Os custos com a limpeza da neve e gelo representam uma fatura de milhares de euros para os serviços de proteção civil municipais da Beira Interior com tendência para crescer nos últimos anos, segundo autarcas e técnicos ouvidos pela Agência Lusa.
Na Guarda, o serviço municipal de proteção civil ainda não fez as contas aos custos que os seis dias de neve e gelo (entre 29 de novembro e 04 de dezembro) tiveram para a autarquia, mas o coordenador garante que "são elevados".
"Os seis dias de neve e gelo representam custos elevados, nomeadamente em combustível para viaturas e horas extraordinárias de cerca de trinta elementos da autarquia" que colaboraram na desobstrução de ruas e estradas, segundo Eduardo Matas, coordenador do serviço municipal de proteção civil da Guarda.
Matas realçou à Lusa que os serviços gastaram cerca de 50 toneladas de sal-gema e já repuseram o stock (cada tonelada custa 81 euros, totalizando 4050 euros), tendo também adquirido 70 toneladas de pó de pedra (a um custo de sete euros cada, somando 490 euros).
No concelho de Trancoso, segundo Rogério Castela, coordenador do serviço municipal de proteção civil, foram gastas "mais de 40 toneladas de sal".
Em sal-gema, combustíveis e pagamento de horas extraordinárias aos funcionários, admite que a autarquia terá gasto "cerca de 25 mil euros" com o primeiro nevão da época de 2010/2011.
Rogério Castela indicou que cada dia de neve representa "cerca de cinco mil euros " de despesa para o Município de Trancoso.
A Câmara do Sabugal gastou "cerca de 2500 euros por dia no funcionamento das viaturas, em gasóleo, no pagamento de ajudas de custo ao pessoal, em sal-gema e em alimentação", pelas contas de Vítor Proença, responsável pela proteção civil no município.
Adiantou que o orçamento anual da proteção civil "é de cerca de 10 mil euros, podendo ser reforçado em caso de necessidade".
Em Pinhel, segundo Rui Ventura, vice presidente da Câmara e dirigente do serviço municipal de proteção civil, para além dos custos inerentes ao funcionamento das viaturas, "a autarquia gastou 800 quilogramas de sal-gema" para derreter a neve e o gelo do primeiro nevão da época.
Mais a Sul, o município da Covilhã estima ter gasto 25 mil euros de forma direta com os trabalhos de limpeza da neve e gelo no último Inverno, para além de outro tanto de apoio aos Bombeiros Voluntários da cidade para aquelas tarefas.
Os custos diretos estão relacionados "com sal, horas de utilização de máquinas, gasóleo dos equipamentos e horas extraordinárias dos operadores", explicou Pedro Silva, vereador com o pelouro da proteção civil.
O valor "tem vindo a aumentar, com a severidade das condições meteorológicas", sublinhou.
Este ano, só à custa da fatura de reposição de stocks de sal, a autarquia estima já ter gasto os mesmos 25 mil euro e o Inverno ainda nem começou.
Fonte: Lusa
Na Guarda, o serviço municipal de proteção civil ainda não fez as contas aos custos que os seis dias de neve e gelo (entre 29 de novembro e 04 de dezembro) tiveram para a autarquia, mas o coordenador garante que "são elevados".
"Os seis dias de neve e gelo representam custos elevados, nomeadamente em combustível para viaturas e horas extraordinárias de cerca de trinta elementos da autarquia" que colaboraram na desobstrução de ruas e estradas, segundo Eduardo Matas, coordenador do serviço municipal de proteção civil da Guarda.
Matas realçou à Lusa que os serviços gastaram cerca de 50 toneladas de sal-gema e já repuseram o stock (cada tonelada custa 81 euros, totalizando 4050 euros), tendo também adquirido 70 toneladas de pó de pedra (a um custo de sete euros cada, somando 490 euros).
No concelho de Trancoso, segundo Rogério Castela, coordenador do serviço municipal de proteção civil, foram gastas "mais de 40 toneladas de sal".
Em sal-gema, combustíveis e pagamento de horas extraordinárias aos funcionários, admite que a autarquia terá gasto "cerca de 25 mil euros" com o primeiro nevão da época de 2010/2011.
Rogério Castela indicou que cada dia de neve representa "cerca de cinco mil euros " de despesa para o Município de Trancoso.
A Câmara do Sabugal gastou "cerca de 2500 euros por dia no funcionamento das viaturas, em gasóleo, no pagamento de ajudas de custo ao pessoal, em sal-gema e em alimentação", pelas contas de Vítor Proença, responsável pela proteção civil no município.
Adiantou que o orçamento anual da proteção civil "é de cerca de 10 mil euros, podendo ser reforçado em caso de necessidade".
Em Pinhel, segundo Rui Ventura, vice presidente da Câmara e dirigente do serviço municipal de proteção civil, para além dos custos inerentes ao funcionamento das viaturas, "a autarquia gastou 800 quilogramas de sal-gema" para derreter a neve e o gelo do primeiro nevão da época.
Mais a Sul, o município da Covilhã estima ter gasto 25 mil euros de forma direta com os trabalhos de limpeza da neve e gelo no último Inverno, para além de outro tanto de apoio aos Bombeiros Voluntários da cidade para aquelas tarefas.
Os custos diretos estão relacionados "com sal, horas de utilização de máquinas, gasóleo dos equipamentos e horas extraordinárias dos operadores", explicou Pedro Silva, vereador com o pelouro da proteção civil.
O valor "tem vindo a aumentar, com a severidade das condições meteorológicas", sublinhou.
Este ano, só à custa da fatura de reposição de stocks de sal, a autarquia estima já ter gasto os mesmos 25 mil euro e o Inverno ainda nem começou.
Fonte: Lusa