Bebé foi descoberto por um morador do prédio onde foi deixado. INEM transportou-o para o hospital local, encontrando-se de boa saúde. Polícia já está a investigar o caso.
Um recém-nascido foi ontem abandonado dentro de uma mala à porta de um prédio no centro de Cascais. O bebé foi encontrado por um morador e levado para o Hospital de Cascais, encontrando--se bem de saúde. As autoridades policiais estiveram no local e estão a investigar o caso. Ainda não são conhecidas as causas e os autores do abandono da criança.
Passava pouco das dez da manhã quando José Simão estava a sair de casa e ouviu um barulho estranho vindo de um saco desportivo azul-escuro, colocado junto à porta do prédio. "Primeiro pareceu-me um gato ou um cão a ganir. Só quando me aproximei e espreitei para dentro da mala é que percebi que era um bebé", contou ao DN, pouco tempo depois da chegada do INEM, ainda atordoado com a inesperada descoberta. "Até fiquei transtornado, pois via--se que o bebé tinha acabado de nascer. Ainda estava sujo e com sangue e devia estar com frio", acrescentou este morador, que estava de saída para o trabalho no momento em que se deparou com a insólita descoberta de um recém-nascido à sua porta.
De imediato, José Simão ligou para a polícia, mas, como não conseguiu uma resposta rápida, optou por chamar o 112. "Entretanto, mandei parar uma ambulância que ia a passar na estrada e eles vieram logo ajudar", explicou. Poucos minutos depois, INEM e polícia tomavam conta da ocorrência, socorrendo a criança e transportando-a para o hospital. "Felizmente, o médico do INEM disse que ele estava bem. É um rapaz", afirmou, comentando com outra senhora que assistiu à descoberta, mas que não quis prestar declarações sobre o estranho caso que marcou a manhã naquela rua de Cascais.
Uma hora depois, as autoridades já tinham vedado o acesso ao local e a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Cascais estava no terreno a recolher indícios para apurar o que se passou.
O bebé tem 3,650 quilos, segundo fonte oficial do Hospital de Cascais, que confirmou ainda ao DN que se trata mesmo de um recém--nascido que foi abandonado e que ainda estava sujo de sangue. Adiantou também que o bebé, que recebeu assistência médica no local onde foi descoberto e no hospital, encontra-se bem de saúde, não exigindo cuidados especiais apesar da circunstância em que foi encontrado.
Quanto à investigação policial, o caso foi ainda ontem enviado para o Ministério Público que irá agora determinar se será a PSP ou a Polícia Judiciária que prosseguirá com as diligências necessárias para descobrir o que aconteceu. O primeiro passo será ouvir a principal testemunha, isto é, José Simões, que encontrou o bebé no saco, segundo explicou ao DN fonte da polícia. Adiantou ainda que não havia qualquer desenvolvimento sobre a origem do bebé, nem sobre o que terá acontecido.
Foi a PSP de Cascais que recolheu as provas e fez os registos fotográficos necessários para iniciar a investigação do abandono do bebé na via pública. As provas recolhidas pela polícia, entre elas o saco onde estava o recém-nascido, foram enviadas para o Instituto de Medicina Legal a fim de serem analisadas.
Fonte: DN
Um recém-nascido foi ontem abandonado dentro de uma mala à porta de um prédio no centro de Cascais. O bebé foi encontrado por um morador e levado para o Hospital de Cascais, encontrando--se bem de saúde. As autoridades policiais estiveram no local e estão a investigar o caso. Ainda não são conhecidas as causas e os autores do abandono da criança.
Passava pouco das dez da manhã quando José Simão estava a sair de casa e ouviu um barulho estranho vindo de um saco desportivo azul-escuro, colocado junto à porta do prédio. "Primeiro pareceu-me um gato ou um cão a ganir. Só quando me aproximei e espreitei para dentro da mala é que percebi que era um bebé", contou ao DN, pouco tempo depois da chegada do INEM, ainda atordoado com a inesperada descoberta. "Até fiquei transtornado, pois via--se que o bebé tinha acabado de nascer. Ainda estava sujo e com sangue e devia estar com frio", acrescentou este morador, que estava de saída para o trabalho no momento em que se deparou com a insólita descoberta de um recém-nascido à sua porta.
De imediato, José Simão ligou para a polícia, mas, como não conseguiu uma resposta rápida, optou por chamar o 112. "Entretanto, mandei parar uma ambulância que ia a passar na estrada e eles vieram logo ajudar", explicou. Poucos minutos depois, INEM e polícia tomavam conta da ocorrência, socorrendo a criança e transportando-a para o hospital. "Felizmente, o médico do INEM disse que ele estava bem. É um rapaz", afirmou, comentando com outra senhora que assistiu à descoberta, mas que não quis prestar declarações sobre o estranho caso que marcou a manhã naquela rua de Cascais.
Uma hora depois, as autoridades já tinham vedado o acesso ao local e a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Cascais estava no terreno a recolher indícios para apurar o que se passou.
O bebé tem 3,650 quilos, segundo fonte oficial do Hospital de Cascais, que confirmou ainda ao DN que se trata mesmo de um recém--nascido que foi abandonado e que ainda estava sujo de sangue. Adiantou também que o bebé, que recebeu assistência médica no local onde foi descoberto e no hospital, encontra-se bem de saúde, não exigindo cuidados especiais apesar da circunstância em que foi encontrado.
Quanto à investigação policial, o caso foi ainda ontem enviado para o Ministério Público que irá agora determinar se será a PSP ou a Polícia Judiciária que prosseguirá com as diligências necessárias para descobrir o que aconteceu. O primeiro passo será ouvir a principal testemunha, isto é, José Simões, que encontrou o bebé no saco, segundo explicou ao DN fonte da polícia. Adiantou ainda que não havia qualquer desenvolvimento sobre a origem do bebé, nem sobre o que terá acontecido.
Foi a PSP de Cascais que recolheu as provas e fez os registos fotográficos necessários para iniciar a investigação do abandono do bebé na via pública. As provas recolhidas pela polícia, entre elas o saco onde estava o recém-nascido, foram enviadas para o Instituto de Medicina Legal a fim de serem analisadas.
Fonte: DN
