
O responsável distrital pela Protecção Civil de Bragança, Carlos Alves, considerou hoje que se a neve atingisse todo o país como os incêndios a "preocupação" com os constrangimentos recorrentes causados por esta intempérie seria diferente.
Há vários invernos consecutivos que neva nas regiões do interior centro e norte do país com constrangimentos, principalmente na circulação, que levam ao encerramento de estradas e de serviços, sobretudo escolas.
No caso do distrito de Bragança, o responsável que comanda o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) acredita que "a gestão criteriosa dos meios, tem permitido que a situação não tome proporções de calamidade".
Porém, entende que ainda não há no país uma cultura relativamente à neve como acontece, por exemplo com os incêndios.
"Os incêndios têm grande historial, Portugal está virado para não deixar arder a sua floresta, toda a gente está preocupada com a floresta e a neve é uma coisa que não existe nalguns distritos e não existe em todo o Portugal", disse à Lusa.
A maior parte da Europa está a ser fustigada pela neve com notícias de encerramento de aeroportos e outros constrangimentos no quotidiano das populações.
O responsável reconhece que há diferenças nestas situações, desde logo porque na maior parte destes países há maiores períodos de neve, mas também porque existe há muitos anos uma cultura em que os cidadãos foram desenvolvendo mecanismos para atuar nessas situações, o que não acontece em Portugal.
"As pessoas inclusivamente, se calhar, têm três jogos de pneus, uns para o verão, para a chuva e para a neve. Nós cá nem isso fazemos", afirmou.
"Eles até têm um conjunto de pneus com pitons para andarem em cima da neve, em qualquer país do norte da Europa veem os carros a andarem a oitenta, cem ou 120 nas autoestradas em cima de camadas de gelo. Para nós é impensável", acrescentou.
Ainda assim, reconhece que nem os cidadãos portugueses estão sensibilizados, nem as entidades institucionais e exemplo disso são os transportes escolares que ficam impedidos de circular por causa da neve ou do gelo.
"Nem os autocarros têm correntes, nem jogos de pneus com pitons para puderem circular em cima da neve e do gelo", disse, considerando que "é sempre uma questão de dinheiro" e de "prioridades" para o aplicar.
O distrito de Bragança tem quatro limpa neves, ainda assim de segunda para terça feira duas estradas nacionais, a 315 (Alfândega da Fé) e a 206, na Serra da Nogueira (Bragança) estiveram cortadas aos trânsito devido à neve.
O gelo que habitualmente se forma sobre as camadas de neve ou com temperaturas negativas é outro motivo de constrangimento.
No CDOS de Bragança existem dois mapas, um com as zonas de acumulação de gelo e outro com os circuitos para espalhamento de sal gema que são percorridos diariamente ao longo da semana e alterados, se necessário, consoante as necessidades".
Fonte: HFI/LUSA
Há vários invernos consecutivos que neva nas regiões do interior centro e norte do país com constrangimentos, principalmente na circulação, que levam ao encerramento de estradas e de serviços, sobretudo escolas.
No caso do distrito de Bragança, o responsável que comanda o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) acredita que "a gestão criteriosa dos meios, tem permitido que a situação não tome proporções de calamidade".
Porém, entende que ainda não há no país uma cultura relativamente à neve como acontece, por exemplo com os incêndios.
"Os incêndios têm grande historial, Portugal está virado para não deixar arder a sua floresta, toda a gente está preocupada com a floresta e a neve é uma coisa que não existe nalguns distritos e não existe em todo o Portugal", disse à Lusa.
A maior parte da Europa está a ser fustigada pela neve com notícias de encerramento de aeroportos e outros constrangimentos no quotidiano das populações.
O responsável reconhece que há diferenças nestas situações, desde logo porque na maior parte destes países há maiores períodos de neve, mas também porque existe há muitos anos uma cultura em que os cidadãos foram desenvolvendo mecanismos para atuar nessas situações, o que não acontece em Portugal.
"As pessoas inclusivamente, se calhar, têm três jogos de pneus, uns para o verão, para a chuva e para a neve. Nós cá nem isso fazemos", afirmou.
"Eles até têm um conjunto de pneus com pitons para andarem em cima da neve, em qualquer país do norte da Europa veem os carros a andarem a oitenta, cem ou 120 nas autoestradas em cima de camadas de gelo. Para nós é impensável", acrescentou.
Ainda assim, reconhece que nem os cidadãos portugueses estão sensibilizados, nem as entidades institucionais e exemplo disso são os transportes escolares que ficam impedidos de circular por causa da neve ou do gelo.
"Nem os autocarros têm correntes, nem jogos de pneus com pitons para puderem circular em cima da neve e do gelo", disse, considerando que "é sempre uma questão de dinheiro" e de "prioridades" para o aplicar.
O distrito de Bragança tem quatro limpa neves, ainda assim de segunda para terça feira duas estradas nacionais, a 315 (Alfândega da Fé) e a 206, na Serra da Nogueira (Bragança) estiveram cortadas aos trânsito devido à neve.
O gelo que habitualmente se forma sobre as camadas de neve ou com temperaturas negativas é outro motivo de constrangimento.
No CDOS de Bragança existem dois mapas, um com as zonas de acumulação de gelo e outro com os circuitos para espalhamento de sal gema que são percorridos diariamente ao longo da semana e alterados, se necessário, consoante as necessidades".
Fonte: HFI/LUSA