Um corticeiro esperou, ontem, três horas por uma ambulância que o levasse ao hospital, depois de ter caído na rua e vomitado, após o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) ter recusado accionar o transporte, por não considerar urgente.
Mário Mendes Pereira, 43 anos, corticeiro em Santa Maria de Lamas, tinha acabado de sair das instalações da Segurança Social de Aveiro, quando subitamente caiu na rua, ficando um pouco roxo e vomitando.
Esteve alguns minutos estendido no chão, acompanhado da sua companheira Maria Oliveira, esperando por socorro. Pouco passava das 14.15 horas mas só depois das 17.15 horas uma ambulância dos Bombeiros Novos chegava ao local - o corticeiro foi, entretanto, transferido para o interior das instalações da Segurança Social, queixando-se de dores na coluna. O transporte foi feito depois de diligências de agentes de uma patrulha da PSP que passou pelo local e se inteirou da situação.
O CODU, através do 112, alertado para a situação, considerou que não se tratava de um caso urgente, não accionando o transporte do corticeiro para a Urgência hospitalar. Aquele só poderia ser feito por uma ambulância desde que o transporte fosse pago (10 euros). "É uma vergonha", disse, ao JN, a companheira do corticeiro. "Ele tem problemas na coluna cervical, as mãos não têm firmeza, quando ele caiu ficou roxo e começou a vomitar", adiantou.
O comandante dos Bombeiros Novos, Ricardo Fradique, disse, ao JN, que o transporte foi feito por conta da corporação. "Era uma situação que estava a tornar-se insustentável e a pessoa não ia ficar ali", referiu. Para o comandante dos Bombeiros Novos, a recusa do CODU em considerar urgente é um problema nacional. "Temos tido muitas situações. Ainda no outro dia um familiar de um dirigente nosso teve uma trombose, o CODU não considerou urgente e a pessoa morreu", referiu. O JN tentou, sem sucesso, ouvir a versão do CODU.
Fonte: JN
Mário Mendes Pereira, 43 anos, corticeiro em Santa Maria de Lamas, tinha acabado de sair das instalações da Segurança Social de Aveiro, quando subitamente caiu na rua, ficando um pouco roxo e vomitando.
Esteve alguns minutos estendido no chão, acompanhado da sua companheira Maria Oliveira, esperando por socorro. Pouco passava das 14.15 horas mas só depois das 17.15 horas uma ambulância dos Bombeiros Novos chegava ao local - o corticeiro foi, entretanto, transferido para o interior das instalações da Segurança Social, queixando-se de dores na coluna. O transporte foi feito depois de diligências de agentes de uma patrulha da PSP que passou pelo local e se inteirou da situação.
O CODU, através do 112, alertado para a situação, considerou que não se tratava de um caso urgente, não accionando o transporte do corticeiro para a Urgência hospitalar. Aquele só poderia ser feito por uma ambulância desde que o transporte fosse pago (10 euros). "É uma vergonha", disse, ao JN, a companheira do corticeiro. "Ele tem problemas na coluna cervical, as mãos não têm firmeza, quando ele caiu ficou roxo e começou a vomitar", adiantou.
O comandante dos Bombeiros Novos, Ricardo Fradique, disse, ao JN, que o transporte foi feito por conta da corporação. "Era uma situação que estava a tornar-se insustentável e a pessoa não ia ficar ali", referiu. Para o comandante dos Bombeiros Novos, a recusa do CODU em considerar urgente é um problema nacional. "Temos tido muitas situações. Ainda no outro dia um familiar de um dirigente nosso teve uma trombose, o CODU não considerou urgente e a pessoa morreu", referiu. O JN tentou, sem sucesso, ouvir a versão do CODU.
Fonte: JN