domingo, 12 de dezembro de 2010

Queda de aviões e fogos florestais são os principais riscos

Os principais riscos de catástrofe na Maia são as quedas de aviões e os fogos florestais. O Plano Municipal de Emergência indica, ainda, que há perigo elevado de ocorrência de acidente rodoviários (três auto-estradas atrravessam o município) e ferroviários.

"No concelho pontificam o aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro e o aeródromo de Vilar de Luz, o que faz temer como certo que quando uma catástrofe tem possibilidade de ocorrer, mais tarde ou mais cedo acontece. Há, assim, que não menosprezar os sinistros envolvendo aeronaves em voo", diz o documento.

No caso dos incêndios nas zonas verdes, o Plano de Emergência especifica que a extinção das chamas continua a ser "extremamente difícil", devido, entre outros factores, à falta de suficientes itinerários de acesso, caminhos e aceiros; a alguma carência de material apropriado por parte das corporações de bombeiros; e à falta de limpeza das florestas.

A possível ocorrência de um incidente com matérias químicas - seja no transporte ou numa das muitas empresas que se concentram na Zona Industrial, uma das principais do país - também é relevada no documento.

O Plano Municipal de Emergência está pronto e encontra-se, actualmente, em discussão pública. Pode ser consultado no site institucional da Autarquia - cm-maia.pt - e ali poderão ser deixadas, também, as respectivas participações dos interessados.

Num concelho com 84,5 quilómetros quadrados de área e cerca de 120 mil habitantes espalhados por 17 freguesias, "é sobretudo ao nível dos acidentes tecnológicos que os cuidados têm que ser redobrados", indica o Plano de Emergência.

"Basta salientar a existência de um aeroporto internacional e de um aeródromo municipal no território, mas também três auto-estradas [A3, A4, A41] e uma das maiores zonas industriais do país", pormenoriza o texto.

O documento reitera que as "actividades sócio-económicas", o "elevado fluxo rodoviário" e a morfologia do concelho são susceptíveis de provocar acidentes com elevado número de vítimas. O Plano de Emergência estipula procedimentos a tomar em caso de acidente, especificando as tarefas que cabem a cada entidade.

Fonte: JN