Entrou para a corporação de Penedono em 2002e, em Dezembro deste ano, foi ordenado diácono.
"Tá bom, sô padre?". O cumprimento já é normal no quartel dos Bombeiros Voluntários de Penedono quando Manuel João Amaral aparece. É bombeiro há oito anos e diácono há nove dias. E para padre caminha, não obstante ainda ter de cumprir uma espécie de estágio até lá chegar.
Na verdade, para os colegas de corporação, Manuel João, de 25 anos, já é padre desde que para ali entrou, em 2002. Um misto de brincadeira e estima que, admite, o tornou conhecido na região: "Se falarem no João padre dos bombeiros de Penedono quase toda a gente me conhece". Ser bombeiro nasceu com ele. "Cada vez que um carro saía a apitar eu ouvia em casa e a paixão pelos bombeiros foi crescendo". No Verão de 2002 entrou finalmente na corporação de Penedono e desde então participou em várias missões, nomeadamente no combate a incêndios.
A vocação para sacerdote começou a revelar-se já depois dos 10 anos. Foi para o Seminário de Resende, "para descobrir algo mais", pois "não tinha a intenção já definida de ser padre". A ideia foi amadurecendo e no último dia 8 de Dezembro foi ordenado diácono.
Actualmente cumpre estágio na paróquia de Almacave, em Lamego, onde presta apoio ao presbitério local e se envolve em actividades de caridade. Anteontem, presidiu ao primeiro funeral da sua vida. Sim, porque pode desempenhar várias tarefas dos padres, excepto celebrar missa e o sacramento da penitência.
Manuel João Amaral quer continuar bombeiro, mas já vai admitindo que quando for sacerdote lhe vai ser "difícil encontrar tempo". Pelo menos em Penedono. É que a colocação dos padres depende do bispo da diocese, neste caso de Viseu, e "normalmente não ocorre na terra natal". A alternativa será procurar entrar para a corporação do sítio onde vier a trabalhar.
Entende que "o espírito de missão continua presente" e que "cada sacerdote acaba por ser um bombeiro. O primeiro na ajuda espiritual e o segundo na ajuda física". A amizade pelos companheiros de Penedono é que "nunca se vai perder". Até porque guarda boas memórias deles. Houve mesmo quem lhe pedisse conselhos e uma palavra de apoio. "Eu era como um elo entre eles e Deus. Ficava satisfeito com isso".
Fonte: JN
"Tá bom, sô padre?". O cumprimento já é normal no quartel dos Bombeiros Voluntários de Penedono quando Manuel João Amaral aparece. É bombeiro há oito anos e diácono há nove dias. E para padre caminha, não obstante ainda ter de cumprir uma espécie de estágio até lá chegar.
Na verdade, para os colegas de corporação, Manuel João, de 25 anos, já é padre desde que para ali entrou, em 2002. Um misto de brincadeira e estima que, admite, o tornou conhecido na região: "Se falarem no João padre dos bombeiros de Penedono quase toda a gente me conhece". Ser bombeiro nasceu com ele. "Cada vez que um carro saía a apitar eu ouvia em casa e a paixão pelos bombeiros foi crescendo". No Verão de 2002 entrou finalmente na corporação de Penedono e desde então participou em várias missões, nomeadamente no combate a incêndios.
A vocação para sacerdote começou a revelar-se já depois dos 10 anos. Foi para o Seminário de Resende, "para descobrir algo mais", pois "não tinha a intenção já definida de ser padre". A ideia foi amadurecendo e no último dia 8 de Dezembro foi ordenado diácono.
Actualmente cumpre estágio na paróquia de Almacave, em Lamego, onde presta apoio ao presbitério local e se envolve em actividades de caridade. Anteontem, presidiu ao primeiro funeral da sua vida. Sim, porque pode desempenhar várias tarefas dos padres, excepto celebrar missa e o sacramento da penitência.
Manuel João Amaral quer continuar bombeiro, mas já vai admitindo que quando for sacerdote lhe vai ser "difícil encontrar tempo". Pelo menos em Penedono. É que a colocação dos padres depende do bispo da diocese, neste caso de Viseu, e "normalmente não ocorre na terra natal". A alternativa será procurar entrar para a corporação do sítio onde vier a trabalhar.
Entende que "o espírito de missão continua presente" e que "cada sacerdote acaba por ser um bombeiro. O primeiro na ajuda espiritual e o segundo na ajuda física". A amizade pelos companheiros de Penedono é que "nunca se vai perder". Até porque guarda boas memórias deles. Houve mesmo quem lhe pedisse conselhos e uma palavra de apoio. "Eu era como um elo entre eles e Deus. Ficava satisfeito com isso".
Fonte: JN