sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

GNR de Bragança insiste em pedir novo quartel


A GNR de Bragança quer ver reformulado o quartel do destacamento territorial. Esse desejo foi expresso esta quinta-feira pelo comandante António Fernandes, no discurso durante as comemorações do dia da unidade, em Bragança.

O Tenente-Coronel António Fernandes diz que a GNR está bem equipada de meios mas precisa de mais atenção ao nível das instalações.

“As instalações que precisariam no imediato de intervenção era o quartel de Bragança que precisaria de uma ampliação, porque aumentou o efectivo e as valências e já não são funcionais como se exigiria na actualidade. Alguns destacamentos também precisariam de algumas reparações, e alguns postos, como Argozelo, Rebordelo, Torre de D. Chama, que já está prometido, Freixo de Espada à Cinta e Mirandela, que também precisa de reparações a curto prazo”, explicou António Fernandes.

No entanto, este pedido caiu em saco roto, pelo menos para já.

Jorge Gomes, o Governador Civil do distrito, diz que uma nova sede para o comando da capital de distrito não está na lista de prioridades do Governo, ao contrário de outros postos no distrito.

“O Governo já deu a resposta há algum tempo: não há sede do comando. Dentro dos constrangimentos financeiros, há prioridades e dentro delas, no nosso distrito, está o posto de Torre de D. Chama, que já está em obra, está o caso de Freixo de Espada à Cinta que já está em estudo e projecto para ver se o conseguimos pôr este ano em obra e o caso de Rebordelo que tem bastantes deficiências”, esclareceu Jorge Gomes.

Jorge Gomes admite ainda que as forças de segurança do distrito serão reforçadas em termos de efectivos, com o objectivo de ajudar a reduzir a média de idades dos homens que estão em funções.

Declarações prestadas à margem das comemorações do Dia da Unidade Territorial de Bragança da GNR, implantada desde 1913.

António Fernandes, o comandante, sublinha a importância destas comemorações.

“O dia da Unidade reforça a unidade dos militares e nesta profissão exige-se muita união de esforços porque há muitas horas difíceis.”

Actualmente, a GNR tem 550 homens a operar no distrito de Bragança.

Fonte: Brigantia