualidade, no futuro, embora reduzindo às despesas como já assumiu ter feito, na edição deste ano. Quer também dar continuidade à Festa do Emigrante, dada a importância que a mesma representa para a cidade, no período de férias.
Fonte: Semanário Transmontano
Para António Cunha, a afluência que se registou, na segunda-feira passada, nas eleições para os corpos gerentes da Associação Comercial e Industrial “é normal” quando concorre uma única lista. Mesmo há dois anos quando concorreram duas listas, também só votaram apenas 291 eleitores, o que não representou mais que 58 por cento de associados, sublinha. Na perspectiva do dirigente, o cenário “é um sinal de que os empresários estão satisfeitos com a actual direcção”.
Em conformidade com os resultados obtidos, o reeleito presidente da ACIMC promete uma política de continuidade. No entanto, não deixa de reclamar voz mais activa em aspectos que digam respeito ao desenvolvimento da cidade. Quer, por exemplo, que a Câmara Municipal ouça mais as associações do concelho, em geral, e a ACIMC, em particular. Em sua opinião, há matérias de política autárquica relativamente às quais a direcção da associação deveria ser escutada, nomeadamente nas áreas do urbanismo, da cultura e do desenvolvimento económico. Em seu entender, as situações que hoje são matéria de polémica pública, algumas das quais ainda poderão vir a causar imbróglios de alguma complexidade, poderiam ter sido evitadas, se a ACIMC tivesse sido ouvida. Como exemplos refere casos como o dos terrenos que estão previstos para a construção dos acessos à futura Central de Camionagem, parte dos quais estará ainda por negociar, ou o do impasse provocado pela demolição do prédio situado na Rua Pereira Charula, onde se pretende construir o acesso ao projectado parque de estacionamento, ou ainda o do terreno do cemitério velho, cuja demolição e processo de trasladação das ossadas só se justificariam se já houvesse um projecto definido para o local.
Mas o presidente da ACIMC tem também algumas ideias sobre o futuro da cidade, relativamente às quais acha que o poder autárquico não deveria ser indiferente. Refere-se à sua já assumida posição sobre o acesso directo da cidade à estância balnear do Azibo, através da abertura de uma grande avenida até à Arrifana. Na sua perspectiva, essa seria a obra mais estruturante para o desenvolvimento económico da cidade. É que, seria através dela que se faria o acesso, não apenas à futura praia fluvial de Vale de Prados, mas também às já existentes da Ribeira e da Fraga da Pegada, utilizando a marginal existente naquela área ao longo da albufeira, cujo piso deveria ser pavimentado para o efeito.
Relativamente à Feira de S. Pedro, António Cunha tem o propósito de manter a qualidade, no futuro, embora reduzindo às despesas como já assumiu ter feito, na edição deste ano. Quer também dar continuidade à Festa do Emigrante, dada a importância que a mesma representa para a cidade, no período de férias.
Fonte: Semanário Transmontano